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PARALISIA OBSTÉTRICA

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Paralisia Braquial
Obstétrica
● Lesão do plexo braquial ao nascimento.
● Perturbação motora e sensitiva do MS, dependente de lesão dos nervos que
constituem o plexo → Paralisia flácida.
● A lesão é provocada pelo estiramento dos troncos nervosos ou avulsão
radicular e é habitualmente complicação do trabalho de parto.
● distócia de ombro → fator de risco mais importante.
● macrossomia fetal (≥ 4000 g);
● diabetes gestacional;
● fatores intra-parto → complicações
○ parto instrumental (fórceps ou vácuo-extrator)
● Apresentação pélvica cujas lesões são graves e podem ser bilaterais.
● causada por trauma durante do trabalho de parto → excessivo estiramento
das estruturas neurais do PB → abdução exagerada entre a cintura escapular
e cabeça do RN = tração;
● trauma: aplicação de força de tração no sentido inferior, na cabeça do feto
nas apresentações cefálicas com distócia de ombro;
○ excesso de movimento lateral do corpo fetal nas apresentações
pélvicas.
● distocia de ombro: necessidade de manobras além de uma suave tração para
o desprendimento dos ombros do feto, ou um intervalo maior que 60s entre a
saída da cabeça e a dos ombros durante o parto;
○ dificuldade para liberação da cintura escapular fetal, após a passagem
da cabeça pela sínfise púbica materna.
● Paralisia alta (Erb-Duchene): postura em “gorjeta do garçom” → braço em
adução e rotação interna, cotovelo em extensão, antebraço em pronação e
punho ligeiramente fletido com preensão palmar preservada;
○ perda da abdução e da RE do ombro, flexão do cotovelo e supinação
do antebraço;
○ ausência do reflexo bicipital e de Moro no MS acometido;
○ preservação da força do antebraço e da capacidade de preensão da
mão.
● Paralisia Baixa ou de Klumpke: manifesta pela flexão do cotovelo, supinação
do antebraço e paralisia da mão com ausência do reflexo de preensão
palmar, sendo referida como “bom ombro, má mão”;
○ trata-se de uma situação muito rara (< 5%);
○ ausência do reflexo de preensão palmar;
○ reflexo bicipital e estilorradial presentes;
○ movimentos de punho e dedos comprometidos.
● Paralisia completa ou Erb-Klumpke: MS acometido flácido com todos os
reflexos ausentes e com diminuição importante da sensibilidade;
○ a mão apresenta-se “em garra”, devido à hiperextensão de
articulações metacarpofalangeanas e flexão das interfalangeanas;
○ forma rara, como a de Klumpke.
● lesão Alata x Lesão baixa → dados clínicos
● fisioterapia → CONSERVADOR
○ imobilização inicial → edema (berçário - 15 dias) ombro em abdução,
ligeira flexão e RE, cotovelo fletido;
○ exercícios passivos de ADM → 2 a 3x ao dia;
● Cirurgia → nas lesões altas o lactente ficará em observação entre 3 a 9
meses de vida (até 1 ano);
○ realizada em torno do 6º mês nos lactentes que não recuperarem a
função motora dos músculos comprometidos, avaliada no exame
clínico;
● investigar a presença de fraturas de clavícula ou úmero
● dificuldade de aplicar escalas de força muscular e de realizar goniometria →
ADM avaliada pelos movimentos espontâneos da criança em diferentes
posturas;
0 = ausente
1 = presente, com ADM inferior a normal
2 = presente com ADM normal
● ADM → passiva e ativa → flexão, extensão, abdução e rotação do ombro;
● sensibilidade → tátil, térmica e dolorosa;
● avaliar reflexo de Moro e de preensão palmar
● DNPM normal para a idade.
● orientar posicionamento adequado
● manter ADM
● evitar contraturas e deformidades
● recuperar a movimentação ativa
● recuperar a sensibilidade
● estímulo do DNPM → uso do MS afetado.
● mobilização passiva e ativa → orientar posicionamento do MS afetado → em
discreta abdução e afastado do corpo;
○ estimulação ativo-assistida → atividades bimanuais → “feedback” tátil
e verbal → incentivar o movimento com o MS afetado;
○ estimular o alcance de brinquedos leves, coloridos e sonoros com o
MS afetado em todas as direções.
● estimular a manipulação e preensão de brinquedos de ≠ tamanhos e texturas
com MS afetado;
● estímulo do DNPM → utilização do MS afetado em todas as posturas e
transferências
● estímulo sensorial → materiais ≠ em contato com a pele → espuma, toalha,
algodão, escova…
● indicação de órteses quando houver encurtamento dos flexores da mão →
terapeuta ocupacional;
● hidroterapia como recurso terapêutico para facilitar as mobilizações e
movimentação passiva → ADM
● eletroterapia (?) → NMES para ganho de força muscular → mobilidade e
função;
● terapia de restrição e indução do movimento (?) → melhora da mobilidade,
função e estímulo ao uso do MS afetado.

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