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--TCC - FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À OSTEOARTRITE DE JOELHO - FINAL--

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Artigo: Caracterização dos fatores de risco associados à Osteoartrite de Joelho de pessoas que frequentam uma Clínica Escola de Fisioterapia:
Autores:
Ana Ligia Oliveira
analigia@univali.br
Bruna Eduarda Censi
brunacensi@outlook.com
Yasmin Geraldo Pedrini
yasminpedrini@hotmail.com
RESUMO:
Introdução: A osteoartrite de joelho (OA) é o distúrbio articular degenerativo crônico mais comum, para o qual não há cura, que varia os graus de limitação funcional e reduz a qualidade de vida. Em todo o mundo aproximadamente 250 milhões de pessoas possuem OA de joelho, tendo assim relação com importantes fatores de risco, tais como: idade, gênero feminino, obesidade, tabagismo, sedentarismo, hipertensão arterial sistêmica e alteração de postura de membros inferiores. Objetivo: O estudo em questão tem como objetivo caracterizar os fatores de risco de pessoas com osteoartrite de joelho que frequentam uma Clínica Escola de Fisioterapia, através de um instrumento elaborado pelos pesquisadores com base na teoria da carga de doença/Organização Mundial de Saúde. Metodologia: A pesquisa configurou-se como uma pesquisa quantitativa de caráter descritivo, tendo como população estudada as pessoas com diagnóstico de osteoartrite de joelho, que aceitaram participar da pesquisa após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram apresentados em gráficos e tabelas, através da análise de frequência simples. Resultados: Foram analisados dados de 17 pacientes atendidos na clínica escola de fisioterapia da UNIVALI. Como resultados a pesquisa apresentou: a maior incidência é no gênero feminino, idosas; muitos possuem joelho no padrão valgo e pelve anterovertida. Conclusão: O estudo respondeu ao objetivo principal, demonstrando que possui maior prevalência em alguns fatores de risco de pessoas com Osteoartrite de Joelho.
 
Palavras-Chaves: Carga Global da Doença. Fatores de Risco. Fisioterapia. Osteoartrite.
INTRODUÇÃO:
A osteoartrite de joelho (OA) é o distúrbio articular degenerativo crônico, mais comum, tendo como características da dor articular, rigidez articular, limitações na amplitude de movimento (ADM) e diminuição da força do músculo quadríceps levando a incapacidade física e progressão da doença (ERCIN, et al. 2018, p.1) (ALGHADIR, et al. 2015, p.2).
Em todo o mundo aproximadamente 250 milhões de pessoas (3,6% da população global) possuem OA do joelho, que é responsável por 83% da carga da doença da OA em geral (AERTGEERTS, et al. 2016, p.1) (ARDEN; ROOS. 2015, p.3). Fatores de risco para OA de joelho e quadril incluem idade, hábitos de vida, obesidade e gênero feminino, mas estudos recentes também sugerem que a inatividade física pode desempenhar um papel importante. Além disso, considera-se que fatores biomecânicos, como desalinhamento e exposição física ocupacional, modificam o risco de desenvolvimento da OA ao alterar a carga articular (BRICCA, et al. 2018, p. 2).
OA de quadril e de joelho são responsáveis por uma grande carga da doença (que está relacionada com as condições de doença, morte e incapacidade que afligem determinada população), e quando consideradas juntas, estão no 11º lugar das doenças incapacitantes entre 291 listadas pela OMS, de acordo com anos vividos com incapacidade. Embora OA tenha sido considerada como uma doença dos idosos em estudos anteriores, seu desenvolvimento começa muito antes do que se pensava inicialmente, pois a OA é classificada entre as 20 principais doenças no grupo etário de 40 a 45 anos (ARDEN; ROOS. 2015, p.1).
A OA compromete a articulação sinovial de um modo geral, que inclui cartilagem, osso, ligamento, tendão, sinóvia e menisco. O comprometimento desses tecidos pode variar de pessoa para pessoa, e ao desenvolver da doença (ARDEN; ROOS. 2015, p.1).
Pessoas com osteoartrite do joelho, experimentam rigidez articular pela manhã, quando acordam e/ou após a imobilização por certo período, tem duração média de 30 minutos, o que resulta em diminuição da função física (ARSLAN; KORKMARZ; KUTLUTÜRKAN. 2018, p.1).
A qualidade de vida dos pacientes que possuem osteoartrite deteriora-se significativamente devido à dor e a perda de mobilidade levando à dependência e incapacidade (ADHYA, B.; SAHA, S. 2016, p.1). O impacto da OA de joelho pode ser profundo na autoestima, limita a atividade diária, provoca uma sensação de perda e diminui a produtividade do trabalho (BATLLE-GUALDA, et al. 2017, p. 2).
A prevenção da OA de joelho caracteriza-se pela detecção e tratamento de alguns fatores de risco, monitoramento dos prejuízos na acuidade proprioceptiva, estabilidade articular dinâmica, função muscular, e subsequente intervenção com controle de peso e terapia de exercícios físicos (ARDEN; ROOS. 2015, p. 3). Assim levantou-se a questão problema deste estudo: Quais os fatores de risco de pessoas com osteoartrite de joelho que frequentam uma Clínica Escola de Fisioterapia? E a partir desta questão os objetivos deste estudo foram:
3.1 Objetivo Geral:
Identificar os fatores de risco de pessoas com Osteoartrite de Joelho de uma Clínica Escola de Fisioterapia.
3.2 Objetivo Específico:
Relacionar os fatores de risco com alterações posturais de pessoas com Osteoartrite de Joelho.
Compreender as alterações na qualidade de vida de pessoas com Osteoartrite de Joelho.
Relacionar o comprometimento articular com a limitação funcional de pessoas com Osteoartrite de Joelho.
SUSTENTAÇÃO TEÓRICA:
A osteoartrite (OA) de joelho é definida como uma doença articular degenerativa, inflamatória caracterizada pela destruição da cartilagem articular e formação de novo osso na superfície articular e nas margens (ANJUMOL; MANISHA; TUSHAR, 2014, p. 1). É um distúrbio musculoesquelético comum e doloroso para o qual não há cura, que varia os graus de limitação funcional e reduz a qualidade de vida (FOSTER, et al. 2014, p. 2). Evidências substanciais mostram que, a OA do joelho é o resultado de uma ruptura dos tecidos articulares devido à carga mecânica e à inflamação (FELSON, et al., 2017, p. 1).
A OA é classificada em primária e secundária. Quando a causa é desconhecida a lesão é classificada como primária, onde abrange o fator hereditário, o envelhecimento e a sobrecarga nas articulações, propiciando fenômenos degradativos podendo causar desvio de eixos - joelho valgo ou varo - que conduzem ao enfraquecimento da cartilagem. No caso da forma secundária, existem vários fatores, como os traumáticos, infecções articulares, necrose avascular, doenças inflamatórias, doenças metabólicas e doenças hemorrágicas (ANDRADE et al, 2015, p. 3). É uma das principais causas de doença musculoesquelética crônica (ANDERSEN, et al. 2015, p.1), e é considerada a doença reumatológica mais comum que afeta mais de 80% da população acima de 55 anos (AYDOGDU, et al. 2017, p.1). É responsável pela incapacidade em cerca de 15% da população mundial. No Brasil, ocupa o terceiro lugar na lista dos segurados da Previdência Social, com 65% das causas sendo incapacidade (ANDRADE et al, 2015, p. 3).
O número de pessoas que possuem OA de joelho está aumentando anualmente, e os números do Reino Unido projetam um aumento de 4,7 milhões de pessoas em 2010 para 5,4 milhões em 2020 (GLEESON; MINSHULL, 2016, p. 1).
No Brasil, estima-se que 4% da população tenha OA em pelo menos uma articulação. Em 37% desses casos, o joelho é a principal região afetada porque, nas atividades ocupacionais e de lazer, está exposto a cargas compressivas máximas que podem exceder três vezes a produzida pelo indivíduo (BELLEI, et al. 2018, p.1).
Em 2040, espera-se que o número de pessoas com osteoartrite vai dobrar em todo o mundo devido ao aumento da obesidade e da crescente expectativa de vida. Portanto, a OA de joelho se tornará um ônus substancial para sistemas de cuidados de saúde em todo o mundo num futuro próximo (AERTGEERTS, et al. 2016, p. 1).
O conceito de carga de doença utilizado atualmente foi apresentado no estudo Global Burden of Disease de 2015, que separa os fatores de risco em grupos, sendo eles: comportamentais; metabólicos ou fisiológicos;e ambientais. O estudo cita que a expectativa de vida é baseada nos níveis de mortalidade mais baixos em qualquer grupo de idade em uma população maior que 5 milhões de pessoas (ARAUJO-CASTILLO; CULQUICHICÓN; CONDOR. 2020, p. 3) (MALTA, et al. 2017, p. 219).
De acordo com Sebbag, et al., (2019) no mundo o número de anos de vida perdidos por incapacidade (disability adjusted life of years - DALYs), relacionados com as doenças musculoesqueléticas, teve um aumento de 80.225.634,6 em 2000 para 107.885.832,6 em 2015 sendo classificado em 9° entre as 23 categorias analisadas. Em relação aos anos vividos com incapacidade (years lost due to disability - YLDs), ficou em 2° lugar e com relação aos anos de vida perdidos por morte prematura (years of life lost - YLLs), ficou em 19° lugar. A Europa é a região mais afetada pelas doenças musculoesqueléticas pelo fato de que sua população, em sua grande maioria, tem a idade mais avançada.
 Os estudos da carga de doença peruana estimam que 308,804 DALYs foram perdidos na população peruana por causa das doenças musculoesqueléticas. A OA ficou em sétimo lugar no ranking de doenças que geram incapacidade e causou 165,636 DALYs, o que representa 3% da carga de doença, sendo que 98% desse número foi constituído com YLDs de cada indivíduo já que a OA não é causa primária de morte (ARAUJO-CASTILLO; CULQUICHICÓN; CONDOR. 2020, p. 3).
A OA foi mais expressiva no sexo feminino, sendo a quarta maior causa de DAYLs nas mulheres. Já em pessoas com idade entre 45 e 59 anos, a OA foi a segunda maior causa de incapacidade com 109,804 DALYs. E em pessoas com idade acima de 60 anos a OA constitui 7% do total de DALYs (ARAUJO-CASTILLO; CULQUICHICÓN; CONDOR. 2020, p. 3).
A etiologia da OA de joelho ainda é desconhecida, mas vários são os fatores, como idade, gênero feminino, obesidade, genética, densidade óssea, tabagismo, fatores locais e localização conjunta (CHOKSI; TANK. 2016, p. 1). Atividade física altamente repetitiva, intensa e de alto impacto parece conferir maior risco de desenvolvimento de osteoartrite do joelho (LEFEVRE-COLAU, et al., 2016, p. 3).
OA é mais comum em mulheres, com idade acima de 40 anos, do que em homens, mas a prevalência aumenta drasticamente com a idade (CHOKSI; TANK, 2016, p. 1). As mulheres também relatam maiores níveis de dor e incapacidade. Está maior prevalência em mulheres é atribuída a diferenças como a cinemática, as influências hormonais e a anatomia do joelho, pois há um aumento do diâmetro transversal da bacia feminina que provoca um aumento do ângulo em valgo de joelho (ATUKORALA, I. et al. 2018, p. 1) (ANDRADE et al, 2015, p. 3). Estas diferenças cinemáticas são atribuídas devido às diferenças de gênero nos padrões de caminhada e perda dos efeitos dos estrogênios em uniões em consequência de insuficiência de ovário pós-menopáusica tornar as mulheres mais suscetíveis a OA (ATUKORALA, et al. 2018, p. 1).
O impacto da obesidade na OA de joelho pode não ser apenas biomecânico, mas também tem alguns efeitos sistêmicos metabólicos e inflamatórios. Esta hipótese é reforçada pela literatura recente mostrando uma associação entre osteoartrite e síndrome metabólica que é um conjunto de fatores de risco cardiovascular, usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina (LEFEVRE-COLAU, et al., 2016, p. 3) (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2005).
A forte associação da idade na osteoartrite pode ser melhor explicada por mudanças na composição da matriz, diminuição da função dos condrócitos e responsividade a estímulos. Essas mudanças podem interferir com a remodelação interna continuada, manutenção do tecido e perda de cartilagem, deixando assim as fibras de colágeno sem suporte (BRATRA, 2014, p. 1).
O tabagismo é um dos fatores de agravamento da osteoartrite de joelho. Sobre ele foi constatado que o efeito do tabaco provoca um desgaste maior das cartilagens e, consequentemente, o aumento da dor. O tabaco inibe a proliferação celular a nível cartilaginoso e aumenta o estresse oxidativo, além do monóxido de carbono resultante da combustão do cigarro que circula nas artérias, e contribui para a perda de cartilagem (ANDRADE. et al, 2015, p. 9).
A OA é comumente caracterizada pela degeneração da cartilagem hialina, espessamento ósseo subcondral e nova formação óssea. Os sintomas da OA tipicamente incluem o início insidioso de dor nas articulações, inchaço, rigidez, amplitude de movimentos limitada e fraqueza muscular (BURNETT, M. et al. 2014, p.1). OA também está associada a doenças cardiovasculares, gastrointestinais e metabólicas, bem como depressão (ADACHI, et al. 2018, p. 2).
Em pessoas com OA de joelho, os movimentos de flexão e extensão são particularmente reduzidos. Isto pode acontecer devido a cartilagem articular danificada, pela necessidade de evitar dor e pela perda de extensibilidade da cápsula e dos músculos que atuam na articulação (CHOKSI; TANK, 2016, p. 1).
A lesão primária da OA está na cartilagem articular, em que a primeira mudança é a diminuição de mucopolissacarídeo e sulfato de condroitina em relação à matriz de colágeno, desmascarando-o. Normalmente, a matriz dissipa estresse hidrostaticamente, mas quando o colágeno é desmascarado, suas fibras são submetidas a excessivas tensões de flexão e torção, levando à ruptura e às erosões, assim não podendo haver reparação (ADHYA; SAHA, 2016, p.1).
A OA do joelho afeta os 3 compartimentos da articulação do joelho (articulação medial, lateral e patelofemoral) e geralmente se desenvolve lentamente ao longo de 10 a 15 anos, interferindo nas atividades da vida diária (GUARINO, et al., 2017, p. 5). O compartimento medial é afetado muitas vezes mais do que o lateral, isso pode ser devido a uma carga maior de transferência através do compartimento medial em comparação ao lateral, produzindo maior torque de adução do joelho (ATUKORALA, I. et al. 2018, p. 1).
OA de joelho é caracterizada pela atrofia do músculo quadríceps, e sua fraqueza causa déficits de 20 a 45% em relação à idade e controles pareados por gênero, e por isto provoca redução da estabilidade da junta dinâmica e força de carga reduzida (ADHYA; SAHA, 2016, p.1) (CHOKSI, P.; TANK, K. 2016, p. 1).
A presença da OA está relacionada com os déficits de equilíbrio e controle postural reduzido (KAMARUZZAMAN et al, 2015, p. 1). A informação visual tem um papel importante no controle da postura em pessoas mais velhas e é a informação sensorial mais importante para este controle em pessoas com OA de joelho (GOHARPEY et al. 2015, p. 7).
 A qualidade de vida das pessoas com OA de joelho deteriora-se significativamente devido à dor e a perda de mobilidade, levando à dependência e incapacidade (ADHYA; SAHA. 2016, p.1). As pessoas com OA de joelho apresentam perda parcial de suas funções diárias, por isso o impacto da OA de joelho pode ser profunda na autoestima, provocando uma sensação de impotência e diminuindo a produtividade do trabalho (BATLLE-GUALDA, et al. 2017, p. 2).
 
MATERIAIS E MÉTODOS:
A pesquisa que segue configura-se como uma pesquisa quantitativa de caráter descritivo. Este método tem como característica a objetividade. Utiliza-se de técnicas estatísticas, empregando tudo que pode ser mensurado em números, classificados e analisados (DALFORO; LANA; SILVEIRA. 2008).
A coleta de dados aconteceu na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí durante as atividades da disciplina de reumatologia no segundo semestre de 2019 e primeiro semestre do ano de 2021. A pesquisa tem aprovação no comitê de ética em pesquisa com o C. A.A.E. 37603114.1.0000.0120.
Inicialmente os pesquisadores se identificaram durante as atividades de hidroterapia, do grupo de osteoartrite de joelho, da disciplina de reumatologia. Esse grupo era composto por pessoas com diagnóstico de OA de joelho que realizavam hidroterapia uma vez por semana em grupo. Os participantes do grupo de OA eram pessoas com diagnóstico de osteoartrite de joelho encaminhadas pelo médico reumatologista, para atendimento na Clínica Escola parafisioterapia.
 Os participantes foram abordados na sala de espera antes do atendimento, ou durante o atendimento, e tomaram conhecimento do estudo, de forma individual, com uma explicação da pesquisa e procedimentos, juntamente com os pesquisadores mostrando o projeto diretamente para eles, de corpo a corpo, para uma possível entrevista avaliativa, se concordavam em participar do estudo, sem prejudicar seu horário de atendimento. Depois do aceite, os participantes foram convidados para uma sala reservada onde se preservou o sigilo e confidencialidade dos dados coletados os quais somente os pesquisadores tiveram acesso. A aplicação do instrumento de avaliação foi iniciada somente após a leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (anexo III).
O estudo teve como critérios de inclusão: pessoas com OA de joelho em tratamento que frequentavam o grupo de hidroterapia de OA de joelho; pessoas com OA de joelhos que estavam presentes nos dias selecionados para a coleta de dados. Critérios de exclusão: pessoas com OA de joelho em tratamento no grupo de OA, que não assinassem o TCLE; pessoas com OA de joelho em tratamento/hidroterapia no grupo de OA que tenham sofrido cirurgia em membro inferior nos últimos 5 anos; pessoas com artroplastia de joelho ou quadril; pessoas que estavam em tratamento/hidroterapia e no grupo de OA e que estivessem no momento da coleta de dados utilizando algum tipo de auxiliar para a marcha.
A coleta de dados foi realizada através de entrevistas individuais e os participantes responderam um instrumento estruturado elaborado pelos pesquisadores (apêndice I).
Houve necessidade de que os participantes da pesquisa estivessem com trajes de banho para que possibilitassem a avaliação da postura dos joelhos, o que não foi problema porque o próprio tratamento/abordagem fisioterapêutica/hidroterapia já necessitava estar com os trajes de banho.
A coleta de dados foi interrompida no início de 2020 por conta da pandemia do COVID-19, se estendendo até o presente momento. Por conta disso, foi dada continuidade a coleta de dados e aplicação do instrumento estruturado (apêndice I) via chamada telefônica, onde pacientes realizaram o aceite do TCLE com um contrato verbal, aceitando as condições da pesquisa. Por consequência, não foi realizada a avaliação física de alguns participantes, assim não tendo o resultado de posturas em definitivo e absoluto.
Os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel, em seguida apresenta-se os gráficos, porcentagens e tabelas, após a análise estatística a partir de cálculo de frequência simples.
RESULTADOS:
Foram analisados dados de 17 pacientes de ambos os sexos atendidos na clínica escola de fisioterapia da UNIVALI – universidade do vale do Itajaí/SC, com idades que variam de 44 a 81 anos, tendo a média de 63 anos. Identificou-se que a maior parte destes pacientes eram do sexo feminino, sendo 13 femininos e 4 masculinos. Em relação ao peso, os achados variam de 50 kg a 113,90 kg, tendo a média de 77 kg. Em relação à altura, variam de 1,46 cm a 1,82 cm, sendo a média 1,64 cm. O Índice de Massa Corporal (IMC) teve resultados que variam de 20,81 a 40,80, tendo a média de 28,85, estando a média acima do peso. Sobre a etnia, analisou-se que a maior parte dos pacientes eram da etnia branca, sendo 10 pacientes da etnia branca e 7 da etnia negra. (Tabela 1)
	CARACTERÍSTICAS
	#
	Média
	IDADE
	63,76
	GÊNERO
	Nº
	Feminino
	13
	Masculino
	4
	#
	Média
	PESO
	77,08
	ALTURA
	1,64
	IMC
	28,85
	ETNIA
	Nº
	Branca
	10
	Negra
	7
Fonte: dados da pesquisa.
Em questão das relações sociais, foi encontrado que 7 participantes são casados, 6 viúvos, 2 solteiros e 2 divorciados. Em relação a ocupação dos participantes, 7 são aposentados, 4 do lar, 3 trabalham no mercado informal e 3 são beneficiários do INSS. E em relação à escolaridade, 8 têm o Ensino Fundamental Incompleto, 7 Ensino Médio Completo, 1 Ensino Superior Completo, 1 Ensino Fundamental Completo e 1 é analfabeto. (Tabela 2)
	RELAÇÕES SOCIAIS
	ESTADO CIVIL
	N°
	Casado
	7
	Viúvo(a)
	6
	Solteiro
	2
	Divorciado
	2
	OCUPAÇÃO
	N°
	Aposentado(a)
	7
	Mercado Informal
	3
	Beneficiado(a) INSS
	3
	Do lar
	4
	ESCOLARIDADE
	N°
	E. F. I
	8
	E.M.C
	7
	E.S.C.
	1
	E.F.C
	1
	Analfabeto
	1
Fonte: dados da pesquisa.
Sobre o nível socioeconômico dos participantes, foi constatado que residem em conjunto em média de 2,93 pessoas, variando de 1 a 7 residentes. Em relação a composição destes moradores, 15 pacientes residem com a sua família e 2 residem sozinhos. Em relação a casa, 11 pacientes possuem casa própria e 6 casa alugada. Sobre o carro, 7 pacientes relataram possuir um carro como meio de transporte e 10 não possuem. Dentre os equipamentos que possuem em suas residências, a média de televisão é 2,11, variando de 1 a 5; a média de smartphone é 2,37, variando de nenhum a 5; a média de celular comum é 1, variando de nenhum a 1, com somente 4 pacientes possuindo; a média de computador é 1, variando de nenhum a 1, com somente 9 pacientes possuindo; em relação ao WiFi, 10 pacientes possuem em sua residência e 7 não possuem; sobre maquina lavadora de roupas, 11 pacientes possuem e 1 não possui; a média de geladeira é de 1,23, variando de 1 a 2; a média de ar condicionado é 1,5, variando de 1 a 2, com somente 8 pacientes possuindo; e a média da última conta de luz da residência é R$ 251,25 reais, variando de R$ 100,00 reais a  R$ 480,00 reais. (Tabela 3)
	NÍVEL SOCIOECONÔMICO
	#
	Média
	Nº residentes
	2,93
	Casa
	Nº
	Própria
	11
	Alugada
	6
	Carro
	Nº
	Sim
	7
	Não
	10
	Reside com
	
	Família
	15
	Sozinho(a)
	2
	#
	Média
	Televisão
	2,11
	Smartphone
	2,37
	Celular comum
	1
	Computador
	1
	WIFI
	Nº
	Sim
	10
	Não
	7
	Lavadora de roupas
	Nº
	Sim
	11
	Não
	1
	#
	Média
	Geladeira
	1,23
	Ar-condicionado
	1,5
	Valor da última conta de luz
	R$ 251,25
Fonte: dados da pesquisa.
Em relação sobre os hábitos de vida dos participantes foi encontrado que 2 participantes são fumantes, estes fumam em média 6 cigarros por dia, 7 dias na semana; 8 não são fumantes e 7 são ex-tabagistas, a média de quando parou é de 16 anos, variando de 1 a 20 anos. Sobre a ingestão de álcool, 5 participantes ingerem álcool, sendo 4 do tipo fermentado e 1 do tipo destilado, a média de número de copos (250ml) é de 5, variando de 1 a 12 copos, e a média de número de vezes que ingere na semana é 2. (Tabela 4)
	HÁBITOS DE VIDA
	Fumo
	Nº
	Tabagista
	2
	Nunca fumou
	8
	Ex-tabagista
	7
	#
	Média
	Quantia diária
	6
	Vezes na semana que fuma
	
	Ex-tabagista, parou a quanto tempo (anos)
	16
	Bebida alcoólica
	Nº
	Sim
	5
	Não
	12
	Tipo de bebida
	Nº
	Fermentada
	4
	Destilada
	1
	#
	Média (copos)
	Quantia diária
	5
	#
	Média
	Vezes na semana que ingere
	2
Fonte: dados da pesquisa.
Em relação a atividade física realizada diariamente, 11 pacientes realizam algum tipo de atividade e 6 são totalmente sedentários. Sobre quais seriam estas atividades, 9 pacientes caminham ao ar livre, 1 faz hidroginástica e 1 pedala de bicicleta. Nestas atividades, o tempo de realização possui a média de 34,09 minutos, variando de 10 a 60 minutos. Sobre quantos dias da semana eles realizam estas atividades, a média é de 4,27, variando de 1 a 7 dias por semana. (Tabela 5)
	ATIVIDADE FÍSICA
	Realiza
	Nº
	Sim
	11
	Não
	6
	Qual atividade
	Nº
	Caminhada
	9
	Hidroterapia
	1
	Pedal
	1
	#
	Média (min.)
	Tempo
	34,09
	Vezes na semana
	4,27
Fonte: dados da pesquisa.
Acerca das características da dor, todos os pacientes sentem rigidez ao acordar que permanece em média 1026,47 minutos (± 17 horas), variando de 10 a 1440 minutos. Em relação ao aumento de peso, 9 participantes relataram acontecer no mesmo período da dor e 8 pacientes falaram que não. 13 participantes relataram mudança de temperatura no local da dor, sendo que 11 sentiram aumento da temperatura e 2 sentiram diminuição. Sobre quando os participantes sentiram dor pela primeira vez, obteve-se uma média de 9,52 anos, variando de 1 a 33 anos.Em relação à quantidade de dor nesse período a média foi de 8,82 Escala Visual Analógica (EVA), variando de 4 a 10 na EVA. A média de dor atual dos participantes foi de 7,58 na EVA. 
Sobre os métodos que os pacientes utilizam para passar a dor, 9 utilizam medicamentos via oral, 3 utilizam medicamento intramuscular, 2 ficam em repouso, 2 utilizam método medicinal, 2 utilizam álcool no local, 1 utiliza meia elástica, 1 deixa o membro elevado, 1 coloca água quente no local da dor e 1 massageia o local da dor. Sobre os sinais e sintomas presentes no local da dor, 9 participantes relataram sentir calor, 8 relatam edema, 8 relatam crepitação e 1 relata rubor. Em relação a percepção dos participantes acerca dos seus sintomas, 9 sentem que seus sintomas estão piorando, 7 sentem que estão estáveis e 1 sente que estão diminuindo. A respeito do que piora os sintomas dos participantes, 15 responderam movimento, 2 responderam inverno, 1 respondeu pegar peso, 1 respondeu tempo chuvoso, 1 respondeu posição ortostática e 1 respondeu repouso. (Tabela 6)
	DOR
	Rigidez ao acordar
	#
	N°
	
	Sim
	17
	
	#
	Média tempo (min.)
	
	Quanto tempo permanece doendo
	1026,47
	
	Características
	
	
	#
	Sim
	Não
	Aumento de peso
	9
	8
	Junto com a dor*
	4
	5
	*Não foi possível coletar de todos os participantes
	
	
	Mudança de temperatura
	13
	4
	#
	N°
	
	Quente
	11
	
	Frio
	2
	
	#
	Média 
	
	Quando sentiu dor pela 1ª vez 
	9,52 anos
	
	Quantia da dor nesse período
	8,82 (EVA)
	
	Método para passar a dor
	N°
	
	Medicamento
	9
	
	Injeção
	3
	
	Repouso
	2
	
	Método medicinal
	2
	
	Álcool no local
	2
	
	Meia elástica
	1
	
	Elevação do membro
	1
	
	Água quente no local
	1
	
	Massagem
	1
	
	Local da dor possui
	N°
	
	Calor
	9
	
	Edema
	8
	
	Crepitação
	8
	
	Rubor
	1
	
	#
	Média
	
	Quantidade de dor atual
	7,58 EVA
	
	Sintomas estão
	N°
	
	Piorando
	9
	
	Estáveis
	7
	
	Diminuindo
	1
	
	O que piora os sintomas
	N°
	
	Movimento
	15
	
	Inverno
	2
	
	Pegar peso
	1
	
	Tempo chuvoso
	1
	
	Posição ortostática
	1
	
	Repouso
	1
	
Fonte: dados da pesquisa.
Sobre os resultados que se referem a dor associada ao movimento, 7 pacientes afirmaram que no repouso sua dor aumenta, e 10 pacientes não aumentam. Já em relação ao movimento, 15 pacientes referem aumento da dor e 2 dizem não aumentar. Sobre a dor o fazer parar de trabalhar, 10 pacientes disseram que sim, tiveram que parar de trabalhar, e 7 disseram que não sentem a dor, mas não pararam.  (Tabela 7)
	DOR ASSOCIADA AO MOVIMENTO
	Repouso aumenta dor
	Nº
	Sim
	7
	Não
	10
	Movimento aumenta dor
	Nº
	Sim
	15
	Não
	2
	Dor já o fez parar de trabalhar
	Nº
	Sim
	10
	Não
	7
Fonte: dados da pesquisa.
Em relação às patologias associadas dos participantes foram evidenciadas 12 patologias diferentes, sendo elas: Hipertensão Arterial Sistêmica, 11 participantes; Fibromialgia, 3 participantes; Diabetes, 4 participantes; Osteoporose, 2 participantes; Hipercolesterolemia, 2 participantes; Tireóide, 2 participantes; Bursite, 1 participante; Labirintite, 2 participantes; Glaucoma, 2 participantes; Artrose, 1 participante; Depressão, 1 participante; e Artrite Reumatóide, 1 participante. (Tabela 8)
	PATOLOGIAS ASSOCIADAS
	Patologia 
	N°
	HAS
	11
	Diabetes
	4
	Fibromialgia
	3
	Glaucoma
	2
	Tireóide
	2
	Labirintite
	2
	Hipercolesterolemia
	2
	Artrose
	1
	Depressão
	1
	Artrite reumatóide
	1
Fonte: dados da pesquisa.
A respeito dos medicamentos que os pacientes utilizam, 6 pacientes tomam Losartana Potássica, 2 tomam Atenolol, 2 tomam Maleato de Enalapril, 2 tomam Atorvastatina Cálcica, 1 toma Risedross (risedronato sódico), 1 toma Cloridrato de Metformina, 1 toma Vertix, 1 toma Azukon® MR, 1 toma Cloridrato de Verapamil, 1 toma Puran T4, 1 toma Tocilizumabe, 1 toma Sinvastatina, 1 toma Lixiana® (edoxabana), 1 toma Hidroclorotiazida, 1 toma Glifage® XR, 1 toma Oxalato de Escitalopram, 1 toma Omeprazol, 1 toma Completo de Vitamina D e 1 ingere chás. (Tabela 9)
	MEDICAMENTOS
	#
	Nº
	Losartana
	6
	Atenolol
	2
	Enalapril
	2
	Atorvastatina
	2
	Risedross
	1
	Metformina
	1
	Vertix
	1
	Azukon
	1
	Verapamil
	1
	Puran
	1
	Tocilizumabe
	1
	Sinvastatina
	1
	Lixiana
	1
	Hidroclorotiazida
	1
	Glifage
	1
	Escitalopram
	1
	Omeprazol
	1
	Vitamina D
	1
	Chás
	1
Fonte: dados da pesquisa.
Acerca dos hábitos alimentares dos participantes foi constatado que 17 participantes comem o almoço, 14 comem café da manhã, 12 comem o jantar, 9 comem lanche da tarde, 6 comem lanche da manhã e 3 comem a ceia. Em relação ao consumo e ingestão de alimentos, 16 participantes consomem frutas e somente 1 não come; 12 participantes consideram ter uma boa alimentação e 5 não consideram; 11 participantes não ingerem água e 5 sim; 9 não ingerem chá e 8 sim; 16 ingerem café e 1 não; 11 não ingerem suco e 6 sim; e 14 não ingerem refrigerante e 3 sim. (Tabela 10)
	ALIMENTAÇÃO
	Refeições diárias
	N°
	
	Almoço
	17
	
	Café da manhã
	14
	
	Jantar
	12
	
	Lanche da tarde
	9
	
	Lnche da manhã
	6
	
	Ceia
	3
	
	#
	Sim
	Não
	Consome frutas
	16
	1
	Considera ter uma boa alimentação
	12
	5
	Ingere 2L de água por dia
	5
	11
	Ingere chá
	8
	9
	Ingere café
	16
	1
	Ingere suco
	6
	11
	Ingere refrigerante
	3
	14
Fonte: dados da pesquisa.
Em relação às características posturais dos pacientes, é importante destacar que não foi possível reunir os dados de todos os pacientes por conta da mudança de coleta na pandemia do COVID-19. É possível notar que ocorre variância de números, isso se dá por conta de alguns pacientes não estarem com a roupa adequada no momento da avaliação, assim não conseguindo analisar o padrão postural da forma correta. Foi encontrado que, sobre a pelve, 5 pacientes possuem pelve anterovertida, 3 possuem a pelve retrovertida e 1 paciente possui a pelve equilibrada; 8 pacientes apresentaram resultado positivo no teste de flexão em pé (TFP) e 1 paciente deu negativo; 3 dos positivos eram no lado esquerdo e 4 no lado direito; após a positivação do TFP, 4 pacientes apresentaram resultado positivo no teste de flexão sentado (TFS) e 4 pacientes deram negativo; 2 dos positivos eram no lado esquerdo e 2 no lado direito; sobre o padrão postural dos joelhos, 6 pacientes possuem o joelho valgo, e nenhum varo; destes 6 valgos, 4 são valgos falsos, tendo as patelas lateralizadas, e 2 valgos verdadeiros, tendo as patelas medializadas; sobre o fêmur, 4 pacientes possuem rotação interna do fêmur e 2 possuem rotação externa do fêmur; sobre a tíbia, 5 pacientes possuem rotação interna da tíbia e 4 possuem rotação externa da tíbia; em relação ao padrão dos pés, 3 possuem pés planos, 2 pés cavos e 2 pés equilibrados; ainda sobre os pés, 4 pacientes possuem os pés pronados e 3 os pés supinados; Sobre o calcâneo, 4 pacientes possuem calcâneo valgo e 4 possuem calcâneo varo.
	CARACTERÍSTICAS POSTURAIS
	Pelve
	Nº
	Anterovertida
	5
	Retrovertida
	3
	Equilibrada
	1
	TFP
	Nº
	Positivo
	8
	Negativo
	1
	Positivo para esquerda
	3
	Positivo para direita
	4
	TFS
	Nº
	Positivo
	4
	Negativo
	4
	Positivo para esquerda
	2
	Positivo para direita
	2
	Joelhos
	Nº
	Valgo
	6
	Varo
	0
	Valgo verdadeiro
	2
	Valgo falso
	4
	Patela
	Nº
	Lateralizada
	4
	Medializada
	2
	Fêmur
	Nº
	Rotação interna
	4
	Rotação externa
	2
	Tíbia
	Nº
	Rotação interna
	5
	Rotação externa
	4
	Pés
	Nº
	Planos
	3
	Cavos
	2
	Equilibrados
	2
	Pés II
	Nº
	Pronados
	4
	Supinados
	3
	Calcâneo
	Nº
	Valgo
	4
	Varo
	4
Fonte: dados da pesquisa.
DISCUSSÃO
IDADE
No estudo de Chaim, et al (2018) é descrito que o número de indivíduos com mais de 60 anos aumentou de 7,2 milhões em 1980 para 19,2 milhões em 2010 e provavelmente chegará a 64 milhões em 2050. 
Ainda no estudo de Chaim, et al (2018), mostrou que se tem grande tendência do aumento da OA no Brasil, pois segundo relatos governamentais a população brasileira está ficando mais idosa, e este é um dos fatores de risco para OA. Isto corrobora com o presente estudo, onde a média de idade é 63,76 anos, entrando na classificação de idosos.Pode-se justificar este achado com o estudo de Araújo, et al (2016), que diz que durante o envelhecimento ocorrem perdas da funcionalidade que se evidenciam devido à falta de atividade do sistema neuromuscular, à redução da força muscular e do condicionamento físico. No envelhecimento também ocorre a diminuição da capacidade de reter água e de produzir proteoglicanos, que estão presentes no tecido conjuntivo do corpo. Por conta dessa diminuição, ocorrem alterações degenerativas nas articulações dos idosos, como ocorre na OA. 
GÊNERO
No presente estudo, o gênero mais acometido pela OA foi o gênero feminino com 76,47%. Este vai de encontro com o estudo de Chaim, et al (2018), onde 85,1% eram do gênero feminino e somente 14,9% masculino.
Chaim, et al (2018) explica que a maior incidência das mulheres é dada pela presença de evidências de que o estrogênio desempenha um grande papel na manutenção da homeostase dos tecidos articulares. O aumento de incidência de mulheres após a menopausa possuírem OA está associada a presença de receptores de estrogênio em tecidos articulares, fazendo ligação da OA com a função ovariana. A deficiência do estrogênio também pode afetar outros tecidos articulares envolvidos na OA, como o osso subcondral, a sinóvia, o músculo, o ligamento e a cápsula.
FATORES BIOMECÂNICOS
Outro fator importante da OA são os fatores biomecânicos presentes nos acometidos, visto que as mulheres possuem a pelve mais larga e anteriorizada em relação a pelve masculina e maior valgo de joelho. Como consequência, a pelve feminina durante a marcha possui um movimento superior/inferior maior do que a pelve masculina e uma largura de passo mais estreita. (SPINOSO, D.H. 2017) (LEE, D.Y. et al. 2017). Com a pelve aumentada, também pode ocorrer um aumento do braço de alavanca, que faz com que a força de reação do solo passe mais medial do centro de joelho, causando maior carga compressiva no compartimento medial dessa articulação, podendo levar a lesões e subsequente progressão da OA (LEE, D.Y. et al. 2017).
Os resultados do presente estudo apoiam a ideia das diferenças biomecânicas nos acometidos pela OA de joelho, pois 100% dos participantes avaliados possuem joelho valgo e 55,56% possuem pelve anterovertida. 
SOBREPESO
Segundo Silva (2020), um dos maiores fatores de risco para a OA é a obesidade. Esta associação com a patologia pode aumentar a intensidade da dor e das limitações funcionais, devido a uma maior descarga de peso na articulação do joelho, assim ativando mecanismos de degradação da cartilagem celular agravando a OA (ARAÚJO, A.D. et al. 2016). Além disso, a influência das citocinas no tecido adiposo - adiponectina, leptina e resistina, podem alterar o metabolismo dos carboidratos, gerando alterações do estado inflamatório crônico dos acometidos, através da degradação direta da articulação ou estimulação de diversos processos inflamatórios (CHAIM, E.A. et al. 2018).
O presente estudo analisou a obesidade pelo valor do Índice de Massa Corporal - IMC, que é uma medida do excesso de peso para uma determinada altura, e achou que os participantes no geral estão em sobrepeso, possuído um IMC de 28,85 na média do estudo.
ETNIA
Nesta pesquisa, a prevalência da etnia branca é de 58,82% e etnia negra 41,18%. O número maior de pacientes de etnia branca possuindo OA pode ser atribuído ao local de seleção dos pacientes, sendo no Sul do Brasil. 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2014, revela que, no critério de declaração de cor ou raça, a maior parte da população brasileira residente, um total de 92,4 milhões de pessoas, é branca, representando 45,5% do total.
Ainda sendo uma pesquisa do IBGE, entre as grandes regiões do país, 76% da população residente da Região Sul são formados por pessoas de etnia branca, sendo a grande maioria de descendência europeia por conta da chegada no período colonial de italianos, espanhóis, alemães e de outras nacionalidades minoritárias (Agência Brasil. 2017) (FREITAS, E. 2008).
RELAÇÃO SOCIAL
Hettihewa et al. (2018), em um estudo sobre a prevalência de OA de joelho em mulheres do subúrbio do Srilanka analisaram que 29,9% das participantes têm baixo nível de escolaridade, o que corrobora com o presente estudo, onde 47% dos participantes não completaram o Ensino Fundamental. Já no estudo de Plotnikoff et al. (2015) sobre a prevalência e os fatores modificáveis da OA, mostrou que 55,2% dos participantes estão cursando ou já completaram o ensino superior. Esta diferença é observada, possivelmente, pelo fato de que o governo australiano tem bons programas relacionados à educação e incentivo ao ingresso ao ensino superior. Em maio de 2021, 11,1 milhões de australianos com idade entre 15 e 74 anos estavam comprometidos a estudar e trabalhar o dia todo (AUSTRALIAN BUREAU OF STATISTICS, 2021).
Ainda no estudo de Heittihewa et al. (2018) 74,8% dos participantes são considerados do lar, esse resultado é bem diferente do que foi evidenciado no presente estudo, onde esse dado teve a menor porcentagem, com 23,5%, o que mais foram encontrados são pessoas aposentadas, com 41,1%. Isso ocorre possivelmente pelo fato da idade média dos participantes desse estudo ser de 63,76 anos e, de acordo com Brasil (2021), a idade mínima para a aposentadoria para homens é de 65 anos e para as mulheres 60 anos.
NIVEL SOCIOECONÔMICO
De acordo com Silva (2014), as doenças reumáticas, onde se encaixa a OA de joelho, hoje são uma constante preocupação para países desenvolvidos ou subdesenvolvido, como é o caso do Brasil. Isso porque essas doenças apresentam grandes problemas a nível da saúde pública e socioeconômico. Isto ocorre devido a população estar vivenciando uma expectativa de vida elevada, e as manifestações clínicas ocorrem nesta faixa etária avançada. Em virtude do aumento de idades vividas e os atuais modos de vida sedentários e maus hábitos, este impacto negativo tem tendência a crescer nos próximos anos.
Nos resultados encontrados no presente estudo, evidenciou-se que os participantes estão dentro do percentual de 1/3 dos brasileiros na classe D ou E, analisada por uma metodologia da Fundação Getúlio Vargas em 2018, verificada pelo valor da última conta de luz presente na tabela 3 (IBGE – Agência Brasil. 2018). 
HÁBITOS DE VIDA
Lee et al. (2019) afirmam que a proporção de participantes não tabagistas e que não ingerem bebidas alcoólicas é maior que a de tabagistas e pessoas que ingerem bebidas alcóolicas. Este resultado vai de encontro com o do presente estudo, que somente 2 pessoas são tabagistas e 5 ingerem bebidas alcoólicas. Esses dados demonstram que os participantes sabem os prejuízos de ter esses hábitos. O tabagismo é um dos fatores de agravamento da OA de joelho. Sobre ele, foi constatado que o efeito do tabaco provoca um desgaste maior das cartilagens e, consequentemente, o aumento da dor. O tabaco inibe a proliferação celular a nível cartilaginoso e aumenta o estresse oxidativo, além do monóxido de carbono resultante da combustão do cigarro que circula nas artérias, e contribui para a perda de cartilagem (ANDRADE. et al, 2015, p. 9).
Provavelmente só é possível verificar esses dados por causa da educação em saúde feita pelos médicos, professores e acadêmicos de fisioterapia ao longo dos tratamentos dos participantes.
ATIVIDADE FÍSICA
Rodrigues (2019), em seu estudo sobre efeitos da atividade física na redução da dor e melhora da função em indivíduos com OA de joelho, constatou que a fraqueza muscular é um importante fator de risco da OA, pois aumenta a sobrecarga articular. Isto ocorre pela capacidade reduzida do músculo de ativar suas fibras, assim não dando suporte para a articulação.
No estudo de Andrade, et al (2015) de acordo com os dados colhidos sobre o sedentarismo, foi analisado que grande parte não fazia nenhum tipo de atividade, sendo totalmente sedentários. 
A presente pesquisa foi de desencontro do estudo acima, pois 64,71% dos pacientes realizam algum tipo de atividade física moderadacomo caminhada, hidroterapia e pedal. Este fato pode ser atribuído novamente a educação em saúde realizada pelos profissionais que cercam estes pacientes, mostrando-os a importância de uma atividade física regular para a OA para a manutenção de uma vida saudável. Segunda a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2017), pessoas que são fisicamente ativas, principalmente as que possuem OA, são mais saudáveis e vivem por mais tempo, quando comparadas àquelas inativas.
CARACTERÍSTICAS DA DOR
Em uma análise transversal sobre a associação dos fatores de risco de OA de joelho e quadril com a dor, van Tunen et al. (2018) constataram que, 27% dos participantes sentem dor constante no joelho, e desses, 26% são mulheres. No estudo de dos Santos Júnior et al. (2015), sobre o perfil epidemiológico de pacientes com OA de joelho, todos os participantes apresentaram dor no joelho. Estes dados corroboram com o presente estudo onde todos os participantes sentem dor e rigidez no joelho, que permanecem em média de 17 horas. A OA é caracterizada pela degeneração da cartilagem hialina, espessamento ósseo subcondral e nova formação óssea. Os sintomas da OA tipicamente incluem o início insidioso de dor nas articulações, inchaço, rigidez, amplitude de movimentos limitada e fraqueza muscular (BURNETT, M. et al. 2014, p.1).
No estudo de Wei et al. (2019) que fala sobre o impacto da intensidade da dor na utilização do recurso de saúde de pessoas com OA de joelho, foi constatado que a maioria dos participantes que sofriam de dor média a severa, utilizaram medicamento para alívio da dor. No presente estudo observa-se resultados parecidos, onde 52,9% dos participantes utilizam medicamentos para alívio da dor. Possivelmente isto acontece porque a utilização do medicamento é o método mais rápido que os participantes conseguem para aliviar as fortes dores.
DOR ASSOCIADA AO MOVIMENTO
No estudo de Araújo (2014), sobre qualidade de vida e independência funcional em portadores de OA do joelho, é enfatizado que, com a progressão da OA no joelho, os sintomas referentes ao movimento e a dor tendem a piorar, ocorrendo um maior comprometimento das atividades de vida diária do paciente com OA, prejudicando sua qualidade de vida. 
Andrade (2015), salienta que a dor do tipo mecânica é o sintoma mais predominante da OA de joelho, piorando com a sobrecarga na articulação e consequentemente surgindo no início da marcha e das atividades de vida diária. Em alguns casos essa dor melhora no decorrer da deambulação, mas em sua maioria a melhora ocorre no repouso prolongado.
O presente estudo confirma os achados de outras pesquisas, onde revelam que os portadores de OA apresentam quadro álgico intenso e limitante nos joelhos. Foi identificado que 88,24% dos que possuem OA sentem a piora da dor ao movimento, possuindo a média da EVA de 7,58 atualmente. 
DOR PAROU O OFÍCIO
No estudo de Andrade, et al (2015), se evidencia uma pesquisa realizada por SUKA e YOSHIDA (2005) e CHECKOWAY, PEARCE e KRIEBEL (1982), onde revelaram que indivíduos com OA que apresentaram dor e outras queixas, como rigidez articular, podem ter se afastado do trabalho por conta desses sintomas. Este índice de afastamento tende a elevar quando os indivíduos trabalham com algo que exija fisicamente da articulação do joelho, afetando diretamente suas atividades na área social e consequentemente na área de lazer. 
No presente estudo foi evidenciado 58,82% dos acometidos a OA que interromperam seu ofício por conta da condição da patologia e seus sintomas dolorosos. 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS
Na Sexta Pesquisa de Exame Nacional de Saúde e Nutrição da Coréia de 2013 (Lee et al., 2019) observou-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes é mais comumente encontrado em pessoas com OA de joelho comparado a pessoas que não possuem a patologia. Mat, Ng e Tan (2017) obtiveram o mesmo resultado em um estudo sobre a influência da OA de joelho no controle postural, sendo que a HAS foi encontrada em 57,6% dos participantes e a Diabetes em 42,4%. Os achados destas pesquisas36666 vão de encontro com os resultados do presente estudo, que demonstram que 77% dos participantes possuem HAS e 23,5% Diabetes. Isso, possivelmente, se deve ao fato de que a média de idade deste estudo é de 63,7 anos e as patologias citadas anteriormente são, em sua grande maioria, evidenciadas em pessoas com a idade avançada (60+ anos).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO
Um grande fator limitante do presente estudo foi a pandemia do COVID-19 que impossibilitou a realização do exame físico em todos os participantes e a coleta de um maior número de portadores da OA que estivessem em tratamento na clínica escola. Outro fator foi que os participantes foram avaliados por duas das pesquisadoras, e isso pode ter interferido na execução e resultado das avaliações.
CONCLUSÃO
O presente estudo demonstrou que a OA de joelho tem maior incidência em: idosos, gênero feminino, com sobrepeso, possuem pelve anterovertida e joelho valgo como padrão postural. Vale salientar que os resultados encontrados sobre tabagismo, etilismo e exercício físico não foram dos resultados esperados pelas pesquisadoras. 
Infelizmente, o presente estudo ficou impossibilitado de atingir o objetivo específico sobre relacionar o comprometimento articular com a limitação funcional de pessoas com OA, por conta da pandemia do COVID-19, e assim não realizando o exame físico necessário para ter uma resposta concreta para este objetivo.
Assim, foi respondido ao objetivo principal deste estudo, que é o levantamento e identificação dos fatores de risco da OA de joelho, para que assim os profissionais possam identificar as principais causas de OA desta população e através disto encontrar maneiras de intervir nestas causas para melhorar a qualidade de vida. Pois, de acordo com Sebbag et al. (2019), a carga das doenças musculoesqueléticas mundial, analisada através dos anos de vida perdidos por incapacidade (disability adjusted life of years - DALYs), aumentou, comparando os números do ano 2000 e 2015, ficando em 9° lugar entre as 23 categorias analisadas. Portanto, com o aumento da expectativa de vida dos idosos, será possível observar o aumento do número de casos de OA de joelho no Brasil.
LISTA DE ABREVIAÇÕES
EVA – Escala Visual Analógica
DALYs – Disability Adjusted Life of Years (anos de vida ajustados pela doença)
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IMC – Índice de Massa Corporal
OA – Osteoartrite 
Pnad - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
TCLA – Termo de Consentimento Livre Esclarecido
TFP – Teste de Flexão em Pé
TFS – Teste de Flexão Sentado
YLD – Years Lost due to Disability (anos vividos com incapacidade)
YLL – Years of Life Lost (anos de vida perdidos por morte prematura)
REFERÊNCIAS:
ADACHI, J.D. et al. Efficacy of a biomechanically-based yoga exercise program in knee osteoarthritis: A randomized controlled trial. Plos One. Canada. p. 1 – 19. 17 abr. 2019. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29664955. Acesso em: 25 mar. 2019.
ADHYA, B.; SAHA, S. A Comparative Study on Role of different Electrotherapy Modalities to Control Knee Osteoarthritis Pain. Indian Journal of Physiotherapy and Occupational Therapy - An International Journal. India. p. 180 – 185. 6 dez. 2015. Disponível em: https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/40892373/Effect_of_NMES_vs_Isometric_Exercise_in_OA_of_Knee.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1554250951&Signature=QkiwweIVd53vCBm848iMetq5wvw%3D&response-content-disposition=inline%3B%20filename%3DQuadriceps_Femoris_Strength_Training_Eff.pdf#page=194. Acesso em: 25 mar. 2019.
AERTGEERTS, B. et al. Barriers for guideline adherence in knee osteoarthritis care: A qualitative study from the patients’ perspective. Journal of Evaluation in Clinical Practice. Bélgica. p. 165-172. 5 out. 2016. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27859970. Acesso em: 14 mar. 2019.
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APÊNDICES
Apêndice I
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA DE OSTEOARTRITE DE JOELHO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Participante número: ______                                  Data de avaliação:___/___/___
Nome:______________________________________________________________
Data de nascimento:___/___/____            Idade:_____
Sexo: (  ) Feminino  ( ) Masculino              Telefone: __________________
Peso:________
Altura:_______
Cálculo de IMC:_______
Etnia: (  ) Branca (  ) Negra ( ) Parda (  ) Amarelo ( ) Indígenas
Endereço: __________________________________________________________
DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS
a) Números de pessoas que residem na sua casa:______
b) Possui casa: (  ) Própria ( ) Alugada
c) Possui carro: (  ) Sim ( ) Não
d) Reside com: (  ) Família ( ) Amigos (  ) Sozinho(a) ( ) Outros:_____________________
e) Estado civil: (  ) Casado(a) ( ) Solteiro(a) (  ) Viúvo(a) ( ) Divorciado(a) ( ) Amasiada/Vive Comp.
OCUPAÇÃO
(  ) Mercado formal (carteira assinada)
(  ) Mercado informal
(  ) Aposentado(a)
(  ) Beneficiário(a) do INSS (tratamento de saúde)
(  ) Do lar
ESCOLARIDADE
(  ) Nenhuma escolaridade/ Analfabeto
(  ) Ensino Fundamental: 1ª a 4ª série incompleto
(  ) Ensino Fundamental: 1ª a 4ª série completo
(  ) Ensino Fundamental: de 5ª a 8ª série incompleto
(  ) Ensino Fundamental: de 5ª a 8ª série completo
(  ) Ensino Médio incompleto
(  ) Ensino Médio completo
(  ) Superior incompleto
(  ) Superior Completo        	Curso:_________________________________
Quais dos itens abaixo a família possui:
	ITENS DE POSSE
	QUANTIDADE
	
	NÃO TEM
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	TV
	
	
	
	
	
	
	
	Smartphone
	
	
	
	
	
	
	
	Celular comum
	
	
	
	
	
	
	
	Computador
	
	
	
	
	
	
	
	Internet Wifi
	
	
	
	
	
	
	
	Máquina de lavar roupa
	
	
	
	
	
	
	
	Geladeira
	
	
	
	
	
	
	
	Ar condicionado
	
	
	
	
	
	
	
	Valor da conta de luz do último mês
	
HÁBITOS
Fumo: (  ) Sim (  ) Não ( ) Ex-Tabagista
Frequência: quantos cigarros por dia:____ Quantas vezes por semana:_________
Se parou de fumar, há quanto tempo:______________________
Álcool: (  ) Sim (  ) Não Se sim, tipo: (  ) Destilado (  ) Fermentado
Frequência:_________________   Quantidade no dia (copos):_______________
Atividade Física: (  ) Sim (  ) Não
Caso sim, qual atividade física realiza:___________________________________
Tempo/Horas:_______________ N° de vezes por semana:___________________
Tem dor ou rigidez ao acordar: (  ) Sim (  ) Não Por quanto tempo permanece  doendo?_________________
Durante o repouso a dor aumenta? (  ) Sim (  ) Não
Durante o movimentoa dor aumenta? (  ) Sim (  ) Não
Teve aumento de peso? (  ) Sim (  ) Não
O aumento de peso foi no mesmo período da dor? (  ) Sim (  ) Não
Sente mudança de temperatura no local da dor? (  ) Sim (  ) Não ( ) Quente (  ) Frio
A dor no joelho já o fez parar de trabalhar? (  ) Sim (  ) Não Se sim, quantos dias: _______
Além da Osteoartrite de Joelhos, com qual(quais) outra(s) doença(s) você convive?
*Sugestão: Hipertensão e Diabetes
	Doença
	Tempo de diagnóstico
	Em tratamento atualmente? S ou N
	Caso em tratamento pode especificar qual?
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
TRATAMENTOS
Fisioterapia: (  ) Sim (  ) Não Tempo/Horas:_____  N° de vezes por semana:______
Qual a indicação:_____________________________________________________
Outros:_____________________________________________________________
ALIMENTAÇÃO
Quais refeições você realiza ao dia: (  ) Café da manhã (  ) Lanche da manhã (  ) Almoço ( ) Lanche da tarde (  ) Jantar ( ) Ceia
Cite seus alimentos preferidos:_________________________________________
Consome frutas: (  ) Sim (  ) Não ( ) Às vezes (  ) Sempre ( ) Nunca
Você considera ter uma boa alimentação? (  ) Sim (  ) Não
Ingere 2L de água por dia: (  ) Sim (  ) Não
Ingere chá ou café diariamente: (  ) Sim (  ) Não ( ) Chá (  ) Café
Ingere suco diariamente: (  ) Sim (  ) Não
Ingere refrigerante diariamente: (  ) Sim (  ) Não
Possui intolerância a algum alimento: (  ) Sim (  ) Não
Qual alimento?_______________________________________________________
OSTEOARTRITE
Quando sentiu dor no joelho pela primeira vez?___________________________
Chegou procurar um profissional da saúde? (  ) Sim (  ) Não
Nesse período quantifique sua dor (0 a 10):_______________________________
O que fazia para passar essa dor?______________________________________
Tomava algum medicamento? (  ) Sim (  ) Não Quais?______________________
Costuma tomar remédio por conta própria? (  ) Sim (  ) Não Quais?___________
Já fez cirurgia? (  ) Sim (  ) Não Quais ?_________________________________
ATUALMENTE
No local da dor possui: (  ) Vermelhidão  ( ) Inchaço (  ) Calor (  ) Crepitação
De 0 a 10 qual a nota da sua dor?_________
Os seus sintomas estão: (  ) Piorando (  ) Estáveis ( ) Diminuídos
O que faz seus sintomas piorarem?_____________________________________
O que faz melhorar?__________________________________________________
AVALIAÇÃO POSTURAL
Pelve: (  ) Equilibrada   ( ) Anterovertida   ( ) Retrovertida
Ilíaco: TFP: (  ) Positivo   ( ) Negativo; Lado direito (  ) Lado esquerdo ( )
TFS: (  ) Positivo   ( ) Negativo; Lado direito (  ) Lado esquerdo ( )
Membros inferiores:
Joelhos: (  ) Simétricos   ( ) Valgo ( ) Varo
(  ) Verdadeiro  ( ) Falsos
Patela: (  ) Medializada (  ) Lateralizada ( ) Alta
Fêmur: (  ) Rotação Interna (  ) Rotação Externa
Tíbia: (  ) Rotação Interna (  ) Rotação Externa
Pés:
(  ) Equilibrados (  ) Planos ( ) Cavos
(  ) Pronados (  ) Supinados
Calcâneo: (  ) Varo (  ) Valgo
ANEXOS
Anexo I
Anexo II
Anexo III
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário(a), em uma pesquisa. Caso você não queira, não há problema algum. Você não precisa nos explicar o porquê, e não haverá nenhum tipo de punição por isso. Você tem todo o direito de não querer participar do estudo.
Caso você queira participar, nós iremos te informar sobre todos os procedimentos da pesquisa. Depois de passar a você todas as informações e você aceitar nosso convite, será necessário que você assine todas as folhas deste documento. Nós também iremos assinar todas as folhas dele, assim como você. Este documento está em duas vias. Uma delas é sua, e a outra é nossa.
Essa pesquisa tem como tema conhecer um pouco mais sobre você e as pessoas que possuem osteoartrite de joelho, suas informações pessoais, profissionais e dados sobre sua saúde, tendo como objetivo principal determinar os fatores de risco de pessoas com Osteoartrite de Joelho de uma Clínica Escola de Fisioterapia, sob orientação da Professora Ana Lígia de Oliveira e assistência das acadêmicas Bruna Eduarda Censi e Yasmin Geraldo Pedrini. A pesquisa acontecerá no segundo semestre de 2019 e no ano de 2020, o tempo de duração para responder o questionário será em média 30 minutos e, após responder, você fará uma avaliação da postura do posicionamento dos seus joelhos e pés por aproximadamente 3 minutos. Será utilizada a imagem de seus joelhos para análise.
Ao participar da pesquisa você estará exposto a riscos, tais como: o constrangimento, a dor no joelho que possui osteoartrite, a perda de sigilo sobre os dados e o extravio de seus documentos. Para minimizar os riscos, nós pesquisadoras nos comprometemos a manter sigilo absoluto de dados coletados, não causar nenhuma situação que leve você participante da pesquisa a situações de constrangimento, e caso haja algum desconforto ou alguma sensação desagradável nos comprometemos a interromper a pesquisa no mesmo instante e encaminhar para analgesia junto a fisioterapia.
Com a sua participação, poderá se obter melhorias nos serviços oferecidos a você pela Clínica-Escola e a todas as pessoas que possuem Osteoartrite de Joelho. Os resultados da pesquisa serão levados a coordenação do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí, e a devolutiva será dada para você de forma individual ao final da coleta de dados, na forma de educação em saúde aos fatores de risco levantados.
Você é livre para interromper sua participação nesta pesquisa a qualquer momento e não será penalizado de forma alguma. Os serviços oferecidos a você, continuarão a ser prestados, independentemente de você participar ou não da pesquisa. Caso participe, o que você irá responder no questionário, não te prejudicará de forma alguma. Nos comprometemos a manter sigilo de toda informação coletada. Caso se sinta prejudicado(a) pela pesquisa, você será ressarcido(a) com indenização.
Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade do vale do Itajaí – UNIVALI, caso persistam dúvidas, sugestões e/ou denúncias após os esclarecimentos do pesquisador o Comitê de Ética está disponível para atender.
CEP/UNIVALI - Rua Uruguai, n. 458 Centro Itajaí. Bloco F6, andar térreo.
Horário de atendimento: Das 8:00 às 12:00 e das 13:30 às 17:30 
Telefone: 47- 33417738. E-mail: etica@univali.br
CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO
Eu,______________________________________________, abaixo assinado, concordo em participar do presente estudo como participante. O pesquisador me informou sobre tudo o que vai acontecer na pesquisa, o que terei que fazer, inclusive sobre os possíveis riscos e benefícios envolvidos na minha participação. O pesquisador me garantiu que eu poderei sair da pesquisa a qualquer momento, sem dar nenhuma explicação, e que esta decisão não me trará nenhum tipo de penalidade ou interrupção de meu tratamento. 
Local e data:________________________________________________________
Nome:_____________________________________________________________
Assinatura do Participante:_____________________________________________
Telefone para contato:________________________________________________
Pesquisadora Responsável:
Ana Lígia de Oliveira - (47) 9 8884-7276 - analigia@univali.br
Pesquisadoras Assistentes: 
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