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Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Ovogênese INTRODUÇÃO • A ovogênse é o processo para a produção de gametas femininos. Para acontecer, precisamos de um processo meiótico para formar uma célula haploide (n), pois a maioria das células do corpo são somáticas (2n) • A produção de gametas vai acontecer no ovário, o qual produz tanto gameta quanto hormônio Ovogênese: embrião à puberdade • No embrião, as ovogônias fazem mitose para aumentar a população • As ovogônias → meiose I → Ovócito I paralisado na profáse I (diplóteno) • Assim, a mulher já nasce com os ovários repletos de ovócitos I com o número já estabelecido, não há mais produção depois • Para no dictióteno (interrupção da divisão celular INÍCIO DA PUBERDADE • A cada ciclo menstrual, o ovócito I vai ser estimulado a continuar no processo de divisão • Ciclo menstrual → ovócito I encerra meiose I → ovócito II paralisado na meiose II em metáfase II + 1º corpúsculo polar • Corpúsculo polar vai regredir • Só continua a meiose depois da fecundação • Temos 23 cromossomos (haploides, sem cromátide duplicada) OVOCITAÇÃO E FECUNDAÇÃO • O ovário vai liberar um ovócito II paralisado na metáfase II para a tuba uterina • Na tuba, a meiose só continua se houver fecundação • Se não houver fecundação, vai acontecer a menstruação • Fecundação → ovócito II finaliza a meiose II → origina um corpúsculo polar + zigoto PROCESSO VISTO POR INTEIRO Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Ovogênese DESENVOLVIMENTO FOLICULAR OVARIANO • O ovário é dividido em duas partes Medula • Região vascularizada, onde chegam os vasos sanguíneos para a nutrição do ovário Córtex • Região preenchida por tecido conjuntivo onde se desenvolvem os folículos ovarianos FOLÍCULO PRIMORDIAL QUIESCENTE • A cada ciclo menstrual, um determinado número de folículos primordiais são estimulados a crescer • Tudo isso ocorre junto a estruturas chamadas folículos ovarianos • Ovócito I paralisado na prófase I na fase de diplóteno Células granulosas (ou foliculares) • garante a nutrição do ovócito e o ovócito garante a nutrição das células granulosas • apresentam baixo metabolismo Lâmina basal • funciona como um ‘’murinho’’ que circunda o folículo, fornecendo proteção FOLÍCULO PRIMÁRIO • estão crescendo e apresentam, ao redor do ovócito, uma camada de células foliculares cuboides • mais ativas metabolicamente FOLÍCULO SECUNDÁRIO • As células granulosas vão se proliferar formando várias camadas Zona pelúcida • Entre a camada granulosa e o ovócito • Cada acelular de glicoproteínas • Proteção do embrião • Importante na fecundação Células da Teca • Ficam na periferia • Respondem ao LH (TeLHa) • A camada granulosa + camada da teca possuem células esteroidogênicas, que possuem capacidade de produzir hormônios • Esses hormônios vao se acumulando na camada granulosa e vão originar cavitações FOLÍCULO TERCIÁRIO • Surgimento dos antros: cavidades na camada granulosa com uma grande quantidade de hormônios esteroides Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Ovogênese • Predomínio do estrógeno do que a progesterona FOLÍCULO PRÉ-OVULATÓRIO • Aumentou a retenção de fluidos, fazendo com que todo o antro se uniformizasse Corona radiata • Camada de células granulosas ao redor da zona pelúcida Acúmulo oofúro • Camada de célula granulosa que se prende o ovócito na parede do folículo • Vai ser liberado junto com o ovócito na ovulação • Vai ajudar no movimento ciliar ao longo da tuba uterina OVOCITAÇÃO • Para acontecer a ruptura do folículo maduro, vai ter o extravasamento do antro e ruptura do conjunto folicular que contém o ovócito • Durante a ovocitação, ovócito I → continua meiose I → Ovócito II paralisado em metáfase II • Quando passa de ovócito primário pra secundário, vai ocorrer a liberação do corpúsculo polar • O corpúsculo polar fica na zona pelúcida, pois ela funciona como uma barreira não deixando que nada saia • Ele vai regredir em poucos dias • Só continua meiose II se houver fecundação FORMAÇÃO DO CORPO LÚTEO • Com a ovocitação, sobram as células da camada granulosa + células da teca • Elas não são destruídas, passam por um processo de diferenciação • Dão origem a uma glândula endócrina temporária, chamada corpo lúteo • O corpo lúteo produz os mesmos hormônios, mas com predomínio da progesterona sobre o estrogênio • Caso não ocorra fecundação, prostaglandina → lise do corpo lúteo → formando o corpo albicante (branco) Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Ciclo Menstrual CICLO OVARIANO • Dividido em 3 fases: Fase folicular • Primeira parte com crescimento do folículo ovariano • Tem duração mais variável • Pode durar de 10 dias a 3 semanas Ovulação • Quando um folículo amadurece e o ovário libera o ovócito durante a ovulação Fase Lútea • O corpo lúteo vai secretar hormônios preparando o corpo para a gestação • Se a gestação não ocorre, o corpo lúteo para de funcionar • Duração ‘’fixa’’ de 14 dias REVESTIMENTO ENDOMETRIAL Menstruação • O começo da fase folicular corresponde ao sangramento menstrual do útero Fase proliferativa (folicular) • A fase final da fase folicular • Nessa fase o endométrio produz uma nova camada e célula em antecipação à gestação Fase secretória (lútea) • Hormônios liberados pelo corpo lúteo (PROGESTERONA e estrogênio) convertem o endométrio espessado em uma estrutura secretória • Se não ocorrer fecundação, as camadas do endométrio são perdidas e o ciclo recomeça com a menstruação CONTROLE HORMONAL GERAL • GnRH do hipotálamo • FSH e LH da adeno-hipófise • Estrogênio, progesterona, inibina e AMH do ovário FASE FOLICULAR Fase folicular inicial • Dia 1 da menstruação é o dia 1 do ciclo • GnRH → gonadotrofinas → FSH → folículos do ovário começam a amadurecer • FSH → células granulosas → secretam AMH (anti mulleriano) → diminui a sensibilidade do folículo ao FSH → impede o recrutamento de mais folículos primários • LH → células da teca → síntese de androgênios → se difundem para a granulosa → aromatase converte → estrogênio • Estrogênio → retroalimentação negativa → diminui FSH e LH → impede o desenvolvimento adicional de folículos no mesmo ciclo Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Ciclo Menstrual • Folículos aumentando → células da granulosa produzem um líquido → antro → contem hormônios e enzimas necessárias a ovulação • Alguns folículos sofrem artresia (morte celular hormonalmente regulada), poucos chegam ao estagio final • Apenas um folículo dominante se desenvolve até a ovulação • Estrogênio dos folículos → endométrio cresce → aumenta suprimento sanguíneo → leva nutrientes e oxigênio para o endométrio espessado • Estrogênio → glândulas mucosas do colo do útero produzam um muco claro e aquoso Fase folicular tardia • Quando está chegando ao fim → pico de secreção de estrogênio ovariano • Células granulosas do folículo dominante → secretam inibina + progesterona → diminui secreção de FSH • Estrogênio (até então tinha exercido feedback negativo) → retroalimentação positiva → pico ovulatório de GnRH → pico de LH + FSH (em menor quantidade por causa da inibina e da progesterona) •Pico de LH → ovulação → ovócito I → ovócito II + 1º corpúsculo polar • Altos níveis de estrogênio → glândulas → muco fino e elástico → facilita a entrada de espermatozoides OVULAÇÃO • 16 a 24 horas depois do pico de LH • Rompe a parede folicular e jorra o liquido antral • O ovócito II é arrastado para a tuba uterina para morrer ou ser fecundado • Células da granulosa + células da teca → diferenciação → corpo lúteo • Corpo lúteo → acumulam gotas de lipídio e grânulos de glicogênio → secretam progesterona FASE LÚTEA Fase lútea inicial • Após a ovulação → corpo lúteo → PROGESTERONA e estrogênio → feedback negativo → diminui secreção de GnRH, FSH e LH • Progesterona → endométrio aumenta a carga nutritiva para o futuro embrião → acumulo de lipídio e glicogênio • Progesterona → espessamento do muco cervical • Progesterona → capacidade termogênica → aumenta a temperatura basal da mulher até a menstruação Fase lútea tardia e menstruação • Não houve fecundação → corpo lúteo → apoptose → se torna corpo albicante → inativo • Diminuição da produção de progesterona e estrogênio → remove o sinal de retroalimentação Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Ciclo Menstrual negativa para a adeno-hipofise → aumenta secreção FSH e LH • Corpo lúteo degenerado → cai progesterona → vasos sanguíneos do endométrio se contraem → endométrio descama → menstruação EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GONADAL • Esse eixo só se desenvolve plenamente depois da puberdade para começar o ciclo reprodutivo • Hipotálamo → tecido nervoso → associado a hipófise → adeno-hipófise CAMINHO DO FSH • FSH vai estimular crescimento de folículos ovarianos • Folículo ovariano crescendo → secreção de ESTRÓGENO e progesterona • FSH → células da granulosa → AMH (anti mulleriano) → diminui sensibilidade do folículo ao FSH → impede recrutamento de folículos primários adicionais • Máxima concentração de estrógeno no sangue → folículo maduro → feedback negativo na adeno- hipófise → reduz produção de FSH • Só o folículo com mais receptores de FSH vai suportar e virar o folículo maduro para depois ser ovocitado Observação – estrogênio • Estrogênio no inicio da fase lútea → feedback negativo do GnRH → impede o desenvolvimento de outros folículos no ciclo • Estrogênio no fim da fase lútea → feedback positivo → pico de concetração FSH (em menor quantidade pois ta sendo suprimido por inibina) + LH → ovulação CAMINHO DO LH • Após o folículo dominante já ter sido escolhido, o LH vai começar a agir • LH → células da Teca → induz esteroidogênese → androstenediona e testosterona → passa para as células granulosas • Células granulosas → recebem androstenediona → testosterona → CYP19 (aromatase) → formação de estrogênio • Aumento de estrogênio → feedback positivo no hipotálamo → pico de LH → ovulação • Pico de LH → rompimento do folículo maduro → dissociação de células granulosas → liberação do complexo cúmulos-oócito • Pico de LH → ovócito I → ovócito II parado na metáfase II → ovocitação • Ovocitação → cai nível de estrogênio Formação do corpo lúteo Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Ciclo Menstrual • No local da ovocitação → céls Teca + granulosas → corpo lúteo → produz PROGESTERONA, estrogênio e inibina • Células granulosas crescem → aumenta a captação lipídica → aumenta a síntese de colesterol • Inibina + estrogênio → diminui secreção do FSH • Progesterona (pró-gestação) → prepara o útero para a gravidez • Duração de 14 dias, a menos que haja resgate pelo HCG → manutenção do corpo lúteo produzindo progesterona durante 9 meses PROGESTERONA NA GRAVIDEZ Influência da progesterona no útero • Altas taxas de progesterona produzidas pelo corpo lúteo vão estimular as glândulas endometriais a secretar fatores nutritivos para o embrião • Espessamento do endométrio em uma estrutura secretória (fase lútea) • Altas taxas de concentração de progesterona inibem a contratividade do miométrio, para que ele fique quieto e não expulse o embrião Influência da progesterona nas glândulas mamárias • P4 promove o desenvolvimento alveolar na glândula mamária preparando para uma futura lactação Influência da progesterona na hipófise • P4 vai promover um feedback negativo no hipotálamo para ele inibir o GnRH e consequentemente o FSH e o LH para que não ocorra outra ovulação Capacidade termogênica da progesterona • Durante a fase lútea a temperatura basal da mulher aumenta cerca de 0,3 a 0,5°C e permanece elevada até a menstruação NÃO OCORREU FECUNDAÇÃO • Passaram-se alguns dias e não houve fecundação • O endométrio vai produzir um hormônio chamado prostaglandina • Prostaglandina vai desencadear a destruição do corpo lúteo • Corpo lúteo se torna uma estrutura inativa chamada corpo albicante • Sem corpo lúteo vai cair as concentrações de progesterona, logo: • Endométrio vai descamar • Miométrio vai contrair • Vai voltar a produzir as gonadotrofinas e formação de outra ovulação Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Ciclo Menstrual Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Gametogênese Masculina FUNÇÕES SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO • Espermatogênese • Produção do sêmen • Desempenho do ato sexual • Características sexuais 2ª CARACTERÍSTICAS GERAIS ESPERMATOGÊNESE • O embrião apresenta as espermatogônias, mas, só a partir da puberdade, vai começar a produzir os espermatócitos primários • A produção ocorre dentro do testículo, nos túbulos seminíferos, sob o estímulo do FSH • O processo dura cerca de 74 dias • Uma espermatogônia produz 4 espermatozoides • A atividade do espermatozoide é aumentada em meio neutro ou alcalino, morre no meio ácido • A elevação da temperatura aumenta a atividade metabólica do espermatozoide, encurtando sua vida • O espermatozoide vive semanas dentro do homem, já no trato genital feminino, depois de ejaculado, dura de 1 a 2 dias Diferenças para o feminino • Não há ciclicidade, a produção acontece o tempo todo • Não há andropausa (parada de produção de gametas), mas, a partir dos 50 anos, há o declínio da produção de espermatozoides Caminho dos espermatozoides • Túbulos seminíferos → rede testicular → ductos eferentes → epidídimo → ducto deferente LOCAL ONDE OCORRE • A túnica albugínea (tecido conjuntivo denso) envolve o testículo e o espessamento dela vai formar o mediastino • O mediastino é forma septos fibrosos que vão dividir o testículo em septos testiculares • Há comunicação entre os septos pois eles não são divididos completamente, além disso, eles são formados por o 1 a 4 túbulos seminíferos (espermatogênese) o Tecido conjuntivo frouxo o Vasos sanguíneos e linfáticos o Nervos o Células de Leyding ESPERMATOGÊNESE • Ocorre nos túbulos seminíferos, resultado da estimulação pelos hormônios gonadotrópicos • Começa aos 13 anos aproximadamente e continua pelo resto da vida • Se divide em 3 fases: o Espermatocitogênese → diferenciação das espermatogônias em espermatócitos primários o Meiose → processo por meio da qual espermatócitos I diploides formam espermátides II haploides o Espermiogênese → transformação de espermátides em espermatozoides Espermatocitogênese • As espermatogônias são células diplóides que sofrem divisão mitótica para formar outras • Elas se diferenciam em dois tipos o Espermatogônias do tipo A • Células tronco indiferenciadas • Sãocélulas de reserva que não entram no ciclo celular, mas podem fazê-lo o Espermatogônias do tipo B • Estas células também se dividem mitoticamente, mas vão originar os espermatócitos primários depois da fase de crescimento (fase da intérfase onde há duplicação do DNA) • Fazem mitose e viram espermatócito I Meiose • Os espermatócitos I com DNA duplicado (46 cromossomos com 2 cromátides cada) entram na primeira divisão meiótica para formar os espermatócitos II • Na meiose I (reducional) acontece o crossover, que consiste na troca de segmentos das cromátides entre cromossomos homólogos pareados, aumentando a variabilidade genética Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Gametogênese Masculina • Depois que termina a meiose I, origina os espermatócitos II com 23 cromossomos (diploide, pois os cromossomos ainda tem 2 cromátides) • Quando acontece a meiose II, os espermatócitos II viram espermátides com 23 cromossomos (haploide) com 1 cromátide por cada cromossomo • Assim, metade das características vem da mãe e a outra do pai Espermiogênese • É o nome da fase final de produção de espermatozóides • As espermátides se diferenciam • Nenhuma divisão celular ocorre durante esta transformação • Inclui as seguintes etapas: o Formação do acromossomo → formado principalmente pelo aparelho de Golgi, contém enzimas hidrolíticas para digerir a corona radiada e a zona pelúcida do ovócito o Condensação e alongamento do núcleo o Desenvolvimento do flagelo → formados principalmente por centríolos o Perda da maior parte do citoplasma → o corpo residual do citoplasma vai ser fagocitado pelas células de Sertoli • O flagelo, formado de centríolos, se movimenta a partir do ATP disponibilizado pelas mitocôndrias da peça intermediária • Parte do citoplasma se desprende para reduzir o peso do espermatozoide e ele ficar mais leve • O DNA do núcleo apresenta maior grau de condensação para tornar a célula mais leve também FATORES QUE INFLUENCIAM A ESPERMATOGÊNESE Hormônios • Os hormônios são os mais importantes controladores da espermatogênese, a qual depende do FSH e do LH da hipófise sobre as células do testículo • FSH age nas células de Sertoli, promovendo a síntese de proteína ligante de andrógeno ABP • O LH age nas células de Leyding estimulando-as a produzirem testosterona • A testosterona se combina com a ABP, mantendo uma alta concentração de testosterona no túbulo seminífero, importante para estimular a espermatogênese Temperatura • A espermatogênese só acontece se a temperatura estiver abaixo de 37ºC • A temperatura dos testículos é aproximadamente 35ºC • Vários componentes ajudam a manter a temperatura: o Plexo venoso → as artérias testiculares formam um sistema contracorrente de troca de calor o Evaporação de suor da bolsa escrotal → perde calor o Contração dos músculos cremastéricos → tracionam os músculos em direção aos canais inguinais, próximo da Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Gametogênese Masculina cavidade abdominal, aumentando a temperatura em casos de frio. Outros fatores • Desnutrição, alcoolismo e várias substâncias levam a alterações nas espermatogônias, diminuindo na produção de espermatozoides • Irradiações de sais de cádmio são tóxicas para as células germinativas, causando sua morte e esterilidade HISTOLOGIA DOS TESTÍCULOS • A presença dos túbulos seminíferos cria dois compartimentos em cada lóbulo: o Compartimento tubular ou intratubular → composto pelo epitélio seminífero, inclusive as células de Sertoli o Compartimento intertubular ou peritubular → composto por elementos neurovasculares, tecido conjuntivo, células imunes e as células de Leyding CI = compartimento intertubular CT= compartimento tubular Compartimento Tubular • Possui o epitélio seminífero dentro dos túbulos seminíferos: o Túnica própria: parede o Espermatogônias o Espermatócitos o Espermátides o Células de Sertoli Compartimento Intertubular • Espaço entre os compartimentos tubulares que possuem: o Vasos sanguíneos o Células do tecido conjuntivo o Macrófagos (por diapedese) o Células de Leyding CÉLULAS DE SERTOLI • Possuem um citoplasma grande que se estende desde a lâmina basal até o lúmen o Possui diversas funções • Suporte, nutrição, proteção à espermatogênese • Encaminham as células germinativas para mais próximas do lúmen • Diminui o citoplasma dos espermatozoides • Fagocitam o citoplasma dos espermatozoides (corpo residual) e as células germinativas que morrem durante o processo • Produção de fluido para conduzir os espermatozoides para o lúmen e depois para o epidídimo • Influenciadas pelo FSH • Produção da inibina que inibe o FSH • Produção dos hormônios antimulleriano • Produz ABP (proteína de ligação a andrógeno) que vai deixar a testosterona perto • Expressa a encima CYP19 (aromatase) o Converte testosterona em estradiol (tipo de estrógeno) o Estrogênio importante na espermatogênese • Formam a barreira hematotesticular o Seleciona o que entra na região o Se não houvesse ela os macrófagos iriam atacar as células haploides o Isola o estágio de desenvolvimento o Garante que nada interfira no processo de espermatogênese Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Gametogênese Masculina CÉLULAS DE LEYDING • Produzem testosterona • Estão no compartimento intertubular, próximas dos vasos sanguíneos (local estratégico), já mandam a testosterona produzida para o sangue por difusão • Testosterona vai chegar ao compartimento tubular por difusão, onde ela vai ser usada na fase de diferenciação • Estimulada pelo LH EIXO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO-GONADAL • A maturação do eixo hipotálamo-hipófise vai acontecer na puberdade, por volta dos 13 anos, ou seja, os hormônios vai poder permitir a espermatogênese a e liberação dos espermatozoides no lúmen do CT • SNC → tecido nervoso chamado hipotálamo • Do hipotálamo temos 2 projeções → adenohipófise (tecido glandular) e neurohipófise (tecido nervoso) Mecanismo dos hormônios • Hipotálamo → produz GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) • GnRH → estimula a adenohipófise → secreta FSH e LH Caminho do LH (hormônio luteinizante) • LH → circulação sanguínea → testículo → células de Leyding (células intersticiais) • LH → se liga a receptores das células de Leyding → estimulando- as secretar testosterona • Uma parte da testosterona → circulação sanguínea → percorre o organismo → determinando características sexuais secundárias • Outra parte da testosterona → entra no CT → permite que a espermatogênese aconteça → fase se espermiogênese • Testosterona → chega nas células de Sertoli → que sintetiza DHT (di-hidrotestosterona) e E2 (estrógeno) • DHT + E2 + testosterona → maior concentração na corrente sanguínea → retroalimentação negativa no hipotálamo e hipófise → inibe GnRH → diminui produção de LH → inibe síntese de testosterona → equilíbrio no nível de testosterona Caminho do FSH (hormônio folículo – estimulante) • Adenohipófise → secreta FSH • FSH → vasos sanguíneos → testículos → receptores das células de Sertoli • Células de Sertoli → produz ABP → deixa a testosterona perto e em altas concentrações para a espermatogênese acontecer • Células de Sertoli → produz inibina → retroalimentação negativa da hipófise → inibe o FSH AÇÃO DA TESTOSTERONA NO CORPOLicensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Gametogênese Masculina Ação Intra-testicular • Vai ser captada pela ABP (células de Sertoli) que traz a testosterona pra perto • Testosterona → pela aromatase → convertida em estradiol → garante que a espermatogênese ocorra Ação periférica • Testosterona no tecido adiposo → aromatase → diminui LDL, aumenta HDL e atua na maturação dos ossos • Testosterona → enzima 5-alfa-redutase converte → DHT → garante características sexuais secundárias o Masculinização da genitália externa (aumenta o tamanho do saco escrotal, do pênis e os testículos) o Crescimento de pelos pubianos, axilares e faciais o Aumenta a formação de proteínas e desenvolvimento muscular o Efeito sobre a voz, produz hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe Ação extra-testicular • Aumenta LDL • Reduz HDL • Deposição de gordura abdominal • Efeito anabolizante nos músculos • Função erétil • Libido • Aumenta a espessura da pele • Desenvolvimento de acne, aumentando a secreção de algumas glândulas sebáceas do corpo • Aumenta a matriz óssea e induz a retenção de cálcio, tonando os ossos mais fortes • Aumenta metabolismo basal • Aumenta a produção de hemácias • Efeito sobre o balanço hídrico e eletrolítico, aumentando a absorção de sódio nos túbulos renais distais REFERÊNCIAS • Tratado de fisiologia médica do Guyton & Hall 12ª edição • Langman, embriologia médica 12ª edição Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Fecundação TRANSPORTE DO ÓVULO • Na ovulação, o ovócito secundário é expelido do folículo ovariano junto com o fluido folicular e é capturado pela tuba uterina • Na extremidade da tuba, as fímbrias movem-se para frente e para trás • Também há a movimentação dos cílios que varrem o oócito II para o infundíbulo afunilado da tuba uterina o sua ação ajuda, mas não é obrigatória, porque as mulheres com a síndrome dos cílios imóveis geralmente são férteis • o oócito II passa então para a ampola da tuba uterina, principalmente como resultado do peristalse, contrações e relaxamentos alternados da parede do tubo, que conduzem ele em direção ao útero TRANSPORTE DOS ESPERMATOZOIDES • ocorre em ambos os tratos reprodutivos trato reprodutor masculino • após a espermiogênese, eles se tornam morfologicamente maduros, mas são imóveis e incapazes de fertilizarem o óvulo • o período de maturação está associado às mudanças nas glicoproteínas da membrana plasmática da cabeça dos espermatozoides Ejaculação • epidídimo → ducto deferente → se misturam com as secreções líquidas das vesículas seminais, bulbouretrais e da próstata → uretra → ejaculação o o liquido prostático é rico em ácido cítrico, fosfatase ácida e íons de zinco e magnésio o o liquido da vesícula seminal é rico em frutose, fonte de energia para eles. Elas também produzem a enzima vesiculase, coagula parte do sêmen ejaculado e forma um tampão vaginal que impede o retorno do sêmen à vagina trato reprodutor feminino • Quando ocorre a ovulação, o muco E do colo uterino aumenta e se torna menos viscoso, facilitando • Transporte rápido → depende dos movimentos musculares do trato reprodutor feminino do que da própria motilidade dos espermatozoides → costumam não serem capazes de fertilizar o ovócito • Transporte lento → envolve a natação dos espermatozoides pelo muco cervical • As prostaglandinas (substancias fisiologicamente ativas) no sêmen parecem estimular a motilidade uterina e a movimentação dos espermatozoides até o local da fecundação na ampola da tuba uterina CAPACITAÇÃO DOS ESPERMATOZOIDES • Uma vez na tuba uterina, os espermatozoides atigem o istmo e se ligam ao epitélio por cerca de 24 horas • A capacitação dura cerca de 7 horas, e ela é fundamental para capacitar os espermatozoides a fecundarem o ovócito e garantirem motilidade • Uma fase da capacitação é a remoção do colesterol da superfície dos espermatozoides, um componente do sêmen que atua para inibir a capacitação prematura • A próxima é a remoção de muitas das glicoproteínas que foram depositadas na superfície, do acrossoma, dos espermatozoides durante sua detenção no epidídimo • Após a reação de capacitação, os espermatozoides passam por um período de hiperatividade e se separam do epitélio da tuba Gradiente térmico • Na tuba, existe um gradiente térmico que atrai o espermatozoide até a ampola • Existe uma diferença de 2°C entre o istmo e a ampla Gradiente químico • As células do cumulus ou da corona radiata desprendem substâncias quimotácteis, por isso o espermatozoide, quanto mais próximos dessas substancias, mais ativo ele se torna • Os espermatozoides humanos também respondem à progesterona derivada do cúmulos Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Fecundação FERTILIZAÇÃO • Acontece na ampola da tuba uterina • Embora a fecundação possa ocorrer em outras partes da tuba (gravidez ectópica), ela não ocorre no útero nunca • O processo da fecundação leva 24 horas aproximadamente Função da fecundação • Estimula o oócito a completar a segunda divisão meiótica • Restaura o número diploide normal de cromossomos (46) no zigoto • Resulta na variação da espécie humana por meio da mistura de cromossomos maternos e paternos • Determina o sexo cromossômico do embrião • Causa a ativação metabólica da oótide (oócito quase maduro) e inicia a clivagem do zigoto • Dividida em fases o Penetração na corona radiata o Adesão e penetração na zona pelúcida o Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide o Prevenção da polispermia o Ativação metabólica do ovócito o Descondensação do núcleo do espermatozoide o Conclusão da meiose e desenvolvimento dos pró-núcleos do óvulo Penetração da corona radiata • A corona radiata é uma camada de células granulosas com alta concentração de carboidratos, especialmente o ácido hialurônico • enzima hialuronidase liberada da vesícula acrossômica do espermatozoide → penetração da corona radiata • os movimentos da cauda do espermatozoide também são importantes para a penetração Adesão e penetração na zona pelúcida • a zona pelúcida consiste principalmente em quatro glicoproteínas: ZP1, ZP2, ZP3 e ZP4 • a interação de proteínas e ligantes da superfície do espermatozoide → moléculas receptoras ZP3 da zona pelúcida o diferenças moleculares interespécies nas regiões ligadoras dos espermatozoides da molécula de ZP3 → incapacidade de gametas de espécies diferentes se fertilizarem • na ligação à zona pelúcida → espermatozoides → reação acrossômica → liberação de enzimas → esterase, ACROSINA e neuraminidase → lise (dissolução) da zona pelúcida Fusão das membranas citoplasmáticas • O espermatozoide primeiro se liga e depois se funde com a membrana plasmática do ovócito • Moléculas da m.p da cabeça do espermatozoide → principalmente proteínas fertilinas e ciritestina → se ligam às moléculas da superfície do ovócito → alfa-6-integrina e proteína CD9 • A reação acrossômica provoca uma mudança das propriedades da membrana do espermatozoides • A fusão entre os gametas, mediada pela integrina da membrana do ovócito, torna suas membranas plasmáticas em continuidade • Após a fusão inicial, a cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito • Embora as mitocôndrias da peça intermediária entrem, elas não contribuem para o complemento mitocondrial funcional do zigoto • O espermatozoide contribui com o centrossoma, que é necessário para a clivagem da célula Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com- HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Fecundação Prevenção da polispermia (reação zonal) • Quando o espermatozoide se funde a um ovócito, a entrada de outros (polispermia) deve ser impedida • Espermatozoide entrou → sucessivas ondas de Ca 2+ passam pelo citoplasma do ovócito → estimula a conclusão da segunda divisão meiótica do ovócito • A exposição ao Ca2+ provoca fusão dos grânulos corticais com a membrana plasmática → libera enzimas hidrolíticas e polissacarídios → causam o aumento da zona pelúcida • Os produtos de secreção dos grânulos corticais → se difundem nos poros da zona pelúcida → hidrolisam as moléculas receptoras de espermatozoides → ZP3 • Essa é a reação zonal → elimina a capacidade dos espermatozoides aderirem e penetrarem na zona Ativação metabólica do ovócito • Entrada do espermatozoide → bloqueio da polispermia • Espermatozoide → introduz a fosfolipase → liberação de pulsos de Ca2+ no citoplasma do ovócito → estimula a intensificação rápida da respiração e do metabolismo → por meio de uma troca de Na+ extracelular por H+ intracelular → aumento do pH intracelular → aumento no metabolismo oxidativo Descondensação do núcleo do espermatozoide • No espermatozoide → cromatina muito bem comprimida → ligações cruzadas de dissulfeto entre as moléculas de DNA → diminui peso • Ligações dissulfeto → reduzidas pela glutationa no ooplasma → em grupos sulfridrila → protaminas são perdidas da cromatina do espermatozoide → cromatina começa se espalhar no pró-núcleo masculino Conclusão da meiose II • Após a penetração do gameta masculino, o núcleo do ovócito, que estava paralisado na meáfase II, completa a última divisão meiótica e libera um segundo corpo polar • Espermatozoide entrou → sucessivas ondas de Ca 2+ passam pelo citoplasma do ovócito → estimula a conclusão da segunda divisão meiótica do ovócito • Pró-núcleos feminino e masculino crescem → replicam o DNA n (haploide), 2 c (cromátides) → dois prón-núcleos → célula oótide • Pró-núcleos se fundem (singamia) → cromossomos se misturam → zigoto → cromossomos se organizam no fuso de clivagem → sucessivas divisões mitóticas • O sexo do embrião é determinado na fecundação dependendo do tipo de espermatozoide (X ou Y) que fecunde o oócito o X → mulher o Y → homem Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Controle do ciclo celular CONTROLE DO CICLO CELULAR • A multiplicação celular inicia-se na fase embrionária, com a segmentação da célula-ovo • Divisão muito rápida → somente os materiais nucleares das células se duplicam o Carioteca ou envoltório nuclear o Matriz nuclear ou nucleoplasma o Nucléolo o 46 cromossomos ou fibras de cromatina • Os componentes do citoplasma vão se repartindo em suas sucessivas células-filhas • A divisão termina quando, nas células do blastocisto, se recupera a relação nucleocitoplasmática → proporção ideal entre núcleo e citoplasma da célula • A duplicação dos componentes citoplasmáticos englobam → G1, S e G2 • Existem mecanismos para coordenar o processo de síntese no núcleo e no citoplasma e determinar o começo e o fim do ciclo celular CICLINAS E CINASES DEPENDENTES DE CICLINAS Pontos de checagem • Final de G1 → se há substancias indutoras de divisão celular → célula começa se dividir → ponto de controle G1 ou ponto de partida • Intervém dois tipos de moléculas proveniente de outras células Ciclinas • Alternam um período de síntese crescente e outro de rápida degradação • A concentração não é constante • Concentração se eleva e desce • Ciclinas G1 (fase S) e ciclinas M (fase M) Cinases dependentes de ciclinas • Concentrações constantes • Interagem com as ciclinas → fosforilam e ativam moléculas responsáveis pela divisão celular • Cinases Cdk2 e Cdc2 A FASE S: CICLINA G1 + Cdk2 • Final de G1 → ponto de checagem → há substâncias indutoras → entra na fase S para se preparar para a divisão → replicação do DNA • Ciclina G1 sintetizada no ponto de partida e aumenta a concentração durante a fase S e desaparece na fase G2 • Acontece quando: ciclina G1 → ativa cinase Cdk2 → cadeia de fosforilações → ativação das moléculas responsáveis pela replicação do DNA • Condição: a Cdk2 só é ativada quando ciclina G1 atinge um determinado limiar de concentração → atingiu → ciclina G1 + Cdk2 → complexo SPF (fator promotor da fase S) → induz pré-RC → catalisa a reação da replicação do DNA • Ciclina G1 → proteassomas degrada → baixa concentração → separa-se de Cdk2 → SPF deixa de existir FASE G2: MECANISMOS DE SEGURANÇA • Ponto de checagem no inicio de G2 → verifica se há DNA não duplicado → se há → replica o DNA → não há → prossegue para a fase M FASE M: CICLINA M + Cdc2 • Verificou G2 → passou → fase M → mitose • Ciclina M começa a ser sintetizada a partir da fase G2, antes que desapareça a ciclina G1 Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Controle do ciclo celular • Ciclina M → alcança limiar de concentração → une-se á Cdc2 → complexo MPF (fator promotor da fase M) • Ciclina M → ativa Cdc2 → fosforila proteínas do citosol e nucleares → as que regulam estabilidade dos filamentos do citoesqueleto, as que compõem os filamentos laminares e a lamina nuclear, as histonas etc Consequências das fosforilações: início da mitose • Rede de filamentos de actina se desintegram → célula perde contato com as células vizinhas • Microtúbulos se desmontam • Lâmina nuclear + envoltório nuclear desagregam • Associação histona H1 com DNA → aumento da condensação (enrolamento) da cromatina → compactação dos cromossomos • Observação: divisão celular termina → baixas concentrações de ciclina M → desativação de Cdc2 → fim do MPF → desfosforilização Dissociação do MPF • A dissociação do MPF acontece → final da metáfase e início da anáfase → complexo proteíco ciclossoma ou APC → degradação da ciclina M e das coesinas que unem as cromátides → parada da divisão celular FASE G1 PROLONGADA PASSA A SER G0 • Início da mitose → sem fatores para induzir a continuação do ciclo → fase G1 prolongada → às vezes → ‘’se retira’’ do ciclo → fase G0 • Situação oposta: ocorre nas divisões celulares da segmentação do zigoto → fase G1 e G2 quase não existem → interfase se reduz à fase S → curta duração SUBSTANCIAS INDUZEM A PROLIFERAÇÃO CELULAR • No caso das células que surgem por segmentação da célula-ovo, parecem ter um mecanismo intrínseco, que, de forma automática, desencadeia uma divisão quando se conclui a anterior • Células que se não de dividem → fase G0 → não há ciclinas nem cinases dependentes de ciclinas → provavelmente por fatores que inibem sua produção Fase do ciclo Ciclina Cinases dp de ciclinas Complexo S G1 Cdk2 SPF M M Cdc2 MPF Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Primeira semana de gestação ACONTECIMENTOS GERAIS • Clivagem • Formação da mórula → ainda na tuba uterina indo para o útero • Formação do blastocisto → já na cavidade uterina • Inicio da implantação CLIVAGEM DO ZIGOTO • Se inicia a aproximadamente 30 horas após a fecundação • Imediatamente após a fecundação, o zigoto passa por uma mudança acentuada de metabolismo e começa a clivagem por vários dias • Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um aumento do número de células (blastômeros) • Começa a partir de quando o zigoto tenha alcançado o estágio de duas células • A clivagem ocorre conforme o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero • O zigoto ainda continua dentro da zona pelúcida durante a clivagem • Por volta de 6 dias depois, o embrião perde suazona pelúcida e adere ao revestimento uterino Compactação • Após a 3ª clivagem • Após o estágio de 9 células, os blastômeros se agrupam firmemente, formando uma bola compacta de células • Possibilita uma maior interação célula-célula e é um pré- requisito para a separação das células internas → embrioblasto (massa celular interna) do blastocisto • A compactação é mediada por glicoproteínas da adesão de superfície celular • Contato maximizado → junções de oclusão • A compactação é mediada pela concentração de Ca2+ - moléculas de adesão celular ativadas, como a E- caderina, em um anel ao redor da superfície livre dos blastômeros Mórula • 3 dias após a fertilização, as células do compactado se dividem novamente → mórula → 16 a 32 blastômeros • Células internas da mórula → massa celular interna → origina os tecidos do embrião • Células trofoblásticas → circundam as células internas → contribui para a formação da placenta mais tarde (trofo=nutrição) FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO • Logo após de ter alcançado a cavidade uterina • Cerca de 4 dias após a fecundação • Um fluido começa a penetrar os espaços intercelulares da massa celular interna através da zona pelúcida • O líquido que entra é proveniente da cavidade uterina • Através da atividade de um sistema de transporte de sódio (Na+) e potássio (K+) – baseado em ATPase – o sódio e a água se movimentam pelos blastômeros externos e se acumulam nos espaços entre os blastômeros internos → cavitação → forma a blastocele (cavidade blastocística) • Conforme esse líquido aumenta, ele separa os blastômeros em duas partes o Trofoblasto → massa celular externa → formará a placenta no futuro o Embrioblasto → massa celular interna → formará o embrião • O embrião agora se chama BLASTOCISTO • Há evidências de que o fator de crescimento fibroblástico 4, secretado pelo embrioblasto, ajuda a manter a atividade mitótica no trofoblasto sobrejacente Desaparecimento da zona pelúcida • Depois que o blastocisto flutuou nas secreções uterinas por 2 dias, a zona pelúcida gradualmente se degenera e desaparece • A degeneração dela permite o crescimento do blastocisto Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Primeira semana de gestação Teste de gravidez durante os 10 primeiros dias • As células trofoblásticas → secretam uma proteína imunossupressora → fator de gestação inicial → base do teste de gravidez nos 10 primeiros dias INÍCIO DA IMPLANTAÇÃO • A degeneração da zona pelúcida também permite o embrião a se implantar no endométrio • Por volta do 6º dia • Estudos recentes sugerem que → selectina L nas células trofoblásticas → se ligam a receptores de carboidrato no epitélio uterino • Ligação → receptores de integrina (trofoblasto) para a laminina (endométrio) • Migração → receptores de integrina (trofoblasto) para a fibronectina (endométrio) • Logo que o blastocisto se adere ao epitélio endometrial, o trofoblasto se prolifera rapidamente e se diferencia em duas camadas o Camada interna → citotrofoblasto o Camada externa → sinciciotrofoblasto, que consiste em uma massa protoplasmática multinucleada sem observações de limites celulares, é tipo um ‘’pseudópode’’ das amebas O ÚTERO NO MOMENTO DA IMPLANTAÇÃO • A parede uterina consiste em 3 camadas o Endométrio: a mucosa que reveste a parede interna o Miométrio: camada espessa de músculo liso o Perimétrio: o peritônio que reveste a parede externa • Da puberdade à menopausa, o endométrio sofre variações durante os ciclos menstruais • Estágios do endométrio no ciclo menstrual o Fase folicular ou proliferativa o Fase secretória ou progestacional o Fase menstrual (se não ocorrer fecundação) • Durante a implantação, a mucosa uterina está na fase secretória, depois da ovulação, em resposta à progesterona do corpo lúteo • Fase secretória → glândulas e artérias se tornam espiraladas e o tecido fica espessado Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Segunda semana gestacional • A medida que a implantação do balastocisto ocorre, mudanças morfológicas acontecem o Disco embrionário bilaminar → formado pelo hipoblasto e epiblasto → origina camadas germinativas que formam todos os tecidos e órgãos do embrião o Estruturas extraembrionárias → cavidade amniótica, o âmnio, a vesícula umbilical conectada ao pendículo e o saco coriônico DIA 8 – IMPLANTAÇÃO • O sinciciotrofoblasto provoca a erosão do tecido endometrial e o blastocisto começa a se implantar no endométrio • O blastocisto está parcialmente encaixado no estroma endometrial Diferenciação do trofoblasto • O trofoblasto se diferencia em duas camadas o Citotrofoblasto: camada de células internas, onde encontram-se células mitóticas. As células do citotrofoblasto se dividem e migram para o sinciciotrofoblasto, no qual se fusionam e perdem suas membranas celulares individuais o Sinciciotrofoblasto: camada externa de células multinucleadas, sem limites celulares distintos, não há células mitóticas. É erosivo e invade o tecido endometrial, deslocando suas células. As células endometriais sofrem apoptose (morte programada), facilitando a invasão Diferenciação do embrioblasto • As células do embrioblasto também se diferenciam em dois tipos diferentes: o Camada hipoblástica: células cuboides pregadas (teto) na cavidade exocelômica o Camada epiblástica: células colunares altas pregadas (chão) na cavidade amniótica • Hipoblasto + epiblasto → disco embrionário bilaminar Formação da cavidade amniótica • A partir do epiblasto, começam a surgir as células amniogênicas → amnioblastos • Amnioblastos → se separam dos epiblastos → envolvem a cavidade amniótica → produz o âmnio • Alguns fatores do endométrio tem a função de torna-lo mais receptivo: o Microvilosidades das células o Moléculas de adesão celular (integrinas) o Citocinas, prostaglandinas o Hormônios (HCG e progesterona) o Fatores de crescimento o Enzimas de matriz extracelular e outras (metaloproteinases de matriz, proteína quinase A) • As células do tecido conjuntivo ao redor do local de implantação acumulam glicogênio e lipídios (nutrientes para o sinciciotrofoblasto) • As células deciduais (do endométrio) sofrem apoptose nas proximidades do sincício • As glândulas grandes e tortuosas secretam glicogênio e muco abundantes Teste de gravidez • O sinciciotrofoblasto produz um hormônio glicoproteico → HCG → entra na circulação sanguina da mãe → lacunas no sinciciotrofoblasto • O HCG mantém a atividade de corpo lúteo → produz progesterona e estrogênio para manter a gestação Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Segunda semana gestacional DIA 9 A 10 – COÁGULO E LACUNAS Formação do coágulo fibrinoso • O orifício deixado pela penetração do blastocisto no epitélio é fechado por um coagulo de fibrina • É como um tampão Estágio lacunar do sinciciotrofoblasto • Assim que se formam o âmnio, disco embrionário e a vesícula umbilical → formação de lacunas no sinciciotrofoblasto → mistura de sangue materno e restos celulares das glândulas uterinas • Embriotrofo: fluido dos espaços lacunares que chega ao disco embrionário → difusão → material nutritivo para o embrião Formação da membrana exocelômica • As células do hipoblasto formam uma membrana fina → membrana exocelômica → alinhada na superfície interna do citotrofoblasto Formação da cavidade exocelômica • Essa membrana forma o revestimento da → cavidade exocelômica OU vesícula vitelínica primiticaDIA 11 E DIA 12 DO DESENVOLVIMENTO Reepitelização do coágulo de fibrina • Por volta do 12° dia, o epitélio quase totalmente regenerado recobre o tampão • Isso resulta parcialmente da sinalização de AMPc (monofosfato de adenosina cíclica, é um sinalizador) e progesterona Reação decidual • A principal função da reação decidual é fornecer nutrientes para o embrião em um local imunologicamente privilegiado para o concepto • Assim que o concepto (embrião e membranas) se implanta → céls do tecido conjuntivo endometrial continuam passando por transformações • As células incham devido ao acúmulo de glicogênio e lipídios do citoplasma Circulação uteroplacentária primitiva • comunicação dos capilares endometriais rompidos + rede lacunar • Artérias endometriais espiraladas → sangue oxigenado → rede lacunar → sai sangue com pouco oxigênio → removido das lacunas por → veias endometriais • Os vasos sanguíneos formados no estroma endometrial (estrutura do tecido conjuntivo) estão sob influência → estrogênio e progesterona • Proteína da junção comunicante → conexina 43 (Cx43) → papel na angiogênese na implantação Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Segunda semana gestacional Formação do mesoderma extraembrionário • Superfície interna do citotrofoblasto – nova camada de células – superfície externa da cavidade exocelômica • Essas células são derivadas do saco vitelínico • Preenchem todo o espaço entre o trofoblasto externamente, o âmnio e a membrana exocelômica internamente • Logo depois, grandes cavidades começam a se formar no mesoderma extraembrionário → cavidades se convergem → espaço novo → cavidade extraembrionária OU cavidade coriônica • Cavidade coriônica circunda → saco vitelínico primitivo + cavidade amniótica o Não circunda o local onde o disco germinativo se conecta ao trofoblasto • Mesoderma extraembrionário somático: circunda o citotrofoblasto e o âmnio • Mesoderma extraembrionário esplâncnico: reveste o saco vitelínico Celoma extraembrionário • O mesoderma extraembrionário aumenta e aparecem os espaços celômicos extraembrionários • Com a formação do celoma extraembrionário → saco vitelínico primitivo diminui de tamanho → pequeno saco vitelínico secundário → papel de nutrição DIA 13 E 14 – VILOSIDADES CORIÔNICAS Formação das vilosidades coriônicas primárias • O final da segunda semana é marcado pelo aparecimento das vilosidades coriônicas primárias • Células do citotrofoblasto se proliferam e penetram no sinciciotrofoblasto → colunas de céls circundadas por sincício Formação da vesícula umbilical secundária • Células do hipoblasto se proliferam, formando uma nova cavidade → dentro da cavidade do exocelômica → vitelina secundária OU vitelina definitiva → muito menores que a exocelômica • Cistos exocelômicos → porções da cavidade exocelômica que são pinçadas para fora • Vesícula umbilical humana → local de origem das células germinativas primordiais + função nutritiva Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Segunda semana gestacional Formação do córion e saco coriônico • Cavidade coriônica: o celoma extraembrionário se expande e forma essa nova cavidade • Placa coriônica: é o mesoderma extraembrionário que reveste o interior do citrotofoblasto • Pedúnculo embrionário: porção em que o mesoderma extraembrionário atravessa a cavidade coriônica o Com o desenvolvimento dos vasos sanguíneos → pedúnculo → cordão umbilical do embrião ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL / ENDOVAGINAL • É usada para medir o tamanho do saco coriônico • Importante para a avalização do desenvolvimento embrionário inicial e da progressão da gestação EMBRIÃO DE 14 DIAS • Tem o formato de um disco embrionário bilaminar plano • As células hipoblásticas agora são cilíndricas e formam uma região circular espessada → placa pré-cordal → organizadora da cabeça Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação RESUMO DA 3ª SEMANA Essa semana coincide com a 1ª semana de atraso menstrual, isto é, 5 semanas após o primeiro dia do último período menstrual normal Frequentemente, a interrupção da menstruação pode ser o primeiro sinal de gravidez Aproximadamente 5 semanas depois do último período menstrual, é possível detectar a gravidez por ultrassonografia A terceira semana é caracterizada por: • Aparecimento da linha primitiva • Desenvolvimento da notocorda • Diferenciação das três camadas germinativas DIFERENCIAÇÃO CELULAR • É um processo durante o qual ocorrem modificações moleculares e morfológicas, com aumento da complexidade celular • Nos seres humanos, o processo de diferenciação começa na fase embrionária de gástrula o Inicio de intensa síntese de proteínas e RNA, com consequente crescimento do embrião o Movimentos celulares intensos que originam os 3 folhetos germinativos o Fixação do destino das células embrionárias • Nas fases de mórula e blástula não ocorre transcrição nem tradução → sem síntese de RNA e proteínas Células-tronco • Células capazes de dividir-se e diferenciar-se em distintos tipos celulares. São, portando, células indiferenciadas Células totipotentes → capazes de se transformarem em qualquer tipo celular encontrada no corpo do indivíduo. É capaz de originar um ser por completo. o Encontradas no zigoto na fase de mórula → blastômeros → até a fase de 16 células → 3 dias de vida Células pluripotentes → são menos versáteis, ou seja, não são capazes de originar tecidos extraembrionários o Encontradas na fase de blastocisto → epiblasto → mesênquima → pluripotentes → formam as 3 camadas germinativas Células multipotentes → são responsáveis pela renovação celular, basicamente. Podem diferenciar-se em apenas alguns tipos celulares. o Células da medula óssea e do cordão umbilical Células unipotentes → não apresentam grande capacidade de diferenciação, sendo capazes apenas de formar células do tecido a qual pertencem GASTRULAÇÃO • A gastrulação é o processo no qual as três camadas germinativas irão originar todos os tecidos embrionários o Ectoderma o Mesoderma o endoderma • orientação axial dos embriões o Anteroposterior (A-P craniocaudal) o Dorsoventral (D-V) o Esquerdo-direito (E-D) • Durante a gastrulação, o disco embrionário bilaminar → trilaminar Formação da linha primitiva • Primeiro sinal morfológico da gastrulação • Forma-se na superfície do epiblasto • Resulta da proliferação e do movimento de células do epiblasto • 15º dia → forma-se uma faixa linear espessada do epiblasto, aparece caudalmente no plano mediano no aspecto dorsal do disco embrionário • Espessamento → linha primitiva • Pequena depressão → sulco primitivo • Pequena depressão no nó primitivo → fosseta primitiva Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação Estabelecimento dos eixos corporais • Após a formação da linha primitiva, ela vai definir todos os principais eixos corporais Eixo anteroposterior (A-P craniocaudal) • Cranial → anterior • Caudal → posterior Eixo esquerdo direito (E-D) • Tudo que está a esquerda da linha primitiva → lado esquerdo do embriao • Tudo o que está a esquerda da linha primitiva → lado direito Eixo dorsoventral (D-V) • Grosseiramente equivale ao eixo ectoderma-endoderma • Dorso → ectoderma (costas) • Ventre → endoderma (abdômen) Crescimento do disco embrionário • Durante essa semana, o embrião é referido como gástrula• Proteínas morfogenéticas ósseas e outras moléculas de sinalização o Como o FGF, Shh, Tgifs e Wnts possuem uma participação de extrema importância na gastrulação o Os indicares de sinalização orientam o processo de diferenciação celular Mesênquima • Pouco tempo depois do aparecimento da linha primitiva, as células do epiblasto migram de sua superfície profunda para formar o mesênquima • Células pluripotentes que se diferencial em diversos tipos celulares → fibroblastos, controblastos e osteoblastos mais pra frente • Tecido conjuntivo embrionário formado por células fulsiformes, frouxamente organizadas e contendo fibras colágenas • Forma os tecidos de sustentação do embriao • Uma parte do mesênquima forma o → mesoblasto → forma o mesoderma intraembrionário Formação do endoderma definitivo • 16º dia → epiblastos nas laterais da linha primitiva → movem-se em direção ao espaço entre o epiblasto e o hipoblasto • As primeiras células ingressantes do epiblastos → invadem e deslocam o hipoblasto → substitui os hipoblastos por uma nova camada → endoderma definitivo Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação • Endoderma embrionário → dá origem aos revestimentos epiteliais dos sistemas respiratório e digestório, incluindo as glândulas do trato digestório e do fígado e do pâncreas Formação do mesoderma intraembrionário • 16º dia → células do epiblasto migram através da linha primitiva e forma uma terceira camada germinativa → entre o epiblasto e o hipoblasto → mesoderme • Logo depois, a mesoderme vai originar 5 subdivisões principais o Mesoderma cardiogênico o Mesoderma paraxial o Mesoderma intermediário o Mesoderma da placa lateral o Processo notocordal ▪ A quinta população de células que migram cranialmente a partir do nó primitivo para formar a notocorda • Mesoderma → dá origem a todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas, ao revestimento dos vasos sanguíneos, à musculatura lisa das vísceras etc Formação do ectoderma • Agora o epiblasto remanescente constituiu a ectoderma • Rapidamente vai se diferenciar na placa neural → região central do disco embrionário • Ectoderma cutâneo (de revestimento) → região periférica • Entretanto o embrião se desenvolve em uma sequência CRANIOCAUDAL • Nesse momento, há a formação do disco embrionário trilaminar • Todas as três camadas se originaram do epiblasto • Ectoderma embrionário → dá origem a epiderme, aos SNC e SNP, aos olhos e ouvidos internos, células da crista neural e muitos dos tecidos conjuntivos da cabeça TERATOMA SACROCOCCÍGEO • Remanescentes da linha primitiva podem persistir (pois ela deverá desaparecer no processo notocordal) → teratoma sacrococcígeo • É um tipo de tumor de células germinativas que pode ser benigno ou maligno • As crianças mais afetadas são do sexo feminino (80%) • Geralmente são removidos rapidamente por cirurgia • Um teratoma pré-sacal pode causar obstrução intestinal ou urinária PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA • Algumas células mesenquimais migram através da linha primitiva e vão em direção ao mesoderma • Processo notocordal → vai do nó primitivo até a placa pré-cordal Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação o A placa pré-cordal dá origem ao endoderma da membrana bucofaríngea, futura cavidade oral o A placa pré-cordal funciona como um centro sinalizador (Shh e PAX6) para o controle do desenvolvimento das estruturas cranianas • As células mesenquimais migram lateral e cranialmente, se misturando com outras células mesodérmicas até as margens do disco embrionário • Células do nó primitivo → proliferam → mergulham embaixo do ectoderma → vai até a placa pré-cordal → forma um tubo que se alonga e ganha lúmen → canal notocordal • É um tubo → em cima está o âmnio → embaixo está o saco vitelínico OBS: se cortamos a região antes do nó, não há processo notocordal • Em seguida, o assoalho do processo notocordal se funde com o endoderma embrionário que está embaixo • Essa base de sustentação vai se desfazer, e, por um curto período de tempo → comunicação entre âmnio + saco vitelínico • Há a formação de abertura no assoalho do processo notocordal → canal neuroentérico → buraco → vai permitir a comunicação do âmnio e do saco vitelínico → notocorda completa → ele se fecha normalmente • Depois, começando da extremidade cranial do embrião → células da placa notocordal se proliferam → sofrem um dobramento → forma a notocorda Notocorda • Os sinais instrutivos da linha primitiva (Shh) → induzem as células precursoras notocordais → forma notocorda → semelhante a um bastão → começa da extremidade cranial do embrião até o nó primitivo • Define o eixo longitudinal primordial do embrião • Confere certa rigidez • Fornece sinais que são necessários para o desenvolvimento de estruturas musculoesqueléticas axiais e do SNC • Contribui para a formação dos discos intervertebrais • O desenvolvimento da notocorda → induz células do ectoderma → espessa e forma a placa neural → primórdio do SNC Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação Alantoide • Aparece no 16º dia como uma pequena evaginação da parede caudal da vesícula umbilical, que se estende até o pedículo de conexão • O mesoderma do alantoide → se expande para baixo do córion → forma vasos sanguíneos que servirão para a placenta • Os vasos sanguíneos do alantoide se tornam artérias umbilicais Mesoderma cardiogênico • O futuro mesoderma cardiogênico move-se do epiblasto para a porção mediana da linha primitiva → migra cefalicamente → cerca a membrana orofaríngea Membranas bilaminares • São extremidades, caudal e cranial, onde não existe mesoderma → ectoderma e endoderma se fusionam • Membrana bucrofaríngea → futura cavidade oral • Membrana cloacal → indica o futuro local do ânus ALONGAMENTO DO DISCO EMBRIONÁRIO • Nessa etapa, o embriao já não é mais um disco, ou seja, durante a gastrulação → início da linha primitiva e notocorda → placa neural → alongamento do embriao • Como se ele tivesse se ‘’achinelando’’ adquirindo o formato de um chinelo • A medida que o embriao vai se alongando → o nó primitivo vai sendo empurrado caudalmente → regressão do nó e linha primitiva • A notocorda já está se passando no meio, dentro dela um sulco neural e duas pregas do lado NEURULAÇÃO • Processo de formação da placa neural, das pregas neurais e no fechamento das pregas para formarem o tubo neural • Completa até o final da quarta semana → fechamento do neuropolo caudal → vitamina B9 e B12 são importantes Placa e tubo neural • Conforme a notocorda se desenvolve → induz o ectoderma a se diferenciar → se espessa e forma a placa neural • Na placa neural se desenvolvem duas saliências → pregas neurais • Entre as pregas → sulco neural • Ou seja, a notocorda induz a diferenciação de células ectodérmicas em uma placa neural → somente SOBRE a notocorda • Lateralmente → continua ectoderma normal → vão formar o ectoderma de revestimento posteriormente • Ectoderma que está se desenvolvendo na placa neural → neuroectoderma o O neuroectoderma dá origem ao SNC, o encéfalo e a medula espinhal, além da retina • Inicialmente, placa neural → mesmo comprimento da notocorda subjacente Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação • Placa neural → surge rostralmente (extremidade da cabeça) ao nó primitivo e dorsalmente(posterior) à notocorda e ao mesoderma subjacente (embaixo) • Notocorda se alonga → placa neural se amplia → se estende cranialmente até a membrana bucofaríngea • Posteriormente, placa neural se estende além da notocorda Formação do tubo neural • 18º dia → Placa neural se invagina → forma o sulco neural mediano longitudinal (sulco neural) → com pregas neurais em ambos os lados • As pregas se tornam proeminentes na extremidade cranial do embrião → primeiro sinal do encéfalo • Até o final da 3ª semana → pregas neurais se fusionam → placa neural se transforma → tubo neural • Tubo neural → se separa do ectoderma Formação da crista neural • Diferenciação e migração das células da crista neural → reguladas por interações moleculares de genes específicos, moléculas de sinalização e fatores de transcrição • A sinalização Wnt/beta-catenina → ativa o gene GBX2 → desenvolvimento da crista neural • Azul claro → ectoderma de revestimento • Azuis mais escuros → neuroectoderma → vai formar o tubo neural • O azul intermediário → vai formar a crista neural • Com a fusão dessas pregas e com a formação do tubo neural, haverá também a fusão dessas regiões laterais às pregas se fundindo → reestabelecendo o ectoderma de revestimento • Crista neural → restos de células que se formam um ‘’chapéu’’ • O tubo neural → migra ventralmente → ocupa o lugar que antes era da notocorda • Cristas neurais → separa em porção direita e esquerda → região dorsolateral do tubo neural • Crista neural o Origina os gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos o Gânglios do sistema nervoso autônomo o Formam a bainha de neurilema dos nervos periféricos o Formação das células pigmentares o Células da medula da glândula suprarrenal e etc Lâminas de mesodermas junto ao tubo neural Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação • Mesoderma lateral → contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical (saco vitelínico) e o âmnio • Mesoderma intermediário → coluna de mesoderma entre o mesoderma paraxial e o mesoderma lateral • Mesoderma paraxial → vem das células do nó primitivo → acompanham todo o tubo neural → se dividem para formar os somitos DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS • Células derivadas do nó primitivo → formam a notocorda • Envolve a expressão dos genes da via de sinalização Notch → genes HOX • Células do nó primitivo → formam mesoderma para-axial → se diferencia, se condensa → começa a se dividir em corpos cuboides pareados → somitos → sequência craniocaudal • Os blocos de somitos estão localizados dos dois lados do tubo neural em desenvolvimento • Cerca de 38 pares → entre 20 a 30 dias depois do inicio do desenvolvimento embrionário • Final da 5ª semana → 42 a 44 pares • Dão origem a maior parte do esqueleto axial e à musculatora associada • Dão origem à derme da pele adjacente DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO • Celoma → cavidade do corpo do embrião • Espaços celômicos isolados começam a surgir no mesoderma intraembrionário lateral e no mesoderma cardiogênico (coração em formação) • Espaços se juntam → formam o celoma intraembrionário → única cavidade em formado de ferradura • O celoma divide o mesoderma lateral em duas camadas → camada somática ou parietal e camada esplâncnica ou visceral o PARIETAL OU SOMÁTICA: contínua ao mesoderma extraembrionário, que cobre o âmnio o VISCERAL OU ESPLÂNCNICA: contínua ao mesoderma extraembrionário que cobre o saco vitelínico • Somatopleura → mesoderma somático + ectoderma → formam a parede do corpo do embrião • Esplancnopleura → mesoderma esplâncnico + endoderma → formam o intestino embrionário Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR • Final da segunda semana → nutrição por difusão do celoma extraembrionário e do saco vitelínico através de célula a célula • 3ª semana → necessidade crescente por vasos sanguíneos → trazer oxigênio e nutrientes para o embrião → formação inicial do sistema cardiovascular • A formação dos vasos sanguíneos começa no mesoderma extraembrionário (que fica fora) do saco vitelínico, do pedículo de conexão e do córion Vasculogênese • Formação de vasos novos a partir de angioblastos (células diferenciais do mesênquima) • Células mesenquimais → angioblastos → se agregam para formar aglomerados de celulares angiogênicos isolados → ilhotas sanguíneas → apresentam uma cavidade no interior • Os angioblastos se achatam → formam as células endoteliais ao redor das cavidades das ilhotas → dando origem ao endotélio • Muitas das cavidades revestidas por endotélio se se fusionam → rede de canais endoteliais → vasculogênese Angiogênese • Formação de vasos novos a partir de um vaso velho (acabam se conectando), vaso novo-vaso velho • Vasos se ramificam → brotamento endotelial (angiogênese) → e se fundem com outros vasos Formação das células sanguíneas • Células endoteliais → surgem a partir das células endoteliais • Células sanguíneas progenitoras → originam diretamente de células-tronco hematopoiéticas o A hematogênese → formação e hemácias → só depois da 5ª semana SISTEMA CARDIOVASCULAR PRIMITIVO • Células mesenquimais da área cardiogênica → coração e grandes vasos • Canais longitudinais + tubos cardíacos endocárdicos (revestidos por cels endoteliais) → se desenvolvem → fusionam → formando o tubo cardíaco primitivo • Coração tubular → se une aos vasos sanguíneos do embrião → sistema cardiovascular primitivo • Ao final da 3ª semana → sangue circulando → coração começa a bater no 21º ou 22º dia • O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos a alcançar um estado funcional Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Terceira semana de gestação DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS • 2ª semana → vilosidades coriônicas primárias o Células do citotrofoblasto se proliferam e penetram no sinciciotrofoblasto → colunas de células circundadas por sincício • Início da 3ª semana → mesênquima extraembrionário central cresce para dentro para dentro dessas vilosidades → forma o eixo central de tecido mesenquimal → vilosidades coriônicas secundárias → revestem toda a superfície do saco coriônico • Células mesenquimais nas vilosidades → diferenciam em capilares e células sanguíneas → vasos no interior das vilosidades coriônicas secundárias → vilosidades coriônicas terciárias • Posteriormente, vilosidades coriônicas se fundem → formando redes arteriocapilares → por meio de vasos que se diferenciam do mesênquima do córion e do pedículo de conexão → vão se conectar com o coração do embrião • Oxigênio + nutrientes → presentes no espaço interviloso → se difundem através das paredes das vilosidades → sangue do embrião • CO2 + resíduos → se difundem do sangue dos capilares fetais → paredes das vilosidades coriônicas → sangue materno • As células citotrofoblásticas das vilosidades coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto → formando a capa citotrofoblástica extravilosa Vilosidades coriônicas-tronco • as vilosidades que vão ter os citrotofoblastos em grande quantidade • se prendem ao tecido materno através da capa citrotofoblástica Vilosidades ramificadas • são as ramificações das vilosidades troncais • é através da parede das vilosidades ramificadas → ocorre a principal troca de material → sangue materno e embrião • as vilosidades ramificadas são banhadas por sangue materno do espaço interviloso, que é renovado continuamenteLicensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Dobramento embrionário FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO • Fase de crescimento → envolve a divisão celular e a elaboração de produtos celulares • Fase de morfogênese → desenvolvimento da forma, tamanho e outras características. Controlada pela expressão e regulação de genes específicos em uma sequencia ordenada • Fase de diferenciação → as células são organizadas em um padrão preciso de tecidos e de órgãos capazes de executar funções especializadas DOBRAMENTO DO EMBRIÃO • Disco trilaminar plano → dobramento → embrião cilíndrico → estabelecimento da forma do corpo • O dobramento ocorre nos planos medianos e horizontal e resulta no crescimento rápido do embrião • A velocidade do crescimento lateral não acompanha o ritmo do crescimento do comprimento do embrião • O dobramento das extremidades cranial e caudal e o dobramento lateral ocorrem ao mesmo tempo • Ao mesmo tempo, há uma compressão, estrangulamento, relativa na junção do embrião com a vesícula umbilical DOBRAMENTO NO PLANO MEDIANO • O dobramento das extremidades produz as pregas cefálica e caudal, que resultam em uma movimentação das regoes cranial e caudal ventralmente (em direção ao abdômen) • O dobramento acontece enquanto o embrião se alonga cranial e caudalmente • É como se embrião estivesse dando uma cambalhota PREGA CEFÁLICA • Início da 4ª semana → as pregas neurais na região cranial formam o primórdio do encéfalo • Inicialmente, encéfalo em desenvolvimento → dorsalmente para a cavidade amniótica • Posteriormente, o prosencéfalo em desenvolvimento → cresce cranialmente, além da membrana bucofaríngea e coloca-se sobre o coração em desenvolvimento → migrou mais ventralmente (em direção ao abdômen) • Ao mesmo tempo → septo transverso (lâmina espessa de tecido mesodérmico que vai originar o diafragma) + coração primitivo + celoma pericárdio + membrana bucofaríngea → se deslocam para a superfície ventral do embrião • Durante o dobramento → parte do endoderma do saco vitelínico (vesícula umbilical) → incorporado como intestino anterior (primórdio da faringe, esôfago e sistema respiratório inferior) o O pedículo de conexão também está migrando para a parte ventral → é lógico pois ele vai originar o cordão umbilical junto com o saco vitelínico o O saco vitelínico está sofrendo um estrangulamento • O intestino anterior está localizado entre o prosencéfalo e o coração primitivo • A membrana bucofaríngea separa o intestino anterior do estomodeu → boca primitiva Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Dobramento embrionário • Após o dobramento da cabeça → septo transverso (futuro diafragma) → caudal ao coração → se desenvolve posteriormente → desenvolve-se no tendão central do diafragma (separação entre a cavidade abdominal e torácica) • A prega cefálica → afeta o arranjo do celoma embrionário (cavidade corporal) • Antes do dobramento → celoma era uma cavidade achatada e em formato de ferradura • Depois do dobramento → celoma pericárdio → ventral (embaixo) ao coração → cranial (na frente) ao septo transverso • Nesse estágio, o celoma intraembrionário → se comunica em ambos os lados → com o celoma extraembrionário PREGA CAUDAL • Dobramento da extremidade caudal → crescimento da parte distal (mais afastada) do tubo neural → primórdio da medula espinhal • À medida em que o embrião cresce → eminência caudal (região da cauda) → se projeta sobre a membrana cloacal → futuro ânus (imagem acima) • Parte do endoderma → incorporado ao embrião como intestino posterior → originará o cólon e reto • Parte terminal do intestino posterior → se dilata levemente → forma a cloaca (bexiga urinária e o reto primários) • Antes do dobramento → linha primitiva situa-se cranial (na frente) à membrana clocal • Após o dobramento → linha primitiva na região caudal (atrás) à membrana clocal • O pedículo de conexão (primórdio do cordão umbilical) → agora está ligado a superfície ventral • O alantóide → parcialmente incorporado do embrião DOBRAMENTO DO EMBRIÃO NO PLANO HORIZONTAL • Dobramento lateral → produz pregas laterais direita e esquerda • O dobramento lateral é resultado do rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos • O primórdio da parede abdominal ventrolateral → dobra- se em direção ao plano mediano → deslocando as Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Dobramento embrionário bordas do disco embrionário ventralmente → embrião cilíndrico formado • Com a formação da parede abdominal → parte do endoderma → incorporada ao embrião como intestino médio, primórdio do intestino delgado • Inicialmente → ampla conexão entre intestino médio e saco vitelínico (vesícula umbilical) • Após o dobramento lateral → comunicação reduzida → formando o ducto onfaloentérico • A região de ligação do âmnio à superfície ventral do embrião também é reduzida a uma região umbilical relativamente estreita • Com o cordão umbilical → formado a partir do pedículo de conexão + pedículo vitelínico (região estrangulada) • a fusão ventral das pregas laterais reduz a comunicação entre as cavidades celomáticas (extra e intra) a uma comunicação mais estreita • com a expansão da cavidade amniótica e com a eliminação da maior parte do celoma extraembrionário → âmnio forma o revestimento epitelial do cordão umbilical Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Quarta à oitava semana INTRODUÇÃO • Todas as principais estruturas internas e externas são estabelecidas nesse período • O embrião possui uma aparência nitidamente humana • A exposição dos embriões a teratógenos durante esse período pode causar grandes anomalias congênitas, principalmente porque os tecidos e órgãos estão rapidamente se diferenciando QUARTA SEMANA DOS SOMITOS • Ocorrem mudanças na forma do embrião • No início → embrião quase reto e possui de 4 a 12 somitos • O tubo neural é formado frente aos somitos, mas é amplamente aberto nos neuropolos rostral e caudal. o Importante a suplementação de vitamina B9 e B12 nessa fase para o fechamento dos neuroporos ocorrer certinho o O fechamento dos neuroporos é feito crânio- caudalmente o Fecha que nem um zíper • Com 24 dias → os primeiros arcos faríngeos o 1º mandibular → origina a mandíbula e a extensão rostral do arco o 2º hiodieo o 3º maxila → contribui para a maxila o Os três pares de arcos faríngeos são vistos com 26 dias de vida o Vao sinalizar a região da boca o É mais dorsal e caudal do paciente • Agora o embrião está levemente curvado em função das pregas cefálica e caudal • O coração forma uma → proeminência cardíaca ventral e bombeia sangue • Neuroporo rostral está se fechando • Os brotos dos membros superiores são reconhecíveis no dia 26 ou 27 • As fossetas óticas (primórdios das orelhas internas) também estão visíveis • Espessamentos ectodérmicos → futuros cristalinos dos olhos Licensed to Samila Dias de Sousa Soares - samiladias18@gmail.com - HP13516454893575 Esther Santos Fonseca Quarta à oitava semana • 4º par de arcos faríngeos e o broto dos membros inferiores também estão visíveis • Uma longa iminência caudal, como uma cauda também é uma característica • Primórdios de muitos sistemas de órgãos, como o sistema cardiovascular, são estabelecidos • Neuroporo caudal está fechado no final da 4ª Diferentes cortes do embrião de 4 semanas 5ª SEMANA DA CABEÇA • As mudanças
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