Buscar

Urologia Afecções de Bolsa Escrotal e seu Conteúdo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Uro: Afecções de bolsa escrotal 
e seu conteúdo
O escroto agudo é uma condição clínica que se instala em
curto período de tempo (bem rápido mesmo),
comprometendo o escroto e/ou estruturas do seu interior,
com manifestações locais de dor, edema, aumento de
volume e elevação da temperatura local. Quando se
deparar com quadro de escroto agudo, é necessário da
diagnóstico rápido
O escroto agudo tem como etiologias: torção do cordão
espermático, torção de apêndices testiculares, epididimite
(processo inflamatório do epididimo), orquite (inflamação
do testículo) e ou orquipididimite (inflamação do testículo
e epididimo), abcesso testicular, traumatismo escrotal,
parotidite (processo inflamatório agudo que acontece nos
testículos em decorrência de parotidite) e gangrena de
fournier. Temos ainda etiologias menos frequentes como a
edema escrotal idiopático, púrpura de henoch e
queimadura genital. 
Temos como diagnóstico diferencial do escroto agudo: a
hérnia inguinal encarcerada, hidroceles, varicoceles e
tumores. 
Relembrando anatomia:
Temos a artéria testicular, o ducto deferente e que vai
"por trás" para sair da próstata. Teremos também o ramo
genital do nervo genitofemoral, a artéria do ducto
deferente e também o plexo venoso pampiniforme (são
exatamente aqueles vasos que saem do testículo e levam
a circulação venosa de retorno para cima). Isso é
importante 
Maryanne Adriano
Afecções da Bolsa Escrotal:
Temos várias afecções da bolsa escrotal, sendo elas:
-escroto agudo
-gangrena de fournier
-orquites
-abcesso do testículo
-hidrocele
-varicocele
-cisto de epidídimo
-tuberculose
-dor testicular crônica
-criptorquidia (testículo fora da bolsa escrotal)
Escroto Agudo
hernia inguinal
(não migrou 
 completamente
para testículo
hernia inguino-escrotal 
As complicações da hérnia:
encarceramento: saco herniário não redutível, geralmente
hérnias indiretas e crurais, anel inguinal estreito
Encarceramento: saco herniário não redutível. Geralmente
hérnias indiretas e cruciais, anel inguinal estreito
Sobre a hidrocele, temos: que é a presença de líquido na
cavidade escrotal, é uma patologia indolor, não incomoda 
já sobre a varicocele, é importante saber que é quando
temos os vasos venosos dilatados pois a circulação venosa
de retorno é feita com dificuldade. Ocorre principalmente
do lado esquerdo. Passando a ter então maior dificuldade
de esvaziamento de todo conteúdo venoso na veia renal
para veia cava
O tratamento da varicocele é cirúrgico quando existe a
indicação de: 
- infertilidade conjugal 
Uro: Afecções de bolsa escrotal 
e seu conteúdo
Maryanne Adriano
O diagnóstico do escroto agudo é feito por meio da:
história clínica e exame físico, sendo também importante
prestar atenção no tempo, ele é vital.
Sobre a torção do cordão espermático (uma das
etiologias do escroto agudo), deve se ao aumento rápido
do volume testicular na adolescência, antes que ele se
fixe adequadamente ao escroto, favorecendo sua rotação
em torno do eixo do seu pedículo. Ou seja, o testículo
quando ele migra, vem da porção próxima ao rim, desce
e com o tempo vai ser fixado adequadamente ao escroto,
se ele não é fixado adequadamente, favorece sua rotação
em torno do seu eixo. 
Temos a classificação da torção do cordão espermático,
podendo ser: torção extravaginal (mais raro, ocorre antes
do anel inguinal) e intravaginal (praticamente o testículo
na bolsa escrotal). 
Temos o cordão espermático torcido,
na hora que ele torce, dificulta ou
impede a passagem de sangue arterial,
ou seja, é uma isquemia. Portanto, a
torção espermática é uma isquemia
que determina o infarto testicular
dor escrotal que se inicia sem qualquer outro evento
Intensifica-se rapidamente, em geral acompanhada
de náuseas e vômitos
Ausência de febre 
Quadro clínico: 
Nem todos os casos de torção do cordão espermático é
necessário fazer operação, antes se faz tentativa de
desfazer a torção manualmente ( é mais difícil, visto que
é necessário fazer sedação, ela resolve a emergência
cirúrgica). Deve ser operado em até 4-6 hrs se não,
perderá o testículo. Lembrando que a incisão é inguinal,
em que será feita uma exposição do funículo
espermático, ter a localização do ponto onde ocorreu a
torção e a incisão escrotal e fixação do testículo contra
lateral. LEMBRAR: na dúvida, exploração cirúrgica
imediata
Para diagnóstico se faz: ultrassonografia de bolsa escrotal
 com doppler vascular colorido. Outra opção é a
cintilografia escrotal com radioisótopo
Sobre a torção dos apêndices testiculares e do epidídimo,
muito parecida com a torção do cordão espermático, porém
com menor gravidade. Manifestam-se clinicamente como
afecção escrotal aguda, geralmente acometem pré-
adolescentes e possui o quadro clínico menos intenso que o
quadro de torção do cordão espermático. Na palpação
sente-se nódulo no polo superior que corresponde ao
apêndice torcido.
O diagnóstico é feito por meio do exame físico,
ultrassonografia escrotal com doppler vascular e cintilografia
escrotal com radioisótopo
De tratamento temos: 
-clínico: repouso, analgésico e anti-inflamatório
-cirúrgico: nem sempre há necessidade cirúrgica 
Sobre a orquite, epididimite e orquiepididimite: tem se
de etiologia: inflamatória/infecciosa. O quadro clínico
sinais clássicos do processo inflamatório (dor, hiperemia,
edema e rubor); no exame físico é perceptível vê-se não
há a mesma retração do testículo da torção de cordão
espermático, a dor não é tão grande. 
Já sobre a Gangrena de Fournier, é uma emergência
cirúrgica caracterizada pela fascite aguda necrotizante da
região perineal, perianal ou genital. Geralmente são
pacientes diabéticos, com baixo nível socioeconômico
cultura, sem muita higiene íntima e quando coça fere a
bolsa escrotal ajudando a bactéria a adentrar e também
precisa ter intervenção rápida. Ela se propaga rapidamente
pela fáscia perineal de colles, fáscia de scarpa e com região
de dartos-> é uma fascite aguda necrotizante. Começa a
ficar com coloração diferente dor aguda. O atraso do
diagnóstico interfere no prognóstico. Tem etiologias
multifatoriais e potencializada pela ação de diferentes
bactérias (polimicrobiana). 
O diagnósitco cínico é feito por meio de: prurido, edema e
desconforto local, hiperemia, flictenas, secreção fétida,
crepitação e febre
Uro: Afecções de bolsa escrotal 
e seu conteúdo
Maryanne Adriano
muito pus e muito odor
imediata correção dos distúrbios hidroeletrolíticos;
antibióticoterapia de largo espectro; 
oxigênio terapia hiperbárica
desbridamento cirúrgico repetitivo até debelar todo
tecido necrótico 
colostomia pode ser indicada
O tratamento da gangrena de fournier:

Continue navegando