DPC_MEDICINA_LEGAL_AULA_05

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DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL 
Medicina Legal 
Roberto Blanco 
 
1 
TRAUMATOLOGIA FORENSE 
ROBERTO BLANCO 
2015 – AULA CINCO 
CONCLUSÃO 
LESÕES PELA AÇÃO ELÉTRICA 
LESÕES E MORTE PELA AÇÃO TÉRMICA 
 
2015 – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – UM 
ESPECIAL AGRADECIMENTO AOS 
MESTRES QUE, ATRAVÉS DE SEUS 
EXCELENTES LIVROS, OU DE SUAS 
PRECISAS PUBLICAÇÕES NA INTERNET 
TORNARAM POSSÍVEL A APRESENTAÇÃO 
DE VÁRIAS IMAGENS QUE ILUSTRAM 
ESSA AULA: 
 
HYGINO DE CARVALHO HERCULES 
NILO JORGE RODRIGUES GONÇALVES 
GENIVAL VELOSO DE FRANÇA 
DELTON CROCE 
MALTHUS FONSECA GALVÃO 
JORGE PAULETTE VANRELL 
GERSON ODILON PEREIRA 
FEBE COSTA 
FRANK NETTER 
INSTITUTO DE PERÍCIAS FORENSES 
NORMA BONACCORSO 
REGINALDO FRANKLIN 
E TANTOS OUTROS MESTRES DA 
MEDICINA LEGAL E DA CRIMINALÍSTICA 
AOS QUAIS CREDITO QUALQUER VALOR 
QUE ESSAS IMAGENS POSSAM 
MERECER. 
 
 
 
AUMENTAM A GRAVIDADE DA AÇÃO 
ELÉTRICA 
 
1 – PELE MOLHADA, SUADA, FINA, 
FERIDA. 
2 – AUMENTO DA VOLTAGEM, MANTIDA A 
RESISTÊNCIA. 
3 – DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA, 
MANTIDA A VOLTAGEM. 
4 – LIGAÇÃO EM SÉRIE COM A 
CORRENTE ELÉTRICA. 
5 – CORRENTE ELÉTRICA ATINGINDO 
CORAÇÃO OU TRONCO ENCEFÁLICO 
(PONTE E BULBO) 
6 – MAIOR TEMPO DE CONTATO ENTRE A 
VÍTIMA E CORRENTES DE MÉDIA 
AMPERAGEM. ASFIXIA 
 
DIMINUEM A GRAVIDADE DA AÇÃO 
ELÉTRICA 
 
1 – PELE SECA, GROSSA, CALOSA. 
2 – REDUÇÃO DA VOLTAGEM, MANTIDA A 
RESISTÊNCIA. 
3 – AUMENTO DA RESISTÊNCIA, MANTIDA 
A VOLTAGEM. 
4 – LIGAÇÃO EM PARALELO COM A 
CORRENTE ELÉTRICA. 
5 – CORRENTE ELÉTRICA NÃO 
ATINGINDO CORAÇÃO OU TRONCO 
ENCEFÁLICO (PONTE E BULBO) 
6 – MENOR TEMPO DE CONTATO ENTRE 
A VÍTIMA E CORRENTES DE MÉDIA 
AMPERAGEM. EVITA A ASFIXIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SE A CORRENTE ELÉTRICA PENETRAR 
NO CORPO PELA MÃO DIREITA, E SEGUIR 
ATRAVÉS DO ANTEBRAÇO E DO BRAÇO 
ATRAVESSARÁ OS TECIDOS LOCAIS COM 
INTENSIDADES DIFERENTES, POIS OS 
MESMOS ESTARÃO DISPOSTOS EM 
PARALELO, EM RELAÇÃO AO MAIOR EIXO 
DO MEMBRO ATINGIDO. 
OS MÚSCULOS (MENOR RESISTÊNCIA) 
RECEBERÃO MAIS INTENSIDADE E 
FICARÃO MAIS AQUECIDOS. 
 
• SE A CORRENTE PENETRAR NO 
BRAÇO, OU NO ANTEBRAÇO, 
TRANSVERSALMENTE, ATINGIRÁ 
OS TECIDOS LOCAIS EM SÉRIE. 
• SENDO A INTENSIDADE 
CONSTANTE AO LONGO DOS 
DIVERSOS TECIDOS LOCAIS, E A 
PELE TENDO MAIOR RESISTÊNCIA 
QUE OS MÚSCULOS, A PELE 
FICARÁ MAIS AQUECIDA. 
• OCORRERÁ O INVERSO SE A 
CORRENTE PENETRAR NO BRAÇO, 
OU NO ANTEBRAÇO, 
LONGITUDINALMENTE, COMO 
VIMOS ANTERIORMENTE. 
 
 
MAIOR PERIGO 
 
LESÃO EM REGIÕES MAIS NOBRES: 
ENCÉFALO. 
CÉREBRO. 
TRONCO CEREBRAL OU TRONCO 
ENCEFÁLICO 
(BULBO – NERVO VAGO) 
CORAÇÃO. 
MUSCULATURA RESPIRATÓRIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• ELETROPERFURAÇÃO 
• GRAVE MODIFICAÇÃO NO 
DIÂMETRO DOS POROS DA 
MEMBRANA CELULAR, EM RAZÃO 
DA PASSAGEM DE CORRENTE 
ELÉTRICA, CAUSANDO 
ALTERAÇÃO DA 
SEMIPERMEABILIDADE E 
PODENDO LEVAR À MORTE. 
 
 
 
 
 
 
ALTA OU BAIXA TENSÃO? 
BAIXA VOLTAGEM – ATÉ 220 V. 
MÉDIA VOLTAGEM – ATÉ 1200 V. 
ALTA VOLTAGEM – 1200 V E MAIS 
O FATOR MORTAL É A AMPERAGEM 
 
 
 
CAUSA DA MORTE EM ELETROPLESSÃO 
ALTA AMPERAGEM. 
PASSANDO PELO ENCÉFALO PODE 
AFETAR O TRONCO ENCEFÁLICO E 
CAUSAR PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA CENTRAL. 
ALÉM DE CAUSAR HIPERTERMIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARADA RESPIRATÓRIA DE ORIGEM 
CENTRAL 
 OS CENTROS DE CONTROLE DA 
RESPIRAÇÃO ESTÃO LOCALIZADOS NO 
TRONCO ENCEFÁLICO OU TRONCO 
CEREBRAL (NO BULBO). QUANDO A 
CORRENTE ELÉTRICA PASSA PELO 
BULBO, CONFORME A INTENSIDADE E O 
TEMPO, PODE 
CAUSAR LESÃO IRREVERSÍVEL E 
PARADA RESPIRATÓRIA DE ORIGEM 
CENTRAL (SISTEMA NERVOSO CENTRAL) 
PARA DIFERENCIAR DA PARADA 
RESPIRATÓRIA PERIFÉRICA (LESÃO NO 
TÓRAX). 
 
 
• CAUSA DA MORTE EM 
ELETROPLESSÃO 
 
DE ALTA AMPERAGEM. 
 
• PASSANDO PELO CORAÇÃO 
CAUSA PARADA CARDÍACA 
PERIFÉRICA 
 
EM ASSISTOLIA. 
 
• PODE CAUSAR PARADA 
RESPIRATÓRIA PERIFÉRICA POR 
ESPASMO MUSCULAR, SE O 
TEMPO DE CONTATO FOR 
PROLONGADO. 
 
 
CAUSA DA MORTE EM ELETROPLESSÃO 
DE MÉDIA AMPERAGEM. 
 
PASSANDO PELO ENCÉFALO PODE 
AFETAR O TRONCO ENCEFÁLICO E 
CAUSAR PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA CENTRAL. 
ALÉM DE CAUSAR HIPERTERMIA. 
 
 
• CAUSA DA MORTE EM 
ELETROPLESSÃO 
 
DE MÉDIA AMPERAGEM 
 
• PASSANDO PELO CORAÇÃO 
CAUSA PARADA CARDÍACA 
PERIFÉRICA EM ASSISTOLIA. 
• PODE CAUSAR PARADA 
RESPIRATÓRIA PERIFÉRICA POR 
ESPASMO MUSCULAR SE O 
TEMPO DE CONTATO FOR 
PROLONGADO. 
 
CAUSA DA MORTE EM ELETROPLESSÃO 
O FATOR TEMPO NA MÉDIA AMPERAGEM. 
QUANDO A ELETRICIDADE NÃO ATINGE 
DIRETAMENTE O SISTEMA NERVOSO OU 
O CORAÇÃO, CONFORME O TEMPO DE 
CONTATO, PODE OCORRER ASFIXIA POR 
ESPASMO PROLONGADO DA 
MUSCULATURA RESPIRATÓRIA. 
 
PERÍODO REFRATÁRIO DE RESPOSTA 
CELULAR 
UMA CÉLULA MUSCULAR, AO SER 
ESTIMULADA, REAGE. PRECISARÁ DE 
PELO MENOS UM MILÉSIMO DE 
SEGUNDO DE REPOUSO PARA PODER 
RESPONDER A UM NOVO ESTÍMULO. 
 
A CORRENTE ALTERNADA PROVOCA 
ESTÍMULOS CELULARES COM 
INTERVALOS DE ATÉ UM CENTÉSIMO DE 
SEGUNDO. 
ASSIM, A CÉLULA SOFRE UMA 
INFINIDADE DE CHOQUES POR 
SEGUNDO, CONTRAINDO E RELAXANDO 
TÃO RAPIDAMENTE QUE PARECE ESTAR 
EM CONTRAÇÃO CONTÍNUA. 
ISSO É UM ESPASMO MUSCULAR 
CAUSADO PELA CORRENTE ELÉTRICA 
ALTERNADA. 
 
PARADA RESPIRATÓRIA PERIFÉRICA 
QUANDO A CORRENTE ELÉTRICA ATINGE 
A MUSCULATURA RESPIRATÓRIA 
(DIAFRAGMA E MÚSCULOS 
INTERCOSTAIS) DE MODO CONTINUADO 
OCORRE ESPASMO DESTA 
MUSCULATURA. ENQUANTO O CIRCUITO 
ESTIVER LIGADO AO ORGANISMO A 
VÍTIMA NÃO PODERÁ RESPIRAR, FALAR, 
GRITAR, MOVER-SE ETC. APÓS ALGUM 
TEMPO HAVERÁ MORTE POR ASFIXIA: 
PARADA RESPIRATÓRIA PERIFÉRICA. 
 
CAUSA DA MORTE EM ELETROPLESSÃO 
DE BAIXA AMPERAGEM 
EFEITOS LESIVOS SIGNIFICATIVOS 
APENAS 
 
 
 
 
 
 
 
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SE PASSAR PELO CORAÇÃO 
CAUSANDO FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
OU 
PELO TRONCO ENCEFÁLICO 
CAUSANDO PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA DE ORIGEM 
CENTRAL. (BULBO) 
 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
 
CADA CÉLULA CARDÍACA RECEBE 
IMPULSOS ELÉTRICOS FISIOLÓGICOS. 
O SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO PARTE NO NÓDULO 
SINOATRIAL, PASSA PELO 
ÁTRIOVENTRICULAR E ALCANÇA AS 
CÉLULAS VENTRICULARES. 
RITMO SINCRONIZADO E ADAPTÁVEL. 
ASSIM É O CICLO NORMAL 
 
• FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
• QUANDO UMA CORRENTE 
ELÉTRICA DE BAIXA AMPERAGEM 
(10 a 50 mA) 
ATINGE O CORAÇÃO 
HÁ DESORGANIZAÇÃO DO RITMO 
CARDÍACO E SURGE UM BATIMENTO 
CARDÍACO GENERALIZADAMENTE 
INEFICIENTE: 
• O CORAÇÃO, ASSIM, 
NÃO CONSEGUE BOMBEAR O FLUXO DE 
SANGUE, COM OXIGÊNIO, AOS TECIDOS. 
 
 
 
 
CHOQUE CARDIOGÊNICO 
 
SEM O BOMBEAMENTO CARDÍACO 
EFICIENTE A PRESSÃO ARTERIAL NÃO SE 
MANTÉM E PODE ATINGIR NÍVEIS 
MÍNIMOS OCORRENDO O ESTADO DE 
CHOQUE...CARDIOGÊNICO. 
NÃO HÁ PULSOS ARTERIAIS 
PERIFÉRICOS OU CENTRAIS. 
MAS AINDA É POSSÍVEL A 
RECUPERAÇÃO CARDIOPULMONAR... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÚLTIPLAS LESÕES INESPECÍFICAS 
 
LIVORES ARROXEADOS 
RIGIDEZ MUSCULAR INTENSA 
PETÉQUIAS DISSEMINADAS 
COM OU SEM MARCA DE JELLINEK 
CONGESTÃO POLIVISCERAL 
SANGUE FLUIDO E ESCURO 
PERINECROSCOPIA INDISPENSÁVEL...• ELETRICIDADE NAS CÉLULAS 
• A MEMBRANA CELULAR 
SELECIONA 
A ENTRADA E A SAÍDA 
DE SUBSTÂNCIAS NA CÉLULA 
ATRAVÉS DOS POROS. 
• DESTA EFICIENTE SELEÇÃO 
RESULTA A MANUTENÇÃO DA VIDA 
CELULAR. 
• A ELETRICIDADE PODE ALTERAR 
O DIÂMETRO DOS POROS 
E CAUSAR A MORTE CELULAR. 
 
 
• ELETROPERFURAÇÃO 
• GRAVE MODIFICAÇÃO NO 
DIÂMETRO DOS POROS DA 
MEMBRANA CELULAR, EM RAZÃO 
DA PASSAGEM DE CORRENTE 
ELÉTRICA, CAUSANDO 
ALTERAÇÃO DA 
SEMIPERMEABILIDADE E 
PODENDO LEVAR À MORTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRAUMATOLOGIA FORENSE 
ROBERTO BLANCO 
AULA CINCO - 2015 
LESÕES E MORTE PELA AÇÃO TÉRMICA 
 
 
 
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA 
– NÃO MECÂNICAS: 
• TEMPERATURA (AÇÃO TÉRMICA). 
• ELETRICIDADE (AÇÃO ELÉTRICA). 
• PRESSÃO ATMOSFÉRICA OU 
HIDROSTÁTICA (BAROPATIAS). 
• RADIAÇÕES IONIZANTES (AÇÃO 
RADIANTE). 
• LUZ (AÇÃO LUMINOSA). 
• SOM (AÇÃO SONORA). 
 
CALOR 
 
 É A QUANTIDADE DE ENERGIA 
TÉRMICA TRANSFERIDA DE UM SISTEMA 
PARA OUTRO QUANDO AS 
TEMPERATURAS DOS SISTEMAS SÃO 
DIFERENTES ENTRE SI. 
 
 CALORIA (CAL) – QUANTIDADE DE 
CALOR NECESSÁRIA PARA ELEVAR DE 
UM GRAU CELSIUS A TEMPERATURA DE 
UM GRAMA DE ÁGUA (SOB PRESSÃO 
CONSTANTE). 
 
1- IMPOSSÍVEL A VIDA NA TERRA SEM A 
UTILIZAÇÃO DE ALGUMA FORMA DE 
ENERGIA. 
2 - NO UNIVERSO NADA SE CRIA, NADA 
SE PERDE, 
TUDO SE TRANSFORMA. 
3 - SEM CONSUMO DE ENERGIA, 
TUDO NO UNIVERSO TENDE AO 
EQUILÍBRIO. 
4 - SEM CONSUMO DE ENERGIA, 
TUDO PASSA DE ONDE TEM MAIS, 
PARA ONDE TEM MENOS. 
 
QUALQUER QUE SEJA A CÉLULA VIVA, 
SEU FUNCIONAMENTO EXIGE CONSUMO 
DE ENERGIA QUÍMICA 
ADENOSINE-TRIPHOSPHATE (ATP) 
ADP + P i + 7000 cal = ATP 
ATP = ADP + Pi + 7000cal ....FUNÇÕES + 
CALOR 
OXIDAÇÃO AERÓBIA (1) E ANAERÓBIA (2) 
1 - GLICOSE + 02 = CO2 + H20 + 40 ATP 
2 - GLICOSE = ÁCIDO LÁTICO + CO2 + 4 
ATP 
 
1 - ENERGIA SOLAR É ARMAZENADA NOS 
VEGETAIS. 
 2 – ANIMAIS HERBÍVOROS COMEM 
VEGETAIS. 
 3 – ANIMAIS CARNÍVOROS COMEM OS 
HERBÍVOROS. 
 4 – ANIMAIS OMNÍVOROS COMEM 
HERBÍVOROS E CARNÍVOROS. 
 5 – TODOS UTILIZAM A OXIDAÇÃO DA 
GLICOSE, QUE CONTÉM A 
ENERGIA,ORIGINARIAMENTE, SOLAR. 
 6 – TODOS ARMAZENAM A ENERGIA 
QUÍMICA PARA PRONTA AÇÃO NA 
FORMA DE ATP. 
7 – SEMPRE QUE ALGO FUNCIONA NA 
CÉLULA, UMA PARCELA DA 
ENERGIA QUE É UTILIZADA NA FUNÇÃO 
É LIBERADA NA FORMA DE CALOR. 
 
PRODUÇÃO, ABSORÇÃO E DISSIPAÇÃO 
DO CALOR 
 AS FUNÇÕES BIOLÓGICAS EXIGEM 
CONSUMO DE ENERGIA (ATP) E 
CONCOMITANTEMENTE LIBERAM CALOR, 
QUE AQUECE O ORGANISMO. 
 HAVENDO EXCESSO OU FALTA DE 
CALOR (ENERGIA TÉRMICA) NO 
 
 
 
 
 
 
 
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ORGANISMO, MUITAS IMPORTANTES 
ENZIMAS CELULARES PASSAM A 
FUNCIONAR PRECARIAMENTE E 
INÚMERAS REAÇÕES METABÓLICAS 
PODEM SER AFETADAS, TRAZENDO 
GRAVES PROBLEMAS, E ATÉ A MORTE 
DAS CÉLULAS. 
 
 
É, PORTANTO, INDISPENSÁVEL A 
EXISTÊNCIA DE UM SISTEMA DE 
CONTROLE DA TEMPERATURA 
NO INTERIOR DO ORGANISMO VIVO. 
NOSSO CORPO CONTA, ENTÃO, 
COM OS CHAMADOS 
CENTROS OU SISTEMAS 
TERMORREGULADORES 
 
CENTROS TERMORREGULADORES 
CENTRAIS E PERIFÉRICOS 
SENSORES CENTRAIS (HIPOTÁLAMO) 
SENSORES PERIFÉRICOS (PELE) 
EFETORES E LOCAIS DE AÇÃO 
VASOS SANGUÍNEOS E CORAÇÃO. 
APARELHO RESPIRATÓRIO. 
GLÂNDULAS (TIREÓIDE, SUDORÍPARAS 
ETC.). 
PELOS. 
MÚSCULOS. 
GORDURAS. 
 
 
HIPOTÁLAMO 
 
LOCALIZADO NA BASE DO CÉREBRO. 
 
CONTÉM OS CENTROS 
TERMORREGULADORES 
CENTRAIS. 
RELACIONADO À INSOLAÇÃO. 
PRODUZ E SECRETA HORMÔNIOS. 
ESTÁ LIGADO À GLÂNDULA HIPÓFISE 
QUE, POR SUA VEZ, RELACIONA-SE COM 
OUTRAS, INCLUSIVE, A TIREÓIDE. 
 
LOCAIS DE AÇÃO DO HIPOTÁLAMO 
 
DIÂMETRO VASCULAR. 
POSIÇÃO DOS PELOS. 
ESTÍMULO À SUDORESE. 
ESTÍMULOS MUSCULARES (TREMORES). 
ESTÍMULO À TIREÓIDE (PRODUÇÃO DE 
HORMÔNIOS). 
ALTERA O RITMO RESPIRATÓRIO. 
ALTERA O RITMO CARDÍACO. 
AÇÃO SISTÊMICA ATRAVÉS DE 
HORMÔNIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DOS PELOS NOS 
MAMÍFEROS 
 O AR ATMOSFÉRICO É UM 
EXCELENTE ISOLANTE TÉRMICO. 
 CASAS COM TELHADO, SOBRE A 
LAGE, CONSERVAM A TEMPERATURA 
AMBIENTAL MAIS OU MENOS ESTÁVEL 
DURANTE O DIA E À NOITE. 
 OS MAMÍFEROS ARMAZENAM AR 
ENTRE OS PELOS, PROTEGENDO, 
PARCIALMENTE, O CORPO CONTRA A 
 
 
 
 
 
 
 
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AGRESSÃO DO CALOR (QUENTE OU 
FRIO) EXTERIOR. 
 
 
 
 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
O SANGUE CIRCULANTE NA PERIFERIA 
DO CORPO ATUA NO CONTROLE DA 
TEMPERATURA CORPORAL CENTRAL. 
O CORAÇÃO (APARENTEMENTE) 
DETERMINA O RITMO CIRCULATÓRIO. 
DESIDRATAÇÃO, PROBLEMAS 
CIRCULATÓRIOS OU FALHA CARDÍACA 
PODEM ALTERAR O CONTROLE TÉRMICO 
DO CORPO, 
EMBORA O HIPOTÁLAMO ESTEJA 
ÍNTEGRO. 
 
 
 
 
 
AS CAMADAS DA EPIDERME I 
 
1 - CAMADA BASAL - CAMADA DE 
MALPIGH - CAMADA GERADORA DAS 
CÉLULA DA EPIDERME. NUTRIÇÃO POR 
DIFUSÃO. 
 
2 - CAMADA ESPINHOSA - CÉLULAS 
CUBÓIDES, AINDA COM NÚCLEO E 
MUITOS DESMOSSOMAS. 
 
3 – CAMADA GRANULOSA - CÉLULAS 
CUBÓIDES, NUCLEADAS, COM MUITOS 
RIBOSSOMAS (PTN) E POUCA 
QUERATINA. DNA GENÔMICO E 
MITOCONDRIAL 
 
CAMADAS DA EPIDERME II 
 
4 – CAMADA LÚCIDA – CÉLULAS CUJOS 
ORGÂNULOS CITOPLASMÁTICOS E 
NÚCLEOS ESTÃO DESAPARECENDO. 
 
5 – CAMADA CÓRNEA - AS CÉLULAS 
PERDEM O NÚCLEO. 
O CITOPLASMA APRESENTA ESCASSOS 
ORGÂNULOS. 
IMPERMEABILIZAÇÃO DA MEMBRANA 
PELA QUERATINA. 
 
APRESENTAM DNA EXLUSIVAMENTE 
MATERNO, PORQUE NÃO POSSUEM MAIS 
NÚCLEOS, NEM CROMOSSOMOS, MAS 
AINDA POSSUEM DNA MITOCONDRIAL. 
 
A DERME 
 
TEM VASOS SANGUÍNEOS E VASOS 
LINFÁTICOS. 
TEM NERVOS SENSITIVOS E MOTORES. 
TEM CÉLULAS NUCLEADAS. 
 
 
 
 
 
 
 
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TEM FIBRAS ELÁSTICAS E COLÁGENAS. 
ALIMENTA AS CÉLULAS DA CAMADA 
BASAL POR PROXIMIDADE – DIFUSÃO. 
 
LESÕES PELA AÇÃO TÉRMICA 
 
1 - TERMONOSES: AÇÃO DIFUSA / A 
DISTÂNCIA 
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO 
2 - QUEIMADURAS: AÇÃO LOCAL / 
CONTATO 
1º - ERITEMA / RUBEFAÇÃO 
2º - FLICTENAS (BOLHAS) 
3 º - ESCARIFICAÇÃO DA DERME (LESÃO 
DA DERME) 
4 º - CARBONIZAÇÃO (CARVÃO) 
 
QUEIMADURA X TERMONOSE 
AÇÃO LOCAL X AÇÃO DIFUSA. 
CONDUÇÃO X IRRADIAÇÃO. 
QUADRO LOCAL X QUADRO SISTÊMICO. 
 
LUSSENA-HOFFMAN E KRISEK. 
X 
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO 
 
 
AS TROCAS DE CALOR 
ENTRE O CORPO E O AMBIENTE 
 
1 - CONDUÇÃO (CONTATO ÍNTIMO) 
2 - IRRADIAÇÃO (EMISSÃO DE CALOR) 
3 - CONVEXÃO (TROCAS EM ONDAS) 
4 - EVAPORAÇÃO (TRANSPIRAÇÃO) 
 
 
PRINCIPAIS SÍNDROMES TÉRMICAS 
 
HÁ SÍNDROMES CLÍNICAS QUE SE 
RELACIONAM COM AS VARIAÇÕES 
BRUSCAS E INTENSAS DA TEMPERATURA 
AMBIENTAL OU CORPORAL SEM QUE O 
ORGANISMO CONSIGA ADAPTAR-SE A 
TEMPO DE EVITAR OS SINAIS E 
SINTOMAS DAS MESMAS 
SÍNDROME – CONJUNTO DE SINAIS E 
SINTOMAS QUE CARACTERIZAM ALGUMA 
DOENÇA. 
SYN = JUNTO; DROMOS = QUE CORRE. 
 
 
 
 
ATENÇÃO! 
 
NÃO HÁ PERFEITA DISTINÇÃO ENTRE 
CADA SÍNDROME TÉRMICA. HÁ 
INTERAÇÕES ENTRE ELAS DE MODO QUE 
SE PODE PENSAR TRATAR-SE DE UMA 
ÚNICA SÍNDROME, COM ASPECTO 
POLIMORFO. 
 
 
CÂIMBRA TÉRMICA 
CÂIMBRA TÉRMICA – SUDORESE 
ABUNDANTE CAUSA PERDA DE 
LÍQUIDOS E SAIS MINERAIS. 
FALTA DE SAIS MINERAIS (SÓDIO E 
POTÁSSIO, ENTRE OUTROS) ALTERA A 
FISIOLOGIA MUSCULAR. 
SURGEM CÂIMBRAS NOS MÚSCULOS 
MAIS SOLICITADOS. 
 
 
 
SÍNCOPE TÉRMICA 
PROGRESSÃO DA HIPERTERMIA. 
SUDORESE INTENSA E CONTÍNUA. 
AUMENTO DAS PERDAS HÍDRICAS 
E DE SAIS MINERAIS. 
HIPOTENSÃO, VERTIGENS, NÁUSEAS E 
VÔMITOS. 
PERDA MOMENTÂNEA, OU NÃO, DA 
CONSCIÊNCIA. 
EFEITO DOMINÓ NAS FORMATURAS. 
 
 
EXAUSTÃO PELO CALOROU INTERMAÇÃO 
INTENSA PROSTRAÇÃO, VERTIGENS, 
VÔMITOS E SÍNCOPES QUE 
COMPROMETEM PRINCIPALMENTE 
PESSOAS IDOSAS E CRIANÇAS: 
PESSOAS NÃO ADAPTADAS 
ÀS ONDAS PERIÓDICAS DE CALOR. 
 
 
 
 
 
 
 
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HIDRATAÇÃO, REPOSIÇÃO DE SAIS 
MINERAIS E ATENUAÇÃO DO CALOR 
AMBIENTAL 
PODEM EVITAR O QUADRO TÉRMICO. 
 
 
EXAUSTÃO PELO CALOR OU 
INTERMAÇÃO 
 
NA INTERMAÇÃO O PROBLEMA 
CORPORAL PRENDE-SE, INICIALMENTE, 
AO SISTEMA CARDIOVASCULAR. 
 
EM GERAL, NÃO HÁ DISTÚRBIO NO 
HIPOTÁLAMO. 
 
NA FASE FINAL DA INTERMAÇÃO, EM 
GERAL, O HIPOTÁLAMO TAMBÉM É 
AFETADO E O QUADRO CLÍNICO TERMINA 
COM ASPECTO DE INSOLAÇÃO. 
 
 
COMPLICAÇÕES DA INTERMAÇÃO 
 
 DESIDRATAÇÃO. 
 HEMOCONCENTRAÇÃO. 
 RABDOMIÓLISE (NECROSE DE 
TECIDO MUSCULAR VOLUNTÁRIO 
(ESQUELÉTICO) COM LIBERAÇÃO DE 
MIOGLOBINA AOS RINS) 
HEMOGLOBINÚRIA. 
 INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA. 
 HIPERTENSÃO ARTERIAL. 
 CHOQUE HIPOVOLÊMICO – 
MORTE. 
 
 
 
 
 
 
INSOLAÇÃO 
 
 QUADRO MUITO GRAVE DE 
HIPERTERMIA (ACIMA DE 41 º C) E QUE 
DECORRE, EXCLUSIVAMENTE, DE 
ALTERAÇÕES NAS CÉLULAS DO 
HIPOTÁLAMO, COM PERDA DE 
CONTROLE NO PONTO DE AJUSTE DA 
TEMPERATURA CENTRAL. 
 PODE SER ACOMPANHADO DE 
DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS, O QUE NÃO 
OCORRE NA INTERMAÇÃO. 
 NO MAIS, SINAIS E SINTOMAS 
SEMELHANTES. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE 
LUSSENA-HOFFMANN 
 
QUEIMADURAS: 
1º - ERITEMA. 
2º - FLICTENAS. 
3 º - ESCARIFICAÇÃO 
DA DERME. 
4 º - CARBONIZAÇÃO : 
LOCAL OU TOTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REAÇÃO DE CHAMBERT POSITIVA 
 
PRESENÇA DE GRANDE QUANTIDADE 
DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
(DERIVADAS DO PLASMA SANGUÍNEO 
EXTRAVASADO) 
NO LÍQUIDO DA BOLHA 
INDICA 
REAÇÃO VITAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A CARBONIZAÇÃO, ATÉ CERTO PONTO, 
AGE COMO ISOLANTE 
TÉRMICO E ELÉTRICO. 
NÃO RARO, ÓRGÃOS INTERNOS 
PERMANECEM ÍNTEGROS ENQUANTO O 
EXTERIOR ESTÁ COMPLETAMENTE 
CARBONIZADO. 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISANDO DNA. 
 
EM CARBONIZADOS, UMA DILIGENTE 
PESQUISA ENCONTRARÁ FRAGMENTOS 
DE TECIDOS QUE ESCAPARAM DA 
CARBONIZAÇÃO. 
A ÁGUA PRESENTE NAS CÉLULAS, ATÉ 
CERTO PONTO, EVITA A CARBONIZAÇÃO. 
NOTADAMENTE NOS OSSOS, DENTES E 
MÚSCULOS, EM GERAL, ENCONTRAM-SE 
CÉLULAS MORTAS, MAS 
 
 
 
 
 
 
 
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COM NÚCLEOS PRESERVADOS. 
 
 
UM COFRE PARA O DNA 
 
OS DENTES SÃO PRECIOSAS RESERVAS 
DE DNA EM CADÁVERES PUTREFEITOS, 
ESQUELETIZADOS E CARBONIZADOS. 
A CÂMARA PULPAR, COM VASOS 
SANGUÍNEOS E OUTRAS CÉLULAS 
(MORTAS), 
PROTEGIDOS PELA 
CAMADA DE ESMALTE DENTÁRIO, 
CONTÉM NÚCLEOS CELULARES, EM 
GERAL, 
APTOS PARA PESQUISA DE DNA. 
 
 
IDENTIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL DE 
CARBONIZADOS. 
EXIGE-SE MINUCIOSO EXAME DO LOCAL 
ONDE O CADÁVER FOI ENCONTRADO 
(PERINECROSCOPIA). 
ARRECADAÇÃO DE TODOS OS 
INSTRUMENTOS E OBJETOS 
PERTINENTES AO CORPO. 
EXIGE-SE MINUCIOSO EXAME DO 
CADÁVER EM BUSCA DE SINAIS DE 
VALOR PARA IDENTIFICAÇÃO OU 
RECONHECIMENTO. 
 
 
DESTAQUES PARA: IDENTIFICAÇÃO 
MÉDICO-LEGAL DE CARBONIZADOS. 
PAPILOSCOPIA, SE POSSÍVEL. 
ARCADAS DENTÁRIAS. 
CIRURGIAS ANTERIORES. 
PRÓTESES E ÓRTESES NO CORPO. 
SINAIS ANATÔMICOS PARTICULARES. 
OBJETOS DE USO PESSOAL. 
GRUPOS SANGUÍNEOS (ABO, Rh, HLA) E 
DNA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SINAL DE DEVERGIE 
 
COM O AUMENTO DA TEMPERATURA A 
MUSCULATURA DO CADÁVER SOFRE 
CONTRAÇÃO POST-MORTEM. 
MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES 
SOFREM ACENTUADA FLEXÃO E PODEM 
MOSTRAR FRATURAS DIVERSAS. 
ASPECTO DE BOXEUR, LUTADOR, 
ESGRIMISTA, SALTIMBANCO ETC. 
 
 
 
 
 
COR DOS OSSOS E TEMPERATURAS 
ATÉ 400 º CELSIUS 
OSSOS PARDACENTOS E ESCUROS POR 
CAUSA DO SANGUE. 
DAÍ EM DIANTE, COM O AUMENTO DA 
TEMPERATURA E A CALCINAÇÃO, 
OS OSSOS TORNAM-SE 
ESBRANQUIÇADOS E QUEBRADIÇOS. 
 
OS DENTES E A TEMPERATURA 
O EXAME DOS DENTES E DAS PRÓTESES 
DENTÁRIAS PODE DAR UMA IDÉIA DA 
TEMPERATURA NO LOCAL DO EVENTO. 
DESTRUIÇÃO DO ESMALTE EXIGE NÍVEIS 
ACIMA DE 800 º CELSIUS. 
 
LIGAS METÁLICAS DE PRÓTESES 
FUNDEM-SE A DETERMINADAS 
TEMPERATURAS. 
EM GERAL ACIMA DE 1000 º CELSIUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• EFEITO JOULE 
• TRANSFORMAÇÃO 
• DE ENERGIA ELÉTRICA EM 
CALOR. 
• PODE CAUSAR QUEIMADURAS 
• DE TODOS OS GRAUS. 
• PODE SER UTILIZADO NAS 
INDÚSTRIAS, NAS RESIDÊNCIAS, 
NO COMÉRCIO, NA SAÚDE ETC.