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Exame físico e Sistema Linfático

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Exame Físico Geral ou de Rotina e Avaliação de Linfonodos
Profa. Érica Roier
● Semiologia de Grandes Animais- Aula2
● Marya Eduarda de Souza
Obs: mesmo que o animal tenha uma
sintomatologia de um caso clínico específico é
primordial fazer uma avaliação geral primeiro!
SEMIOLOGIA EXAME FÍSICO OU DE
ROTINA
● A realização de um exame físico geral ou de rotina é
necessária por inúmeros motivos:
● Impossibilidade de se estabelecer, comunicação
verbal entre o veterinário e o paciente;
● Casos em que a história é vaga e inespecífica
● Muitas vezes, a queixa principal não apresenta
relação direta com o sistema primariamente
comprometido;
● O exame físico geral torna possível avaliar,
rotineiramente, o estado atual de saúde do paciente
(melhora/piora/estagnação)
Meu cavalo não engorda, porque?
- estresse: pode causar úlceras e gastrite
- vermes: caso o animal tenha vermes ele não tem
condições de absorver tudo.
- problemas bucais/odontológicos:
- erros de manejo: diferenciações no horário de
alimentar, gera diferença na fisiologia deles
- redibitórios: vícios repetitivos
aerofagia = cavalo que engole ar.
coprofagia = ato de comer fezes.
Doenças citadas:
poliartrite: inflamação em várias articulações
onfalite: é a inflamação do umbigo
onfaloflebite: inflamação de todas as estruturas que compõem o
coto umbilical - veia, artéria e umbigo
● Possibilita a identificação do comprometimento a
modificar o cronograma do exame:
- CASOS DE EMERGÊNCIAS:
ex: timpanismo espumoso em bovinos;
sobrecarga gástrica grave em equinos
- PACIENTES AGRESSIVOS:
condições ambientais que impeçam o exame
adequado, etc.
Mas de uma forma geral, o exame físico geral,
deve ser SEMPRE realizado de forma completa,
seguindo uma sequência.
OBSERVAÇÃO ANIMAL
1. Nível de consciência
2. Postura e locomoção
3. Condições física ou corporal
4. Pelame
5. Formato abdominal
6. Características respiratórias
7. Outros
- Nível de consciência:
Alerta (normal)✔
Diminuído (deprimido, apático)✔
Aumentado (excitado)✔ 
É sempre importante considerar o temperamento típico de
cada espécie, das diferentes raças e indivíduos.
(obs: porque cavalo bate a mão no chão?
por conta de uma miíase, mas normalmente é por
incômodo, pode ser dor, estresse e outros)
-Postura e Locomoção: Condição Corporal e Pelame
Normal ou anormal (sugerindo dor localizada, fratura,✔
luxação ou doenças neurológicas). Observe o animal em
repouso e,em seguida, em movimento.
Condição fisica ou corporal: Obeso, gordo, magr,✔
caquetico.
Pelame: pelos limpos, brilhantes ou eriçados, presença✔ 
de ectoparasitas (carrapatos, piolhos, pulgas, etc).
Obs: Cavalos são presas, por isso cavalos adultos não
deitam durante o dia, se ele estiver deitado provavelmente
vai indicar algo errado, já o potro deita.
Os bovinos deitam para ruminar, mas antes escolhem um
local e deitam rebanho.
AVALIAÇÃO GERAL DA PELE
É possível avaliar o estado de hidratação do animal✔
O primeiro e mais importante sinal de desidratação é o✔
ressecamento e enrugamento da pele
Pele normal: elástica quando pinçada com os dedos,✔
voltando rapidamente à posição normal quando solta (dois
segundos, em média).
Em animais desidratados, quanto à maior for o grau de✔
desidratação, maior será o tempo que a pele permanecerá
deformada
A desidratação discreta (até 5%) não promove✔
alterações clínicas marcantes.
Desidratação moderada a grave - alterações✔
importantes, incluindo o aprofundamento ou retração do
globo ocular na órbita, em virtude da perda fluído em
região periorbital ocular.
Principais causas de desidratação:
Perda excessiva de líquido promovida pela ocorrência✔
de diarreia e/ou vômito;
Ingestão inadequada de água (devido à privação ou à✔
diminuição na ingestão de água em decorrência de
algumas enfermidades.
AVALIAÇÃO DAS MUCOSAS APARENTES
● Revela a existência de enfermidades próprias
(inflamação, tumores, edema);
● Auxilia a inferir conclusões a respeito da possibilidade
de alterações sistema circulatório
● Existência de doenças em outras partes do corpo
(icterícia hepática);
● Mucosas visíveis: oculopalpebrais (conjuntiva
palpebral superior =, conjuntiva palpebral inferior
terceira palpebra ou membrana nictitante e conjuntiva
bulbar ou esclerótica), mucosa nasal, bucal, vulvar,
prepucial e, raramente, anal.
O que observar?
➢ Coloração
➢ Ulcerações
➢ Hemorragias
➢ Secreções
- Fluida
- Serosa
- Catarral
- Purulenta
- Sanguinolenta
Alteração na coloração das mucosas
Avaliação do tempo de preenchimento capilar (TPC)
Usado em animais com mucosas brancas com objetivo de
estabelecer se é um quadro anêmico ou hipoperfusão
Além de TPC, associa-se os valores do volume globular (Ht%)
TPC reflete o estado circulatório do animal (volemia) - indica
desidratação ou vasoconstrição periférica, associada a
baixo débito cardíaco.
Principais constituintes do sistema linfático:
✔ Linfa: derivada do líquido intersticial que flui para os
vasos linfáticos. A linfa, antes de atingir o sangue, atravessa
ao menos um linfonodo.
✔ Linfonodos: remove partículas estranhas e as destrói,
filtrando a linfa antes de chegar ao sangue. Estão
distribuídos por todo o organismo no trajeto dos vasos
linfáticos. Os linfonodos em geral têm forma de rim e
apresentam um lado convexo e outro com uma reentrância
(hilo) pelo qual penetram as artérias nutridoras e saem às
veias.
Equinos
- Os linfonodos, como os vasos linfáticos, apresentam
alterações características em várias doenças infecciosas com
leucose bovina, linfadenite em caprinos e ovinos, leishmanio
canina
Exame dos linfonodos
✔ Palpação: melhor métodos que avaliam a condição dos
linfonodos, pois avalia tamanho, consistência, sensibilidade
(dor), mobilidade e a temperatura.
*sempre examinar bilateralmente, para que se possa
determinar se o processo é localizado (uni ou bilateral) ou
generalizado
- Particularidades *Inguinais superficiais ou escrotais
Normalmente palpado por via retal em grandes animais *
Poplíteos: Ausente em equinos
CARACTERÍSTICAS EXAMINÁVEIS
1. Tamanho:
Apresentam normalmente forma de grão de feijão
ou rim e são relativamente maiores em cães jovens, já que
estão expostos a uma grande variedade de estímulos
antigênicos (vacinação).
Depende da sua localização e do seu estado
nutricional. Animais caquéticos podem induzir a uma falsa
impressão de adenopatia. Em outras situações, o
emagrecimento pode tornar palpável linfonodos que antes
não eram
2. Sensibilidade
Palpar para verificar se há sensibilidade (dor). Nos
processos inflamatórios e/ou infecciosos agudos os
linfonodos tornam-se sensíveis.
Nos animais normais e durante os processos
crônicos, a sensibilidade é normal ou discretamente
aumentada. É necessário este tipo de palpação para
diferenciar certas enfermidades.
3. Consistência
Normalmente, apresenta consistência firme. Nos
processos inflamatórios e/ou infecciosos agudos a
consistência não se altera, mas podemos notar o aumento
de volume e da sensibilidade.
Nos processos inflamatórios e infecciosos crônicos
e neoplásicos os linfonodos ficam duros.
.
CARACTERÍSTICAS EXAMINÁVEIS
1. Tamanho:
Apresentam normalmente forma de grão de feijão
ou rim e são relativamente maiores em cães jovens, já que
estão expostos a uma grande variedade de estímulos
antigênicos (vacinação).
Depende da sua localização e do seu estado
nutricional. Animais caquéticos podem induzir a uma falsa
impressão de adenopatia. Em outras situações, o
emagrecimento pode tornar palpável linfonodos que antes
não eram
2. Sensibilidade
Palpar para verificar se há sensibilidade (dor). Nos
processos inflamatórios e/ou infecciosos agudos os
linfonodos tornam-se sensíveis.
Nos animais normais e durante os processos
crônicos, a sensibilidade é normal ou discretamente
aumentada. É necessário este tipo de palpação para
diferenciar certas enfermidades.
3. Consistência
Normalmente, apresenta consistência firme. Nos
processos inflamatórios e/ou infecciosos agudos a
consistência não se altera, mas podemos notar o aumento
de volume e da sensibilidade.
Nos processos inflamatóriose infecciosos crônicos
e neoplásicos os linfonodos ficam duros.
4. Mobilidade
Os linfonodos normalmente apresentam boa
mobilidade, eles são móveis tanto em relação à pele
quanto às estruturas vizinhas quando palpados.
A perda ou ausência de mobilidade é um achado
comum nos processos inflamatórios bacterianos agudos
devido ao desenvolvimento de celulite localizada.
5. Temperatura
Apresentam uma temperatura igual à da pele que
os recobre. A elevação da temperatura é acompanhada,
geralmente, de dor à palpação.
Deve-se determinar se o aumento de temperatura
e/ou tamanho é uni ou bilateral, para se determinar se há
um comprometimento unilateral da área de drenagem de
determinado linfonodo ou algo sistêmico.
EXAMES COMPLEMENTARES
Pode-se ser feita a biópsia por excisão ou aspiração:
●Excisão: faz-se a remoção cirúrgica de todo linfonodo ou
de uma parte para futuro exame histopatológico.
●Aspiração: faz-se a punção com uma agulha apropriada,
e após acoplada em uma seringa, aspira-se o material
proveniente do linfonodo.
●USG Abdominal e Local: (ultrassonografia)
- Verificação de baço
- Linfonodos reativos
- Extravasamento de líquido
●Exame por palpação externa: Se estiver
esplenomegalia torna-se mais fácil a sua palpação.
causas: -Torção / -Hematoma / -Infartamentos
Linfonodos Cães Gatos Equino
s
Ruminante
s
Mandibulares + + ± ±
Pré-escapulare
s
+ ± ↓ +
Subilíacos NE NE ± +
Poplíteos + + NE ↓
Mamários ↓ ↓ ↓ ±
Inguinais + ± ↓ ↓
ÁREA DE DRENAGEM
Linfonodo submandibular ou maxilar: A área de
drenagem é a metade da cabeça, incluindo cavidade nasal,
lábios, língua e glândula salivares.
Linfonodo pré-parptídeo: área de drenagem é a parte
superior da cabeça
Linfonodo retrofaríngeo: área de drenagem é a parte
interior da cabeça, incluindo palato, faringe, laringe e
esofago proximal
Linfonodo pré-escapular: área de drenagem é a orelha, o
pescoço, o peito =, a espádua, os membros torácicos e
terço proximal do tórax
Linfonodo pré-crural: área de drenagem é a parte
posterior do tronco e da região crânio lateral da coxa
Linfonodo retromamário (fêmeas) e inguinal superficial
(machos): área de drenagem é o úbere (escroto) e as
partes interna e posterior da coxa.

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