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Ovogênese: Produção de Gametas Femininos

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Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575
Ovogênese 
 
INTRODUÇÃO 
• A ovogênse é o processo para a produção de 
gametas femininos. Para acontecer, 
precisamos de um processo meiótico para 
formar uma célula haploide (n), pois a maioria 
das células do corpo são somáticas (2n) 
• A produção de gametas vai acontecer no 
ovário, o qual produz tanto gameta quanto 
hormônio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ovogênese: embrião à puberdade 
• No embrião, as ovogônias fazem mitose para 
aumentar a população 
• As ovogônias → meiose I → Ovócito I 
paralisado na profáse I (diplóteno) 
• Assim, a mulher já nasce com os ovários 
repletos de ovócitos I com o número já 
estabelecido, não há mais produção depois 
• Para no dictióteno (interrupção da divisão 
celular 
 
 
 
INÍCIO DA PUBERDADE 
• A cada ciclo menstrual, o ovócito I vai ser 
estimulado a continuar no processo de divisão 
• Ciclo menstrual → ovócito I encerra meiose I 
→ ovócito II paralisado na meiose II em 
metáfase II + 1º corpúsculo polar 
• Corpúsculo polar vai regredir 
• Só continua a meiose depois da fecundação 
• Temos 23 cromossomos (haploides, sem 
cromátide duplicada) 
 
 
 
 
OVOCITAÇÃO E FECUNDAÇÃO 
• O ovário vai liberar um ovócito II paralisado na 
metáfase II para a tuba uterina 
• Na tuba, a meiose só continua se houver 
fecundação 
• Se não houver fecundação, vai acontecer a 
menstruação 
• Fecundação → ovócito II finaliza a meiose II → 
origina um corpúsculo polar + zigoto 
 
 
 
 
PROCESSO VISTO POR INTEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575
Ovogênese 
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR OVARIANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O ovário é dividido em duas partes 
Medula 
• Região vascularizada, onde chegam os vasos 
sanguíneos para a nutrição do ovário 
Córtex 
• Região preenchida por tecido conjuntivo onde 
se desenvolvem os folículos ovarianos 
FOLÍCULO PRIMORDIAL QUIESCENTE 
• A cada ciclo menstrual, um determinado 
número de folículos primordiais são 
estimulados a crescer 
• Tudo isso ocorre junto a estruturas chamadas 
folículos ovarianos 
• Ovócito I paralisado na prófase I na fase de 
diplóteno 
 
 
 
 
 
 
 
Células granulosas (ou foliculares) 
• garante a nutrição do ovócito e o ovócito 
garante a nutrição das células granulosas 
• apresentam baixo metabolismo 
Lâmina basal 
• funciona como um ‘’murinho’’ que circunda o 
folículo, fornecendo proteção 
FOLÍCULO PRIMÁRIO 
• estão crescendo e apresentam, ao redor do 
ovócito, uma camada de células foliculares 
cuboides 
• mais ativas metabolicamente 
 
 
 
 
 
FOLÍCULO SECUNDÁRIO 
• As células granulosas vão se proliferar 
formando várias camadas 
Zona pelúcida 
• Entre a camada granulosa e o ovócito 
• Cada acelular de glicoproteínas 
• Proteção do embrião 
• Importante na fecundação 
Células da Teca 
• Ficam na periferia 
• Respondem ao LH (TeLHa) 
• A camada granulosa + camada da teca 
possuem células esteroidogênicas, que 
possuem capacidade de produzir hormônios 
• Esses hormônios vao se acumulando na 
camada granulosa e vão originar cavitações 
 
 
 
 
 
 
 
FOLÍCULO TERCIÁRIO 
• Surgimento dos antros: cavidades na camada 
granulosa com uma grande quantidade de 
hormônios esteroides 
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Ovogênese 
• Predomínio do estrógeno do que a 
progesterona 
 
 
 
 
 
 
FOLÍCULO PRÉ-OVULATÓRIO 
• Aumentou a retenção de fluidos, fazendo com 
que todo o antro se uniformizasse 
Corona radiata 
• Camada de células granulosas ao redor da zona 
pelúcida 
Acúmulo oofúro 
• Camada de célula granulosa que se prende o 
ovócito na parede do folículo 
• Vai ser liberado junto com o ovócito na 
ovulação 
• Vai ajudar no movimento ciliar ao longo da 
tuba uterina 
 
 
 
 
 
 
 
 
OVOCITAÇÃO 
• Para acontecer a ruptura do folículo maduro, 
vai ter o extravasamento do antro e ruptura do 
conjunto folicular que contém o ovócito 
• Durante a ovocitação, ovócito I → continua 
meiose I → Ovócito II paralisado em metáfase 
II 
• Quando passa de ovócito primário pra 
secundário, vai ocorrer a liberação do 
corpúsculo polar 
• O corpúsculo polar fica na zona pelúcida, pois 
ela funciona como uma barreira não deixando 
que nada saia 
• Ele vai regredir em poucos dias 
• Só continua meiose II se houver fecundação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO CORPO LÚTEO 
• Com a ovocitação, sobram as células da 
camada granulosa + células da teca 
• Elas não são destruídas, passam por um 
processo de diferenciação 
• Dão origem a uma glândula endócrina 
temporária, chamada corpo lúteo 
• O corpo lúteo produz os mesmos hormônios, 
mas com predomínio da progesterona sobre o 
estrogênio 
• Caso não ocorra fecundação, prostaglandina 
→ lise do corpo lúteo → formando o corpo 
albicante (branco) 
 
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Esther Santos Fonseca 
Ciclo Menstrual 
CICLO OVARIANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Dividido em 3 fases: 
Fase folicular 
• Primeira parte com crescimento do folículo ovariano 
• Tem duração mais variável 
• Pode durar de 10 dias a 3 semanas 
Ovulação 
• Quando um folículo amadurece e o ovário libera o 
ovócito durante a ovulação 
Fase Lútea 
• O corpo lúteo vai secretar hormônios preparando o 
corpo para a gestação 
• Se a gestação não ocorre, o corpo lúteo para de 
funcionar 
• Duração ‘’fixa’’ de 14 dias 
REVESTIMENTO ENDOMETRIAL 
Menstruação 
• O começo da fase folicular corresponde ao 
sangramento menstrual do útero 
Fase proliferativa (folicular) 
• A fase final da fase folicular 
• Nessa fase o endométrio produz uma nova camada 
e célula em antecipação à gestação 
Fase secretória (lútea) 
• Hormônios liberados pelo corpo lúteo 
(PROGESTERONA e estrogênio) convertem o 
endométrio espessado em uma estrutura secretória 
• Se não ocorrer fecundação, as camadas do 
endométrio são perdidas e o ciclo recomeça com a 
menstruação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE HORMONAL GERAL 
• GnRH do hipotálamo 
• FSH e LH da adeno-hipófise 
• Estrogênio, progesterona, inibina e AMH do ovário 
FASE FOLICULAR 
Fase folicular inicial 
• Dia 1 da menstruação é o dia 1 do ciclo 
• GnRH → gonadotrofinas → FSH → folículos do 
ovário começam a amadurecer 
• FSH → células granulosas → secretam AMH (anti 
mulleriano) → diminui a sensibilidade do folículo ao 
FSH → impede o recrutamento de mais folículos 
primários 
• LH → células da teca → síntese de androgênios → 
se difundem para a granulosa → aromatase 
converte → estrogênio 
• Estrogênio → retroalimentação negativa → diminui 
FSH e LH → impede o desenvolvimento adicional 
de folículos no mesmo ciclo 
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Esther Santos Fonseca 
Ciclo Menstrual 
• Folículos aumentando → células da granulosa 
produzem um líquido → antro → contem hormônios 
e enzimas necessárias a ovulação 
• Alguns folículos sofrem artresia (morte celular 
hormonalmente regulada), poucos chegam ao 
estagio final 
• Apenas um folículo dominante se desenvolve até a 
ovulação 
• Estrogênio dos folículos → endométrio cresce → 
aumenta suprimento sanguíneo → leva nutrientes e 
oxigênio para o endométrio espessado 
• Estrogênio → glândulas mucosas do colo do útero 
produzam um muco claro e aquoso 
 
Fase folicular tardia 
• Quando está chegando ao fim → pico de secreção 
de estrogênio ovariano 
• Células granulosas do folículo dominante → 
secretam inibina + progesterona → diminui 
secreção de FSH 
• Estrogênio (até então tinha exercido feedback 
negativo) → retroalimentação positiva → pico 
ovulatório de GnRH → pico de LH + FSH (em menor 
quantidade por causa da inibina e da progesterona) 
•Pico de LH → ovulação → ovócito I → ovócito II + 
1º corpúsculo polar 
• Altos níveis de estrogênio → glândulas → muco fino 
e elástico → facilita a entrada de espermatozoides 
OVULAÇÃO 
• 16 a 24 horas depois do pico de LH 
• Rompe a parede folicular e jorra o liquido antral 
• O ovócito II é arrastado para a tuba uterina para 
morrer ou ser fecundado 
• Células da granulosa + células da teca → 
diferenciação → corpo lúteo 
• Corpo lúteo → acumulam gotas de lipídio e grânulos 
de glicogênio → secretam progesterona 
 
FASE LÚTEA 
Fase lútea inicial 
• Após a ovulação → corpo lúteo → 
PROGESTERONA e estrogênio → feedback 
negativo → diminui secreção de GnRH, FSH e LH 
• Progesterona → endométrio aumenta a carga 
nutritiva para o futuro embrião → acumulo de lipídio 
e glicogênio 
• Progesterona → espessamento do muco cervical 
• Progesterona → capacidade termogênica → 
aumenta a temperatura basal da mulher até a 
menstruação 
 
Fase lútea tardia e menstruação 
• Não houve fecundação → corpo lúteo → apoptose 
→ se torna corpo albicante → inativo 
• Diminuição da produção de progesterona e 
estrogênio → remove o sinal de retroalimentação 
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Esther Santos Fonseca 
Ciclo Menstrual 
negativa para a adeno-hipofise → aumenta 
secreção FSH e LH 
• Corpo lúteo degenerado → cai progesterona → 
vasos sanguíneos do endométrio se contraem → 
endométrio descama → menstruação 
 
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GONADAL 
• Esse eixo só se desenvolve plenamente depois da 
puberdade para começar o ciclo reprodutivo 
• Hipotálamo → tecido nervoso → associado a 
hipófise → adeno-hipófise 
 
CAMINHO DO FSH 
• FSH vai estimular crescimento de folículos 
ovarianos 
• Folículo ovariano crescendo → secreção de 
ESTRÓGENO e progesterona 
• FSH → células da granulosa → AMH (anti 
mulleriano) → diminui sensibilidade do folículo ao 
FSH → impede recrutamento de folículos primários 
adicionais 
• Máxima concentração de estrógeno no sangue → 
folículo maduro → feedback negativo na adeno-
hipófise → reduz produção de FSH 
• Só o folículo com mais receptores de FSH vai 
suportar e virar o folículo maduro para depois ser 
ovocitado 
Observação – estrogênio 
• Estrogênio no inicio da fase lútea → feedback 
negativo do GnRH → impede o desenvolvimento de 
outros folículos no ciclo 
• Estrogênio no fim da fase lútea → feedback positivo 
→ pico de concetração FSH (em menor quantidade 
pois ta sendo suprimido por inibina) + LH → 
ovulação 
CAMINHO DO LH 
• Após o folículo dominante já ter sido escolhido, o LH 
vai começar a agir 
• LH → células da Teca → induz esteroidogênese → 
androstenediona e testosterona → passa para as 
células granulosas 
• Células granulosas → recebem androstenediona → 
testosterona → CYP19 (aromatase) → formação de 
estrogênio 
• Aumento de estrogênio → feedback positivo no 
hipotálamo → pico de LH → ovulação 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Pico de LH → rompimento do folículo maduro → 
dissociação de células granulosas → liberação do 
complexo cúmulos-oócito 
• Pico de LH → ovócito I → ovócito II parado na 
metáfase II → ovocitação 
• Ovocitação → cai nível de estrogênio 
Formação do corpo lúteo 
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Esther Santos Fonseca 
Ciclo Menstrual 
• No local da ovocitação → céls Teca + granulosas 
→ corpo lúteo → produz PROGESTERONA, 
estrogênio e inibina 
 
• Células granulosas crescem → aumenta a captação 
lipídica → aumenta a síntese de colesterol 
• Inibina + estrogênio → diminui secreção do FSH 
• Progesterona (pró-gestação) → prepara o útero 
para a gravidez 
• Duração de 14 dias, a menos que haja resgate pelo 
HCG → manutenção do corpo lúteo produzindo 
progesterona durante 9 meses 
PROGESTERONA NA GRAVIDEZ 
 
Influência da progesterona no útero 
• Altas taxas de progesterona produzidas pelo corpo 
lúteo vão estimular as glândulas endometriais a 
secretar fatores nutritivos para o embrião 
• Espessamento do endométrio em uma estrutura 
secretória (fase lútea) 
• Altas taxas de concentração de progesterona inibem 
a contratividade do miométrio, para que ele fique 
quieto e não expulse o embrião 
 
 
Influência da progesterona nas glândulas mamárias 
• P4 promove o desenvolvimento alveolar na glândula 
mamária preparando para uma futura lactação 
 
Influência da progesterona na hipófise 
• P4 vai promover um feedback negativo no 
hipotálamo para ele inibir o GnRH e 
consequentemente o FSH e o LH para que não 
ocorra outra ovulação 
Capacidade termogênica da progesterona 
• Durante a fase lútea a temperatura basal da mulher 
aumenta cerca de 0,3 a 0,5°C e permanece elevada 
até a menstruação 
NÃO OCORREU FECUNDAÇÃO 
 
• Passaram-se alguns dias e não houve fecundação 
• O endométrio vai produzir um hormônio chamado 
prostaglandina 
• Prostaglandina vai desencadear a destruição do 
corpo lúteo 
• Corpo lúteo se torna uma estrutura inativa chamada 
corpo albicante 
• Sem corpo lúteo vai cair as concentrações de 
progesterona, logo: 
• Endométrio vai descamar 
• Miométrio vai contrair 
• Vai voltar a produzir as gonadotrofinas e formação 
de outra ovulação 
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Esther Santos Fonseca 
Ciclo Menstrual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esther Santos Fonseca 
Gametogênese Masculina 
 
 
FUNÇÕES SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
• Espermatogênese 
• Produção do sêmen 
• Desempenho do ato sexual 
• Características sexuais 2ª 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS ESPERMATOGÊNESE 
 
• O embrião apresenta as espermatogônias, mas, só a partir da 
puberdade, vai começar a produzir os espermatócitos primários 
• A produção ocorre dentro do testículo, nos túbulos seminíferos, 
sob o estímulo do FSH 
• O processo dura cerca de 74 dias 
• Uma espermatogônia produz 4 espermatozoides 
• A atividade do espermatozoide é aumentada em meio neutro ou 
alcalino, morre no meio ácido 
• A elevação da temperatura aumenta a atividade metabólica do 
espermatozoide, encurtando sua vida 
• O espermatozoide vive semanas dentro do homem, já no trato 
genital feminino, depois de ejaculado, dura de 1 a 2 dias 
 
Diferenças para o feminino 
 
• Não há ciclicidade, a produção acontece o tempo todo 
• Não há andropausa (parada de produção de gametas), mas, a 
partir dos 50 anos, há o declínio da produção de espermatozoides 
 
Caminho dos espermatozoides 
 
• Túbulos seminíferos → rede testicular → ductos eferentes → 
epidídimo → ducto deferente 
 
LOCAL ONDE OCORRE 
• A túnica albugínea (tecido conjuntivo denso) envolve o testículo e 
o espessamento dela vai formar o mediastino 
• O mediastino é forma septos fibrosos que vão dividir o testículo 
em septos testiculares 
• Há comunicação entre os septos pois eles não são divididos 
completamente, além disso, eles são formados por 
o 1 a 4 túbulos seminíferos (espermatogênese) 
o Tecido conjuntivo frouxo 
o Vasos sanguíneos e linfáticos 
o Nervos 
o Células de Leyding 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPERMATOGÊNESE 
• Ocorre nos túbulos seminíferos, resultado da estimulação pelos 
hormônios gonadotrópicos 
• Começa aos 13 anos aproximadamente e continua pelo resto da 
vida 
• Se divide em 3 fases: 
o Espermatocitogênese → diferenciação das 
espermatogônias em espermatócitos primários 
o Meiose → processo por meio da qual espermatócitos I 
diploides formam espermátides II haploides 
o Espermiogênese → transformação de espermátides em 
espermatozoides 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espermatocitogênese 
• As espermatogônias são células diplóides que sofrem divisão 
mitótica para formar outras 
• Elas se diferenciam em dois tipos 
 
o Espermatogônias do tipo A 
• Células tronco indiferenciadas 
• Sãocélulas de reserva que não entram no ciclo celular, mas podem 
fazê-lo 
 
o Espermatogônias do tipo B 
• Estas células também se dividem mitoticamente, mas vão originar 
os espermatócitos primários depois da fase de crescimento (fase da 
intérfase onde há duplicação do DNA) 
• Fazem mitose e viram espermatócito I 
Meiose 
• Os espermatócitos I com DNA duplicado (46 cromossomos com 2 
cromátides cada) entram na primeira divisão meiótica para formar 
os espermatócitos II 
• Na meiose I (reducional) acontece o crossover, que consiste na 
troca de segmentos das cromátides entre cromossomos homólogos 
pareados, aumentando a variabilidade genética 
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Esther Santos Fonseca 
Gametogênese Masculina 
 
 
• Depois que termina a meiose I, origina os espermatócitos II com 23 
cromossomos (diploide, pois os cromossomos ainda tem 2 
cromátides) 
• Quando acontece a meiose II, os espermatócitos II viram 
espermátides com 23 cromossomos (haploide) com 1 cromátide por 
cada cromossomo 
• Assim, metade das características vem da mãe e a outra do pai 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espermiogênese 
• É o nome da fase final de produção de espermatozóides 
• As espermátides se diferenciam 
• Nenhuma divisão celular ocorre durante esta transformação 
• Inclui as seguintes etapas: 
 
o Formação do acromossomo → formado principalmente 
pelo aparelho de Golgi, contém enzimas hidrolíticas para 
digerir a corona radiada e a zona pelúcida do ovócito 
o Condensação e alongamento do núcleo 
o Desenvolvimento do flagelo → formados principalmente 
por centríolos 
o Perda da maior parte do citoplasma → o corpo residual 
do citoplasma vai ser fagocitado pelas células de Sertoli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O flagelo, formado de centríolos, se movimenta a partir do 
ATP disponibilizado pelas mitocôndrias da peça 
intermediária 
• Parte do citoplasma se desprende para reduzir o peso do 
espermatozoide e ele ficar mais leve 
• O DNA do núcleo apresenta maior grau de condensação 
para tornar a célula mais leve também 
FATORES QUE INFLUENCIAM A ESPERMATOGÊNESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônios 
• Os hormônios são os mais importantes controladores da 
espermatogênese, a qual depende do FSH e do LH da 
hipófise sobre as células do testículo 
• FSH age nas células de Sertoli, promovendo a síntese de 
proteína ligante de andrógeno ABP 
• O LH age nas células de Leyding estimulando-as a 
produzirem testosterona 
• A testosterona se combina com a ABP, mantendo uma alta 
concentração de testosterona no túbulo seminífero, 
importante para estimular a espermatogênese 
Temperatura 
• A espermatogênese só acontece se a temperatura estiver 
abaixo de 37ºC 
• A temperatura dos testículos é aproximadamente 35ºC 
• Vários componentes ajudam a manter a temperatura: 
o Plexo venoso → as artérias testiculares formam um 
sistema contracorrente de troca de calor 
o Evaporação de suor da bolsa escrotal → perde calor 
o Contração dos músculos cremastéricos → tracionam os 
músculos em direção aos canais inguinais, próximo da 
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Esther Santos Fonseca 
Gametogênese Masculina 
 
cavidade abdominal, aumentando a temperatura em 
casos de frio. 
Outros fatores 
• Desnutrição, alcoolismo e várias substâncias levam a alterações nas 
espermatogônias, diminuindo na produção de espermatozoides 
• Irradiações de sais de cádmio são tóxicas para as células 
germinativas, causando sua morte e esterilidade 
HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS 
• A presença dos túbulos seminíferos cria dois compartimentos em 
cada lóbulo: 
o Compartimento tubular ou intratubular → composto pelo 
epitélio seminífero, inclusive as células de Sertoli 
o Compartimento intertubular ou peritubular → composto 
por elementos neurovasculares, tecido conjuntivo, células 
imunes e as células de Leyding 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CI = compartimento intertubular 
CT= compartimento tubular 
 
Compartimento Tubular 
 
• Possui o epitélio seminífero dentro dos túbulos seminíferos: 
o Túnica própria: parede 
o Espermatogônias 
o Espermatócitos 
o Espermátides 
o Células de Sertoli 
 
 
 
 
 
 
Compartimento Intertubular 
• Espaço entre os compartimentos tubulares que possuem: 
o Vasos sanguíneos 
o Células do tecido conjuntivo 
o Macrófagos (por diapedese) 
o Células de Leyding 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS DE SERTOLI 
 
 
 
 
 
 
 
• Possuem um citoplasma grande que se estende desde a lâmina 
basal até o lúmen 
o Possui diversas funções 
• Suporte, nutrição, proteção à espermatogênese 
• Encaminham as células germinativas para mais próximas do lúmen 
• Diminui o citoplasma dos espermatozoides 
• Fagocitam o citoplasma dos espermatozoides (corpo residual) e as 
células germinativas que morrem durante o processo 
• Produção de fluido para conduzir os espermatozoides para o lúmen 
e depois para o epidídimo 
• Influenciadas pelo FSH 
• Produção da inibina que inibe o FSH 
• Produção dos hormônios antimulleriano 
• Produz ABP (proteína de ligação a andrógeno) que vai deixar a 
testosterona perto 
• Expressa a encima CYP19 (aromatase) 
o Converte testosterona em estradiol (tipo de estrógeno) 
o Estrogênio importante na espermatogênese 
• Formam a barreira hematotesticular 
o Seleciona o que entra na região 
o Se não houvesse ela os macrófagos iriam atacar as 
células haploides 
o Isola o estágio de desenvolvimento 
o Garante que nada interfira no processo de 
espermatogênese 
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Esther Santos Fonseca 
Gametogênese Masculina 
 
CÉLULAS DE LEYDING 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Produzem testosterona 
• Estão no compartimento intertubular, próximas dos vasos 
sanguíneos (local estratégico), já mandam a testosterona produzida 
para o sangue por difusão 
• Testosterona vai chegar ao compartimento tubular por difusão, 
onde ela vai ser usada na fase de diferenciação 
• Estimulada pelo LH 
 
EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO-GONADAL 
• A maturação do eixo hipotálamo-hipófise vai acontecer na 
puberdade, por volta dos 13 anos, ou seja, os hormônios vai poder 
permitir a espermatogênese a e liberação dos espermatozoides no 
lúmen do CT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• SNC → tecido nervoso chamado hipotálamo 
• Do hipotálamo temos 2 projeções → adenohipófise (tecido 
glandular) e neurohipófise (tecido nervoso) 
Mecanismo dos hormônios 
• Hipotálamo → produz GnRH (hormônio liberador de 
gonadotrofinas) 
• GnRH → estimula a adenohipófise → secreta FSH e LH 
 
Caminho do LH (hormônio luteinizante) 
• LH → circulação sanguínea → testículo → células de Leyding 
(células intersticiais) 
• LH → se liga a receptores das células de Leyding → estimulando-
as secretar testosterona 
• Uma parte da testosterona → circulação sanguínea → percorre o 
organismo → determinando características sexuais secundárias 
• Outra parte da testosterona → entra no CT → permite que a 
espermatogênese aconteça → fase se espermiogênese 
• Testosterona → chega nas células de Sertoli → que sintetiza DHT 
(di-hidrotestosterona) e E2 (estrógeno) 
• DHT + E2 + testosterona → maior concentração na corrente 
sanguínea → retroalimentação negativa no hipotálamo e hipófise 
→ inibe GnRH → diminui produção de LH → inibe síntese de 
testosterona → equilíbrio no nível de testosterona 
Caminho do FSH (hormônio folículo – estimulante) 
• Adenohipófise → secreta FSH 
• FSH → vasos sanguíneos → testículos → receptores das células 
de Sertoli 
• Células de Sertoli → produz ABP → deixa a testosterona perto e 
em altas concentrações para a espermatogênese acontecer 
• Células de Sertoli → produz inibina → retroalimentação negativa 
da hipófise → inibe o FSH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO DA TESTOSTERONA NO CORPOLicensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575
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Gametogênese Masculina 
 
Ação Intra-testicular 
• Vai ser captada pela ABP (células de Sertoli) que traz a testosterona 
pra perto 
• Testosterona → pela aromatase → convertida em estradiol → 
garante que a espermatogênese ocorra 
Ação periférica 
• Testosterona no tecido adiposo → aromatase → diminui LDL, 
aumenta HDL e atua na maturação dos ossos 
• Testosterona → enzima 5-alfa-redutase converte → DHT → 
garante características sexuais secundárias 
o Masculinização da genitália externa (aumenta o tamanho 
do saco escrotal, do pênis e os testículos) 
o Crescimento de pelos pubianos, axilares e faciais 
o Aumenta a formação de proteínas e desenvolvimento 
muscular 
o Efeito sobre a voz, produz hipertrofia da mucosa laríngea 
e alargamento da laringe 
Ação extra-testicular 
• Aumenta LDL 
• Reduz HDL 
• Deposição de gordura abdominal 
• Efeito anabolizante nos músculos 
• Função erétil 
• Libido 
• Aumenta a espessura da pele 
• Desenvolvimento de acne, aumentando a secreção de algumas 
glândulas sebáceas do corpo 
• Aumenta a matriz óssea e induz a retenção de cálcio, tonando os 
ossos mais fortes 
• Aumenta metabolismo basal 
• Aumenta a produção de hemácias 
• Efeito sobre o balanço hídrico e eletrolítico, aumentando a absorção 
de sódio nos túbulos renais distais 
 
 
REFERÊNCIAS 
• Tratado de fisiologia médica do Guyton & Hall 12ª edição 
• Langman, embriologia médica 12ª edição 
 
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Fecundação 
TRANSPORTE DO ÓVULO 
• Na ovulação, o ovócito secundário é expelido do folículo 
ovariano junto com o fluido folicular e é capturado pela 
tuba uterina 
• Na extremidade da tuba, as fímbrias movem-se para 
frente e para trás 
• Também há a movimentação dos cílios que varrem o 
oócito II para o infundíbulo afunilado da tuba uterina 
o sua ação ajuda, mas não é obrigatória, 
porque as mulheres com a síndrome dos 
cílios imóveis geralmente são férteis 
• o oócito II passa então para a ampola da tuba uterina, 
principalmente como resultado do peristalse, contrações 
e relaxamentos alternados da parede do tubo, que 
conduzem ele em direção ao útero 
 
TRANSPORTE DOS ESPERMATOZOIDES 
• ocorre em ambos os tratos reprodutivos 
trato reprodutor masculino 
• após a espermiogênese, eles se tornam 
morfologicamente maduros, mas são imóveis e incapazes 
de fertilizarem o óvulo 
• o período de maturação está associado às mudanças nas 
glicoproteínas da membrana plasmática da cabeça dos 
espermatozoides 
Ejaculação 
• epidídimo → ducto deferente → se misturam com as 
secreções líquidas das vesículas seminais, bulbouretrais 
e da próstata → uretra → ejaculação 
o o liquido prostático é rico em ácido cítrico, 
fosfatase ácida e íons de zinco e magnésio 
o o liquido da vesícula seminal é rico em 
frutose, fonte de energia para eles. Elas 
também produzem a enzima vesiculase, 
coagula parte do sêmen ejaculado e forma 
um tampão vaginal que impede o retorno do 
sêmen à vagina 
trato reprodutor feminino 
• Quando ocorre a ovulação, o muco E do colo uterino 
aumenta e se torna menos viscoso, facilitando 
• Transporte rápido → depende dos movimentos 
musculares do trato reprodutor feminino do que da própria 
motilidade dos espermatozoides → costumam não serem 
capazes de fertilizar o ovócito 
• Transporte lento → envolve a natação dos 
espermatozoides pelo muco cervical 
• As prostaglandinas (substancias fisiologicamente ativas) 
no sêmen parecem estimular a motilidade uterina e a 
movimentação dos espermatozoides até o local da 
fecundação na ampola da tuba uterina 
CAPACITAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES 
• Uma vez na tuba uterina, os espermatozoides atigem o 
istmo e se ligam ao epitélio por cerca de 24 horas 
• A capacitação dura cerca de 7 horas, e ela é fundamental 
para capacitar os espermatozoides a fecundarem o 
ovócito e garantirem motilidade 
• Uma fase da capacitação é a remoção do colesterol da 
superfície dos espermatozoides, um componente do 
sêmen que atua para inibir a capacitação prematura 
• A próxima é a remoção de muitas das glicoproteínas que 
foram depositadas na superfície, do acrossoma, dos 
espermatozoides durante sua detenção no epidídimo 
• Após a reação de capacitação, os espermatozoides 
passam por um período de hiperatividade e se separam 
do epitélio da tuba 
Gradiente térmico 
• Na tuba, existe um gradiente térmico que atrai o 
espermatozoide até a ampola 
• Existe uma diferença de 2°C entre o istmo e a ampla 
Gradiente químico 
• As células do cumulus ou da corona radiata desprendem 
substâncias quimotácteis, por isso o espermatozoide, 
quanto mais próximos dessas substancias, mais ativo ele 
se torna 
• Os espermatozoides humanos também respondem à 
progesterona derivada do cúmulos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fecundação 
FERTILIZAÇÃO 
• Acontece na ampola da tuba uterina 
• Embora a fecundação possa ocorrer em outras 
partes da tuba (gravidez ectópica), ela não ocorre no 
útero nunca 
• O processo da fecundação leva 24 horas 
aproximadamente 
Função da fecundação 
• Estimula o oócito a completar a segunda divisão 
meiótica 
• Restaura o número diploide normal de cromossomos 
(46) no zigoto 
• Resulta na variação da espécie humana por meio da 
mistura de cromossomos maternos e paternos 
• Determina o sexo cromossômico do embrião 
• Causa a ativação metabólica da oótide (oócito quase 
maduro) e inicia a clivagem do zigoto 
• Dividida em fases 
o Penetração na corona radiata 
o Adesão e penetração na zona pelúcida 
o Fusão das membranas plasmáticas do 
oócito e do espermatozoide 
o Prevenção da polispermia 
o Ativação metabólica do ovócito 
o Descondensação do núcleo do 
espermatozoide 
o Conclusão da meiose e desenvolvimento 
dos pró-núcleos do óvulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Penetração da corona radiata 
• A corona radiata é uma camada de células granulosas 
com alta concentração de carboidratos, especialmente o 
ácido hialurônico 
• enzima hialuronidase liberada da vesícula acrossômica 
do espermatozoide → penetração da corona radiata 
• os movimentos da cauda do espermatozoide também são 
importantes para a penetração 
Adesão e penetração na zona pelúcida 
• a zona pelúcida consiste principalmente em quatro 
glicoproteínas: ZP1, ZP2, ZP3 e ZP4 
• a interação de proteínas e ligantes da superfície do 
espermatozoide → moléculas receptoras ZP3 da zona 
pelúcida 
o diferenças moleculares interespécies nas 
regiões ligadoras dos espermatozoides da 
molécula de ZP3 → incapacidade de 
gametas de espécies diferentes se 
fertilizarem 
• na ligação à zona pelúcida → espermatozoides → 
reação acrossômica → liberação de enzimas → 
esterase, ACROSINA e neuraminidase → lise 
(dissolução) da zona pelúcida 
Fusão das membranas citoplasmáticas 
• O espermatozoide primeiro se liga e depois se funde com 
a membrana plasmática do ovócito 
• Moléculas da m.p da cabeça do espermatozoide → 
principalmente proteínas fertilinas e ciritestina → se ligam 
às moléculas da superfície do ovócito → alfa-6-integrina 
e proteína CD9 
• A reação acrossômica provoca uma mudança das 
propriedades da membrana do espermatozoides 
• A fusão entre os gametas, mediada pela integrina da 
membrana do ovócito, torna suas membranas 
plasmáticas em continuidade 
• Após a fusão inicial, a cabeça e a cauda do 
espermatozoide entram no citoplasma do oócito 
• Embora as mitocôndrias da peça intermediária entrem, 
elas não contribuem para o complemento mitocondrial 
funcional do zigoto 
• O espermatozoide contribui com o centrossoma, que é 
necessário para a clivagem da célula 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Esther Santos Fonseca 
Fecundação 
Prevenção da polispermia (reação zonal) 
• Quando o espermatozoide se funde a um ovócito, a 
entrada de outros (polispermia) deve ser impedida 
• Espermatozoide entrou → sucessivas ondas de Ca 2+ 
passam pelo citoplasma do ovócito → estimula a 
conclusão da segunda divisão meiótica do ovócito 
• A exposição ao Ca2+ provoca fusão dos grânulos 
corticais com a membrana plasmática → libera enzimas 
hidrolíticas e polissacarídios → causam o aumento da 
zona pelúcida 
• Os produtos de secreção dos grânulos corticais → se 
difundem nos poros da zona pelúcida → hidrolisam as 
moléculas receptoras de espermatozoides → ZP3 
• Essa é a reação zonal → elimina a capacidade dos 
espermatozoides aderirem e penetrarem na zona 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ativação metabólica do ovócito 
• Entrada do espermatozoide → bloqueio da polispermia 
• Espermatozoide → introduz a fosfolipase → liberação de 
pulsos de Ca2+ no citoplasma do ovócito → estimula a 
intensificação rápida da respiração e do metabolismo → 
por meio de uma troca de Na+ extracelular por H+ 
intracelular → aumento do pH intracelular → aumento no 
metabolismo oxidativo 
Descondensação do núcleo do espermatozoide 
• No espermatozoide → cromatina muito bem comprimida 
→ ligações cruzadas de dissulfeto entre as moléculas de 
DNA → diminui peso 
• Ligações dissulfeto → reduzidas pela glutationa no 
ooplasma → em grupos sulfridrila → protaminas são 
perdidas da cromatina do espermatozoide → cromatina 
começa se espalhar no pró-núcleo masculino 
Conclusão da meiose II 
• Após a penetração do gameta masculino, o núcleo do 
ovócito, que estava paralisado na meáfase II, completa a 
última divisão meiótica e libera um segundo corpo polar 
• Espermatozoide entrou → sucessivas ondas de Ca 2+ 
passam pelo citoplasma do ovócito → estimula a 
conclusão da segunda divisão meiótica do ovócito 
• Pró-núcleos feminino e masculino crescem → replicam o 
DNA n (haploide), 2 c (cromátides) → dois prón-núcleos 
→ célula oótide 
• Pró-núcleos se fundem (singamia) → cromossomos se 
misturam → zigoto → cromossomos se organizam no 
fuso de clivagem → sucessivas divisões mitóticas 
• O sexo do embrião é determinado na fecundação 
dependendo do tipo de espermatozoide (X ou Y) que 
fecunde o oócito 
o X → mulher 
o Y → homem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Controle do ciclo celular 
CONTROLE DO CICLO CELULAR 
 
• A multiplicação celular inicia-se na fase embrionária, com 
a segmentação da célula-ovo 
• Divisão muito rápida → somente os materiais nucleares 
das células se duplicam 
o Carioteca ou envoltório nuclear 
o Matriz nuclear ou nucleoplasma 
o Nucléolo 
o 46 cromossomos ou fibras de cromatina 
• Os componentes do citoplasma vão se repartindo em 
suas sucessivas células-filhas 
• A divisão termina quando, nas células do blastocisto, se 
recupera a relação nucleocitoplasmática → proporção 
ideal entre núcleo e citoplasma da célula 
• A duplicação dos componentes citoplasmáticos 
englobam → G1, S e G2 
• Existem mecanismos para coordenar o processo de 
síntese no núcleo e no citoplasma e determinar o começo 
e o fim do ciclo celular 
CICLINAS E CINASES DEPENDENTES DE CICLINAS 
 
Pontos de checagem 
• Final de G1 → se há substancias indutoras de divisão 
celular → célula começa se dividir → ponto de controle 
G1 ou ponto de partida 
• Intervém dois tipos de moléculas proveniente de outras 
células 
Ciclinas 
• Alternam um período de síntese crescente e outro de 
rápida degradação 
• A concentração não é constante 
• Concentração se eleva e desce 
• Ciclinas G1 (fase S) e ciclinas M (fase M) 
Cinases dependentes de ciclinas 
• Concentrações constantes 
• Interagem com as ciclinas → fosforilam e ativam 
moléculas responsáveis pela divisão celular 
• Cinases Cdk2 e Cdc2 
A FASE S: CICLINA G1 + Cdk2 
• Final de G1 → ponto de checagem → há substâncias 
indutoras → entra na fase S para se preparar para a 
divisão → replicação do DNA 
• Ciclina G1 sintetizada no ponto de partida e aumenta a 
concentração durante a fase S e desaparece na fase G2 
• Acontece quando: ciclina G1 → ativa cinase Cdk2 → 
cadeia de fosforilações → ativação das moléculas 
responsáveis pela replicação do DNA 
• Condição: a Cdk2 só é ativada quando ciclina G1 atinge 
um determinado limiar de concentração → atingiu → 
ciclina G1 + Cdk2 → complexo SPF (fator promotor da 
fase S) → induz pré-RC → catalisa a reação da 
replicação do DNA 
• Ciclina G1 → proteassomas degrada → baixa 
concentração → separa-se de Cdk2 → SPF deixa de 
existir 
 
 
 
 
FASE G2: MECANISMOS DE SEGURANÇA 
• Ponto de checagem no inicio de G2 → verifica se há 
DNA não duplicado → se há → replica o DNA → não 
há → prossegue para a fase M 
FASE M: CICLINA M + Cdc2 
• Verificou G2 → passou → fase M → mitose 
• Ciclina M começa a ser sintetizada a partir da fase G2, 
antes que desapareça a ciclina G1 
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Controle do ciclo celular 
• Ciclina M → alcança limiar de concentração → une-se á 
Cdc2 → complexo MPF (fator promotor da fase M) 
• Ciclina M → ativa Cdc2 → fosforila proteínas do citosol 
e nucleares → as que regulam estabilidade dos 
filamentos do citoesqueleto, as que compõem os 
filamentos laminares e a lamina nuclear, as histonas etc 
 
 
 
 
Consequências das fosforilações: início da mitose 
• Rede de filamentos de actina se desintegram → célula 
perde contato com as células vizinhas 
• Microtúbulos se desmontam 
• Lâmina nuclear + envoltório nuclear desagregam 
• Associação histona H1 com DNA → aumento da 
condensação (enrolamento) da cromatina → 
compactação dos cromossomos 
• Observação: divisão celular termina → baixas 
concentrações de ciclina M → desativação de Cdc2 → 
fim do MPF → desfosforilização 
Dissociação do MPF 
• A dissociação do MPF acontece → final da metáfase e 
início da anáfase → complexo proteíco ciclossoma ou 
APC → degradação da ciclina M e das coesinas que 
unem as cromátides → parada da divisão celular 
FASE G1 PROLONGADA PASSA A SER G0 
• Início da mitose → sem fatores para induzir a 
continuação do ciclo → fase G1 prolongada → às 
vezes → ‘’se retira’’ do ciclo → fase G0 
• Situação oposta: ocorre nas divisões celulares da 
segmentação do zigoto → fase G1 e G2 quase não 
existem → interfase se reduz à fase S → curta duração 
SUBSTANCIAS INDUZEM A PROLIFERAÇÃO CELULAR 
• No caso das células que surgem por segmentação 
da célula-ovo, parecem ter um mecanismo 
intrínseco, que, de forma automática, 
desencadeia uma divisão quando se conclui a 
anterior 
• Células que se não de dividem → fase G0 → não 
há ciclinas nem cinases dependentes de ciclinas 
→ provavelmente por fatores que inibem sua 
produção 
 
Fase do 
ciclo Ciclina 
Cinases dp 
de ciclinas Complexo 
S G1 Cdk2 SPF 
M M Cdc2 MPF 
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Esther Santos Fonseca 
Primeira semana de gestação 
ACONTECIMENTOS GERAIS 
• Clivagem 
• Formação da mórula → ainda na tuba uterina indo para 
o útero 
• Formação do blastocisto → já na cavidade uterina 
• Inicio da implantação 
CLIVAGEM DO ZIGOTO 
• Se inicia a aproximadamente 30 horas após a 
fecundação 
• Imediatamente após a fecundação, o zigoto passa por 
uma mudança acentuada de metabolismo e começa a 
clivagem por vários dias 
• Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, 
resultando em um aumento do número de células 
(blastômeros) 
• Começa a partir de quando o zigoto tenha alcançado o 
estágio de duas células 
• A clivagem ocorre conforme o zigoto passa pela tuba 
uterina em direção ao útero 
• O zigoto ainda continua dentro da zona pelúcida durante 
a clivagem 
• Por volta de 6 dias depois, o embrião perde suazona 
pelúcida e adere ao revestimento uterino 
Compactação 
• Após a 3ª clivagem 
• Após o estágio de 9 células, os blastômeros se agrupam 
firmemente, formando uma bola compacta de células 
• Possibilita uma maior interação célula-célula e é um pré-
requisito para a separação das células internas → 
embrioblasto (massa celular interna) do blastocisto 
• A compactação é mediada por glicoproteínas da adesão 
de superfície celular 
• Contato maximizado → junções de oclusão 
• A compactação é mediada pela concentração de Ca2+ - 
moléculas de adesão celular ativadas, como a E-
caderina, em um anel ao redor da superfície livre dos 
blastômeros 
Mórula 
• 3 dias após a fertilização, as células do compactado se 
dividem novamente → mórula → 16 a 32 blastômeros 
• Células internas da mórula → massa celular interna → 
origina os tecidos do embrião 
• Células trofoblásticas → circundam as células internas 
→ contribui para a formação da placenta mais tarde 
(trofo=nutrição) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO 
• Logo após de ter alcançado a cavidade uterina 
• Cerca de 4 dias após a fecundação 
• Um fluido começa a penetrar os espaços intercelulares 
da massa celular interna através da zona pelúcida 
• O líquido que entra é proveniente da cavidade uterina 
• Através da atividade de um sistema de transporte de 
sódio (Na+) e potássio (K+) – baseado em ATPase – o 
sódio e a água se movimentam pelos blastômeros 
externos e se acumulam nos espaços entre os 
blastômeros internos → cavitação → forma a blastocele 
(cavidade blastocística) 
• Conforme esse líquido aumenta, ele separa os 
blastômeros em duas partes 
o Trofoblasto → massa celular externa → 
formará a placenta no futuro 
o Embrioblasto → massa celular interna → 
formará o embrião 
• O embrião agora se chama BLASTOCISTO 
• Há evidências de que o fator de crescimento fibroblástico 
4, secretado pelo embrioblasto, ajuda a manter a 
atividade mitótica no trofoblasto sobrejacente 
Desaparecimento da zona pelúcida 
• Depois que o blastocisto flutuou nas secreções uterinas 
por 2 dias, a zona pelúcida gradualmente se degenera e 
desaparece 
• A degeneração dela permite o crescimento do blastocisto 
 
 
 
 
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Esther Santos Fonseca 
Primeira semana de gestação 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de gravidez durante os 10 primeiros dias 
• As células trofoblásticas → secretam uma proteína 
imunossupressora → fator de gestação inicial → base 
do teste de gravidez nos 10 primeiros dias 
INÍCIO DA IMPLANTAÇÃO 
• A degeneração da zona pelúcida também permite o 
embrião a se implantar no endométrio 
• Por volta do 6º dia 
• Estudos recentes sugerem que → selectina L nas 
células trofoblásticas → se ligam a receptores de 
carboidrato no epitélio uterino 
• Ligação → receptores de integrina (trofoblasto) para a 
laminina (endométrio) 
• Migração → receptores de integrina (trofoblasto) para a 
fibronectina (endométrio) 
 
 
 
 
 
 
• Logo que o blastocisto se adere ao epitélio endometrial, 
o trofoblasto se prolifera rapidamente e se diferencia em 
duas camadas 
o Camada interna → citotrofoblasto 
o Camada externa → sinciciotrofoblasto, que 
consiste em uma massa protoplasmática 
multinucleada sem observações de limites 
celulares, é tipo um ‘’pseudópode’’ das 
amebas 
 
O ÚTERO NO MOMENTO DA IMPLANTAÇÃO 
 
• A parede uterina consiste em 3 camadas 
o Endométrio: a mucosa que reveste a parede 
interna 
o Miométrio: camada espessa de músculo liso 
o Perimétrio: o peritônio que reveste a parede 
externa 
• Da puberdade à menopausa, o endométrio sofre 
variações durante os ciclos menstruais 
• Estágios do endométrio no ciclo menstrual 
o Fase folicular ou proliferativa 
o Fase secretória ou progestacional 
o Fase menstrual (se não ocorrer fecundação) 
• Durante a implantação, a mucosa uterina está na fase 
secretória, depois da ovulação, em resposta à 
progesterona do corpo lúteo 
• Fase secretória → glândulas e artérias se tornam 
espiraladas e o tecido fica espessado 
 
 
 
 
 
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Esther Santos Fonseca 
Segunda semana gestacional 
• A medida que a implantação do balastocisto ocorre, 
mudanças morfológicas acontecem 
o Disco embrionário bilaminar → formado pelo 
hipoblasto e epiblasto → origina camadas 
germinativas que formam todos os tecidos e 
órgãos do embrião 
o Estruturas extraembrionárias → cavidade 
amniótica, o âmnio, a vesícula umbilical 
conectada ao pendículo e o saco coriônico 
DIA 8 – IMPLANTAÇÃO 
• O sinciciotrofoblasto provoca a erosão do tecido 
endometrial e o blastocisto começa a se implantar no 
endométrio 
• O blastocisto está parcialmente encaixado no estroma 
endometrial 
Diferenciação do trofoblasto 
 
• O trofoblasto se diferencia em duas camadas 
o Citotrofoblasto: camada de células internas, 
onde encontram-se células mitóticas. As células 
do citotrofoblasto se dividem e migram para o 
sinciciotrofoblasto, no qual se fusionam e perdem 
suas membranas celulares individuais 
o Sinciciotrofoblasto: camada externa de células 
multinucleadas, sem limites celulares distintos, 
não há células mitóticas. É erosivo e invade o 
tecido endometrial, deslocando suas células. As 
células endometriais sofrem apoptose (morte 
programada), facilitando a invasão 
Diferenciação do embrioblasto 
• As células do embrioblasto também se diferenciam em 
dois tipos diferentes: 
o Camada hipoblástica: células cuboides 
pregadas (teto) na cavidade exocelômica 
o Camada epiblástica: células colunares altas 
pregadas (chão) na cavidade amniótica 
• Hipoblasto + epiblasto → disco embrionário bilaminar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação da cavidade amniótica 
• A partir do epiblasto, começam a surgir as células 
amniogênicas → amnioblastos 
• Amnioblastos → se separam dos epiblastos → 
envolvem a cavidade amniótica → produz o âmnio 
• Alguns fatores do endométrio tem a função de torna-lo 
mais receptivo: 
o Microvilosidades das células 
o Moléculas de adesão celular (integrinas) 
o Citocinas, prostaglandinas 
o Hormônios (HCG e progesterona) 
o Fatores de crescimento 
o Enzimas de matriz extracelular e outras 
(metaloproteinases de matriz, proteína quinase A) 
• As células do tecido conjuntivo ao redor do local de 
implantação acumulam glicogênio e lipídios 
(nutrientes para o sinciciotrofoblasto) 
• As células deciduais (do endométrio) sofrem 
apoptose nas proximidades do sincício 
• As glândulas grandes e tortuosas secretam 
glicogênio e muco abundantes 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de gravidez 
• O sinciciotrofoblasto produz um hormônio glicoproteico 
→ HCG → entra na circulação sanguina da mãe → 
lacunas no sinciciotrofoblasto 
• O HCG mantém a atividade de corpo lúteo → produz 
progesterona e estrogênio para manter a gestação 
 
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Segunda semana gestacional 
DIA 9 A 10 – COÁGULO E LACUNAS 
Formação do coágulo fibrinoso 
• O orifício deixado pela penetração do blastocisto no 
epitélio é fechado por um coagulo de fibrina 
• É como um tampão 
 
 
 
 
Estágio lacunar do sinciciotrofoblasto 
• Assim que se formam o âmnio, disco embrionário e a 
vesícula umbilical → formação de lacunas no 
sinciciotrofoblasto → mistura de sangue materno e 
restos celulares das glândulas uterinas 
• Embriotrofo: fluido dos espaços lacunares que chega ao 
disco embrionário → difusão → material nutritivo para o 
embrião 
 
 
 
 
 
 
Formação da membrana exocelômica 
• As células do hipoblasto formam uma membrana fina 
→ membrana exocelômica → alinhada na superfície 
interna do citotrofoblasto 
Formação da cavidade exocelômica 
• Essa membrana forma o revestimento da → cavidade 
exocelômica OU vesícula vitelínica primiticaDIA 11 E DIA 12 DO DESENVOLVIMENTO 
Reepitelização do coágulo de fibrina 
• Por volta do 12° dia, o epitélio quase totalmente 
regenerado recobre o tampão 
• Isso resulta parcialmente da sinalização de AMPc 
(monofosfato de adenosina cíclica, é um sinalizador) e 
progesterona 
Reação decidual 
• A principal função da reação decidual é fornecer 
nutrientes para o embrião em um local imunologicamente 
privilegiado para o concepto 
• Assim que o concepto (embrião e membranas) se 
implanta → céls do tecido conjuntivo endometrial 
continuam passando por transformações 
• As células incham devido ao acúmulo de glicogênio e 
lipídios do citoplasma 
Circulação uteroplacentária primitiva 
• comunicação dos capilares endometriais rompidos + 
rede lacunar 
• Artérias endometriais espiraladas → sangue oxigenado 
→ rede lacunar → sai sangue com pouco oxigênio → 
removido das lacunas por → veias endometriais 
• Os vasos sanguíneos formados no estroma endometrial 
(estrutura do tecido conjuntivo) estão sob influência → 
estrogênio e progesterona 
• Proteína da junção comunicante → conexina 43 (Cx43) 
→ papel na angiogênese na implantação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Segunda semana gestacional 
Formação do mesoderma extraembrionário 
• Superfície interna do citotrofoblasto – nova camada de 
células – superfície externa da cavidade exocelômica 
 
• Essas células são derivadas do saco vitelínico 
• Preenchem todo o espaço entre o trofoblasto 
externamente, o âmnio e a membrana exocelômica 
internamente 
• Logo depois, grandes cavidades começam a se formar 
no mesoderma extraembrionário → cavidades se 
convergem → espaço novo → cavidade 
extraembrionária OU cavidade coriônica 
 
• Cavidade coriônica circunda → saco vitelínico primitivo 
+ cavidade amniótica 
o Não circunda o local onde o disco germinativo se 
conecta ao trofoblasto 
• Mesoderma extraembrionário somático: circunda o 
citotrofoblasto e o âmnio 
• Mesoderma extraembrionário esplâncnico: reveste o 
saco vitelínico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Celoma extraembrionário 
• O mesoderma extraembrionário aumenta e 
aparecem os espaços celômicos extraembrionários 
• Com a formação do celoma extraembrionário → 
saco vitelínico primitivo diminui de tamanho → 
pequeno saco vitelínico secundário → papel de 
nutrição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIA 13 E 14 – VILOSIDADES CORIÔNICAS 
Formação das vilosidades coriônicas primárias 
• O final da segunda semana é marcado pelo 
aparecimento das vilosidades coriônicas primárias 
• Células do citotrofoblasto se proliferam e penetram no 
sinciciotrofoblasto → colunas de céls circundadas por 
sincício 
Formação da vesícula umbilical secundária 
• Células do hipoblasto se proliferam, formando uma nova 
cavidade → dentro da cavidade do exocelômica → 
vitelina secundária OU vitelina definitiva → muito 
menores que a exocelômica 
• Cistos exocelômicos → porções da cavidade 
exocelômica que são pinçadas para fora 
• Vesícula umbilical humana → local de origem das 
células germinativas primordiais + função nutritiva 
 
 
 
 
 
 
 
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Segunda semana gestacional 
Formação do córion e saco coriônico 
• Cavidade coriônica: o celoma extraembrionário se 
expande e forma essa nova cavidade 
• Placa coriônica: é o mesoderma extraembrionário que 
reveste o interior do citrotofoblasto 
• Pedúnculo embrionário: porção em que o mesoderma 
extraembrionário atravessa a cavidade coriônica 
o Com o desenvolvimento dos vasos sanguíneos 
→ pedúnculo → cordão umbilical do embrião 
 
ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL / ENDOVAGINAL 
• É usada para medir o tamanho do saco coriônico 
• Importante para a avalização do desenvolvimento 
embrionário inicial e da progressão da gestação 
 
 
EMBRIÃO DE 14 DIAS 
• Tem o formato de um disco embrionário bilaminar plano 
• As células hipoblásticas agora são cilíndricas e formam 
uma região circular espessada → placa pré-cordal → 
organizadora da cabeça 
 
 
 
 
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Terceira semana de gestação 
RESUMO DA 3ª SEMANA 
Essa semana coincide com a 1ª semana de atraso menstrual, 
isto é, 5 semanas após o primeiro dia do último período 
menstrual normal 
Frequentemente, a interrupção da menstruação pode ser o 
primeiro sinal de gravidez 
Aproximadamente 5 semanas depois do último período 
menstrual, é possível detectar a gravidez por ultrassonografia 
 
A terceira semana é caracterizada por: 
• Aparecimento da linha primitiva 
• Desenvolvimento da notocorda 
• Diferenciação das três camadas germinativas 
DIFERENCIAÇÃO CELULAR 
• É um processo durante o qual ocorrem modificações 
moleculares e morfológicas, com aumento da 
complexidade celular 
• Nos seres humanos, o processo de diferenciação 
começa na fase embrionária de gástrula 
o Inicio de intensa síntese de proteínas e RNA, com 
consequente crescimento do embrião 
o Movimentos celulares intensos que originam os 3 
folhetos germinativos 
o Fixação do destino das células embrionárias 
• Nas fases de mórula e blástula não ocorre transcrição 
nem tradução → sem síntese de RNA e proteínas 
Células-tronco 
• Células capazes de dividir-se e diferenciar-se em 
distintos tipos celulares. São, portando, células 
indiferenciadas 
Células totipotentes → capazes de se transformarem em 
qualquer tipo celular encontrada no corpo do indivíduo. É 
capaz de originar um ser por completo. 
o Encontradas no zigoto na fase de mórula → 
blastômeros → até a fase de 16 células → 3 dias 
de vida 
Células pluripotentes → são menos versáteis, ou seja, não 
são capazes de originar tecidos extraembrionários 
o Encontradas na fase de blastocisto → epiblasto 
→ mesênquima → pluripotentes → formam as 3 
camadas germinativas 
Células multipotentes → são responsáveis pela renovação 
celular, basicamente. Podem diferenciar-se em apenas 
alguns tipos celulares. 
o Células da medula óssea e do cordão umbilical 
Células unipotentes → não apresentam grande capacidade 
de diferenciação, sendo capazes apenas de formar células do 
tecido a qual pertencem 
GASTRULAÇÃO 
• A gastrulação é o processo no qual as três camadas 
germinativas irão originar todos os tecidos embrionários 
o Ectoderma 
o Mesoderma 
o endoderma 
• orientação axial dos embriões 
o Anteroposterior (A-P craniocaudal) 
o Dorsoventral (D-V) 
o Esquerdo-direito (E-D) 
• Durante a gastrulação, o disco embrionário bilaminar → 
trilaminar 
Formação da linha primitiva 
• Primeiro sinal morfológico da gastrulação 
• Forma-se na superfície do epiblasto 
• Resulta da proliferação e do movimento de células do 
epiblasto 
• 15º dia → forma-se uma faixa linear espessada do 
epiblasto, aparece caudalmente no plano mediano no 
aspecto dorsal do disco embrionário 
• Espessamento → linha primitiva 
• Pequena depressão → sulco primitivo 
• Pequena depressão no nó primitivo → fosseta primitiva 
 
 
 
 
 
 
 
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Terceira semana de gestação 
 
Estabelecimento dos eixos corporais 
• Após a formação da linha primitiva, ela vai definir todos 
os principais eixos corporais 
Eixo anteroposterior (A-P craniocaudal) 
• Cranial → anterior 
• Caudal → posterior 
Eixo esquerdo direito (E-D) 
• Tudo que está a esquerda da linha primitiva → lado 
esquerdo do embriao 
• Tudo o que está a esquerda da linha primitiva → lado 
direito 
Eixo dorsoventral (D-V) 
• Grosseiramente equivale ao eixo ectoderma-endoderma 
• Dorso → ectoderma (costas) 
• Ventre → endoderma (abdômen) 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimento do disco embrionário 
• Durante essa semana, o embrião é referido como 
gástrula• Proteínas morfogenéticas ósseas e outras moléculas de 
sinalização 
o Como o FGF, Shh, Tgifs e Wnts possuem uma 
participação de extrema importância na 
gastrulação 
o Os indicares de sinalização orientam o processo 
de diferenciação celular 
Mesênquima 
• Pouco tempo depois do aparecimento da linha primitiva, 
as células do epiblasto migram de sua superfície 
profunda para formar o mesênquima 
• Células pluripotentes que se diferencial em diversos tipos 
celulares → fibroblastos, controblastos e osteoblastos 
mais pra frente 
• Tecido conjuntivo embrionário formado por células 
fulsiformes, frouxamente organizadas e contendo fibras 
colágenas 
• Forma os tecidos de sustentação do embriao 
• Uma parte do mesênquima forma o → mesoblasto → 
forma o mesoderma intraembrionário 
Formação do endoderma definitivo 
• 16º dia → epiblastos nas laterais da linha primitiva → 
movem-se em direção ao espaço entre o epiblasto e o 
hipoblasto 
• As primeiras células ingressantes do epiblastos → 
invadem e deslocam o hipoblasto → substitui os 
hipoblastos por uma nova camada → endoderma 
definitivo 
 
 
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Terceira semana de gestação 
• Endoderma embrionário → dá origem aos revestimentos 
epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo 
as glândulas do trato digestório e do fígado e do 
pâncreas 
Formação do mesoderma intraembrionário 
• 16º dia → células do epiblasto migram através da linha 
primitiva e forma uma terceira camada germinativa → 
entre o epiblasto e o hipoblasto → mesoderme 
• Logo depois, a mesoderme vai originar 5 subdivisões 
principais 
o Mesoderma cardiogênico 
o Mesoderma paraxial 
o Mesoderma intermediário 
o Mesoderma da placa lateral 
o Processo notocordal 
▪ A quinta população de células que migram 
cranialmente a partir do nó primitivo para 
formar a notocorda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Mesoderma → dá origem a todos os músculos 
esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento 
dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras 
etc 
Formação do ectoderma 
• Agora o epiblasto remanescente constituiu a ectoderma 
• Rapidamente vai se diferenciar na placa neural → região 
central do disco embrionário 
• Ectoderma cutâneo (de revestimento) → região 
periférica 
• Entretanto o embrião se desenvolve em uma sequência 
CRANIOCAUDAL 
• Nesse momento, há a formação do disco embrionário 
trilaminar 
• Todas as três camadas se originaram do epiblasto 
 
• Ectoderma embrionário → dá origem a epiderme, aos 
SNC e SNP, aos olhos e ouvidos internos, células da 
crista neural e muitos dos tecidos conjuntivos da cabeça 
 
TERATOMA SACROCOCCÍGEO 
• Remanescentes da linha primitiva podem persistir (pois 
ela deverá desaparecer no processo notocordal) → 
teratoma sacrococcígeo 
• É um tipo de tumor de células germinativas que pode ser 
benigno ou maligno 
• As crianças mais afetadas são do sexo feminino (80%) 
• Geralmente são removidos rapidamente por cirurgia 
• Um teratoma pré-sacal pode causar obstrução intestinal 
ou urinária 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA 
• Algumas células mesenquimais migram através da linha 
primitiva e vão em direção ao mesoderma 
• Processo notocordal → vai do nó primitivo até a placa 
pré-cordal 
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Terceira semana de gestação 
o A placa pré-cordal dá origem ao endoderma da 
membrana bucofaríngea, futura cavidade oral 
o A placa pré-cordal funciona como um centro 
sinalizador (Shh e PAX6) para o controle do 
desenvolvimento das estruturas cranianas 
 
• As células mesenquimais migram lateral e 
cranialmente, se misturando com outras células 
mesodérmicas até as margens do disco embrionário 
• Células do nó primitivo → proliferam → mergulham 
embaixo do ectoderma → vai até a placa pré-cordal 
→ forma um tubo que se alonga e ganha lúmen → 
canal notocordal 
• É um tubo → em cima está o âmnio → embaixo está 
o saco vitelínico 
 
OBS: se cortamos a região antes do nó, não há processo 
notocordal 
 
• Em seguida, o assoalho do processo notocordal se funde 
com o endoderma embrionário que está embaixo 
• Essa base de sustentação vai se desfazer, e, por um 
curto período de tempo → comunicação entre âmnio + 
saco vitelínico 
 
 
• Há a formação de abertura no assoalho do processo 
notocordal → canal neuroentérico → buraco → vai 
permitir a comunicação do âmnio e do saco vitelínico 
→ notocorda completa → ele se fecha normalmente 
• Depois, começando da extremidade cranial do 
embrião → células da placa notocordal se proliferam 
→ sofrem um dobramento → forma a notocorda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notocorda 
• Os sinais instrutivos da linha primitiva (Shh) → induzem 
as células precursoras notocordais → forma notocorda 
→ semelhante a um bastão → começa da extremidade 
cranial do embrião até o nó primitivo 
• Define o eixo longitudinal primordial do embrião 
• Confere certa rigidez 
• Fornece sinais que são necessários para o 
desenvolvimento de estruturas musculoesqueléticas 
axiais e do SNC 
• Contribui para a formação dos discos intervertebrais 
• O desenvolvimento da notocorda → induz células do 
ectoderma → espessa e forma a placa neural → 
primórdio do SNC 
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Terceira semana de gestação 
Alantoide 
• Aparece no 16º dia como uma pequena evaginação da 
parede caudal da vesícula umbilical, que se estende até 
o pedículo de conexão 
• O mesoderma do alantoide → se expande para baixo do 
córion → forma vasos sanguíneos que servirão para a 
placenta 
• Os vasos sanguíneos do alantoide se tornam artérias 
umbilicais 
Mesoderma cardiogênico 
• O futuro mesoderma cardiogênico move-se do epiblasto 
para a porção mediana da linha primitiva → migra 
cefalicamente → cerca a membrana orofaríngea 
 
Membranas bilaminares 
• São extremidades, caudal e cranial, onde não existe 
mesoderma → ectoderma e endoderma se fusionam 
• Membrana bucrofaríngea → futura cavidade oral 
• Membrana cloacal → indica o futuro local do ânus 
ALONGAMENTO DO DISCO EMBRIONÁRIO 
• Nessa etapa, o embriao já não é mais um disco, ou seja, 
durante a gastrulação → início da linha primitiva e 
notocorda → placa neural → alongamento do embriao 
 
 
 
 
 
 
 
• Como se ele tivesse se ‘’achinelando’’ adquirindo o 
formato de um chinelo 
• A medida que o embriao vai se alongando → o nó 
primitivo vai sendo empurrado caudalmente → 
regressão do nó e linha primitiva 
• A notocorda já está se passando no meio, dentro dela um 
sulco neural e duas pregas do lado 
NEURULAÇÃO 
• Processo de formação da placa neural, das pregas 
neurais e no fechamento das pregas para formarem o 
tubo neural 
• Completa até o final da quarta semana → fechamento 
do neuropolo caudal → vitamina B9 e B12 são 
importantes 
Placa e tubo neural 
• Conforme a notocorda se desenvolve → induz o 
ectoderma a se diferenciar → se espessa e forma a 
placa neural 
 
• Na placa neural se desenvolvem duas saliências → 
pregas neurais 
• Entre as pregas → sulco neural 
• Ou seja, a notocorda induz a diferenciação de células 
ectodérmicas em uma placa neural → somente SOBRE 
a notocorda 
• Lateralmente → continua ectoderma normal → vão 
formar o ectoderma de revestimento posteriormente 
• Ectoderma que está se desenvolvendo na placa neural 
→ neuroectoderma 
o O neuroectoderma dá origem ao SNC, o encéfalo 
e a medula espinhal, além da retina 
 
• Inicialmente, placa neural → mesmo comprimento da 
notocorda subjacente 
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Terceira semana de gestação 
• Placa neural → surge rostralmente (extremidade da 
cabeça) ao nó primitivo e dorsalmente(posterior) à 
notocorda e ao mesoderma subjacente (embaixo) 
• Notocorda se alonga → placa neural se amplia → se 
estende cranialmente até a membrana bucofaríngea 
• Posteriormente, placa neural se estende além da 
notocorda 
 
Formação do tubo neural 
• 18º dia → Placa neural se invagina → forma o sulco 
neural mediano longitudinal (sulco neural) → com 
pregas neurais em ambos os lados 
• As pregas se tornam proeminentes na extremidade 
cranial do embrião → primeiro sinal do encéfalo 
• Até o final da 3ª semana → pregas neurais se fusionam 
→ placa neural se transforma → tubo neural 
• Tubo neural → se separa do ectoderma 
 
Formação da crista neural 
• Diferenciação e migração das células da crista neural → 
reguladas por interações moleculares de genes 
específicos, moléculas de sinalização e fatores de 
transcrição 
• A sinalização Wnt/beta-catenina → ativa o gene GBX2 
→ desenvolvimento da crista neural 
• Azul claro → ectoderma de revestimento 
• Azuis mais escuros → neuroectoderma → vai formar o 
tubo neural 
• O azul intermediário → vai formar a crista neural 
 
• Com a fusão dessas pregas e com a formação do tubo 
neural, haverá também a fusão dessas regiões laterais 
às pregas se fundindo → reestabelecendo o ectoderma 
de revestimento 
• Crista neural → restos de células que se formam um 
‘’chapéu’’ 
 
• O tubo neural → migra ventralmente → ocupa o lugar 
que antes era da notocorda 
• Cristas neurais → separa em porção direita e esquerda 
→ região dorsolateral do tubo neural 
• Crista neural 
o Origina os gânglios sensoriais dos nervos 
espinhais e cranianos 
o Gânglios do sistema nervoso autônomo 
o Formam a bainha de neurilema dos nervos 
periféricos 
o Formação das células pigmentares 
o Células da medula da glândula suprarrenal e etc 
Lâminas de mesodermas junto ao tubo neural 
 
 
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Terceira semana de gestação 
• Mesoderma lateral → contínuo com o mesoderma 
extraembrionário que reveste a vesícula umbilical (saco 
vitelínico) e o âmnio 
• Mesoderma intermediário → coluna de mesoderma 
entre o mesoderma paraxial e o mesoderma lateral 
• Mesoderma paraxial → vem das células do nó primitivo 
→ acompanham todo o tubo neural → se dividem para 
formar os somitos 
DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS 
• Células derivadas do nó primitivo → formam a notocorda 
• Envolve a expressão dos genes da via de sinalização 
Notch → genes HOX 
• Células do nó primitivo → formam mesoderma para-axial 
→ se diferencia, se condensa → começa a se dividir em 
corpos cuboides pareados → somitos → sequência 
craniocaudal 
 
• Os blocos de somitos estão localizados dos dois lados 
do tubo neural em desenvolvimento 
• Cerca de 38 pares → entre 20 a 30 dias depois do inicio 
do desenvolvimento embrionário 
• Final da 5ª semana → 42 a 44 pares 
• Dão origem a maior parte do esqueleto axial e à 
musculatora associada 
• Dão origem à derme da pele adjacente 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO 
• Celoma → cavidade do corpo do embrião 
• Espaços celômicos isolados começam a surgir no 
mesoderma intraembrionário lateral e no mesoderma 
cardiogênico (coração em formação) 
 
 
• Espaços se juntam → formam o celoma intraembrionário 
→ única cavidade em formado de ferradura 
• O celoma divide o mesoderma lateral em duas camadas 
→ camada somática ou parietal e camada esplâncnica 
ou visceral 
o PARIETAL OU SOMÁTICA: contínua ao 
mesoderma extraembrionário, que cobre o âmnio 
o VISCERAL OU ESPLÂNCNICA: contínua ao 
mesoderma extraembrionário que cobre o saco 
vitelínico 
• Somatopleura → mesoderma somático + ectoderma → 
formam a parede do corpo do embrião 
• Esplancnopleura → mesoderma esplâncnico + 
endoderma → formam o intestino embrionário 
 
 
 
 
 
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Terceira semana de gestação 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
• Final da segunda semana → nutrição por difusão do 
celoma extraembrionário e do saco vitelínico através de 
célula a célula 
• 3ª semana → necessidade crescente por vasos 
sanguíneos → trazer oxigênio e nutrientes para o 
embrião → formação inicial do sistema cardiovascular 
• A formação dos vasos sanguíneos começa no 
mesoderma extraembrionário (que fica fora) do saco 
vitelínico, do pedículo de conexão e do córion 
 
Vasculogênese 
• Formação de vasos novos a partir de angioblastos 
(células diferenciais do mesênquima) 
• Células mesenquimais → angioblastos → se agregam 
para formar aglomerados de celulares angiogênicos 
isolados → ilhotas sanguíneas → apresentam uma 
cavidade no interior 
 
 
 
• Os angioblastos se achatam → formam as células 
endoteliais ao redor das cavidades das ilhotas → dando 
origem ao endotélio 
• Muitas das cavidades revestidas por endotélio se se 
fusionam → rede de canais endoteliais → 
vasculogênese 
 
 
 
 
 
Angiogênese 
• Formação de vasos novos a partir de um vaso velho 
(acabam se conectando), vaso novo-vaso velho 
• Vasos se ramificam → brotamento endotelial 
(angiogênese) → e se fundem com outros vasos 
Formação das células sanguíneas 
• Células endoteliais → surgem a partir das células 
endoteliais 
• Células sanguíneas progenitoras → originam 
diretamente de células-tronco hematopoiéticas 
o A hematogênese → formação e hemácias → só 
depois da 5ª semana 
SISTEMA CARDIOVASCULAR PRIMITIVO 
• Células mesenquimais da área cardiogênica → coração 
e grandes vasos 
 
• Canais longitudinais + tubos cardíacos endocárdicos 
(revestidos por cels endoteliais) → se desenvolvem → 
fusionam → formando o tubo cardíaco primitivo 
 
• Coração tubular → se une aos vasos sanguíneos do 
embrião → sistema cardiovascular primitivo 
• Ao final da 3ª semana → sangue circulando → coração 
começa a bater no 21º ou 22º dia 
• O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos 
a alcançar um estado funcional 
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Terceira semana de gestação 
 
 
DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS 
• 2ª semana → vilosidades coriônicas primárias 
o Células do citotrofoblasto se proliferam e 
penetram no sinciciotrofoblasto → colunas de 
células circundadas por sincício 
 
• Início da 3ª semana → mesênquima extraembrionário 
central cresce para dentro para dentro dessas 
vilosidades → forma o eixo central de tecido 
mesenquimal → vilosidades coriônicas secundárias 
→ revestem toda a superfície do saco coriônico 
 
 
• Células mesenquimais nas vilosidades → diferenciam 
em capilares e células sanguíneas → vasos no interior 
das vilosidades coriônicas secundárias → vilosidades 
coriônicas terciárias 
 
• Posteriormente, vilosidades coriônicas se fundem → 
formando redes arteriocapilares → por meio de vasos 
que se diferenciam do mesênquima do córion e do 
pedículo de conexão → vão se conectar com o coração 
do embrião 
• Oxigênio + nutrientes → presentes no espaço 
interviloso → se difundem através das paredes das 
vilosidades → sangue do embrião 
• CO2 + resíduos → se difundem do sangue dos capilares 
fetais → paredes das vilosidades coriônicas → sangue 
materno 
• As células citotrofoblásticas das vilosidades coriônicas 
proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto 
→ formando a capa citotrofoblástica extravilosa 
Vilosidades coriônicas-tronco 
• as vilosidades que vão ter os citrotofoblastos em grande 
quantidade 
• se prendem ao tecido materno através da capa 
citrotofoblástica 
Vilosidades ramificadas 
• são as ramificações das vilosidades troncais 
• é através da parede das vilosidades ramificadas → 
ocorre a principal troca de material → sangue materno e 
embrião 
• as vilosidades ramificadas são banhadas por sangue 
materno do espaço interviloso, que é renovado 
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Esther Santos Fonseca 
Dobramento embrionário 
FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
• Fase de crescimento → envolve a divisão celular e a 
elaboração de produtos celulares 
• Fase de morfogênese → desenvolvimento da forma, 
tamanho e outras características. Controlada pela 
expressão e regulação de genes específicos em uma 
sequencia ordenada 
• Fase de diferenciação → as células são organizadas em 
um padrão preciso de tecidos e de órgãos capazes de 
executar funções especializadas 
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO 
• Disco trilaminar plano → dobramento → embrião 
cilíndrico → estabelecimento da forma do corpo 
• O dobramento ocorre nos planos medianos e horizontal 
e resulta no crescimento rápido do embrião 
• A velocidade do crescimento lateral não acompanha o 
ritmo do crescimento do comprimento do embrião 
• O dobramento das extremidades cranial e caudal e o 
dobramento lateral ocorrem ao mesmo tempo 
• Ao mesmo tempo, há uma compressão, 
estrangulamento, relativa na junção do embrião com a 
vesícula umbilical 
DOBRAMENTO NO PLANO MEDIANO 
• O dobramento das extremidades produz as pregas 
cefálica e caudal, que resultam em uma movimentação 
das regoes cranial e caudal ventralmente (em direção ao 
abdômen) 
• O dobramento acontece enquanto o embrião se alonga 
cranial e caudalmente 
• É como se embrião estivesse dando uma cambalhota 
 
PREGA CEFÁLICA 
• Início da 4ª semana → as pregas neurais na região 
cranial formam o primórdio do encéfalo 
 
 
 
 
 
• Inicialmente, encéfalo em desenvolvimento → 
dorsalmente para a cavidade amniótica 
• Posteriormente, o prosencéfalo em desenvolvimento → 
cresce cranialmente, além da membrana bucofaríngea e 
coloca-se sobre o coração em desenvolvimento → 
migrou mais ventralmente (em direção ao abdômen) 
 
• Ao mesmo tempo → septo transverso (lâmina espessa 
de tecido mesodérmico que vai originar o diafragma) + 
coração primitivo + celoma pericárdio + membrana 
bucofaríngea → se deslocam para a superfície ventral 
do embrião 
• Durante o dobramento → parte do endoderma do saco 
vitelínico (vesícula umbilical) → incorporado como 
intestino anterior (primórdio da faringe, esôfago e 
sistema respiratório inferior) 
 
o O pedículo de conexão também está migrando 
para a parte ventral → é lógico pois ele vai 
originar o cordão umbilical junto com o saco 
vitelínico 
o O saco vitelínico está sofrendo um 
estrangulamento 
• O intestino anterior está localizado entre o prosencéfalo 
e o coração primitivo 
• A membrana bucofaríngea separa o intestino anterior do 
estomodeu → boca primitiva 
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Dobramento embrionário 
 
• Após o dobramento da cabeça → septo transverso 
(futuro diafragma) → caudal ao coração → se 
desenvolve posteriormente → desenvolve-se no tendão 
central do diafragma (separação entre a cavidade 
abdominal e torácica) 
• A prega cefálica → afeta o arranjo do celoma 
embrionário (cavidade corporal) 
• Antes do dobramento → celoma era uma cavidade 
achatada e em formato de ferradura 
• Depois do dobramento → celoma pericárdio → ventral 
(embaixo) ao coração → cranial (na frente) ao septo 
transverso 
 
• Nesse estágio, o celoma intraembrionário → se 
comunica em ambos os lados → com o celoma 
extraembrionário 
 
 
 
 
 
 
 
PREGA CAUDAL 
• Dobramento da extremidade caudal → crescimento da 
parte distal (mais afastada) do tubo neural → primórdio 
da medula espinhal 
 
• À medida em que o embrião cresce → eminência caudal 
(região da cauda) → se projeta sobre a membrana 
cloacal → futuro ânus (imagem acima) 
• Parte do endoderma → incorporado ao embrião como 
intestino posterior → originará o cólon e reto 
 
 
 
 
 
 
 
• Parte terminal do intestino posterior → se dilata 
levemente → forma a cloaca (bexiga urinária e o reto 
primários) 
• Antes do dobramento → linha primitiva situa-se cranial 
(na frente) à membrana clocal 
• Após o dobramento → linha primitiva na região caudal 
(atrás) à membrana clocal 
• O pedículo de conexão (primórdio do cordão umbilical) 
→ agora está ligado a superfície ventral 
• O alantóide → parcialmente incorporado do embrião 
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO NO PLANO HORIZONTAL 
• Dobramento lateral → produz pregas laterais direita e 
esquerda 
 
• O dobramento lateral é resultado do rápido crescimento 
da medula espinhal e dos somitos 
• O primórdio da parede abdominal ventrolateral → dobra-
se em direção ao plano mediano → deslocando as 
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Dobramento embrionário 
bordas do disco embrionário ventralmente → embrião 
cilíndrico formado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Com a formação da parede abdominal → parte do 
endoderma → incorporada ao embrião como intestino 
médio, primórdio do intestino delgado 
 
• Inicialmente → ampla conexão entre intestino médio e 
saco vitelínico (vesícula umbilical) 
• Após o dobramento lateral → comunicação reduzida → 
formando o ducto onfaloentérico 
• A região de ligação do âmnio à superfície ventral do 
embrião também é reduzida a uma região umbilical 
relativamente estreita 
 
• Com o cordão umbilical → formado a partir do pedículo 
de conexão + pedículo vitelínico (região estrangulada) 
 
 
 
 
 
• a fusão ventral das pregas laterais reduz a 
comunicação entre as cavidades celomáticas (extra e 
intra) a uma comunicação mais estreita 
 
 
 
 
 
 
• com a expansão da cavidade amniótica e com a 
eliminação da maior parte do celoma extraembrionário 
→ âmnio forma o revestimento epitelial do cordão 
umbilical 
 
 
 
 
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Quarta à oitava semana 
INTRODUÇÃO 
• Todas as principais estruturas internas e externas são 
estabelecidas nesse período 
• O embrião possui uma aparência nitidamente humana 
• A exposição dos embriões a teratógenos durante esse 
período pode causar grandes anomalias congênitas, 
principalmente porque os tecidos e órgãos estão 
rapidamente se diferenciando 
QUARTA SEMANA DOS SOMITOS 
• Ocorrem mudanças na forma do embrião 
• No início → embrião quase reto e possui de 4 a 12 
somitos 
• O tubo neural é formado frente aos somitos, mas é 
amplamente aberto nos neuropolos rostral e caudal. 
o Importante a suplementação de vitamina B9 e 
B12 nessa fase para o fechamento dos 
neuroporos ocorrer certinho 
o O fechamento dos neuroporos é feito crânio-
caudalmente 
o Fecha que nem um zíper 
 
 
• Com 24 dias → os primeiros arcos faríngeos 
o 1º mandibular → origina a mandíbula e a 
extensão rostral do arco 
 
o 2º hiodieo 
o 3º maxila → contribui para a maxila 
o Os três pares de arcos faríngeos são vistos com 
26 dias de vida 
o Vao sinalizar a região da boca 
o É mais dorsal e caudal do paciente 
• Agora o embrião está levemente curvado em função das 
pregas cefálica e caudal 
• O coração forma uma → proeminência cardíaca 
ventral e bombeia sangue 
• Neuroporo rostral está se fechando 
 
• Os brotos dos membros superiores são reconhecíveis 
no dia 26 ou 27 
• As fossetas óticas (primórdios das orelhas internas) 
também estão visíveis 
• Espessamentos ectodérmicos → futuros cristalinos dos 
olhos 
 
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Quarta à oitava semana 
• 4º par de arcos faríngeos e o broto dos membros 
inferiores também estão visíveis 
• Uma longa iminência caudal, como uma cauda também 
é uma característica 
• Primórdios de muitos sistemas de órgãos, como o 
sistema cardiovascular, são estabelecidos 
• Neuroporo caudal está fechado no final da 4ª 
 
Diferentes cortes do embrião de 4 semanas 
 
 
 
 
5ª SEMANA DA CABEÇA 
• As mudanças

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