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Introdução a patologia bucal e estomatologia

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INTRODUÇÃO A PATOLOGIA 
BUCAL E ESTOMATOLOGIA
Prof.(a) Sâmila Barra
BIBLIOGRAFIA
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
• 1ª Avaliação: 30 pontos divididos em: 10 pontos
avaliação multidisciplinar, 10 pontos para estudos
dirigidos, 10 pontos avaliação caso clínico;
• 2ª Avaliação 20 pontos - prova individual, 10
pontos avaliação caso clínico
• 3ª Avaliação: 40 pontos prova final
CONCEITOS BÁSICOS
ESTOMATOLOGIA
• Palavra de origem grega
• Stómato, stomus significa “boca” e lógus,“ciência, estudo, tratado”
• Estomatologia significa o estudo das afecções da boca
SEMIOLOGIA
• “semeion” = sinal, signo ; “logos” = estudo, ciência
• Semiologia refere-se à ciência ou ao estudo dos sinais e sintomas e à arte de 
interpretá-los.
SEMIOTÉCNICA
• Técnica de obtenção dos sinais e sintomas.
Sinal
Sintoma
Sintomatologia
Sinal ou sintoma prodrômico
Sinal ou sintoma patognomônico 
Dado objetivo que pode ser notado pelo profissional
Sensação subjetiva relatada durante a anamnese pelo paciente e não 
visualizada pelo profissional
É o conjunto de sinal e sintoma. 
É o sinal ou sintoma que precede o aparecimento de uma doença. 
É o sinal ou sintoma que por si só define a doença. 
Etiologia Causa 
Patogênese Mecanismos
FICHA CLÍNICA
FICHA CLÍNICA
• É o documento no qual são registrados todos os dados do paciente durante o seu tratamento
• Ela deve ser minuciosamente preenchida pois auxilia o cirurgião-dentista a se recordar dos procedimentos realizados
além de se constituir em um documento com valor jurídico
• Os dados pessoais, demográficos e de contato do paciente devem ser incluídos na ficha clínica
• Achados encontrados durante a anamnese e o exame físico e, por fim, o diagnóstico clínico, condutas adotadas e o
diário do que foi feito a cada consulta
• Cópia de todas as prescrições e exames complementares solicitados anexados ao prontuário
• Tanto o cirurgião-dentista quanto o paciente devem assinar a ficha clínica
EXAME CLÍNICO
Exame clínico
Anamnese Exame físico
Subjetiva - O paciente relatará sua 
percepção sobre os sinais e sintomas
Objetiva - onde o profissional irá 
descrever detalhadamente os sinais e 
pesquisará os sintomas relatados pelo 
paciente
ANAMNESE
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
QUEIXA PRINCIPAL
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
HISTÓRIA BUCODENTAL 
HISTÓRIA MÉDICA
ANTECEDENTES FAMILIARES 
HÁBITOS E VÍCIOS
EXAME CLÍNICO
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCUTAÇÃO 
OLFAÇÃO
INSPEÇÃO
• O profissional utiliza-se da visão
• A inspeção inicia-se no momento que o paciente entra no consultório
(dificuldade da marcha, assimetrias corporais, manchas e/ou lesões de pele
entre outros)
• Durante o exame físico, é necessário que se observe cautelosamente cada
região anatômica (alterações de cor, textura, superfície, contorno e tamanho,
além de reconhecer as variações do aspecto normal da boca)
PALPAÇÃO
• Corresponde ao tato e à pressão realizados numa determinada área
• O tato fornece dados sobre a porção superficial e a pressão, sobre a porção 
profunda bem como sua consistência e temperatura local. 
• Digital, bidigital, vitropressão (diascopia), bimanual
PALPAÇÃO
• Digital: Utiliza-se o dedo indicador, geralmente em áreas próximas ao tecido ósseo.
• Bidigital: Utiliza-se o dedo indicador e o polegar da mesma mão, formando uma espécie de pinça.
• Vitropressão ou diascopia: É uma técnica descrita dentro da semiotécnica da palpação, sendo
realizada por meio de uma lâmina de vidro de microscopia comprimindo-a contra a área. (lesões
pigmentadas x lesões vasculares)
• Bimanual: Quando se utilizam as duas mãos, empregada na palpação de glândula submandibular e
soalho de boca.
PALPAÇÃO
PALPAÇÃO
PALPAÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
• Corresponde a golpes controlados e rápidos em determinada estrutura, 
• Realizada com os dedos ou algum instrumento
Vertical
Horizontal
AUSCULTAÇÃO
• Utiliza-se o sentido da audição.
• Pode ser ampliado com o emprego do estetoscópio
• É utilizado, na Odontologia, na ausculta de ruídos da articulação
temporomandibular
OLFAÇÃO 
• Pouco utilizada, sendo realizada através do olfato.
• Ex: hálito cetônico em pacientes diabéticos descompensados ou o cheiro mais
intenso de pus infectado por bactérias anaeróbias
EXAME CLÍNICO GERAL
EXAME CLÍNICO EXTRABUCAL
EXAME CLÍNICO INTRABUCAL
EXAME CLÍNICO EXTRABUCAL
• Cabeça 
• Nariz 
• Olhos 
• Ouvidos 
• Pescoço 
• ATM
EXAME FÍSICO INTRABUCAL 
• Inclui o exame dos tecidos moles (lábios, palato, orofaringe e língua) e dos
tecidos ósseos (maxila, mandíbula, rebordo alveolar e dentes) bucais.
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico diferencial: a relação de doenças ou alterações que mostram sintomatologia
semelhantes e são compatíveis com uma determinada lesão.
• Diagnóstico clínico ou hipótese diagnóstica: identifica uma doença pela anamnese e exame
físico (exame clínico), dentre aqueles relacionados no diagnóstico diferencial que apresenta maior
coincidência de detalhes de uma determinada doença.
• Diagnóstico sindrômico: a identificação de uma síndrome.
• Diagnóstico definitivo ou diagnóstico final: é o descobrimento ou reconhecimento de uma
lesão.
DIAGNÓSTICO
CAUSAS DE ERROS NO DIAGNÓSTICO
• Falta de conhecimento; 
• Exame mal feito, os mais comuns; 
• Erro de interpretação de dados clínicos ou de resultados de exames 
complementares.
TRATAMENTO
TRATAMENTO
• O tratamento ou terapêutica depende do diagnóstico correto. Os tipos de
tratamento são:
- Etiológico, específico ou causal: Combate-se a causa como primeira opção
- Suporte ou complementar: Visa atuar no restabelecimento das condições
gerais do paciente. Exemplo: Dieta alimentar, apoio psicológico.
- Sintomático ou paliativo: Visa proporcionar maior conforto ao paciente,
direcionado ao alívio dos sintomas.
PROGNÓSTICO
PROGNÓSTICO
• É a predição da evolução de uma doença e suas consequências.
• Pode ser classificado em relação a vida, ao órgão e à cura, como bom, mau,
duvidoso ou incerto
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
• São aquelas que não apresentam caráter de doença, tratando-se apenas de um 
“desvio da normalidade”
• São relativamente comuns, algumas apresentando componentes genéticos e 
tendo sua frequência aumentada conforme a idade
• Em função de seu aspecto clínico podem ser confundidas com patologias
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
• Alteração de etiologia desconhecida e assintomática (relatos de
irritação)
• Predileção por crianças e adultos jovens (mais frequente nas
mulheres)
• Múltiplas áreas planas avermelhadas com despapilação, delimitadas
por uma linha branca ou branca-amarelada de bordas bem
definidas
• Ocorre uma repapilação das áreas despapiladas e uma despapilação
de áreas anteriormente normais (aspecto de mapa)
Língua geográfica
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
• Acredita-se que sua etiologia esteja relacionada com uma infecção
crônica causada pela c. albicans
• Não tem predileção por sexo ou raça
• Zona avermelhada, despapilada, de forma rombóide ou oval,
localizada na linha média do dorso lingual
• Forma uma massa composta por vários nódulos de limites
irregulares, lisos e indolores
Glossite Romboidal Mediana 
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
Língua Fissurada
• É a alteração mais comum da língua - Não tem predileção por
sexo e sua incidência parece aumentar com a idade
• Irritação crônica e as deficiências vitamínicas são consideradas
como possíveis fatores etiológicos, mas são necessários dados mais
conclusivos
• Sulco central profundo no dorso, associado a numerosas fissuras
secundárias que partem deste para as bordas da língua
• Pode apresentar sintomatologia graças ao acumulo de alimentos
nos sulcos
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
Língua Pilosa
• As papilas de uma língua saudável são rosadas, e elas caem e se
regeneram continuamente
• Quando a descamação não ocorre como deveria e as papilas
crescem mais do que o normal, cumulam bactérias e outras
substâncias, podendocausar alteração na coloração da língua
• Alteração da cor associada ao crescimento das papilas
• Podem sofrer alteração da cor por diversas razões, que incluem
tabagismo, excesso de café ou chá e má higiene bucal
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
• Achado clínico comum, em cerca de 70% da população negra
• Assintomático , de distribuição simétrica e encontrado na mucosa
jugal
• Apresenta-se como um área esbranquiçada ou leitosa
• Se distender a mucosa jugal, a lesão desaparece, retornando
quando deixamos de exercer a tração
Leucoedema
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
• Toros são massas ósseas de crescimento lento, assintomático,
revestido por mucosa normal, localizadas na superfície da maxila e
mandíbula do osso adulto
• Exostoses são excrecências ósseas múltiplas que ocorrem menos
comumente que os toros, presentes ao longo da face vestibular do
osso alveolar
• Radiograficamente se apresentam como áreas radiopacas
circunscritas ou difusas
• Tratamento desnecessário (questões protéticas)
Toros e Exostoses
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
• Toros são massas ósseas de crescimento lento, assintomático,
revestido por mucosa normal, localizadas na superfície da maxila e
mandíbula do osso adulto
• Exostoses são excrecências ósseas múltiplas que ocorrem menos
comumente que os toros, presentes ao longo da face vestibular do
osso alveolar
• Radiograficamente se apresentam como áreas radiopacas
circunscritas ou difusas
• Tratamento desnecessário (questões protéticas)
Toros e Exostoses
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
Grânulos de Fordyce
• Glândulas sebáceas ectópicas (anexos naturais da pele e não da
mucosa bucal)
• Pequenas pápulas amareladas, pouco elevadas de diâmetro não
superior à 2mm
• Usualmente encontram-se unidas formando conglomerados que
localizam-se com maior frequência na mucosa jugal e na mucosa
labial.
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
Grânulos de Fordyce
• Glândulas sebáceas ectópicas (anexos naturais da pele e não da
mucosa bucal)
• Pequenas pápulas amareladas, pouco elevadas de diâmetro não
superior à 2mm
• Usualmente encontram-se unidas formando conglomerados que
localizam-se com maior frequência na mucosa jugal e na mucosa
labial.
VARIAÇÕES DA NORMALIDADE
Pigmentação melânica fisiológica
• Manchas de coloração escura localizada em área da mucosa bucal
de indivíduos da raça negra
• Extremamente comuns
• Prevalência em áreas de gengiva inserida, seguida da mucosa jugal,
palato e língua
LESÕES FUNDAMENTAIS
Cabe ressaltar que a lesão fundamental não é o
diagnóstico e sim a característica clínica por meio da
qual a doença está se manifestando. Além disso, várias lesões
com origem e comportamento distintos podem se
apresentar com a mesma lesão fundamental.
“Em borda direita de língua nota-se lesão ulcerada, única, coloração levemente
esbranquiçada, bordas elevadas, medindo aproximadamente 2,0 x 1,0 cm em seus maiores
diâmetros, de consistência dura-elástica, não dolorida a palpação e fixa em relação aos
tecidos adjacentes.”
TESTANDO...
O QUE FAZER QUANDO TIVER 
ALGUMA LESÃO?
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICOS EM 
ESTOMATOLOGIA
Citopatologia (citologia 
esfoliativa)
Imunohistoquímica
Peroxidase
Anticorpos como
reagentes para detectar
antígenos (proteínas)
presentes nas células ou
tecidos
PATOLOGIA
+
HISTOLOGIA
Sinais e 
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Evolução
Prognóstico
HISTOPATOLOGIA =
Histologia
–Histo = tecido
–Logos = estudo, doutrina
“Área biomédica que estuda os tecidos biológicos.”
• Análise de estrutura;
• Origem;
• Diferenciação celular;
PATOLOGIA
+
HISTOLOGIA
= HISTOPATOLOGIA
COLETA DE MATERIAL PROCESSAMENTO
EXAME 
HISTOPATOLÓGICO
COLETA DE MATERIAL PARA EXAME HISTOPATOLÓGICO: 
BIÓPSIA
COLETA DE MATERIAL PROCESSAMENTO
EXAME 
HISTOPATOLÓGICO
Biópsia 
incisional
Biópsia 
excisional
COLETA DE MATERIAL PARA EXAME 
HISTOPATOLÓGICO: BIÓPSIA INCISIONAL
• Remoção de parte da lesões
• Lesões Grandes
• Lesões malignas
BIÓPSIA INCISIONAL
Caso clínico: Serviço de Estomatologia do Hospital Metropolitano Odilon Behrens- BH
BIÓPSIA INCISIONAL 
Caso clínico: Serviço de Estomatologia do Hospital Metropolitano Odilon Behrens - BH
COLETA DE MATERIAL PARA EXAME 
HISTOPATOLÓGICO: BIÓPSIA EXCISIONAL
• Remoção total da lesão
• Lesão pequenas
• Lesões benignas
• SE HOUVER HIPÓTESE DE LESÃO MALIGNA, SEMPRE REALIZAR PRIMEIRO A
BIOPSIA INCISIONAL
Biópsia excisional
Caso clínico: Serviço de Estomatologia do Hospital Metropolitano Odilon Behrens- BH
PROCESSAMENTO DO MATERIAL COLETADO 
COLETA DE MATERIAL PROCESSAMENTO EXAME HISTOPATOLÓGICO
Acondicionamento do 
material coletado em 
formaldeído 10%(fixação)
Confecção de blocos de 
parafina (inclusão) 
Confecção de lâmina 
corada por 
hematoxilina e 
eosina
EXAME HISTOPATOLÓGICO
COLETA DE MATERIAL PROCESSAMENTO EXAME HISTOPATOLÓGICO
microscopia
Histologia
Epitélio
Tecido Conjuntivo
Microscopia óptica
Visualização de:
• minúsculos objetos;
• determinadas estruturas impossívies de ver a olho nu;
• Estruturas celulares diferenciadas.

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