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Personalidade jurídica ‘’ a ideia de personalidade está intimamente ligada à de pessoa, pois exprime a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair deveres. Esta aptidão é hoje reconhecida a todo ser humano...’’ ▪ Não depende da consciência ou da vontade do indivíduo. A criança, mesmo recém-nascida, o deficiente mental, ou portador de enfermidades e aquele que está desconectado da realidade, todos são pessoas e, portanto, dotados de personalidade. ▪ Não precisa ser uma vida viável, não precisa ter forma humana, não precisa cotar o cordão umbilical... ▪ Aquisição da personalidade pela pessoa natural Art.2: a personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos ao nascituro ▪ Fim da personalidade Como a existência da pessoa natural termina com a morte, somente com esta cessa a sua personalidade ▪ O natimorto Aquele que é retirado do corpo materno e que não tenha respirado, considera-se natimorto. Não adquirindo sua personalidade jurídica ▪ Nascimento com vida seguido de morte Adquirir a personalidade, visto que respirou por algum tempo. Com isso o bebê adquiriu direitos e deveres. → A criança que adquiri personalidade pode ser herdeira, já que adquiriu os direitos a herança. Art.542. do Código civil: a doação ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal Art. 1.798 do código civil: legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão Art. 650 do código civil: se um dos interessados for nascituro, o qinhao que lhe caberá será reservado em poder do inventariante até o nascimento Atr. 1609 do código civil: o reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: parágrafo único. O reconhecimento pode proceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu falecimento, se ele deixar descendentes Teoria natalista Parte da interpretação literal e simplificada pela lei. Dispõe que a personalidade jurídica começa com o nascimento cm a vida, o que traz a conclusão de que os direitos que são reconhecidos ao nascituro permanecem em estado potencial. Nega personalidade ao nascituro (a teoria adotada pelo código civil, no que tane a personalidade jurídica) Teoria concepcionista: É aquela que sustenta que a nascituro é pessoa humana, tendo direitos resguardados pela lei e pelo ordenamento jurídico. A aquisição da personalidade se dá com a concepção Teoria da personalidade condicional A aquisição de tais direitos, segundo o código civil, fica subordinado a condição de que o feto venha a ter existência; se tal se sucede, dá-se a aquisição; mas caso, ao contrário, e não houver o nascimento com vida, ou ter ocorrido um aborto ou por ter o feto nascido morto, não há perda ou transmissão de direitos, como devera suceder, se ao nascituro fosse reconhecida uma ficta personalidade . Capacidade civil ▪ Ainda na ideia de personalidade, a ordem jurídica reconhece ao indivíduo a capacidade para a aquisição dos direitos e para exercê-los por si mesmo, diretamente, ou por intermédio (representação ou assistência de outrem ▪ Capacidade de direito/gozo/de aquisição Aptidão oriunda da personalidade, para adquirir os direitos na vida civil. Toda pessoa é dotada da capacidade de direito. Onde falta essa capacidade (nascituro, pessoa jurídica ilegalmente constituída), é porque não há personalidade ▪ Capacidade de fato/de exercício/de ação Nem toda pessoa tem. É a possibilidade de pessoalmente exercer todos os atos da vida civil. Aptidão para utilizar direitos e exercê-los por si mesmo Personalidade e capacidade Art1 código civil: toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil Incapacidade civil ▪ São incapazes, os menores de 16 anos (nesse caso a incapacidade é em critério etário, já que se entende que o menor não ter discernimento de suas ações, tendo assim um representante legal) ▪ A respeito dos absolutos incapazes, devem eles ser representados sob pena de nulidade absoluta do ato praticado (Art.166, I, do CC) ▪ Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos (não tem mais a figura do representante, e sim do assistente, no qual durante a realização de qualquer ato precisara da assinatura do assistente) ECA, LEI Nº 8.069/ 1990, Art.2 : Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade Art3 código civil: são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos ▪ Os brios habituais (alcoólatra grave) e os viciados em toxico (com o laudo médico, será pedido um assistente) ▪ Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade (como uma pessoa em como, idosa com demência... e nesses casos será designado um assistente) ▪ Os prodígios, que é aquele que dissipa o patrimônio desvairadamente. Só passa a essa condição após declarado como tal em sentença de interdição (com nomeação de curador) ▪ Quanto aos relativamente incapazes, o instituto de suprimento é a assistência, sob pena de anulabilidade do negócio (Art.171, I ) Curatela vale para aqueles que já completaram a maioridade civil, porém não possuem capacidade de autodeterminação, de gerir seus próprios interesses (é excepcional) Estatuto da pessoa com deficiência Lei 3.146 (2015) → Princípio da igualdade e autonomia → A garantia da capacidade civil da pessoa com deficiência constitui significativa mudança na legislação em materia de proteção à pessoa com deficiência, tratada agora como sujeito de direitos (modelo social). No sistema jurídico anterior, a legislação era assistencial, pressupunha a incapacidade civil da pessoa com deficiência Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem obstruir .sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas ❖ A deficiência não é mais considerada civilmente incapaz, na medida em que, respeitando a diretriz da convenção de nova York, os Arts. 6 e 84 do EPD deixam claro que a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa ❖ Os artigos 3 e 4 do código civil, foram alterados pela ei 13.146/15, lei de inclusão da pessoa com deficiência (2002) ❖ Art1 da lei de inclusão da pessoa com deficiência, assegura e promove, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa cm deficiência, visando á sua inclusão social e cidadania ❖ capacitismo: é a discriminação e o preconceito social contra pessoas com alguma deficiência ❖ Art2 da lei de inclusão da pessoa com deficiência, considera-se pessoa com deficiente aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas Situação do índio → lei especial: lei 6.001/73 – estatuto do índio Art. 7 os índios e as comunidades indígenas ainda não integrados a comunhão nacional ficam sujeitos ao regime tutelar estabelecido nesta leip 2 : incube a tutela a união, que exercera através de competente órgão federal de assistência aos silvícolas (FUNAI) Art8. são nulos os atos praticados entre o índio não integrado e qualquer pessoa estranha á comunidade indígena quando não tenha havido assistência do órgão tutelar competente. Parágrafo único: não se aplica a regra deste artigo no caso em que o índio revele consciência e conhecimento do ato praticado, desde que não lhe seja prejudicial, e da extensão dos seus efeitos. Art. 9 qualquer índio poderá requerer ao juiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta lei, investindo – se na plenitude da capacidade civil desde que preencha os requisitos seguintes
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