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Profº João Henrique VOLPINI Mattos E-mail: joao.volpini.mattos@gmail.com WhatsApp: (21) 98132-6927 Agradecemos a todos os nossos antigos colegas da DNV que contribuíram com o meu aprendizado para este trabalho; Aanund Berdal, Bruna Nabuco, Cecília Cintra, Pascal Le Gal, Fan Zhang, Glenn Davis, Jan Henrik Berg-Jensen, Jeremy Linn, Jo Ovstaas, Leonardo Brandão, Mariana Fortes, Ole Jan Nekstad, Paula Nascimento, Renata Grabowsky, Rune Nysveen e Salvatore Ponzio. Agradecimentos especiais aos professores e pesquisadores da COPPE/UFRJ; Alexandre Alho, Luiz Antonio Vaz Pinto, Luis Sagrilo, Marcelo Almeida, Sergio Sphaier, Severino Neto, Theodoro Netto e Ulisses Monteiro mailto:joao.volpini.mattos@gmail.com PARTE II A RESPOSTA DINÂMICA • Vibração • Números Complexos • Análise de Sinais • Hidromecânica do Navio • Forças Hidrodinâmicas • Determinando a Resposta Vibração )()sen()( 0 tkxtFtxm −= • Sistema com 1 grau de liberdade • Resposta do sistema • Frequência natural de vibração m k n = R es po st a liv re R es po st a fo rç ad a F or çak m Fexc(t) = F0sen(ωt) x Força excitação R es po st a liv re R es po st a fo rç ad a Força amortecimento Regime Regime transiente permanente • Todo sistema mecânico tem algum nível de amortecimento. • Resposta do sistema k c m x Fexc(t) = F0sen(ωt) )()()sen()( 0 tkxtxctFtxm −−= amortecimento viscoso • Coeficiente de amortecimento crítico • Fator de amortecimento • Frequência natural amortecida kmmc nc 22 == cc c = ξ > 1 : Superamortecimento (não há oscilação) ξ = 1 : Criticamente amortecido (não há oscilação) ξ < 1 : Subamortecimento 21 −= nd Efeito do amortecimento em vibração forçada 0/ kX /F 0 Efeito do amortecimento em vibração livre ξ ξ ξ ξ 2 1ln x x = MODO FPSO SPAR TLP SEMI Avanço (surge) >100 >100 >100 >100 Deriva (sway) >100 >100 >100 >100 Afundamento/arfagem (heave) 5 – 12 20 – 35 < 5 20 – 50 Balanço (roll) 5 – 30 50 – 90 < 5 30 – 60 Caturro (pitch) 5 – 30 50 – 90 < 5 30 – 60 Guinada (yaw) >100 >100 >100 >100 * AncoradosPeríodos em segundos Ressonância é a tendência de um sistema a oscilar em máxima amplitude em certas frequências, conhecido como 'frequências ressonantes'. Nessas frequências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois o sistema armazena energia. Slide 8 A Vibração do Arroz Taça de vinho Helicóptero pousado Ponte Tacoma Embarcação MC-25 Classe : MC-25 (3 barcos) Construção : 2003 a 2005 Material do casco : Alumínio L : 29,20 m B : 9,60 m D : 3,80 m T : 1,44 m Desloc. 119 t AB : 321 Pax : 250 MCP : 2 x 1050 kW x 2100 RPM (oper 1800) Redução : 2,5291 (711 rpm no eixo = 11,8 Hz) Hélices 4 pás (freq. pá 711 x 4 / 60 = 47,5 Hz) 5 1. Qual o período natural de vibração de um sistema massa-mola ideal no qual a massa do corpo é de 100g e a constante da mola é de 0.274gf/mm ? s120 0523.0 22 rad/s0523.0 100 274.0 === === n n m k 2. Considerando apenas o efeito hidrostático, qual seria a frequência natural de vibração no movimento de afundamento (heave) de uma barcaça retangular oceânica com dimensões (comprimento x boca x calado) de L = 100m, B =20 m, T = 5m? tf/m205020100025.1 t10250520100025.1 ' === === xxAk xxxVm águadlinha submerso s)14( Hz0711.0 2 477.0 2 rad/s447.0 10250 2050 ==== === n n n f m k Slide 12 N ú m er o s C o m p le x o s Slide 13 • Começaram a ser utilizados no século XVI na resolução de equações do terceiro grau, onde se notou que os resultados levavam a raízes quadradas de números negativos. • Número complexo é todo número que pode ser escrito na forma z = x + iy onde x e y são reais e i denota a unidade imaginária, que tem a propriedade i2=-1 • O plano complexo (Diagrama de Argand) é um plano cartesiano utilizado para representar números complexos geometricamente, permitindo “algebrizar” vetores bidimensionais. Jean-Robert Argand Matemático suiço 1768-1822 Na forma cartesiana e na forma polar onde (módulo de z) 22 )sin(cos ),( yxzr reirz iyxyxz i +== =+= +== Plano complexo ou Plano de Argand Johann Carl Friedrich Gauss Matemático e físico alemão 1777-1855 Slide 14 A álgebra de números complexos permite que grandezas que variem senoidalmente (ou cossenoidalmente) em função do tempo sejam interpretados por vetores bidimensionais (fasores), sendo muito mais fácil operar com números complexos de diferentes módulos e argumentos do que com funções trigonométricas. Leonhard Euler Matemático suiço 1707-1783 ▪Propriedades interessantes : – Multiplicação por i envolve uma rotação de 90° – Multiplicação por i2 envolve uma rotação de 180° – Multiplicação por i3 envolve uma rotação de 270° René Descartes Matemático e físico francês 1596-1650 Slide 15 Operações elementares Sejam z e w números complexos dados por z=(a,b)=reiθ e w =(c,d)=heiφ então : == === e ou e hr dbcawz )()( dbibazwwz +++=+=+ )(e)()( +=++−== irhadbcibdacwzzw -ieribaz =−= i- 222 e 11 rz z ba iba z == + − = ▪ Identidade ▪ Adição ▪ Multiplicação ▪ Conjugado ▪ Inverso ▪ Oposto ▪ Real ▪ Imaginário ▪ Argumento )(ibaz −−=− cos)Re( raz == sin)Img( rbz == = z a acos Slide 16 Análise de Sinais Freud & Fourier Associados • Na análise no domínio do tempo, os sinais físicos ou séries temporais de dados ambientais são observados ao longo do tempo. Os valores da função observada são números reais contínuos ou discretos, dependendo do modo como a observação é feita. • Na análise no domínio da frequência este dados são observados com relação à uma faixa de frequências. Esta análise também pode incluir informações do deslocamento de fase aplicada a cada frequência, mas isto normalmente é descartado. Medições no domínio do tempo Medições no domínio da frequência • Uma função pode ser convertida entre os domínios do tempo e da frequência através de uma transformação linear conhecida como transformada integral, no nosso caso mais especificamente utilizando a Transformada de Fourier. Jean-Baptiste Joseph Fourier Matemático francês 1768-1830 • A série de Fourier é a representação de uma função periódica integrável como uma soma de funções periódicas de seno e cosseno. • Suponha uma função periódica f(t) com período T, tal que f(t+T) = f(t). • Fourier diz que f(t) pode ser representada por onde = + = 0 2 sin 2 cos)( n nn T ntB T ntAtf − − = = 2 2 2 2 2 sin)( 2 2 cos)( 2 T Tn T Tn dt T nttf T B dt T nttf T A Primeiras 5 aproximações de Fourier Onda “dente de serra” 02 2 == f T Espectro dos Coeficientes • Algumas expansões em série de Fourier mais comuns : – Onda dente de serra : – Onda quadrada : – Onda triangular : 1 2 − 1/𝜋 𝑛=1 ∞ 1 𝑛 sin 𝑛𝜋𝑥 𝐿 4 𝜋 𝑛=1,3,5,… ∞ 1 𝑛 sin 𝑛𝜋𝑥 𝐿 8 𝜋2 𝑛=1,3,5,… ∞ −1 ൗ 𝑛−1 2 𝑛2 sin 𝑛𝜋𝑥 𝐿 Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet Matemático alemão 1805-1859 • A série de Fourier também pode ser expressa em termos exponenciais. • Pela fórmula de Euler • Então a expansão de Fourier pode ser representada por onde • A relação entre os coeficientes de Fourier na forma trigonométrica e exponencial é e Cn= • Na engenharia, particularmente quando a variável t representa o tempo, a sequência de coeficientes é chamada de representação no domínio da frequência, adotando-se a notação F[n] ou Fn ao invés de Cn, enfatizando que o domínio desta função é um conjunto discreto de frequências. −= = n tin nCtf 0e)( ( ) 0 2 1 0 )( 2 1 + − −− niBA niBA nn nn )sin()cos( nxinxeinx += −= 2 2 0e)( 1 T T tin n dttfT C ... ,2 ,1 )( ... ,2 ,1 ,0 =−= =+= − − nCCiB nCCA nnn nnn Paul Adrien Maurice Dirac Físico britânico 1902-1984 •A Série de Fourier é útil na modelagem a análise do espectro de funções periódicas, mas como fazer quando o fenômeno é não-periódico ? • A saída é permitir que T se torne infinitamente grande, e a série e os coeficientes de Fourier se reduzem a : − − − = = dttfiF diFtf ti ti 0 0 e)()( e)( 2 1 )( 0 00 Transformada de FourierTransformadaInversa de Fourier • Enquanto a Série de Fourier converte uma função periódica contínua no domínio do tempo para amplitudes no domínio da frequência em frequências discretas, a Transformada de Fourier converte uma função não-periódica contínua no domínio do tempo em uma função contínua no domínio da frequência. • DTF (Discrete Fourier Transform) : Utilizada quando as amostras são coletadas a intervalos aleatórios. Ela avalia apenas componentes da frequências suficientes para reconstruir o segmento que está sendo analisado, decompondo–a em amplitudes de diferentes frequências. • DTFT (Discrete-time Fourier Transform) : Utilizada quando as amostras são coletadas a uma frequência constante. Se quisermos encontrar o espectro de frequências de uma função que foi “sampleada” (amostrada), a Transformada Contínua de Fourier não é muito útil, pois não se dispõe de uma função analítica para a função (ex.: análise de sinais sonoros, de amplitude das ondas oceânicas, etc.) 10e 1 0 2 ,...,N-kxX N n kn N i nk == − = − amostrados valores os mrepresenta n n ni n xxX −= −= e)( • O cálculo da DFT diretamente da sua definição é impraticável na maioria dos casos por ser muito lento (proporcional a N2). • Existem vários algoritmos para a FFT, sendo o mais conhecido o de Cooley- Tukey, que divide a transformada sucessivamente em dois pedaços de tamanho N/2 (e portanto é limitado a que o número de amostras seja uma potência de 2). A Transformada Rápida de Fourier (FFT – Fast Fourier Transform) é um algoritmo eficiente para calcular a DFT e sua inversa. John Wilder Tukey Estatístico americano 1915-2000 James W. Cooley Matemático americano 1926- • Este algoritmo apresenta um esforço computacional da ordem de N.log(N). Para uma amostra com 128 elementos, isto significa uma diferença de 60x no esforço computacional. Para uma amostra de 10.000 elementos a diferença é de 2500x. Slide 24 Hidromecânica do Navio MOVIMENTO ÍNDICE DESCRIÇÃO FORÇAS E MOMENTOS VELOCI- DADES POSI- ÇÃO VISUALIZAÇÃO Avanço/deslocamento (surge) 1 Translação longitudinal X u x Deriva/abatimento/caimento (sway) 2 Translação lateral Y v y Afundamento/arfagem (heave) 3 Translação vertical Z w z Jogo/balanço (roll) 4 Rotação em torno do eixo longitudinal K p ϕ Caturro (pitch) 5 Rotação em torno do eixo transversal M q θ Guinada/cabeceio (yaw) 6 Rotação em torno do eixo vertical N r ψ O comportamento hidromecânico afeta : – Segurança dos passageiros, tripulantes, carga e da própria unidade. – Conforto dos passageiros e tripulantes. – Carregamento dinâmico sobre a estrutura da unidade flutuante, sua carga e equipamentos. – Velocidade e consumo de combustível. – Capacidade de manobra em operações marítimas. T (s) A ce le ra çã o (g ) Intolerável Mal estar Imperceptível • Exemplos : - Movimentos de jogo combinado com vento lateral podem causar ângulos de banda perigosos ou mesmo emborcamento. - Ondas de popa de aproximadamente o mesmo comprimento do navio causam grandes ângulos de jogo. - Acelerações transversais devidas ao efeito combinado do jogo e deriva causam deslocamento da carga e rompimento dos dispositivos que as seguram. - Movimentos verticais de unidades de perfuração podem causar avaria da coluna de perfuração. • Movimento na frequência da onda (wave-frequency motion) : Movimento linearmente excitado na faixa de frequências de onda com energia significativa. Períodos na faixa 5-20s. • Movimento de alta frequência (high-frequency motion) : Significativo em TLPs, é devido a oscilações de ressonância em afundamento, arfagem e balanço. Os tendões das TLPs são excitados por efeitos não lineares das ondas. Períodos na faixa 2-4s. • Movimento de deriva lenta (slow-drift motion) : Aparecem em unidades flutuantes ancoradas sob o efeito de ondas e correnteza. As frequências naturais nos movimentos no plano horizontal (avanço, deriva e guinada) são bastante baixas, e amortecimento também é muito baixo, de modo que o carregamento de baixa frequência das ondas podem gerar excursões lentas mas bastante amplas. • Movimento de deriva média (mean drift) : Devido ao componente permanente de carregamento de segunda ordem de ondas, o corpo tende a se mover e alinhar na direção das ondas, determinando uma nova posição de equilíbrio. ( ) )( tFxCxBxAM ijijjijjijij =+++ 1 2 3 4 5 6 jjj xxx ,, = 666261 161211 PPP PPP Pij ... que tem uma consequência na direção i Algo acontece na direção j ... Ex: C53 = restauração em pitch devido ao deslocamento em heave onde Mij = massa oscilante / momento de inércia Aij = massa adicional induzida na direção i devido à aceleração em j Bij = amortecimento sofrido na direção i devido à velocidade na direção j Cij = restauração na direção i devido ao deslocamento na direção j Fi = forças de excitação na direção i = deslocamento, velocidade e aceleração da embarcação na direção j i,j = 1, ... 6 denotam os 6 graus de liberdade Para uma unidade tendo simetria a bombordo/estibordo, e considerando a origem do sistema de coordenadas coincidente com o centro de flutuação : = = = − −− − = 000000 0000 00000 0000 000000 000000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 0000 0000 000 00000 0000 0000 5553 44 3533 666462 555351 464442 353331 362422 151311 666462 555351 464442 353331 362422 151311 664 5 464 CC C CC C BBB BBB BBB BBB BBB BBB B AAA AAA AAA AAA AAA AAA A II IMz IIMz M MzM MzM M ijij ij c c c c ij Slide 30 Forças Hidrodinâmicas • Forças potenciais – Devido à aceleração e desaceleração das partículas do fluido ao mudar sua trajetória. • Forças viscosas – Devido ao aparecimento da camada limite, com cisalhamento entre as partículas do fluido. FORMA FORÇAS POTENCIAIS FORÇAS VISCOSAS ≈ 0% ≈ 100% ≈ 10% ≈ 90% ≈ 80% ≈ 20% ≈ 100% ≈ 0% • A teoria linear pode descrever o carregamento hidrodinâmico em estados de mar calmo a médio (dependendo do tamanho da embarcação). • A linearidade implica que o carregamento e movimentos são proporcionais às amplitudes das ondas. • A linearidade permite a superposição : os carregamentos e respostas em mar irregular podem ser obtidos por sua combinação linear das respostas ao mar regular ou senoidal. • Devido à hipótese linear, a análise pode ser executada tanto no domínio do tempo quanto da frequência. Fhid = Fexc + Frad + Frest Cargas Lineares Equações Lineares do Movimento movimentoondas • Uma vez que temos um modelo linear no domínio do tempo, cargas não lineares podem ser adicionadas pela hipótese de superposição de forças : • o modelo linear não deve ser encarado como uma limitação : na verdade ele é a base sobre a qual podemos construir modelos não-lineares baseado na hipótese da superposição de forças. Cargas Lineares Equações Lineares do Movimento movimentoondas Cargas Não-Lineares forças de excitação m.a = Fexc - c.v - k.x M.a forças de radiação e restauração (massa adicional, amortecimento e hidrostática) força resultante no sistema flutuante = Fm + Ffk + Fd – A.a – B.v – B2.v.|v| - C.x amortecimento viscoso • Ffk : Força de Froude-Krilov – Considera a pressão devido à ação da onda não perturbada pelo corpo. • Fd : Força deDifração – Considera a modificação da pressão da onda devido à presença do corpo. Forças atuantes sobre a unidade quando ela tem seu movimento restringido, ao mesmo tempo em que é sujeita à ondas incidentes. ▪1ª Ordem - Forças grandes - Mesma frequência da onda - Relacionada à elevação da onda - Proporcional à amplitude da onda (linear) ▪2ª Ordem - Forças pequenas - Baixa frequência - Relacionadas ao grupo de ondas - Proporcional ao quadrado da amplitude da onda • Fm : Força de Morison - Considera a parte viscosa da força. É a força induzida pelo campo de pressões gerado pelas ondas não perturbadas pelo corpo (o corpo é suficientemente pequeno para não influenciar as ondas). Onde Ffk = força de Froude-Krilov Sw = área da superfície molhada do corpo flutuante p = pressão da onda não perturbada p = ρ g ekz ζa sin (ωt - kx) n = vetor normal ao corpo, apontando para a direção da água Ffk = - p n ds∫∫ Sw • Esta expressão é corrigida através de coeficientes que são determinados experimentalmente • Importante quando a amplitude do movimento é grande. • Em termos práticos ela pode ser aplicada quando a dimensão do corpo é bem menor que o comprimento de onda. • Se for integrada ao longo da superfície molhada instantânea do corpo, pode ser considerada não linear. William Froude Engenheiro inglês 1810-1879 Alexei Nikolaievich Krylov Engenheiro naval russo 1863-1945 Integração da pressão da água ao longo da superfície molhada média do corpo Difração é o fenômeno que ocorre quando as ondas contornam um objeto cuja dimensão é da mesma ordem de grandeza do seu comprimento. A onda ao contornar um obstáculo sofre uma variação na trajetória, podendo então se combinar com outras linhas de fluxo e dessa forma produzir máximos e mínimos diferentes daqueles que iriam ocorrer se o corpo não estivesse presente. Slide 37 • Como resultado a pressão da onda é modificada devido à presença do corpo. Deve ser tratada com cuidado especialmente quando λ < 5 D. • Integral da pressão ao longo do corpo, com condições de contorno associadas à presença do corpo e diferentes das condições para massa adicional e teoria potencial. Gibraltar componente inercial componente viscosa uuCD dt duCAF dmm ..... 2 1 .. += (soma de uma componente inercial em fase com a aceleração local do fluxo e uma componente viscosa de arrasto proporcional ao quadrado da velocidade do fluxo) Inicialmente desenvolvida para força de onda em cilindro vertical fixo, posteriormente ampliada para cilindro inclinado, cilindro livre, cilindro livre em correnteza, cilindro livre em ondas e cilindro livre em ondas e correnteza. Área seccional Coeficiente de massa adicional Diâmetro Coeficiente de arrasto Força horizontal por unidade de comprimento Formulação semiempírica para a força em um corpo submetido a um fluxo oscilatório, aplicável a corpos com dimensões muito menores que o comprimento da onda (D < 0.05ʎ) - a onda “não sente” a estrutura. ʎ z u(z,t) D d H • Aplicações : Risers, umbilicais, linhas de ancoragem, jaquetas, pilares, pernas de jackups, bracings, etc. • Fatores que afetam Cm e Cd - Número de Reynolds (para escoamento com velocidade constante) : Re = v.D / - Número de Keulegan-Carpenter (para escoamento oscilatório) : KC = vm.T / D - Rugosidade : = k / D Onde D = diâmetro [m] T = período da onda ou de oscilação [s] k = altura da rugosidade [m] v = velocidade total do escoamento [m/s] = viscosidade cinemática do fluido [m2/s] vm = velocidade orbital máxima da partícula [m/s] - Efeitos de parede - Vibração induzida por vórtices (VIV) - Comprimento finito - Distância à superfície livre - Efeito de sombra - Forma da seção transversal • Valores de referência para Cm (CA na tabela) : DNV RP-C205 • Valores de referência para Cd : DNV RP-C205 Slide 41 0=dC D D H ▪Região V ▪ Efeitos viscosos e potenciais importantes. Utilize Morrison. ▪Regiões III e IV - Algum arrasto, porém inércia é mais importante. - Em III ignore a difração. ▪Regiões I e II - Sem separação apreciável do escoamento, efeitos viscosos confinados à camada limite, solução do problema via teoria potencial. - Em I ignore a difração, aproximação de FK pode ser utilizada. - Em II considere os efeitos de difração da onda. 0 0 dm CC 10510.50.10.050.01 0,01 0.05 0.1 0.5 1 5 10 50 GRANDE ARRASTO DEEP WATER BREAKING WAVE CURVE VI V III IV II INÉRCIA E ARRASTO POUCO ARRASTO GRANDE INÉRCIA ARRASTO DESPREZÍVEL DIFRAÇÃO DESPREZÍVEL TOTALMENTE INERCIAL REGIÃO DE DIFRAÇÃO I • Quais os regimes de força hidrodinâmica para : a) Uma FPSO com comprimento de 200m em ondas de comprimento 150m e altura 8m ? b) Um riser de diâmetro 0,5m em ondas de comprimento de 50m e altura de 4m ? FPSO D=200m λ=150m H=8m → πD/λ=4 H/D=0,04 → Forças de difração Riser D=0,5m λ=50m H=4m → πD/λ=0,03 H/D=8 → Forças de inércia e arrasto • Em um cilindro vertical com massa desprezível, diâmetro D=1m e comprimento submerso L=5m, em água salgada, em movimento oscilatório horizontal com amplitude de ζ=1m e período de T=10s, qual é a força medida no topo ? Considere Cd=1 e Cm=2. LuuCD dt duCAF dm += ..... 2 1 .. 𝜔 = 2𝜋 𝑇 = 0.628 𝐴 = 𝜋𝐷2/4=0.785 𝑢 = 𝑑𝑥 𝑑𝑡 = ζ.cos(𝜔t) 𝑑𝑢 𝑑𝑡 = -ζ.sin(𝜔t)x=ζ.sin(𝜔t) )628.0cos()628.0cos(563.2)628.0sin(04.8 tttF +−= • A.a : Massa adicional – Proporcional à aceleração do corpo. • B.v : Amortecimento potencial – Proporcional à velocidade do corpo. • B2.v.|v| : Amortecimento viscoso – Proporcional ao quadrado da velocidade • C.x : Forças de restauração hidrostática – Proporcional ao deslocamento da embarcação em relação à sua posição original Forças potenciais Forças atuantes sobre a unidade quando ela é forçada a oscilar em águas tranquilas. As forças de radiação aparecem devido ao movimento da embarcação : a mudança no momento do fluido devido ao movimento do casco altera a distribuição de pressões ao longo do casco, induzindo as ondas. • Estas forças tem duas componentes : – Proporcional às acelerações – Proporcional às velocidades Se o movimento da embarcação na direção i for harmônico podendo ser descrito por : Então, após integrar a pressão sobre a superfície do casco, as forças de radiação na direção j devido ao movimento na direção i tomam a seguinte forma : • Os coeficientes que multiplicam às acelerações são chamados de coeficientes de massa adicional, embora nem todos tenham unidade de massa (alguns são inércia). Os termos de massa adicional nos dão as forças devido às acelerações do fluido a medida em que a embarcação oscila. • Os coeficientes proporcionais às velocidades são chamados de coeficientes de amortecimento potencial, e representam a energia transportada para longe com as ondas geradas pelo movimento do casco. ( )ti cos= ( ) ( ) iijiijjrad BA −−=, Forças e momentos são obtidos integrando a pressão sobre a superfície molhada média Sw ( ) ( ) = − = − − 4,5,6i 1,2,3i dsnr t dsn t i S rad i S rad irad w w . . 3 , 1 2 3 4 5 6 força ou momento • A.a : Massa adicional – O movimento do corpo em aceleração irá mover algum volume do fluido. • B.v : Amortecimento potencial – Energia transportada para longe devido às ondas geradas pelo movimento do corpo. Slide 49 Mesmo na ausência de onda incidente, um corpo em movimento cria ondas e portanto, forças de inércia potenciais. Relembrando, devido ao movimento forçado do corpo, teremos : • Os coeficientes de massa adicional e amortecimento dependem da : ‒Forma da embarcação ‒Velocidade de avanço ‒Profundidade da água Massa adicional e amortecimento em afundamento para barcaça retangular simétrica • As matrizes de massa adicional e amortecimento têm dimensões 6 x 6, portanto temos 36 coeficientes de massa adicional e 36 de amortecimento a serem calculados.• Se a estrutura não tem velocidade de avanço (ou sua velocidade é longitudinal), e tem um plano de simetria longitudinal, metade dos coeficientes é nulo. • Se a estrutura tem velocidade nula e não há corrente, as matrizes de massa adicional e amortecimento são simétricas. ( ) ( ) ( ) ( ) jiij jiij BB AA = = • Em um fluido real, a fricção também causa amortecimento, vórtices e o fenômeno da separação da camada limite. • B2.v.|v| : Amortecimento viscoso – Importante quando a amplitude do movimento é grande. – Devido à geração de vórtices e fricção. – Proporcional ao quadrado da velocidade. • C.x : Forças de restauração – Em um contexto físico, forças de restauração são forças variáveis que tentam levar um sistema perturbado de volta ao seu equilíbrio. – As forças são proporcionais ao deslocamento do corpo em torno do seu equilíbrio. • Forças hidrostáticas • Linhas de ancoragem • Risers e umbilicais • Cabos de reboque • Mangotes de transferência • Etc. • Algumas forças de restauração podem ser idealizadas de modo diferente : – Leme – Estabilizadores ativos – Impelidores laterais para pequenos deslocamentos x y dx F y x • Área da linha d’água • Volume de deslocamento da embarcação • Centro de flutuação F (centro de flutuação) : • Momento de inércia longitudinal • Momento de inércia transversal • Raios metacêntricos = dxyAwl .2 wl F A dxyx x = .. = dxyxIL ..2 2 = dxyIT 3 3 2 == TTLL IBMIBM LC Centro de carena Centro de gravidade Metacentro • Não há restauração no plano horizontal. – C33 : Restauração do heave devido ao heave – C35 : Restauração do heave devido ao pitch – C44 : Restauração do roll devido ao roll – C53 : Restauração do pitch devido ao heave – C55 : Restauração do pitch devido ao pitch M wlgAC =33 GMgC = 44 LGMgC = 55 wlF AgxC =35 3553 CC −= Avalie os períodos naturais de uma semi-submersível com as seguintes características : • 6 colunas cilíndricas (3 por bordo) com 10m de diâmetro • 2 pontões retangulares com 15m largura, 6m altura e 90m comprimento • Calado 21m • GMT=GML=1.5m • Raio de giração x = y = 15m • Cmad22=0.7. Cmad44=Cmad55=0.3 • K33=ρgAwl • K44=ΔgGM T Slide 56 Determinando a Resposta Teste de Modelo em Peersless Pool (Londres – 1761) corpo em movimentoonda incidente onda irradiada e refratada Conservação da massa Equações de campo dentro do fluido Conservação do momento Equações do movimento do corpo Condições de contorno Hipótese básica : fluido invíscido Equações : U Equação geral de Navier-Stokes : 0 1 =•+ v Dt D • Hipótese 1: Fluido incompressível 0 0 =• = v Dt D • Hipótese 2 : Movimento irrotacional = = v v 0 • Hipóteses 1 e 2 dão a seguinte equação do domínio do fluido : ( ) 0,,,2 = tzyx A densidade é constante. O divergente de velocidades é nulo. (água que entra = água que sai) O rotacional de velocidades é nulo. A velocidade pode ser expressa como o gradiente de uma função potencial. O Laplaciano do campo de potencial de velocidades é nulo. então então A variação da massa em um volume infinitesimal é igual à massa que nele entra menos a massa que sai. Slide 58 No leito do oceano (z = -d) : 0= = n vn rad = nVn = Slide 59 • No infinito : • No corpo : • Na superfície livre (z = 0) : – Condição de contorno cinemática : uma partícula do fluido que está na superfície livre lá permanece. – Condição de contorno dinâmica : A pressão atmosférica é considerada nula pois uma pressão constante não exerce força resultante sobre o corpo. A velocidade do fluido normal ao fundo é nula. A onda não sofre perturbação no infinito. A velocidade normal do fluido se iguala a velocidade normal do corpo. 0. 2 = + z g z • As partes estruturais tem dimensões comparáveis ao comprimento da onda (grandes volumes). • Efeitos viscosos são negligenciados. • É incluída a distorção nas ondas devido à presença da estrutura. • São criadas ondas devido ao movimento da estrutura. • Teoria linear. Slide 60 John Nicholas Newman Engenheiro naval americano 1935- • Assume que a amplitude da onda é “pequena”. • Expande todas as condições de superfície livre em torno no nível médio do mar e mantém somente os termos proporcionais à amplitude da onda. • O movimento da estrutura é da mesma ordem de grandeza da amplitude da onda. • Expande todas as condições da estrutura em torno de sua posição média e mantém somente os termos proporcionais ao movimento da embarcação. A grade computacional (modelo de painéis) é a mesma o tempo todo. Modelo linear – vista superior Modelo linear – vista inferior Modelo não-linear – vista inferior • As cargas induzidas por um mar irregular podem ser obtidas por superposição linear de componentes regulares. • Assumindo um regime permanente, com todos os efeitos transientes negligenciados, as cargas e a resposta dinâmica da estrutura está oscilando harmonicamente com a mesma frequência de encontro das ondas incidentes. • Este tipo de análise é conhecida como “análise no domínio da frequência”, e os resultados são apresentados em função da frequência de encontro. S( f) f f f R A O (f) 2 Z(f) O RAO (Response Amplitude Operator), também conhecido como Função de Transferência, é um conjunto de estatísticas da unidade flutuante, normalmente calculados para todos os seus movimentos, em todas as direções e frequências de onda ω. • Efetivamente é utilizado para determinar o efeito que um determinado estado de mar acarretará sobre o movimento da unidade. • RAO só tem sentido se assumirmos que os movimentos da unidade são lineares, ou seja, proporcionais à altura da onda, e que o princípio da superposição funciona. • Pode ser obtido de : – Predições numéricas (software) – Experimentos em tanques de prova • Se considerarmos a equação do movimento então • RAO é a resposta à onda unitária como função do período de onda e sua direção. )()()( FCxxBxAM =+++ )()]([ )RAO( 2 0 iBAMC Fx a ++− == RAOEntrada : MAR Saída : MOVIMENTOX 2 • Em boa parte das situações não nos basta a resposta RAO de amplitudes para avaliar as acelerações e movimentos em um ponto da embarcação. • Exemplo : a aceleração vertical em um ponto do bordo da embarcação depende da conjugação dos movimentos de heave, pitch e roll. Está difícil embarcar na baleeira ! ▪Precisamos também dos ângulos de fase das respostas de modo a combiná-las adequadamente. ▪A função de transferência RAO é mais facilmente tratada como uma variável complexa Entrada Saída CR i iFFeFH +== ),(),(),( )Re()cos( tiet = )),(Re( tieH Combinação RAO de Carregamento RAO de Carregamento para Movimento RAO de Movimento ( )ti( )t ( )t ( )ti Movimento Elevação da superfície do mar exc • RAOs de forças são representados por F(j,ω). RAOs de forças sobre barcaça. RAOs de movimentos sobre barcaça. • RAOs de movimentos são representados por H(j,ω). • Para uma onda regular as forças lineares de excitação serão : • A amplitude e fase das forças de excitação dependem de : – Ângulo de encontro (frequência das ondas, velocidade da embarcação, ângulo de aproamento relativo às ondas) – Amplitude das ondas – Velocidade de avanço ( ) += ti cos ( ) ( ) iiiexc t += cos, ( ) cos cos 2 cosencontro de relativa velocidade cos encontro de relativa velocidade 2 U g Uc Uc T Uc e e e −= −= − == −= em águas profundas Quando estudamos o comportamento de embarcações é importante considerar a frequência no qual ela encontra as ondas fe. Esta frequência depende da velocidade das ondas c, da velocidade da embarcação U e da direção das ondas em relação à embarcação β. β c U c λ cos ▪Portanto, frequência de encontro é a frequência das ondas experimentada pelo navio. Johann Cristian Andreas Doppler Físico austríaco 1803-1853 cos 2 1 )( )( )( )( )()( 00 g U SS d d SS dSdS e e e ee − = = = em águas profundas ω [rad/s] Do ponto de vista da embarcação, o espectro da onda é transformado quando ela se encontra em movimento. Entretanto, a energia total do oceano deve ser constante, seja visto de um observador estacionário ou um que esteja se movendo. • Afundamento (squat) • Mudança no trim • Queda da pressão no corpo paralelo Ernest Oliver Tuck Matemático australiano 1939-2009 Sem velocidade de avanço Velocidade de avanço 13 nós RAO Heave PSV • Para uma análise no domínio da frequência pelo menos 30 frequências devem ser analisadas. • Um espaçamento entre frequências não maior que ζω0 deve ser utilizado. • Na região da ressonância um menor espaçamento ainda deve ser utilizado. • Existem alguns problemas relacionados à interação ondas-estrutura que não podem ser descritos unicamente pela teoria linear. • Os problemas não lineares tentam descrever mais precisamente as condições na superfície livre e no corpo em valores instantâneos ao invés de valores médios. • Um modo conveniente de resolver este tipo de problema é utilizando a análise de perturbação. • Na teoria de segunda ordem os problemas são resolvidos até a segunda ordem da amplitude da onda incidente, ou seja, termos potenciais e de pressão proporcionais à amplitude e ao quadrado da amplitude da onda são considerados. • Os efeitos do carregamento de segunda ordem são importantes para estruturas que são mantidas em posição através de linhas de ancoragem ou sistemas de DP, ou para embarcações que sigam trajetórias definidas. Tempo F or ça Componente de baixa frequência Componente de alta frequência Componente médio • Forças de deriva média : Determina a posição de equilíbrio de sistemas ancorados (juntamente com o efeito de vento e correnteza). São importantes no projeto de linhas de ancoragem e sistemas de posicionamento dinâmico. • Forças de deriva lenta : Estas forças tem frequências muito menores que a frequência de elevação das ondas. Elas podem excitar modos de ressonância na posição horizontal da embarcação, com períodos típicos de 1 a 2 minutos. • Forças de alta frequência : Estas forças tem componentes em frequências superiores à frequência das ondas, podendo excitar modos de ressonância na estrutura, com períodos de 2 a 4 segundos. Uma maneira simples de evidenciar os efeitos de segunda ordem no problema é olhando o termo quadrático na equação de Bernoulli : então Considere o caso onde então C t p =++ . 2 1 2 3 2 2 2 1. VVV ++= 2 3 2 2 2 1. VVV ++= ( ) ( ) ( ) ( ) tAAtAA tAtA AAV 21212121 2 2 2 1 2 1 2 2 2 12 1 coscos 2cos 2 2cos 2 22 ++−+ ++ += Componente médio Componentes de variação rápida Componente de variação lenta Ancoragem em SPM de petroleiro 200.000 TDW Em mar irregular as forças de deriva contém componentes com frequências coincidindo com a frequência natural dos movimentos horizontais de navios ancorados. Como o amortecimento destes movimentos é pequeno, sua amplitude tende a ser grande. Slide 76 • Se o sistema é linear, de modo que seu comportamento seja linearmente dependente do seu deslocamento, velocidade e aceleração, então seu comportamento pode ser estudado no domínio da frequência. • Entretanto, há casos mais complicados que violam estas hipóteses lineares, tais como amortecimento viscoso, forças e momentos devido à correnteza, vento, ancoragem, sem mencionar os efeitos de segunda ordem das ondas. • Nestes casos, o princípio da superposição não se aplica, e somos forçados a solucionar as equações do movimento em função do tempo. • É importante para predição de cargas extremas, slamming, slow drift, rigging e análise acoplada. Slide 77 • Em fluidodinâmica, massa adicional ou massa virtual é a inércia adicionada ao sistema pois um corpo acelerando movimenta algum volume de fluido a medida em que se move. • Por simplicidade ela é modelada como algum volume do fluido se movendo com o corpo, mas na realidade “todo” o fluido é acelerado em vários graus. • O coeficiente de massa adicional é a massa adicional dividida pelo volume do fluido deslocado. • Para embarcações, a massa adicional pode facilmente atingir de 25 a 35% da massa da embarcação, representando uma inércia significativa.Slide 79 • Para corpos esbeltos o movimento do fluido pode ser formulado como um problema 2D, onde a variação do fluxo no plano transversal da embarcação é muito maior que a variação na sua direção longitudinal. • O princípio da teoria das faixas envolve a divisão da parte submersa do corpo em um número de fatias definido. Então, os coeficientes para massa adicional podem ser calculados para cada fatia e então integrados ao longo do comprimento do corpo para obter os coeficientes 3D. Como calcular os coeficientes para uma seção transversal de um casco real ? Plano de Balisas Cargueiro Convencional – Série BSRA Odd Magnus Faltisen Matemático norueguês 1944- +++++++=+= −13 4 2 32 10 ... n naaaaaaizyX Ela envolve uma função de transformação utilizando números complexos, que preserva os ângulos e formas locais infinitesimais. É uma técnica matemática usada para relacionar o escoamento conhecido de um fluido (seja matematicamente ou experimentalmente) em torno de uma forma conhecida com o escoamento em torno de outra forma a qual se quer analisar. • Primeira aproximação (Lewis 1929) – A transformação era aproximada por dois coeficientes da seção : a proporção entre a meia boca e o calado e o coeficiente de área da seção. • Aproximações atuais – Outras formulações para as seções, onde centroides da área e momentos de várias ordens são utilizados. • Vantagens e desvantagens : – Soluções suaves em toda a faixa de frequência, sem irregularidades. – Cantos vivos não são bem representados. – Seções com coeficiente de área seccional muito baixa não são bem representados. – Não trata áreas seccionais totalmente submersas, como proa bulbosa. ss s s s s TB A T BH = = 0 Bs /2 Ts As seção real seções de Lewis Johan M. J. Journeé Engenheiro naval holandês 1941- Slide 82 • É um método numérico para o cálculo do escoamento potencial em torno de um corpo, onde o potencial de velocidades é representado por uma distribuição de singularidades (fontes-dipolos) sobre a superfície molhada do corpo. • Originalmente desenvolvido para quando não havia velocidade de avanço, posteriormente foi aperfeiçoado distribuindo-se fontes de Rankine sobre a superfície do corpo e a superfície livre do fluido. • O métodos dos painéis divide a superfície do navio e do fluido ao redor em elementos discretos (painéis). Em cada um destes elementos uma distribuição de fontes e sumidouros é definida, satisfazendo a equação de Laplace. William John Macqueorn Rankine Engenheiro escocês 1820-1872 • O comprimento da diagonal dos painéis deve ser menor que 1/6 do menor comprimento de onda analisado (1/8 segundo Faltisen). • Uma malha mais densa deve ser aplicada em áreas com mudanças bruscas de geometria (cantos vivos). • Quando modelando estruturas finas de paredes com água em ambos os lados o tamanho do painel não deve exceder 3 a 4 vezes a espessura da parede. • Uma malha mais densa deve ser aplicada na região da linha d’água quando calculando forças de deriva de ondas. • Devem ser realizados testes de convergência através do aumento progressivo do número de painéis. • No cálculo de elevação da superfície da água e velocidades do fluido uma malha mais densa, da ordem de 1/10 do menor comprimento de onda, deve ser utilizada. • Interação entre vários corpos (por ex., FPSO e aliviador lado a lado). • Águas rasas ou restritas (aumento da massa adicional e efeitos de difração não lineares). • Efeitos do moonpool. Dependendo das suas dimensões, o RAO de heave pode ser fortemente influenciadopelo movimento do fluido dentro do moonpool. • Sloshing nos tanques. Dependendo dos movimentos do corpo na ressonância e da oscilação do fluido nos tanques, pressões de amplificação dinâmica nas paredes do fluido podem ocorrer. Thor I. Fossen Engenheiro naval norueguês 1963- • DNV “DNV-RP-C205 Environmental Conditions and Environmental Loads” • F. M. Lewis. (1929) “The Inertia of Water Surrounding a Vibrating Ship”, Transactions, SNAME. • Faltinsen, O.M. (1990) “Sea Loads on Ships and Offshore Structures”, Cambridge University Press, Cambridge, UK • Newman, J.N. (1977) “Marine Hydrodynamics”, MIT Press, Cambridge, MA, USA • Sarpkaya, T (1979) “Mechanics of Wave Forces on Offshore Structures”, Van Nostrand Reinhold Company, New York, USA • Jensen, J.J. (2001) “Load and Global Response of Ships”, Elsevier Science Ltd., Oxford, UK • Chakrabarti, S.K. (2003) “Hydrodynamics of Offshore Structures”, WIT Press, Southampton, UK • Fossen, T.I. (1994) “Guindance and Control of Ocean Vehicles”, John Wiley & Sons, Chichester, England Slide 86 https://drive.google.com/drive/folders/18uuzfgTtx3C99z_rldXFWPR0UGecdHvm?usp=sharing FIM DA PARTE II A RESPOSTA DINÂMICA
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