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Princípios do Processo Penal III


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Princípios do Processo Penal 
 
Parte 3 
Princípio da Publicidade 
Todos os atos de um processo deve ser por obrigação 
público, no Estado Democrático não se faz nada para 
segredo de justiça. Normalmente é um procedimento 
aberto e não secreto. 
Possui dois aspectos principais: 
o Publicidade Geral (Publicidade Popular - Atos 
abertos para qualquer pessoa ver); 
o Publicidade Especial (Publicidade para as partes, ou 
seja, todo o ato deve ter publicidade para as partes 
- Acusação e Defesa tomam conhecimento do 
que tá acontecendo. Se não tiver conhecimento, 
não tem contraditório, se não tem contraditório, 
obviamente não tem o devido processo legal. 
Pena retributivo preventiva (Retribui o mal injusto pelo 
cidadão, como mal justo praticado pelo Estado) Art 33 do 
CP. 
Possui outros aspectos? 
O autor Renato Brasileiro vai falar em mais 2 aspectos: 
o Publicidade Imediata (Todo mundo toma 
conhecimento em tempo real. Ex: Boate Kiss); 
o Publicidade Mediata (Obtida através das certidões) 
pedir a certidão do processo, ou seja, uma 
informação através do processo (Ex: A vítima 
pode pedir informações do acusado, ou seja, tem 
o direito de saber o que está aconteceu com o 
acusado ou com o condenado, exatamente para 
se precaver de uma possível agressão). 
Estado de Inocência 
o É regra; 
o Art 5°, inciso 57; 
o Todos são inocentes até que se prove o 
contrário, o contrário só pode acontecer com o 
trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória (Presunção de inocência); 
 
 
o Princípio da Culpabilidade depois da sentença o réu 
tem que provar que é inocente; 
o Art 282 do CPP (A principal prisão: Prisão 
Preventiva deve ser decretada em último caso, 
quando não for possível aplicar o art 319 do CPP). 
 
Princípio da não incriminação 
o Ninguém é obrigado a se auto incriminar; 
o Vários autores dizem que esse "princípio" está 
previsto na Constituição Federal, mas na verdade 
o STF extraiu do princípio da presunção de 
inocência o princípio da não incriminação, por isso 
deve ser chamado de preceito; 
o Direito de ficar calado. 
Observação 
A audiência tem que acontecer de forma presencial; 
Art 185 do CPP fala sobre o interrogatório; 
O interrogatório foi criado para que o juiz possa avaliar se 
o réu está falando a verdade ou não; 
Art 59 do CP (Circunstância Judiciais) está ligado ao fato 
do interrogatório ser presencial e com todos os pontos 
ditos anteriormente. 
O Princípio da Verdade real não possui acento nesse 
contexto (Aquilo que não se discute). 
O Princípio da Verdade real atualmente, é aquele que 
obriga o juiz a somente condenar se ele tiver certeza de 
que o sujeito praticou a infração penal (Art 386 CPP e 59 
do CP). 
 
 
 
 
 
Princípio da Oralidade 
Tudo no processo penal deve ser oral, deve ser colhido 
perante o magistrado; 
 
Princípio da Obrigatoriedade 
o Dentro do Processo Penal tem muito a ver com 
o Princípio da Legalidade; 
o Está inserido no contexto da Legalidade, ou seja, 
ele obriga a autoridade policial instaurar o inquérito 
por exemplo (Art 5°, 6° e o 24 do CPP). 
 
Princípio da Indisponibilidade do Processo 
Uma vez instaurado o inquérito ele não pode ser paralisado 
(Arquivado). Vai correr normalmente pra atingir o prazo o 
Juiz e o MP vão avaliar e assim abrir o Processo. Uma vez 
que começou não tem como parar (Art 28 CPP).