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desnutrição energético proteica

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Renata Malheiro TIV - Mauá 
 
DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO 
PROTEICA (DEP)
CAUSAS 
• Primária: 
Ø Oferta alimentar insuficiente em 
energia e nutrientes (macro e 
micro) 
Ø Pacientes que tem baixo acesso 
• Secundário 
Ø Multifatorial 
Ø Aspectos e natureza médica 
Ø Inadequado aproveitamento 
funcional e biológico 
Ø Elevação do gasto enérgico 
FISIOPATOLOGIA 
• A criança com DEP vive um 
delicado equilíbrio homeostático, 
limítrofe ao colapso endócrino-
metabólico 
Ø Como se vivesse em jejum o 
tempo todo 
• Relação entra as vias de utilização 
energética modificando múltiplos 
sistemas: 
Ø Endócrino 
Ø Imune 
Ø SNC 
Ø Gastrointestinal 
Ø Cardiovascular 
Ø Renal 
• Escassez de nutrientes na DEP 
moderada e grave: 
Ø hipoglicemia, 
Ø lipólise, 
Ø glicólise, 
Ø glicogenólise; 
Ø neoglicogênese (secundárias as 
alterações nos eixos da insulina, 
com diminuição da produção e 
aumento da resistência 
periférica pela ação dos 
hormônios contrarreguladores 
(GH, epinefrina e 
corticosteroides) 
• redução no metabolismo por 
alterações tireoidianas para reduzir 
gastos de O2 e conservar energia 
Ø alterações nas bombas das 
membranas celulares 
Ø sódio corporal elevado 
§ hiponatremia 
§ hipocalcemia 
§ edema intracelular 
• dependendo da época que ocorre a 
DEP podemos encontrar alterações 
morfofuncionais do SNC 
Ø mudanças na mielinização 
Ø produção de 
neurotransmissores 
Ø amadurecimento da retina 
• gastrointestinais 
Ø insuficiência pancreática 
Ø crescimento bacteriano 
Ø atrofia das vilosidades intestinais 
Ø levando a dificuldade absortivas 
e de produção de enzimas 
(lactase) 
Renata Malheiro TIV - Mauá 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
• Anamnese: desde a fase intraútero, 
desenvolvimento, hábitos (histórico 
alimentar), questões sociais e 
doenças associadas 
• Exame físico (medidas 
antropométricas – circunferência 
abdominal, braquial) IMC 
• Exames laboratorial 
Ø Hemograma à observar 
anemia 
§ Ferro e Ferritina 
§ Leucograma 
§ Vit B, D, acido fólico 
§ Eletrólitos 
§ Glicemia 
§ Gasometria 
• OMS: desnutrição grave CB<11,5cm, 
escore Z de peso para estrutura 
(ZPE) abaixo de -3 ou presença de 
edema bilateral em pés em crianças 
com Kwashiorkor 
Ø Criança com kwashiorkor com 
edema bilateral nos pés é grave 
e tem que internar 
Avaliação de crianças de 1 a 60 meses em 
dez hospitais universitários brasileiros 
Ø 16,3% internavam desnutridas 
de forma moderada/grave 
Ø 30% com baixa estatura 
Ø Sem diferencia significante na 
alta hospitalar 
• Somente 56,7% dos prontuários 
revisados continham informações 
sobre estado nutricional 
DIAGNÓSTICO 
• Devemos considera aspectos 
geográficos 
Ø Fome por escassez de 
recursos econômicos 
§ Ex: nordeste, bolsões 
de pobreza de grandes 
cidades) – marasmo 
Ø Riqueza de recursos naturais, 
mas com desconhecimento da 
oferta adequada dos alimentos 
regionais disponíveis e oferta de 
dietas pobres em proteínas e 
micronutrientes – insegurança 
alimentar 
§ Ex: norte, Amazônia – 
Kwashiorkor 
• Deficiência de micronutrientes: fome 
oculta 
TIPOS DE GRAVES DE DEP 
MARASMO 
Deficiência Calórica e proteica 
• Perda severa de crescimento 
• Perda marcante de tecido muscular 
• Perda marcante de tecido adiposo 
subcutâneo 
• Sem edema 
• Cabelo escasso, quebradiço e as 
vezes descolorido 
• A crianças é normalmente irritadiça 
e apática 
 
KWASHIORKOR MARASMÁTICO 
• Apresenta os sintomas supracitados 
mais edema 
• Meio termo dos dois 
Renata Malheiro TIV - Mauá 
 
 
 MARASMO X KWASHIORKOR 
 
KWASHIORKOR 
Deficiência Proteica 
• Predomina em crianças acima de 2 
anos de idade 
• Apresenta edema 
• Lesões típicas de pele 
• Cabelo descolorido 
• Apatia, anorexia 
• Fígado gorduroso e aumentado 
• Hipoalbuminemia 
 
TRATAMENTO 
• Quando tratamos de DEP grave 
precisamos pensar na presença de 
complicações clínica e metabólicas 
que justifiquem as internações 
• Terapia nutricional 
• Precisa ir devagar, para o paciente 
se adaptar 
• 1ª fase: estabilização 
Ø Tratar as morbidades associadas 
com risco de morte 
Ø Corrigir as deficiências 
nutricionais especificas 
Ø Reverter anormalidades 
metabólicas 
Ø Iniciar alimentação após 
estabilização hemodinâmica, 
eletrolítica e acidobásica 
§ 50-60kcal/kg/dia – máx 
de 100kcal/kg/dia 
§ 130ml/kg/dia de oferta 
hídrica 
§ 1 a 1,5g de 
proteína/kg/dia 
§ Dieta com baixo teor 
de lactose e sódio 
• Se a ingestão inicial for menor que 
60-70 kcal/kg/dia indica-se iniciar 
terapia por sonda nasogastrica 
• Não é prevista a recuperação do 
estado nutricional e sim sua 
conservação e estabilização clínico 
metabólico 
• 2ª fase: reabilitação 
Ø Progredir dieta de modo mais 
intensivo (ofertar 1,5 vez 
energia/idade – 150kcal/kg/dia) 
§ Oferta hídrica 150-200 
ml/kg/dia 
§ Proteína 3-4g/kg/dia 
§ Baixo teor de lactose 
Ø Estimular física e emocional a 
alimentação 
Ø Orientação de mãe ou cuidador 
Ø Fornecimento de preparados 
com multivitaminas (1,5 vez a 
dos saudáveis) e de zinco, 
cobre e ferro 
• 3ª fase: acompanhamento 
Renata Malheiro TIV - Mauá 
 
Ø Ambulatorial – prevenir recaída 
(hospital-dia ou ambulatório) 
Ø Monitorização do crescimento e 
desenvolvimento 
(multiprofissional) 
Se repor muito rápido a criança pode 
ter: 	A síndrome de realimentação 
caracteriza-se por alterações neurológicas, 
sintomas respiratórios, arritmias e falência 
cardíacas, poucos dias após a realimentação. 
Ocorre em consequência do suporte 
nutricional (oral, enteral ou parenteral) em 
pacientes severamente desnutridos. 
 
CASO CLÍNICO 1 
 
 
IMC: 
Peso (kg) / estatura (m) x estatura 
5,5/0,65 x 0,65 =13,01 
TRATAMENTO 
Desnutrição grave 
• Internação 
• Alimentação 
Ø Fase de estabilização 
• Exames 
Ø Hemograma 
Ø Eletrólitos 
Ø Gasometria 
Ø Vit D, B12 e acido fólico 
Ø Glicemia

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