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Imunodiagnóstico com Reagentes não Marcados A PA R E C I D A D E FAT I M A M I C H E L I N Sumário Imunodiagnóstico: Interação antígeno-anticorpo Diagnósticos de infecções, outas doenças e outros Reação de aglutinação Reação de inibição da aglutinação Reações de precipitação Bibliografica Agradecimento outros determinações. Imunodiagnóstico D I A G N Ó S T I C O L A B O R AT O R I A L R E A L I Z A D O P O R T É C N I C A S E C O N H E C I M E N TO S I M U N O L Ó G I C O S . INTERAÇÃO REAGENTES MARCADOS INTERAÇÃO ANTÍGENO- Imunodiagnóstico D I A G N Ó S T I C O L A B O R AT O R I A L R E A L I Z A D O P O R T É C N I C A S E C O N H E C I M E N TO S I M U N O L Ó G I C O S . INTERAÇÃO REAGENTES NÃO MARCADOS INTERAÇÃO -ANTICORPO T hi s P ho to by U nk no w n au th or is li ce ns ed u nd er C C B Y -S A . Detecção de antígenos Permite diagnosticar: infecções por agentes neoplasias, alergias, outras enfermidadee INFECÇÕES (vírus, bactérias, protozoários ou outros parasitas) DOENÇAS AUTOIMUNES ALERGIAS OUTRAS ENFERMIDADES antígenos e anticorpos agentes patogênicso, doenças autoimunes enfermidadee e outras moléculas. DOENÇAS AUTOIMUNES NEOPLASIAS OUTRAS ENFERMIDADES MOLÉCULAS (hormônios, medicamentos, etc.) Sistema Imune e Imunodiagnóstico Importante destacar que essas técnicas imunes que poderiam acontecer naturalmente forma induzida em laboratório = in vitro. Assim, é possível estudar uma doença infecciosa obter outras informações para realizar diversos Uso de anticorpo (monoclonal antibody): diferentes Imunodiagnóstico cnicas representam as reações e os mecanismos naturalmente no organismo, isto é, in vivo, mas de infecciosa, o estado imune do indivíduo ou diversos diagnósticos. anticorpo monoclonal - mab (monoclonal antibody): produzidos para diferentes antígenos Imunodiagno ́sticos que marcadores (ou reagentes Esses imunodiagnósticos se baseiam reação entre antígenos e anticorpos, reação entre antígenos e anticorpos, imunes ou redes. Reação de aglutinação Reação de neutralização que na ̃o requerem o uso de reagentes marcados) baseiam nos mecanismos envolvidos na , como a formação de complexos, como a formação de complexos neutralização Reação de precipitação Reação de aglutinação: IgM e bactérias. Os anticorpos IgM são mais eficientes: cada uma pode se ligar a várias bactérias. Reação de aglutinação • Princípio imunológico de formação de complexos imunes: a ligação entre os antígenos e seus anticorpos específicos.específicos. • Caracterísitca do antígeno: é particulado, ou seja, é fixo a uma partícula, que pode ser bactéria, fungo, protozoário, hemácia, látex, entre outros. Característica da reação Aglomeração de partículas: formando aglutinam. Aglutinação pode ser observada a olho hemácias, ou com o auxílio de microscóhemácias, ou com o auxílio de microscó particulados menores. • Sem aglutinação (acima). • Com aglutinação (abaixo). • Com aglutinação ampliada. Pode ser realizada em tubos, placas e lâminas. reação de aglutinação formando complexos antígeno-anticorpo que se olho nu, como no caso da ligação com microscópio óptico, no caso de antígenosmicroscópio óptico, no caso de antígenos Efeitos relacionados à proporção Efeito pró-zona: concentração de anticorpos Zona de equivalência: concentrações equivalentes. Efeito pós-zona: baixa concentração proporção antígeno e anticorpo anticorpos elevada no soro. es de antígeno e anticorpo de anticorpos no soro. Anticorpos em grande quantidade reagem com poucos antígenos Pró-zona: zona de excesso de anticorpo • Há anticorpos em excesso na solução, e a quantidade de antígenos adicionada é pequena. • Isso se deve ao uso de um antissoro• Isso se deve ao uso de um antissoro que não esteja suficientemente diluído: apresenta título elevado diluição baixa. • Por isso, não é possível formar complexos com todos os anticorpos presentes na solução e não ocorre aglutinação.quantidade genos. Anticorpos e antígenos quantidades equivalentes Zona de equivalência • É o momento em que as quantidades de anticorpo e antígeno estão proporcionais. • A ligação entre eles é máxima, possibilitando a formação dos complexos imunes que são visualizados pela aglutinação. em equivalentes. Anticorpos em pequena quantidade reagem com antígenos em excesso Zona de excesso de antígeno • Conforme o antígeno é adicionado à solução, sua quantidade supera a de anticorpos. Esse excesso interfere na estabilidade dos imunocomplexos, solubilizando-os e desfazendo os. Com isso, a aglutinação não ocorre.pequena com excesso. Reação de aglutinação: principais tipos Reação Reação Reação Também Reação aglutinação Reação soro que Negativo e Positivo Positivo e Negativo Reação de Aglutinação Direta, Reação de Aglutinação Indireta Reação de Inibição da aAglutinação. Também podem ser consideradas: Reação Qualitativa: ocorrência ou não de aglutinação. Reação Semi-quantitativa: maior diluição do que é capaz de promover a aglutinação. Reação de Aglutinação Direta Anticorpo particulado hemácias Nesses antigênicos superfí Técnica bastante diagnó Exemplo Anticorpo se liga diretamente ao antígeno particulado, que pode ser bactéria, protozoário, cias, entre outros. Nesses casos, os epítopos ou determinantes nicos se encontram naturalmente na superfície da célula (antígeno). cnica bastante sensível, de simples realização.É bastante usada na tipagem sanguínea e no diagnóstico de diversas infecções. Exemplo: determinação do tipo sanguíneo. Hemaglutinação direta Técnica de hemaglutinação possibilitou a descoberta dos diferentes tipos sanguíneos ou do sistema ABO. Mais tarde, essa técnica passou a ser usada também na identificação dos fatores Rh do sangue. • A hemaglutinação é a aglutinação direta de de antígenos naturais na superfície dessas antiantígeno específico, os anticorpos se cruzadas, de modo que uma aglutinação intensa nu. do sangue. de hemácias que acontece devido à existência dessas células. Em contato com um soro ligam aos antígenos por meio de ligações intensa ocorre e pode ser visualizada a olho Reação de Aglutinação Indireta ou Passiva Fundamento antígeno ou partí na ligaçã Célula utilizadasutilizadas ou bentonita O complexo partícula reagir respectivamente o antí (a) Pesquisa de anticorpos (b) Pesquisa de antígenos Fundamento: fixação de um anticorpo ou um geno que se pretende estudar a uma célula partícula inerte (que não causa interferência ligação antígeno-anticorpo). lula usada é a hemácia. Já as partículas utilizadas são geralmente de látex, poliestirenoutilizadas são geralmente de látex, poliestireno bentonita. complexo partícula/célula + antígeno ou cula/célula + anticorpo é colocado para reagir com anticorpos ou antígenos, respectivamente. Se houver especificidade entre antígeno e o anticorpo, ocorre a aglutinação. Exemplo HemaglutinaçãoHemaglutinação Indireta Teste de Hemaglutinação Fonte: Telelab Hemaglutinação Teste de Hemaglutinação Indireto LEITURA Resultado reagente (“véu”) Entre reagente e não reagente = indeterminado Indireto - Teste Quantitativo LEITURA Resultado não reagente (“botão”) Entre reagente e não reagente = indeterminado Vamos treinar a leitura?Vamos treinar a leitura? Fonte: Telelab Titulação em Imunoensaios • A titulação é um procedimento laboratorial comum, realizado com o objetivo de quantificar concentração de um reagente.concentração de um reagente. • Em imunoensaios, o TÍTULO é última diluição de soro (em uma sequência crescente) com capacidade de gerar o resultado analisado. Reação de Inibição da Aglutinação Essa reaçã outros particularidade corrente hemácias Se o organismo revestemrevestem a aglutinaçã A reaçã utilizada vírus causadores rubéola reação envolve alguns patógenos, como vírus e micro-organismos que apresentam uma particularidade:ao adentrar o organismo e chegar à corrente sanguínea, são capazes de se ligar às cias e de causar a aglutinação desses elementos. organismo hospedeiro possuir anticorpos, eles as revestem e as impedem de se ligar às hemácias. Assim, revestem e as impedem de se ligar às hemácias. Assim, aglutinação não ocorre. reação de inibição da aglutinação direta é bastante utilizada para detectar a presença de anticorpos contra causadores de algumas doenças, como sarampo, rubéola, etc. • Reação de Inibição da Aglutinação para o diagnóstico Imunosorológico da Rubéola. • Fonte: JoVE Reação de Inibição da da Hemaglutinação Reação de Neutralização ou Soroneutralização Técnica e a quantidade Tem o capazes Em geral também ambos las à morte Por isso para proteger Os anticorpos bloqueiam as estru- turas do vírus usadas para se aderir à membrana celular do hospedeiro ou os anticorpos impedem que o capsídeo do vírus seja desestruturado. Em ambas as situações, o vírus acaba sendo inativado (neutralizado). cnica imunológica usada para detectar a presença quantidade de anticorpos no soro. Tem o objetivo de detectar os anticorpos que são capazes de neutralizar determinado antígeno. geral, esse antígeno é um vírus, mas pode ser m uma toxina de um agente infeccioso, sendo ambos capazes de gerar prejuízos às células ou levá- morte. isso, esses agentes precisam ser neutralizados proteger o organismo. Reação de Neutralização A reaçã ser usada para caso o vírus • Vírus da poliomielite (possui variações antigências): tipo I, o tipo II e o tipo III. Em um primeiro momento, um diagnóstico imunológico pode indicar a presença de poliovírus na amostra de um paciente. Para animais anticorpos antígeno hiperimune em contato neutraliza paciente. • Para identificar o tipo do vírus da poliomielite (I, II ou III), realizar outras reações de neutralização no soro: antipólio I, antipólio II e antipólio III. Na reação em que o vírus for neutralizado, o soro específico usado nela determina qual variação do vírus está presente na reação. reação de neutralização também pode usada em diagnósticos de virologia, para detectar um vírus isolado. Nesse caso, os anticorpos são conhecidos, mas rus (antígeno) não. Para isso, são utilizados soros de outros animais, como coelhos, que produzem os anticorpos específicos para determinado geno viral. Esse soro é considerado hiperimune a esse antígeno e, ao entrar contato com o vírus isolado, neutraliza-o. Reação de neutralização É uma técnica imunológica que apresenta princípios da reação entre o anticorpo neutralização do antígeno, é preciso que só será neutralizado por um anticorpo especí altamente específica e sensível. Além de ser um teste qualitativo, a possibilidade do anticorpo neutralizante faz com que essas características, a reação de neutralizaçã conhecer o grau de imunidade de uma populaçã determinar a capacidade imunológica da neutralização apresenta muitas vantagens. Baseia nos anticorpo e o antígeno e, para que haja a que haja determinado anticorpo (o antígeno específico para ele). Por isso, a reação é possibilidade de determinar a concentração esse teste seja também quantitativo. Por neutralização é comumente utilizada para população a certos agentes infecciosos e da vacinação. Reação de Precipitação Caracterizada pela formação de precipitados ligação entre antígenos e anticorpos solúveis Esses complexos imunes formam agregados sedimento, quando estão em meio líquidosedimento, quando estão em meio líquido quando se encontram em gel. Podem ser de um microscópio óptico. É́ necessário que a quantidade proporcionalmente equivalentes – zona pró-zona e pós-zona. Precipitação ou Imunoprecipitação precipitados: complexos imunes formados pela solúveis. agregados que se apresentam na forma de quido, ou na forma de linhas de precipitaçãoquido, ou na forma de linhas de precipitação ser observados a olho nu ou com o auxílio de antígeno e anticorpos sejam zona de equivalência. Evitar a ocorrência de Técnicas de imunodifusão radial (simples e Imunodifusão radial simples:́ empregada quantificar e outras proteínas do soro. Um reagente imobilizado em um meio (no conhecida ser capaz de proporcionar a difusã O reagente colocado na cavidade se difundeO reagente colocado na cavidade se difunde concentrações do antígeno e do anticorpo complexos imunes que se precipitam na forma O diâmetro do halo é diretamente proporcional cavidade, o antígeno, por exemplo. Isso ocorre anticorpo) imobilizado no gel é uniforme por radial (simples e dupla) quantificar os anticorpos (como IgG, IgA e IgM) (no caso o gel) e presente em concentração difusão de moléculas do outro reagente. difunde radialmente pelo gel e, quando asdifunde radialmente pelo gel e, quando as anticorpo atingem a zona de equivalência, formam forma de halo em torno da cavidade. proporcional à concentração do reagente presente na ocorre porque a concentração do reagente (o por todo meio. Imunodifusão • Os antígenos aplicados no gel se concentrações de antígeno e de anticorpo se precipitam formando halos. radial simples se difundem e, à medida em que as anticorpo se equivalem, os complexos imunes Bibliografia • Silva, Adeline Gisele Teixeira. Imunologia aplicada : Teixeira. Imunologia aplicada : fundamentos, técnicas laboratoriais e diagnósticos. 1. ed. São Paulo : Érica, 2014. • Podes ter de travar uma batalha mais de uma vez, para a vencer. Margaret Thatcher Obrigada!!!!
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