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RESUMOS AUDIOLOGIA TEÓRICO (1) docx

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AUDIOLOGIA CLÍNICA
TEORIA
Thainá C. Viola - @fonothai
Classificação das Perdas Auditivas (PA)
PA podem ser classificadas conforme:
◆ Momento que ocorre (pré-natal, peri-natal, pós-natal);
◆ Origem do problema (hereditária, não hereditária);
◆ Local que ocorre/tipo (orelha externa e/ou média,
orelha interna e/ou nervo VIII par; tronco encefálico
e/ou cérebro);
◆ Grau de perda (baseado em padrões internacionais).
Grau de perda
Classificado através da média de VA em dB:
→ 10 a 25 dB = normal
→ 26 a 40 dB = leve
→ 41 a 70 dB = moderada
→ 71 a 90 dB = severa
→ 90 a = profunda
Tipos de perdas auditivas e características
PA Condutiva
➔ Ocorrem em OE e/ou OM;
➔ Provocam redução na quantidade de energia sonora a ser transmitida para a OI;
Características:
➔ Infecção/inflamação de ouvido com secreção (otorreia), sensação de líquido no ouvido, sensação de
plenitude auricular (ouvido tapado), sensação de PA que piora na gravidez (otosclerose);
➔ Zumbido de pitch baixo (grave), como cachoeira;
➔ Diminuição da audição em sons graves;
➔ PA bilateral = autofonia e fala com voz fraca;
➔ Tratamento médico, cirúrgico ou medicamentoso;
➔ VA rebaixada, VO normal, GAP entre 15 e 60 dB;
➔ PA máxima de VA é de 60dB;
➔ Ouve melhor em ambientes ruidosos → Paracusia de Willis;
➔ Som intenso = sem dificuldade para compreender a fala.
PA Neurossensorial
➔ Ocorrem em OI, cóclea ou nervo (VIII par);
➔ Geralmente permanente, uso de AASI;
➔ Alteração da qualidade sonora;
Características:
➔ PA súbita ou progressiva, causa desconhecida ou determinada, pode haver antecedentes familiares ou
associação com outras alterações orgânicas;
➔ Zumbido de pitch alto (agudo), como cigarra;
➔ Queixa de tontura ou vertigem;
➔ PA bilateral = alteração da qualidade vocal, tendência a falar mais intensamente (manter feedback);
➔ Dificuldade para entender a fala, principalmente em ambientes ruidosos;
➔ VA rebaixada, VO rebaixada, GAP entre Ø a 10dB;
➔ Uso de AASI ou implante coclear;
➔ Momento que ocorreu PA = degeneração de fala ou aquisição oral;
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➔ Causas = meningite, sarampo, caxumba, rubéola materna, exposição à ruído, envelhecimento do AS,
drogas ototóxicas...
PA Mista
➔ Componentes condutivos e neurossensoriais no mesmo ouvido;
➔ Alteração de OM + OI, com queixas compatíveis com os dois tipos de perda;
Características:
- OI após problema de OM crônico, ou ao mesmo tempo como em traumas cranianos, até PA de OI antes,
depois PA de OM;
- Avaliação determina com mais precisão alterações condutivas e neurossensoriais;
- Comprometimento de fala depende do componente neurossensorial;
- Zumbido de características variadas;
- VA rebaixada, VO normal/rebaixada ou toda rebaixada, GAP variável de Ø a 60dB;
PA Central
➔ Patologias e distúrbios que acometem via auditiva central;
➔ Nervo VIII par e conexões, núcleo coclear e córtex auditivo no lobo temporal;
Características:
➔ Limiares nos padrões de normalidade;
➔ Dificuldade para reconhecer fala e interpretar informações complexas;
➔ Pode haver alterações neurológicas;
➔ Em crianças = flutuação de respostas, respostas somente em sons muito intensos, desenvolvimento de
linguagem bastante comprometido
OBS.: neuropatia ou dessincronia auditiva;
PA Funcional
➔ Comportamento auditivo não condiz com limiares reais;
➔ Relacionada a problemas emocionais ou necessidades econômicas;
➔ Algumas PA não-orgânicas podem coexistir com PA orgânicas;
Características:
➔ Demoram para responder o nome, prestam muita atenção no examinador (fazendo esforço para ouvir);
➔ Agitado, nervoso, ansioso e com pressa;
➔ Preocupam-se com a performance durante exame;
◆ ATL = perdas intensas, Logo = pouca ou nenhuma dificuldade;
➔ Padrão e qualidade vocal não condizem com achados tonais;
➔ Anacusia ou cofose
● Não se obtém respostas em todas as frequências de VA e VO;
Configurações das Perdas Auditivas
● Ascendente = melhora igual ou maior que 5 dB por oitava em direção às frequências altas (PA
condutiva);
● Horizontal = limiares alternando melhora ou piora de 5 dB por oitava em todas as frequências (NL, PA
neuro/mista/cond);
● Descendente leve = piora entre 5 a 10 dB por oitava em direção às frequências altas (PA neuro/mista);
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● Descendente acentuada = piora entre 15 a 20 dB por oitava em direção às frequências altas (PA
neuro/mista);
● Descendente em rampa = curva horizontal ou descendente leve (até 1.000Hz) com piora ≥ 25 dB por
oitava em direção às frequências altas (PA neuro/mista);
● Em “U” = limiares das frequências extremas melhores que as frequências médias com diferença ≥ 20dB
(PA neuro – Doença de Ménière);
● Em “U” invertido = limiares das frequências extremas piores que as frequências médias com diferença ≥
20dB (PA neuro – Doença de Ménière);
● Em entalhe = curva horizontal com descendência acentuada em uma frequência isolada (geralmente
alta), com recuperação na frequência imediatamente subsequente (PAIR – perda auditiva induzida por
ruído);
● Audiograma de canto = resposta em 250 e 500 Hz, outras frequências ausentes (PA neuro profunda);
● Irregular = não se enquadra em nenhuma configuração (PA neuro);
Lateralidade
Bilateral= ambas orelhas apresentam normalidade ou PA;
Unilateral = apenas uma orelha apresenta PA;
Curva
Simétrica = possuem o mesmo grau e/ou configuração;
Assimétrica = possuem grau e/ou configuração diferente;
Audiometria Tonal Limiar - (ATL)
● Estabelecer a menor intensidade sonora necessária para provocar sensação auditiva;
● Comparar resultados com padrão de normalidade;
● Detecta existência de perda auditiva;
● Auxilia no topodiagnóstico de lesões auditivas;
● Varia de acordo com fatores extrínsecos e intrínsecos;
● Determinação dos limiares por Via Aérea (VA)
● O som percorre a orelha externa e média para chegar até a cóclea (orelha interna), de forma a refletir o
funcionamento de todo o sistema auditivo-condutivo e neurossensorial;
Logoaudiometria - (LOGO)
● Geralmente composta por dois testes de fala;
● Chamada também de Audiometria Vocal;
● Testes quando o paciente tem condições de compreender sons verbais são: SRT e IPRF;
● Quando o paciente apresenta PA severa/profunda e não compreende sons verbais: LDV;
SRT
● Tem como objetivo confirmar os resultados obtidos na VA;
● Determina a menor intensidade em que a pessoa reconhece 50% do material de fala apresentada;
● Deve ficar igual ou até 10dB acima da média (500Hz, 1.000Hz e 2.000Hz);
● Utiliza palavras trissílabas (sem alteração de fala) e figuras (com alteração de fala);
IPRF
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● Tem por objetivo verificar a habilidade da pessoa em reconhecer os sons da fala em uma
intensidade confortável para o paciente (normalmente 40 dB acima da média);
● Utiliza 25 palavras monossílabas ou dissílabas (sem alteração de fala) e 25 figuras (com
alteração de fala);
Resultado expresso em porcentagem:
→ 25 palavras = 100%
→ Cada palavra = 4%
Resultados esperados:
→ de 92% a 100% = audição normal ou PA condutiva
→ de 80% a 88% = alteração leve de OI (probleminha)
→ de 60% a 76% = alteração moderada de OI (problema)
→ pior que 60% = alteração grave de OI (problemão)
MONOSSÍLABAS: melhor que 88%
DISSÍLABAS: se for igual ou pior que 88%
LDV
● Pesquisado em PA severa ou profunda, ou quando a pessoa é difícil de testar;
● Feito somente se não respondeu ao SRT (têm a mesma finalidade);
● Meio da simples detecção da voz (“papapa”), sem precisar compreendê-la;
● Resultado será igual ao melhor limiar de VA ou qualquer valor entre a média e o melhor limiar;
Determinação dos Limiares por Via Óssea - (VO)
● Estabelece o topodiagnóstico das alterações auditivas;
● Por meio da comparação dos resultados de VA e VO é possível determinar o grau de comprometimento
condutivo e através da comparação do limiar ósseo com 0dB sabe-se o grau de comprometimento
coclear;
● A energia sonora conduzida por VO estimula diretamente a cóclea mediante vibração dos ossos do
crânio;● Limiares de VO são obtidos sem passagem do som pelas OE e OM;
GAP aéreo-ósseo: diferença entre limiares de VA e VO, indica presença e extensão de comprometimento
condutivo, mín. 10dB e máx. 60dB;
VA → OE → OM → OI → VIII par → TE → Córtex auditivo
VO → OI → VIII par → TE → Córtex auditivo
Mascaramento
● SEMPRE usar em cima de limiar de VA, mascaramento inicial de 15dB acima do limiar + no mínimo 3
acréscimos de 5 dB, para chegar ao platô, mascarar sempre a MELHOR e retestar a PIOR;
● Mascaramento vai piorar temporariamente os limiares de uma orelha (melhor) para que ela não
responda pela outra (pior);
● É feito para saber o real limiar da OP (pior);
● É usado em perda auditiva unilateral ou assimétrica;
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● O limiar da OP nunca vai ser melhor que sem mascaramento;
● Só mascarar nas frequências necessárias;
ORELHA MELHOR = NÃO TESTADA/mascarada
ORELHA PIOR = TESTADA
OBJETIVO:
➔ eliminar a participação de uma orelha na testagem da outra, elevando os limiares de audibilidade da
orelha melhor para que ela não responda pela orelha pior (sob teste);
USO:
➔ sempre que houver a possibilidade de a orelha melhor responder pela orelha pior, ou seja, quando o
som apresentado à orelha testada for suficientemente intenso para atravessar o crânio e estimular a
orelha contralateral;
Como a ONT responde pela OT?
➔ Limiares auditivos da pior orelha representam uma resposta da cóclea da orelha melhor, a curva
audiométrica da orelha pior espelha-se na curva audiométrica da orelha melhor (curvas sombras);
Atenuação Interaural - (AI):
➔ Diminuição do som entre as orelhas (cóclea);
➔ Variação pode ser de 30 dB a 80 dB, mas usa-se valores internacionais (Goldstein e Newman, 1999);
AI para VA
250Hz 500Hz 1.000Hz 2.000Hz 3.000Hz 4.000Hz 6.000Hz 8.000Hz
40dB 40dB 40dB 45dB 45dB 50dB 50dB 50dB
AI para VO
➔ NÃO EXISTE, pois, o vibrador ósseo estimula o crânio como um todo, as duas cócleas vibram
simultaneamente, então, a cóclea melhor responde pela pior;
AI para Logo
● LDV = 35dB
● SRT e IPRF = 45dB
Média de VO é usada somente para mascaramento de Logo;
Quando mascarar?
➔ VA
- Sempre que a diferença entre os limiares de VA da OT e os limiares de VA ou VO da ONT excedem os valores
de AI;
- Valor que chega na OM vai ser maior ou igual ao limiar da OM;
- Se não houver valores de VO na ONT, usa-se os valores de VA da ONT;
➔ VO
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Comparar VA e VO da OP (frequência por frequência) e mascarar se houver GAP maior ou igual a 10dB;
Efeito de oclusão = OT está aberta e a ONT ocluída (fone), devido a essa diferença, há aumento no
nível de pressão sonora em direção à cóclea, reforçando audição por VO em audição normal ou PA
neurossensorial; acrescenta no valor de mascaramento inicial;
500Hz – 15dB
1.000Hz – 10dB
➔ Logo
- Sempre que a diferença entre os níveis de apresentação da fala na OP e a média de VO (500Hz,
1.000Hz e 2.000Hz) da OM excedam os valores de AI para Logo;
→ SRT (OP) – 45dB (AI) = ? ≥ de VA/VO da OM;𝑥
~
→ IPRF (OP) – 45dB (AI) = ? ≥ de VA/VO da OM;𝑥
~
OBS.: sempre que precisar mascarar SRT, vai precisar mascarar IPRF;
→ LDV (OP) – 35dB (AI) = ? ≥ de VA/VO da OM;𝑥
~
Como mascarar?
➔ Mascaramento SEMPRE em cima de limiar de VA;
➔ Mascaramento inicial de 15dB acima do limiar de VA + no mínimo 3 acréscimos de 5dB até chegar ao
platô;
➔ Máximo de mascaramento = 100dB;
➔ Ou acrescenta GAP de Logo ou acrescenta efeito de oclusão (VO) → NUNCA OS DOIS JUNTOS;
➔ VA
- Frequência por frequência;
- Em cima do limiar de VA da OM acrescentar 15dB de mascaramento inicial + 3 acréscimos de 5dB
cada;
- Confirmar o limiar da OP, caso não escute, procurar novo limiar (de 5 em 5dB) e só depois
continuar com acréscimo de mascaramento;
➔ VO
- Frequência por frequência;
- Em cima do limiar de VA da OM acrescentar 15dB de mascaramento inicial + 3 acréscimos de 5dB
cada;
- Considerar efeito de oclusão de for necessário;
- Confirmar o limiar da OP, caso não escute, procurar novo limiar (de 5 em 5dB) e só depois
continuar com acréscimo de mascaramento;
➔ Logo
- GAP: acrescentar a diferença entre média de VA e VO em PA condutiva ou mista na orelha que vai
receber o mascaramento (OM);
SRT = SRT (OP) – 30dB
ou SRT (OP) – 45dB (AI) = ? + 15dB
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oth
ai
- Na prática: + 40dB para começar a falar, resultado – 30dB para iniciar o mascaramento, abaixar𝑥
~
ambos de 10 em 10dB, errou, aumentar ambos de 5 em 5dB e repetir 4 palavras...
→ IPRF = IPRF (OP) – 30dB
ou IPRF (OP) – 45dB (AI) = ? + 15dB
- Na prática: + 40dB para começar a falar, resultado – 30dB para iniciar o mascaramento, NÃO𝑥
~
MUDAR;
→ LDV = LDV (OP) – 30dB
ou LDV (OP) – 35dB (AI) = ? + 15dB
Super e sub mascaramento:
● SUPER mascaramento é quando a
intensidade do ruído aplicado é
suficientemente forte para cruzar o crânio e
interferir na avaliação da outra orelha;
● SUB mascaramento é quando a intensidade
inicial de mascaramento não é
suficientemente forte para eliminar a
participação da orelha melhor na avaliação
da orelha pior;
Tipos de ruído
- Logo: ruído branco (white noise), ruído rosa (pink noise) e ruído de fala (speech noite);
- VA e VO: ruído de banda estreita (narrow band noise);
Imitância Acústica (IA)
- Medir a função e a integridade do sistema tímpano-ossicular;
- Identificação da presença de líquido na orelha média;
- Avaliação da função da tuba auditiva;
- Avaliação da função do nervo facial (VII par craniano);
- Predição dos limiares audiométricos;
- Auxílio no diagnóstico do local da lesão auditiva;

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