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AGENTES DE PROTEÇAO DO COMPLEXO DENTINA-POLPA Materiais dentários – Aula 2 26/08/2021 · Estruturas dentárias · Esmalte: 96% de cristais de hidroxiapatita · Mesmo sendo muito mineralizada, faz muita interação com o meio, por meio na mineralização e desmineralização. · Dentina: 65% de cristais de hidroxiapatita e 35 % de proteínas (colágeno) e agua. · Toda tubular preenchido por fluido tubular. Canais de comunicação com a polpa, ira reverberar na polpa. Dentina tem prolongamentos de células que esta na polpa. Peritubular na parede dos túbulos e intertubular entre os tubos. · Polpa: tecido altamente diferenciado, rica em vasos e terminações nervosas livres. Obs da imagem: paciente não controla placa e processo de desmineralização acontecendo em vários estágios. Mancha branca é o primeiro estagio da carie visualmente. · Polpa · Dentina fisiológica primaria. · É a dentina que existe quando o dente erupciona na boca. · Dentina fisiológica secundaria. · Polpa se protege formando camadas de dentina, ela se reduz de tamanho e forma a dentina secundaria. Fisiológica porque estarão presentes em todos os dentes. · Dentina esclerosada. · Dentina terciaria: reacional (gerada pelos ondotoblastos primários) ou reparadora (formada pelos odontoblastos secundários). · Com lesão de carie, ela produz a dentina terciaria e bem abaixo da carie, ela forma uma dentina bem mineralizada chamada de dentina esclerosada (é mais amarelada, amarronzada). · Polpa ira produzir as dentinas. Obs: o mais novo é o da esquerda, devido ao maior volume da polpa e uma raiz ainda fechando. No da direita tem dentina primaria e secundaria e tem rizogênese completa. Obs: possibilidade de ver a dentina esclerosada (dentina de defesa, amarronzada). Dente tem duas manchinhas escuras, tendo carie na imagem da esquerda. Obs da imagem: o que determina se uma cavidade é profunda, é a proximidade da polpa. Quanto mais perto da polpa, mais profunda. A rasa é mais próxima do esmalte e tem túbulos dentinários tem menor numero e diâmetro de túbulos. Na media tem um maior numero e com diâmetro maior. Quando é profunda tem túbulos dentinários, muitos e maiores de túbulos. Tomar cuidado, porque tudo que se colocar na cavidade profunda, porque aumenta a possibilidade de causar problemas a polpa. Obs da imagem: os dois tiveram 3mm de cavidade, mas no dente jovem (da direita) foi mais profundo porque tem menos dentina e esta mais próximo da polpa. O que vai determinar a profundida não vai ser o quanto eu tiro, mas sim, o quanto sobra de dentina remanescente. · Seleção do material protetor · Idade do dente. · Idade do paciente. · Profundidade do preparo. · Expansão do preparo. · Material restaurador. · Material protetor ideal · Ser bactericida ou bacteriostático. · Aderir à estrutura dentaria. · Liberar flúor- ação cariostática. · Remineralizar dentina descalcificada. · Remineralizar a dentina sadia remanescente. · Proteger contra choques térmicos e elétricos. · Estimular a formação de ponte dentinária. · Não existe um material apenas, então necessário selecionar. · Materiais utilizados · Seladores cavitários (selam cavidades). · Ex: vernizes cavitários, sistemas adesivos. · Forradores · Cimento de hidróxido de cálcio. · Bases (substituem dentina em cavidades mais profundas). · Cimento de ionômero de vidro. · Vernizes cavitários · Seladores agem como membrana (película) semipermeável impedindo a passagem de alguns íons. · São incompatíveis com resinas compostas, são usados com amalgama e usados em cavidades rasas. Impede a passagem de íons do amalgama para dentro da estrutura tubular da dentina. · Se não usado, o dente com o tempo ficaria azulado ou acinzentado, ele foi pigmentado internamente. · Resina não polimeriza direito com verniz. · Finalidades: · Barreira contra difusão de íons. · Vedamento da interface dente/restauração de amálgama. · Os vernizes convencionais não devem ser usados sob restaurações de resina composta, pois dificultam sua polimerização. · Sistemas adesivos · Cavidade rasa selada com sistema adesivo. · Os sistemas adesivos agem como agentes seladores de cavidade e são amplamente utilizados com as resinas compostas. · São eles que permitirão a adesão deste material restaurador à estrutura dentária. · Pode ser usado com amalgama também. · Materiais forradores · Usado em cavidades profundas. · Capacidade indutora de formação dentinária. Vai induzir a polpa a fazer varias camadas de dentina e vai diminuir o seu volume, aumentando a dentina remanescente ao longo do tempo. · Cimento de hidróxido de cálcio (material mais utilizado). · Os agentes forradores devem ser confinados à estrutura dentinária. Somente no fundo da cavidade com uma fina camada e não deve passar de meio milímetro. Não pode passar nas paredes dos dentes, porque ele é solúvel em fluidos (hidrossolúvel), então com o decorrer do tempo, há a possibilidade de líquidos passarem pela parede circundante e deixar um buraquinho na cavidade, podendo ter caries secundaria. · Cimentos dentários · São as bases. · São utilizados em cavidades profundas, como base –intermediario entre o forro e a restauração (como dentina artificial). · Alguns cimentos podem ser utilizados como material restaurador provisório. · Exemplo dos materiais: · Cimento de oxido de zinco e eugenol · Eugenol é acido e oxido de zinco é básico formando uma reação acido-básica. Eugenol tem capacidade de sedar a polpa. Precisa remover o excesso devido sua acidez. Usado quando paciente queixa de sensibilidade muito grande. · Cimento de ionômero de vidro. · Adesivadade química às estruturas dentárias (porque ele se liga ao cálcio do esmalte e da dentina). · Liberação de flúor – atividade anti-cariogenica. · Coeficiente de expansão térmica linear semelhante à estrutura dentaria. · Biocompatibilidade. · Resistência suficiente como agente protetor (serve como base ou material restaurador provisório e não para restauração provisória). · Cimento de zinco. · Cimento de policarboxilato. · São isolantes térmicos. · Ajudam a dissipar as tensões oclusais (paciente mastiga em cima da restauração e eles dissipam as forças, diminuindo a possibilidade da quebra do dente). · Permitem adequar a forma do preparo. · Tipos de proteção do complexo dentinho-pulpar · Cavidade rasa · Restauração com amalgama de prata: · Selamento: verniz cavitário ou sistema adesivo. · Restauração com resina composta: · Selamento: sistema adesivo. Obs da imagem: cavidade rasa e tem uma película de selamento no entorno da cavidade. · Cavidade media · Restauração com amalgama de prata: · Cimento de ionômero de vidro F = sistema adesivo ou verniz cavitário. · Restauração com resina composta: · Cimento de ionômero de vidro F + sistema adesivo cavitário. Obs: alguns profissionais optam por utilizar apenas o sistema adesivo. · Cavidade profunda e muito profunda · Restauração com amalgama de prata: · Limpeza com solução a base de hidróxido de cálcio (ou clorexidina) + cimento de hidróxido de cálcio (forro) + cimento de ionômero de vidro (base) + sistema adesivo ou verniz cavitário (selamento). · Restauração com resina composta: · Limpeza com solução a base de hidróxido de cálcio (ou clorexidina) + cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo. Obs da imagem: na 1, coloca o forro, na 2 coloca o cimento de ionômero de vidro, espera o tempo agir (+/-10 min) e na 3 faz um preparo cavitário deixando o ionômero como substituto de dentina e como o material entre o forro e o material restaurador, antes de colocar o material restaurador selar com verniz ou adesivo. · Descrição do que será feito na próxima aula pratica: · Pegar pinça de algodão com um pedaço de algodão e higienizar a cavidade com solução de hidróxido de cálcio ou clorexidina, depois vai secar a cavidade. Pegar os cimentos colocar um ao lado do outro no negocio de plástico que vem, mas sem encostar para não começarem a reagir. Pega um pedacinho de algodão e o aplicador de CaOH já separados, pois o material deve ser manipuladorápido. Após separar os materiais, misturar as duas gotas dos cimentos de CaOH que estavam separadas ate ficar homogêneo e colocar no fundo da cavidade sem encostar nas paredes circundantes com o aplicador de CaOH. Após colocar em todo fundo (cada vez que for pegar mais material, limpar no algodão) o forro estará pronto. Pegar a placa de vidro, pinça de algodão, pote dappen de vidro, mais um pedaço de algodão, espátula 24, o oxido de zinco e o eugenol. Mexer o oxido de zinco no próprio pode para homogeneizar o pó e pegar com a espátula 24 um pouco desse pó e colocar em torno de 3 gotas de eugenol separado do pó. Começa colocando um pouco de pó nesse liquido e misturando e acrescentando mais pó ate ele conseguir rolar na placa, não grude mais na placa. Pegar um pedaço de papel e apertar esse material manipulado tirando o excesso de eugenol. Pega a espátula numero 1 e pega um quantidade desse material e coloca na cavidade fazendo pressão para o material entrar em contato com as paredes e para que ele vede a cavidade. Você vai pegar um pedaço de algodão e com a pinça (com o algodão enrolado dela) molhar na agua que esta no pote dappen e vai uniformizar/alisar o material que esta na cavidade e esse agua acelera a presa do material.
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