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CONTEÚDOS DE BIOQUÍMICA– Curso de ENFERMAGEM – UFPEL - Prof. Breno D’Oliveira ATUALIZADO em Fevereiro de 2022 CARBOIDRATOS PARTE I 1. INTRODUÇÃO Juntamente com lipídios e proteínas, os carboidratos tem papel fundamental na vida dos animais e das plantas: São fonte de energia para os seus processos metabólicos. Possuem carbono, hidrogênio, oxigênio, às vezes fósforo e nitrogênio. São solúveis em água e com sabor doce. Também são chamados hidratos de carbono, glicídeos ou açúcares. 2. CLASSIFICAÇÃO Compreendem dois grupos básicos: As oses (monossacarídeos) e os osídeos (oligossacarídeos e polissacarídeos). 3. OSES ou MONOSSACARÍDEOS As OSES são glicídeos não hidrolisáveis, cristalizáveis, facilmente dialisáveis, possuindo carbono, hidrogênio e oxigênio na proporção de 1:2:1. A cadeia apresenta de 3 a 7 carbonos com um grupo aldeídico - CHO (no carbono 1), ou cetônico =CO (no carbono 2), caracterizando-as como, aldoses e cetoses. São classificadas em trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses conforme o número de carbonos da cadeia. São conhecidas em número de 24: 16 aldoses e 8 cetoses As trioses são as oses mais simples. São elas o gliceraldeído (aldeído glicérico), uma aldose e a dihidroxi cetona, uma cetose. As tetroses não tem importância significativa no metabolismo. São elas a eritrose, a treose (aldoses) e a eritrulose (cetose). As pentoses de maior importância são a ribose e a desoxirribose, integrantes de compostos chamados nucleotídeos, a serem vistos adiante. A ribose também está presente na estrutura de certas coenzimas importantes no metabolismo e, especialmente, no ATP. As hexoses, chamadas oses fisiológicas, são as mais encontradas nos alimentos e mais diretamente relacionadas com o metabolismo. As principais são glicose galactose, manose e frutose. A glicose, glucose ou dextrose, é um tipo de carboidrato utilizado como fonte de energia pelos seres vivos, sendo um dos principais nutrientes da célula A frutose é naturalmente presente nas frutas e no mel, mas também vem sendo adicionada artificialmente pela indústria em alimentos como biscoitos, sucos em pó, massas prontas, molhos, refrigerantes e doces; A manose é encontrado naturalmente em algumas árvores, frutos, como amora; A galactose está presente no leite, como parte da lactose, e em algumas frutas e verduras. As heptoses, com sete carbonos, não tem valor nutricional. A sedoeptulose (ou sedoheptulose), é encontrada, provavelmente, em todas as plantas e também como intermediária na via das pentoses. A manoheptulose está presente no abacate. 4. ISOMERIA ÓTICA Apresentando carbonos assimétricos, as oses possuem dois isômeros óticos (especulares ou enantiomorfos): D e L. Para identificar-se a que isômero pertence a estrutura de uma determinada OSE, compara-se a configuração estereoquímica do carbono quiral mais distante do grupo funcional (penúltimo carbono) com a configuração do carbono quiral dos gliceraldeídos D e L . 5. ISOMERIA DO CARBONO ANÔMERO Algumas oses em solução, podem adquirir formas cíclicas, o que eleva a sua solubilidade. O carbono 1 das aldoses ou 2 das cetoses é designado carbono anomérico e se constitui em um centro de assimetria com duas configurações possíveis: α e β. A reação entre o grupo aldeídico (carbono 1) e o grupo hidroxila do carbono 5 forma uma ligação hemiacetal, resultando em dois estereoisômeros (α e β anômeros) que diferem somente na posição da hidroxila do carbono hemiacetal. A seguir ciclização da glicose e da frutose. A interconversão entre α e β é denominada de mutarrotação. Os monossacarídeos cíclicos com 6 elementos no anel são análogos a um composto heterocíclico pirano, levando por isso a denominação de piranoses. São eles as aldo-hexoses; os que possuem 5 elementos no anel se assemelham ao furano, sendo, então, denominados de furanoses. Ocorre com as aldo-pentoses e as cetohexoses. 6. DERIVADOS DE OSES Por substituição de OH por NH2 obtém-se amino oses. A glicosamina está envolvida na formação da cartilagem articular atuando como precursor de unidades de dissacarídeos formadores dos glicosaminoglicanos (acetil glicosamina). Como consequência, retarda a progressão da osteoartrite. Por substituição de OH por H obtém-se desoxi oses. Dois importantes desoxiaçúcares são encontrados nas células: a 2-desoxi D-ribose e a D- fucose. A desoxirribose é componente dos nucleotídeos do DNA. A fucose é encontrada nas glicoproteínas que determinam os antígenos do sistema ABO de grupos sanguíneos na superfície dos eritrócitos. Por redução no grupo funcional obtém-se álcoois. Na glicose, é um poliálcool, também chamado sorbitol (glucitol). É encontrado naturalmente em diversas frutas, como a maçã e ameixa. Ao lado do manitol, derivado da manose, pode ser usado como laxante, diurético e em solução irrigante para determinados procedimentos médicos. O xilitol é um adoçante natural encontrado nas fibras de muitos vegetais, como no milho, é obtido por redução da xilose. A sua principal vantagem é para diabéticos e em dietas de redução de peso. Por oxidação das aldoses, se produzem ácidos. São importantes, entre outros, o ácido D-glicurônico e seu isômero L-glicurônico (idurônico) derivados da glicose. Por esterificação com o ácido fosfórico as oses originam ésteres intermediários importantes em diversas rotas metabólicas intermediários importantes em diversas rotas metabólicas. Exemplos: D-Glicose 6-fosfato, D-Frutose 6 fosfato e D-Frutose 1,6 difosfato. PARTE II - OSÍDEOS Os OSÍDEOS, segundo grupo dos carboidratos, são formados pela polimerização de oses ou derivados de oses. São chamados oligossacarídeos quando liberam por hidróilise até 10 unidades e polissacarídeos, mais de 10 unidades monoméricas. 7. OLIGOSSACARÍDEOS Os dissacarídeos são o grupo mais importante. Sua fórmula molecular é C12H22O11. Por hidrólise liberam duas oses. 7.1- MALTOSE- A maltose é produzida em cereais em germinação, tais como a cevada, num processo relevante na fermentação alcoólica de bebidas. No duodeno é hidrolisada pela enzima maltase, liberando duas unidades de alfa-D-glicose pelo rompimento da ligação glicosídica 1.4. É obtida por hidrólise parcial do amido. A cevada é uma das principais fontes de alimento para pessoas e animais, sendo um cereal rico em carboidratos, fibras, vitaminas do complexo B e minerais como selênio e magnésio. 7.2- LACTOSE: Açúcar dissacarídeo presente no leite e seus derivados. É composto por dois monossacarídeos: a glicose e a galactose. No leite humano representa cerca de 7,2% e no leite de vaca cerca de 4,7%. Seu sabor é levemente doce. Lactobacilos a transformam numa função mista de ácido carboxílico e álcool, que formam o ácido lático. Libera, por hidrólise da ligação glicosídica beta 1-4, através da enzima lactase uma molécula de beta-D-galactose e uma de alfa-D-glicose. http://pt.wikipedia.org/wiki/Monossacar%C3%ADdeo http://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose http://pt.wikipedia.org/wiki/Galactose http://pt.wikipedia.org/wiki/Bovino 7.4- SACAROSE: dissacarídeo formado pela união de uma molécula de glicose e uma de frutose. Encontra-se em abundância na cana-de-açúcar, frutas e na beterraba. 8. POLISSACARÍDEOS Os polissacarídeos possuem massa molecular elevada porque sua unidade se polimeriza “n” vezes liberando,por hidrólise total, grande quantidade de moléculas mais simples (monossacarídeos). Podem ser homogêneos, quando liberam apenas um tipo de monossacarídeo como o amido e o glicogênio ou heterogêneos quando liberam mais de um tipo de produto como o condroidin sulfato, o ácido hialurônico e a heparina. 8.1- HOMOGÊNEOS A unidade fundamental no amido e no glicogênio é glicose. Tanto no amido como no glicogênio as unidades de glicose são polimerizadas formando cadeias que, de distância em distância, se ramificam originando polímeros semelhantes. A cadeia principal do amido é denominada amilose; o conjunto de ramificações, amilopectina. Encontra-se armazenado em vegetais como reserva alimentar de glicose. O glicogênio tem estrutura semelhante a do amido, porém suas cadeias são de menor comprimento (10 a 20 unidades de glicose) o que torna a molécula muito mais rica de ramificações. Encontra-se no fígado e nos músculos como forma de armazenamento de glicose a ser utilizada no jejum e no exercício físico intenso. O amido e o glicogênio são polissacarídeos homogêneos. 8.2 - HETEROGÊNEOS Os polissacarídeos heterogêneos, também são chamados mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanos (GAGS). Estabilizam e suportam os componentes celulares dos tecidos como o tecido conjuntivo, a pele, os tendões, as cartilagens, os ligamentos e a matriz óssea. São cadeias de polissacarídeos heterogêneos longas, geralmente compostas de uma unidade dissacarídica repetitiva [açúcar ácido-açúcar amino]n. O açúcar ácido é um ácido D glicurônico ou seu isômero idurônico. O açúcar amino é uma D-glicosamina ou D- galactosamina , podendo ser sulfatado no carbono 4 ou 6. A única exceção é o queratansulfato, onde está presente a galactose ao invés de açúcar ácido. O ácido hialurônico é um mucopolissacarídeo que constitui a substância fundamental dos tecidos conjuntivos, nos quais exerce função cementante, agregando as unidades celulares e as fibras do colágeno. Sua undade repetitiva é um dissacarídeo formado por um açúcar ácido (ácido glicurônico) e um açúcar amino (acetil-glicosamina). A biossíntese do ácido hialurônico está na dependência da vitamina C alimentar e de hormônios, especialmente os corticoides. Por essa razão, as doenças do tecido conjuntivo respondem favoravelmente aos tratamentos de ácido ascórbico (vit.C) e de corticoides. Algumas bactérias patogênicas, como o pneumococo, liberam uma enzima específica –hialuronidase- que fragmenta (despolimeriza) o ácido hialurônico, hidrolisando as ligações glicosídicas 1-4 para facilitar sua mobilidade através da membrana celular. Nas infecções, os tecidos afetados perdem o seu elemento unitivo tornando-se flácidos e sujeitos à invasão microbiana. Também é liberada pelo acrossoma do espermatozoide, para que este ultrapasse a corona radiata do ovócito. O Ácido hialurônico, forma soluções altamente viscosas e claras que também funcionam como lubrificantes nas articulações e compõem a matriz da cartilagem e tendões, conferindo-lhes elasticidade e resistência à tensão. No caso do preenchimento de determinadas áreas da face com ácido hialurônico, a administração tem o objetivo de promover o rejuvenescimento das regiões faciais afetadas pela perda de colágeno e de hidratação, inclusive as extensões da mandíbula e queixo, que em muitos pacientes necessitam ser delineados para recuperar os ângulos mais bonitos do rosto. O Concroidin Sulfato, polissacarídeo sulfatado, foi isolado de cartilagem. Posteriormente foi encontrado também no osso do adulto e na córnea, na pele, nas válvulas do coração e nos tendões e no cordão umbilical. Sua unidade monomérica é constituída por ácido glicurônico ou seu isômero idurônico e acetil galactosamina sulfatada em C-4 ou C-6. Sua estrutura básica está representada na figura seguinte,à esquerda. http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_hialur%C3%B4nico A Heparina é também um polissacarídeo sulfatado. Possui uma ação farmacológica atuando como medicamento anticoagulante em várias patologias, como no tratamento da coagulação intravascular disseminada, na prevenção do tromboembolismo e na prevenção e tratamento da trombose venosa profunda. Encontra-se presente nos tecidos que estão em contato com o meio externo, tais como pulmões, pele e mucosa intestinal, ou em órgãos responsáveis pela defesa do organismo, tais como timo e gânglios linfáticos. Ela interage com a antitrombina (pequena molécula que desativa várias enzimas da coagulação) , formando um complexo que inativa várias enzimas da coagulação, mais significativamente a trombina. Com excessão do ácido hialurônico, os glicosaminoglicanos são covalentemente aderidos à proteína, formando monômeros ou agregados proteoglicanos. 10. PROTEOGLICANOS Os proteoglicanos são um tipo de molécula encontrada no tecido conjuntivo do corpo. O tecido conjuntivo é um tecido fibroso que fornece suporte para outras estruturas do corpo. Com exceção do ácido hialurônico, os glicosaminoglicanos são covalentemente aderidos à proteína, formando monômeros ou agregados proteoglicanos. Um monômero proteoglicano encontrado na cartilagem consiste de uma proteína central à qual as cadeias de carboidratos lineares são covalentemente ligadas. Na cartilagem, as espécies de glicosaminoglicanos são sulfato de condroitina e sulfato de queratan. Por serem carregados negativamente, os proteoglicanos também ajudam a atrair íons positivos ou cátions, como cálcio, potássio e sódio. Eles também ligam a água e ajudam no transporte de outras moléculas através da matriz extracelular. As cadeias de glicosaminoglicanos de um proteoglicano podem ser feitas de sulfato de condroitina, sulfato de dermatan, sulfato de heparina, sulfato de heparan ou sulfato de queratan. A principal diferença entre proteoglicanos e glicoproteínas é que as glicoproteínas são proteínas ligadas a oligossacarídeos (cadeias pequenas de moléculas http://pt.wikipedia.org/wiki/Polissacar%C3%ADdeo http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sulfatado&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A%C3%A7%C3%A3o_farmacol%C3%B3gica&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A%C3%A7%C3%A3o_farmacol%C3%B3gica&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticoagulante http://pt.wikipedia.org/wiki/Patologias https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecidos https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3os https://pt.wikipedia.org/wiki/Defesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Timo https://pt.wikipedia.org/wiki/Antitrombina https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima https://pt.wikipedia.org/wiki/Coagula%C3%A7%C3%A3o de açúcar) enquanto as proteoglicanas são mais complexas, possuindo um eixo central (filamento) de proteína ao qual estão ligadas a uma ou várias cadeias de glicosaminoglicanos. ................................................................................................................... ASSUNTOS COMPLEMENTARES 1.- GALACTOSEMIA CLÁSSICA A galactosemia é um erro inato do metabolismo, de característica autossômica recessiva (*), caracterizado por uma inabilidade de converter galactose em glicose de maneira normal. O resultado imediato é o acúmulo de metabólitos da galactose no organismo, que passa a ter níveis circulantes elevados e tóxicos principalmente para o fígado, cérebro e olhos. A lactose é a principal fonte de galactose na dieta. O principal passo do metabolismo da galactose, em humanos, é a conversão da galactose em glicose. A elevação dos níveis de galactoseno tecido nervoso, cristalino, fígado e rim, bem como do seu produto de redução, o galactitol, tem como consequências a lesão hepática, retardo mental severo e catarata. (*) Uma doença autossómica recessiva é caracterizada por atingir homens e mulheres na mesma proporção e induzida pelo gene recessivo originado do cruzamento dos pais do indivíduo. A doença só se manifesta se existir 2 genes recessivos. Durante a digestão a lactose sofre hidrólise enzimática pela lactase secretada na mucosa intestinal. É uma enzima muito ativa na fase de amamentação, porém apenas os indivíduos de algumas tribos africanas e norte europeus tendem a manter a atividade da lactase intestinal na idade adulta Os indivíduos adultos de outros grupos humanos, orientais, árabes, judeus, a maioria dos africanos, indianos e mediterrâneos, tem pouquíssima lactase intestinal e muitos mostram intolerância à lactose. É uma deficiência de natureza genética. Como a lactose não pode ser absorvida sem ser hidrolisada em suas unidades monossacarídicas, ela permanece no tracto intestinal das pessoas intolerantes. A ingestão em grandes quantidades, no leite, causa diarréia, fluxo intestinal anormal e cólicas abdominais. A intolerância à lactose pode ocorrer em bebês prematuros (deficiência transitória ou congênita), deficiência secundária por cirurgia de remoção de parte do intestino delgado e deficiência devido à lesão da mucosa. A carência desta enzima elimina a principal fonte de galactose da dieta. A frutose ou levulose é um tipo de açúcar que contém tanto na fruta como no mel. Enquanto o açúcar de mesa é formado pela união da glicose e frutose, a frutose em si é um monossacarídeo, não sendo hidrolisável. Isso significa que não tem a necessidade de ser reduzida pela digestão e pode passar diretamente do intestino à corrente sanguínea para finalizar o seu processo no fígado. Essa intolerância é causada por uma deficiência de atividade da enzima frutose- 1-fosfato aldolase (aldolase B) que resulta no acúmulo de frutose-1-fosfato no fígado, rim e intestino delgado. Os primeiros sintomas que aparecem quando uma criança é intolerante à frutose, depois do consumo de um alimento com esse tipo de açúcar, são dores abdominais e vômitos. O tratamento é basicamente preventivo. Deve-se controlar a alimentação da criança para evitar a ingestão de frutas ou mel. Além disso, devem evitar outro tipo de açúcares como a sacarose, por esta conter frutose. As frutas que mais contêm frutose são maçã, pêra e caqui. Diferença entre a intolerância e a má absorção da frutose: A má absorção da frutose é uma doença mais comum que a intolerância hereditária à frutose, e acontece em aproximadamente 30% da população mundial. Nesse caso, são células intestinais que não são capazes de absorver de forma completa a frutose, provocando na criança dor abdominal, gases, diarréia ou náuseas. 4.- QUITOSANA A Quitosana ou quitosano é um elemento encontrado na parte exterior do corpo dos animais artrópodes, especialmente crustáceos. Na sua composição existem polissacarídeos (carboidratos) que quando entram em hidrólise (contato com água) se transformam em polímeros naturais. https://br.guiainfantil.com/apendicite.html https://br.guiainfantil.com/apendicite.html https://br.guiainfantil.com/diarreia.html Estes polímeros não apresentam toxicidade, bem como, são biodegradáveis e disponíveis no meio ambiente através de animais e em algumas plantas. A indústria farmacêutica transforma estes polímeros em medicamentos, conhecidos como “a base de quitosana”, e que são usados para procedimentos clínicos que necessitam cicatrização, entre outros. O grande potencial como suplemento dá-se em virtude da quantidade relevante de fibras nestes polímeros. Sendo que podem proteger o coração e outros órgãos do sistema cardiovascular, de doenças primárias comuns como: doença coronariana e isquemia. Durante todo os processos de pesquisa sobre a quitosana, também foi descoberto o potencial emagrecedor do suplemento. Neste caso, agindo como um controlador da lípase, retardando sua ação no organismo (conhecido efeito esponja). É muito provável que você já tenha ouvido relatos de pessoas que experimentaram a Quitosana, e afirmaram terem emagrecido consideravelmente. Isso de fato é verdade. Porém, nem sempre essas pessoas consomem o suplemento de forma correta, podendo colocar a saúde em risco Devido à reação que a substância pode causar aos indivíduos alérgicos a crustáceos, a recomendação é que quem sofre com essa condição mantenha-se afastado do composto. A Quitosana também não deve ser consumida por mulheres que estejam grávidas, crianças com até três anos de idade e mulheres que estejam no processo de amamentação de seus filhos pequenos. E lembre-se: nunca esqueça de consultar antes um médico ou profissional da área de nutrição a fim de identificar suas necessidades. As informações contidas neste site não devem ser usadas para automedicação e não substituem, em hipótese alguma, as orientações dadas pelo profissional da área médica. Copyright © 2020 Poupafarma QUESTÕES PARA ESTUDO 1. Cite as características químicas dos carboidratos. 2. Quais são os grupos principais de carboidratos e como se comportam quanto a reação de hidrólise? 3. Como se dividem as oses quanto ao grupo funcional e em que carbono da cadeia eles estão localizados ? Cite as oses mais simples que pertencem a cada um dos grupos. 4. Qual o tipo de produto obtido por redução das aldoses ? Cite o nome do respectivo produto que deriva da glicose, da manose e da galactose. 5. Através de que reação a glicose é convertida em ácido glicurônico? Cite a importância deste produto. 6. Cite os oligossacarídeos obtidos pela hidrólise parcial do amido e suas característica estruturais . 7. Quais são os componentes da sacarose e da lactose? 8. Explique por que a MALTOSE e LACTOSE são hidrolisáveis, enquanto que a MANOSE e a GALACTOSE não o são. 9. Caracterize polissacarídeos homogêneos e heterogêneos. Exemplifique esses dois tipos. 10. Os polissacarídeos heterogêneos, também chamados mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanos possuem , na sua maioria, uma unidade monomérica dissacarídica. Quais os componentes que constituem essa unidade ? 11. Qual o glicosaminoglicano encontrado na cartilagem ? 12. Comente a importância farmacológica da HEPARINA. 13. Cite a importância dos glicosaminoglicanos 14. Qual o glicosaminoglicano que forma soluções altamente viscosas e claras que também funcionam como lubrificantes nas articulações e compõem a matriz da cartilagem e tendões, conferindo-lhes elasticidade e resistência à tensão ? 15. Qual a diferença entre a intolerância e a má absorção da frutose: LIPÍDEOS 1.- CONSIDERAÇÕES GERAIS- Os lipídeos se caracterizam por sua solubilidade em solventes orgânicos. Possuem carbono, hidrogênio e oxigênio, às vezes fósforo e nitrogênio. A grande maioria possui pelo menos uma molécula de ácido graxo. Sua principal função é energética. Também atuam como isolantes térmicos, protetores traumáticos e fazem parte das membranas celulares. Alguns hormônios e vitaminas se incluem no grupo dos lipídeos. 2.- ÁCIDOS GRAXOS Os ácidos carboxílicos encontrados nos lipídeos levam o nome de ácidos graxos. Raramente existem livres na natureza. No organismo são encontrados livres (não combinados), associados com albumina no plasma sanguíneo. Geralmente são acíclicos, não ramificados, com número par de átomos de carbono. São inferiores com até 10 carbonos . Em geral, nos tecidos, são combinados com álcoois sob forma de ésteres . Podem ser saturados ou insaturados. São exemplos de inferioresos ácidos butírico, capróico, caprílico e cáprico, saturados, com 4, 6, 8 e 10 carbonos respectivamente. São superiores Palmitico (C-16), esteárico (C-18) , oleico (C-18), palmitolêico (C-16), linolêico (C-18), linolênico (C-18) etc. Os dois primeiros, que são saturados, apresentam menor solubilidade e maior ponto de fusão. Os insaturados são mais solúveis, como também os de cadeia curta. Nas gorduras animais predominam ácidos graxos superiores saturados, enquanto que nas gorduras vegetais , geralmente os óleos, predominam os insaturados. Exceção ocorre na gordura de côco e na manteiga de cacau. PROPRIEDADES QUÍMICAS NEUTRALIZAÇÃO: formação de sabões (Saponificação) Os ácidos graxos são ácidos fracos e podem ser neutralizados formando sais orgânicos que em meio aquoso atuam como detergentes. Os mais solúveis são os de sódio e de potássio. Os sais, em solução aquosa, se dissociam formando um ânion que possui, além do grupo polar hidrófilo (-COO-) um outro apolar, hidrófobo (radical orgânico). Dois efeitos principais podem ser observados nessas soluções. Inicialmente, os ânions se orientam para a superfície da solução permanecendo os –COO- imersos na fase aquosa. Os radicais apolares emergem, afastando-se o máximo da fase aquosa. Por consequência imediata da formação deste filme monomolecular, ocorre diminuição da tensão superficial da solução. Uma vez saturada a superfície, os demais ânions em solução se associam pelos grupos apolares, formando micelas. Desta forma o ânion do sabão constitui uma espécie de ponte entre a fase aquosa e a fase lipídica, diminuindo a tensão interfacial. Este processo forma uma emulsão, e o efeito do sabão chama-se detergência, o que pode ser definido como “estabilização de substâncias apolares em meios polares ”. Desta forma o ânion do sabão constitui uma espécie de ponte entre a fase aquosa e a fase lipídica, diminuindo a tensão interfacial. Este processo forma uma emulsão, e o efeito do sabão chama-se detergência, o que pode ser definido como “estabilização de substâncias apolares em meios polares”. A detergência é importante em vários processos como a emulsificação dos lipídios na digestão, na absorção no transporte sanguíneo, etc. Como o sabão destrói o corona vírus ? ........................................................................................................................................ HIDROGENAÇÃO Esta reação verifica-se com os ácidos graxos insaturados, em que se adicionam hidrogênios para formarem ácidos graxos saturados. A reação de hidrogenação é de grande importância na indústria de alimentos, porque permite a conversão de óleos em gorduras adequadas para a produção de margarinas e para a aplicação em produtos de panificação (gordura hidrogenada). Também é utilizada para melhorar a consistência de gorduras, ou ainda para reduzir a sensibilidade à rancidez. OXIDAÇÃO Os ácidos graxos não saturados podem sofrer oxidação. Em presença do oxigênio do ar, de maneira espontânea, porém lenta, os ácidos graxos insaturados podem se auto-oxidar, formando peróxidos orgânicos que, por sua vez se transformam em derivados alcoólicos e cetônicos que se volatilizam com odor desagradável. Esta reação constitui parte do processo geral de rancificação. ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ........................................................................................................................................ 3.- CLASSIFICAÇÃO 3.1- GLICERÍDEOS OU ACILGLICERÓIS Os triacilgliceróis (triglicerídeos) constituem os lipídeos predominantes das gorduras naturais animais e vegetais. Nos animais encontram-se em todas as células, particularmente como reserva de energia no tecido adiposo. Quimicamente são ésteres do glicerol com 1, 2 ou 3 ácidos graxos, respectivamente mono, di e tri acilgliceróis (ou mono, di e triglicerídeos). Os triacilgliceróis (triglicerídeos) constituem os lipídeos predominantes e característicos das gorduras naturais animais e vegetais. Nos animais encontram-se em todas as células, particularmente como lipídios de reserva no tecido adiposo, prontas para a mobilização quando são requeridas como combustível. 3.2- FOSFOLIPÍDIOS Servem primariamente como elementos estruturais das membranas e não são armazenados em grandes quantidades. Este grupo contém fósforo na forma de grupos do ácido fosfórico (parte hidrofílica) Esta organização torna possível o surgimento da permeabilidade seletiva da membrana plasmática. Dessa forma, a difusão simples permite apenas a passagem de moléculas lipossolúveis e de água, apesar de sua característica polar, por esta ser fundamental à vida. Exemplos: Os fosfolipídeos mais abundantes são a fosfatidil etanolamina (cefalina) e fosfatidil colina (lecitina). A cefalina e a lecitina estão intimamente relacionadas, contendo respectivamente os álcoois etanolamina (colamina) e trimetiletanoilamina (colina). 3.3- ESFINGOLIPÍDIOS Constituem a segunda grande classe dos lipídios de membranas. Contém um álcool superior aminado na molécula, o esfingosinol. A ceramida é a estrutura básica dos esfingolipídios. Os esfingolipídios abrangem as esfingomielinas, os cerebrosídeos e os gangliosídeos, contendo respectivamente colina fosfato, uma ose (glicose ou galactose) ou um oligossacarídeo ligado à ceramida. As esfingomielinas estão presentes na maioria das membranas das células animais; a bainha de mielina envoltória de certas células nervosas é muito rica de esfingomielina. Os cerebrosídios encontram-se em tecidos não neurais como fígado e nas membranas celulares do cérebro. Possui glicose ou galactose em lugar da colina fosfato. Os gangliosídios são encontrados primariamente nas células do sistema nervoso central, particularmente nas extremidades nervosas. Possui um pequeno oligossacarídeo no carbono terminal da ceramida. 3.4- CERAS As ceras são lipídeos simples constituídos por uma molécula de álcool superior ligada a uma ou mais moléculas de ácidos graxos superiores. Exemplos são o álcoois o laurílico, C12H23OH, miristíliico C14H29OH, cetíliico, C16H33OH, e o estearílico, C18H37OH; entre os ácidos graxos destacam-se o palmítico, C15H31-COOH e o cerótico C25 H51- COOH. São substâncias de alto peso molecular, de cadeia linear,que apresentam solubilidade em solventes orgânicos (benzina, éter e clorofórmio, por exemplo). São maleáveis,amolecem a uma temperatura a partir de 35°C e apresentam densidade próxima à da água. A principal característica das ceras é a sua total insolubilidade em água e isso faz com que elas sejam muito úteis a plantas e animais. As folhas de diversos tipos de plantas têm sua superfície envolta pela cera, tornando-as impermeáveis, o que evita a perda excessiva de água pela transpiração. O corpo de certos animais também é revestido por ceras, como é o caso das aves aquáticas, que têm suas penas recobertas de ceras produzidas pelas glândulas uropigianas utilizadas, sobretudo, para facilitar a sua flutuação. No ouvido humano, as ceras (ou cerume) são produzidas e expelidas pelas glândulas sebáceas e desempenham a função de proteger a estrutura contra infecções por microrganismos. Industrialmente, as ceras são aplicadas à produção de vernizes, graxas para sapato, velas, sabões, ceras para assoalhos, cosméticos, depilatórios, medicamentos e outros.O espermacete é uma cera branca encontrada no esperma de baleias e no crânio dos cachalotes, usado em cremes e pomadas, pois tem propriedades emolientes (amaciam e suavizam a pele). Outras aplicações para as ceras são na fabricação de velas, ceras de assoalhos, graxas para sapato, moldes dentários etc. https://www.infoescola.com/bioquimica/lipidios/ https://www.infoescola.com/bioquimica/acidos-graxos/ https://www.infoescola.com/quimica/cadeia-carbonica/ https://www.infoescola.com/quimica/benzina/ https://www.infoescola.com/biologia/transpiracao-vegetal/ https://www.infoescola.com/animais/aves-aquaticas/ https://www.infoescola.com/sistema-exocrino/glandulas-sebaceas/ 3.4- ISOPRENÓIDES Os representantes deste grupo podem ser considerados como polímeros de unidades isoprênicas. O isopreno (2-metilbutadieno) é um hidrocarboneto acíclico, insaturado, de cinco átomos de carbono. Os isoprenóides se dividem em acíclicos (terpenos) e cíclicos(esteroides). Entre os TERPENOS, encontram-se componentes de muitos óleos essenciais extraídos de produtos vegetais, como o citronelol, (óleos de rosa), o geranioL, (óleo de gerânio), o citral, importante matéria prima para a síntese de vitamina A. Um dos terpenos mais difundidos é o limonemo, encontrado em óleo de bergamota, laranja e limão; o mentol e a mentona são isolados da essência de hortelã. A cânfora é o representante mais importante dos derivados oxigenados dos terpenos propriamente ditos, extraído da Cinnamomum capphora, do qual pode ser obtido em estado purificado. É uma planta medicinal, também conhecida como Canforeira, Cânfora-de- jardim, Alcanfor, Cânfora-das-hortas ou Canforinha, muito utilizada em problemas musculares ou de pele. As propriedades da cânfora incluem sua ação antiepilética, antinevrálgica, antirreumática, antisséptica, descongestionante, calmante e sedativa. Os Carotenóides são substâncias químicas tetraterpênicas que compreendem pigmentos amplamente difundidos na natureza. Caracterizam-se por apresentar moléculas oxidáveis, por exibir cores que vão do amarelo ao vermelho, por serem lipossolúveis, encontrados em vegetais e serem precursores da síntese da vitamina A em animais. São responsáveis pelas cores amarela, vermelha, verde e alaranjada de vegetais, algas e fungos, da gema do ovo e da manteiga. Tratam-se de substâncias essenciais para a manutenção da vida e impossível de serem sintetizadas por organismos vivos, sendo necessário, então, adquiri-los através da alimentação. O betacaroteno apresenta dois anéis hexagonais (não aromáticos). A molécula de betacaroteno, no organismo, é quebrada dando origem a duas moléculas de vitamina A, essencial para a saúde dos olhos e de ação antioxidante (reações bioquímicas da respiração celular que aceleram o envelhecimento). O alfa-caroteno difere do beta-caroteno pela posição da dupla ligação do anel benzênico terminal. É considerado um supressor da formação de tumores e cânceres mais eficaz que o beta-caroteno, agindo também na paralisação do ciclo de multiplicação celular. O alimento com maior concentração da substância é a cenoura. “Depois de acompanhar mais de 15 mil pacientes por 18 anos, pesquisadores concluem que a ingestão do alfa-caroteno reduz as chances de a pessoa desenvolver doenças do coração, AVC e câncer.” Alguns tipos de carotenos como o licopeno não são convertidos em vitamina A pelo organismo, porém desempenham um papel antioxidante mais enérgico que o próprio betacaroteno. O licopeno é encontrado em vegetais de cor vermelha como o tomate, o mamão e a melancia. A clorofila, assim como a hemoglobina, é uma molécula pertencente à classe das porfirinas. Ela se destaca pela presença de quatro anéis pirrólicos e um anel isocíclico, que são ligados entre si por pontes metilênicas. No interior da molécula, existe um átomo de magnésio coordenado aos anéis. As cadeias laterais variam em certo nível entre as diferentes formas de clorofila encontradas em diferentes organismos, mas todas possuem uma cadeia fitol (um terpeno) ligada por uma interação tipo éster a uma carboxila do anel IV. As cadeias laterais variam em certo nível entre as diferentes formas de clorofila encontradas em diferentes organismos, mas todas possuem uma cadeia fitol (um terpeno) ligada por uma interação tipo éster a uma carboxila do anel IV. A forma chamada de clorofila a é a principal responsável pela coloração verde das plantas e pela realização da fotossíntese, estando presente em todos os eucariontos fotossintetizantes e nas cianobactérias. A clorofila b pode ser encontrada em algas verdes e euglenóficas juntamente com a clorofila a. Em algas como diatomáceas e algas pardas, um terceiro tipo de clorofila é encontrado substituindo a clorofila b. A essa forma dá-se o nome de clorofila c, sendo também considerada como um pigmento acessório. Os isoprenóides cíclicos, ESTERÓIDES, são amplamente distribuídos nos organismos vivos e incluem alguns hormônios, a vitamina D e os esteróis, como o colesterol e hormônios. Possuem o anel básico ciclopentanoperidrofenantreno. Os esteroides anabólicos são derivados do hormônio masculino testosterona. São algumas vezes ingeridos pelos atletas e levantadores de peso em razão de suas propriedades de fortalecimento e crescimento muscular, mas podem causar sérios danos ao fígado com o uso continuado. Grandes quantidades podem levar a surtos de comportamento agressivo, ou mesmo à morte. Constituem os ingredientes ativos da maioria das pílulas anticoncepcionais. Alguns exemplos destes esteroides são a hidrocortisona, dexametasona, mometasona e betametasona. http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina_D http://pt.wikipedia.org/wiki/Esterol http://pt.wikipedia.org/wiki/Colesterol http://pt.wikipedia.org/wiki/Testosterona http://pt.wikipedia.org/wiki/Atleta http://pt.wikipedia.org/wiki/Halterofilismo http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte http://pt.wikipedia.org/wiki/Ingrediente http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%ADlula_anticoncepcional http://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisona O colesterol é um álcool policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteróide, encontrado nas membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo de todos os animais. É o principal esterol sintetizado pelos animais, sendo, em menor parte, adquirido pela dieta. A quantidade média de colesterol no sangue varia com a idade, tipicamente aumentando gradualmente até a pessoa chegar aos sessenta anos de idade. É necessário para construir e manter as membranas celulares; participa na fabricação da bílis; é o principal precursor da vitaminaD e de vários hormônios esteróides que incluem o cortisol e a aldosterona nas glândulas supra-renais, e os hormônios sexuais progesterona, os diversos estrógenos, testosterona e derivados. . Terapeuticamente, os corticosteroides são utilizados como imunossupressores no tratamento de doenças autoimunes e na cirurgia de transplantes. O termo hipercolesterolemia refere-se a níveis aumentados de colesterol na corrente sanguínea, que é a principal causa de doença coronariana cardíaca e outras formas de cardiopatias. Na maioria das pessoas, os níveis elevados de colesterol devem-se a uma alimentação rica em gorduras saturadas e hidrogenadas e a um estilo de vida sedentário. Assim, simples mudanças nos hábitos do dia-a-dia são essenciais para baixar o colesterol. A vitamina D é um esteroide lipossolúvel essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações. A principal fonte de produção da vitamina D se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância. Alguns alimentos, especialmente peixes gordos, são fontes de vitamina D, mas é o sol o responsável por 80 a 90% da vitamina que o corpo recebe. Entre outras funções, a vitamina D participa nos seguintes aspectos no organismo: Fortalece os ossos: A vitamina D é necessária para a absorção do cálcio pelos ossos. Pessoas com deficiência de vitamina D chegam a aproveitar 30% menos de cálcio proveniente da dieta, responsável por fortalecer ossos e dentes. A deficiência deste nutriente pode causar o raquitismo na infância e a osteoporose na vida adulta. Um exemplo da importância da combinação dessas duas substâncias é que sempre que a http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lcool http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula http://pt.wikipedia.org/wiki/Plasma http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue http://pt.wikipedia.org/wiki/Animalia http://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_celular http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADlis http://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio_ester%C3%B3ide http://pt.wikipedia.org/wiki/Cortisol http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldosterona http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_supra-renal http://pt.wikipedia.org/wiki/Progesterona http://pt.wikipedia.org/wiki/Estr%C3%B3geno http://pt.wikipedia.org/wiki/Testosterona http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoimunidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Transplanta%C3%A7%C3%A3o_de_%C3%B3rg%C3%A3os http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipercolesterolemia http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Doen%C3%A7a_coronariana_card%C3%ADaca&action=edit&redlink=1 recomendação de suplementação de cálcio é indicada, ela é feita juntamente com a vitamina D para atuar na absorção do mineral. Gravidez segura: A vitamina D é muito importante para as gestantes. No primeiro trimestre a falta dela pode levar a abortos. Alertas de aborto no início da gravidez, pelo sistema imunológico da mãe estar rejeitando a implantação do embrião. Como a vitamina D age no sistema imunológico, ela pode corrigir esta situação. Tratamento de doenças autoimunes: A vitamina D já está sendo utilizada no tratamento de doenças autoimunes, condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. A vitamina D é um imunoregulador que inibe seletivamente o tipo de resposta imunológica que provoca a reação contra o próprio organismo. O tratamento de doenças autoimunes com vitamina D é algo recente, mas é visto por especialistas como uma grande perspectiva da medicina. Efeitos colaterais: Quando consumida dentro das quantidades recomendadas a vitamina D não tem efeitos colaterais. Porém, quando ingerida em excesso pode prejudicar os rins por causar o aumento da absorção de cálcio. É importante destacar que o excesso de vitamina D só ocorre por meio da suplementação. Isto porque os alimentos não contam com quantidades grandes da substância e a obtenção dela por meio dos raios solares é regulada pela pele, que cessa a produção da vitamina quando atinge os valores necessários. Como obter a vitamina D: Apesar de estar presente em alimentos de origem animal, estas fontes não possuem a quantidade de vitamina D que o organismo necessita. Por isso, para evitar a carência da substância é importante tomar de 15 a 20 minutos de sol ao dia. Braços e pernas devem estar expostos, pois a quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional a quantidade de pele que está exposta. Fontes de vitamina D : Todos os alimentos fontes de vitamina D são de origem animal porque as os vegetais não conseguem sintetizá-la. Até mesmo o alimento com as maiores quantidades da substância, o salmão, conta com somente 6,85% das necessidades diárias em uma porção de 100 gramas. Por isso, tomar sol é fundamental para evitar a carência. Idosos e os suplementos: A quantidade da substância produzida em uma pessoa de 70 anos é, em média, um quarto da que é sintetizada por um jovem de 20 anos em resposta à reduzida exposição ao sol. Por isso, é interessante avaliar a necessidade de associar, com indicação médica, suplementos de vitamina D a seus hábitos alimentares. 4. PROSTAGLANDINAS São derivados dos ácidos graxos poli-insaturados e têm importantes funções no organismo. A maioria é derivada do ácido araquidônico. Toda prostaglandina contém 20 átomos de carbono, incluindo um anel pentagonal. Elas são mediadoras e possuem uma série de fortes efeitos fisiológicos; embora tecnicamente sejam hormônios, raramente são classificadas como tais, visto que não entram na corrente sanguínea. Controlam processos, como a inflamação, o fluxo de sangue, a formação de coágulos de sangue e a indução do trabalho de parto. ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ............................................................................................................................................ ........................................................................................................................................ ASSUNTOS COMPLEMENTARES 1. - LIPÍDIOS NA DIETA Necessidades diárias: Deve-se ingerir uma grama de gordura por quilo de peso, no mínimo. Em relação ao valor calórico total da dieta, cerca de 25 a 35% das calorias devem ser de fontes lipídicas. Fontes alimentares: Origem animal: creme de leite, manteiga, toucinho, banha, óleo de fígado de bacalhau, leite integral, queijos, carnes, gema do ovo, etc. Origem vegetal: margarina, gordura hidrogenada, óleos (milho, soja, oliva, algodão e outros), azeitona, chocolate, abacate, nozes, castanhas, coco, etc. 2- O METABOLISMO DOS LIPÍDIOS ESTÁ SUJEITO A DEFEITOS GENÉTICOS Todos os lipídios polares da membrana sofrem constante renovação metabólica, num estado de equilíbrio dinâmico, onde a velocidade da sua síntese é equilibrada por igual velocidade de degradação, promovida por enzimas hidrolíticas, cada uma capaz de hidrolisar uma ligação covalente específica. Assim, a degradação da fosfatidilcolina ocorre pela ação de várias fosfolipases diferentes. O metabolismo dos esfingolipídios de membrana, que incluem a esfingomielina, os cerebrosídios e os gangliosídios, é particularmente suscetível a defeitos genéticos das enzimas envolvidas na sua degradação. Em consequência, os esfingolipídios ou seus produtos de degradação parciais se acumulam em grandes quantidades nos tecidos, pois sua síntese é de velocidade normal mas sua degradação é interrompida. Por ex., na anormalidade genética rara chamada de doença de Niemann-Pick, a esfingomielina se acumula no cérebro, baço e fígado, por uma deficiência genética nadegradação da esfingomielina pela enzima esfingomielinase, que cliva a fosfocolina a partir da esfingomielina. A doença torna-se evidente primeiro nas crianças e provoca retardo mental e morte precoce. Muito mais comum é a doença de Tay-Sachs, onde um tipo específico de gangliosídeo se acumula no cérebro e baço devido à falta da enzima lisossômica N- acetil hexoaminidase, que hidrolisa uma ligação específica entre a N-acetil-D- galactosamina e um resíduo específico de D-galactose na cabeça polar do gangliosídio. Como consequência, grandes quantidades do gangliosídeo parcialmente degradado se acumulam, causando a degeneração do sistema nervoso e levando ao retardo mental, à cegueira e à morte precoce. Pelo fato da doença ser irreversível e requerer cuidados institucionais totais, o aconselhamento genético dos pais torna-se importante pela advertência de suas consequências. Tem sido propostos testes para determinar a incidência dos genes recessivos nos pais presumíveis. Testes no feto também podem ser feitos durante a gravidez pela colheita do fluido amniótico, conhecida como amniocentese. Outro exemplo de doença lisossômica é a síndome de Hurler ou gargolismo, onde uma enzima que participa na degradação da porção de ácido mucopolissacarídeo dos proteoglicanos está defeituosa e produtos de degradação parcial se acumulam. Crianças com esta doença desenvolvem feições faciais grosseiras, dobras espessas na pele, que é rica em proteoglicanos, retardo mental e cegueira. A morte precoce é inevitável. Muitas pesquisas são realizadas para corrigir deficiências genéticas das enzimas lisossômicas por meio da engenharia bioquímica. O principal objetivo é substituir a enzima defeituosa pela sua forma normal, cataliticamente ativa. Entretanto grandes dificuldades são encontradas para essa substituição. Uma outra abordagem é introduzir o gene ativo normal da enzima defeituosa nos cromossomas das células, de tal forma que elas possam sintetizar a enzima ativa normal, a partir da informação fornecida pelo gene e direcionar a nova enzima para dentro do lisossomo. 3. OBESIDADE (Compilado de FUNDAMENTOS PARA AS CIÊNCIAS BIOMÉDICAS – Isaias RAW & outros) Se definirmos como obesa a pessoa cujo peso corporal apresenta mais de 25% de gordura no homem e 30% na mulher adulta, uma grande parte da população de classe média é obesa. Este é um problema primordial de saúde, tendo se calculado que as pessoas obesas têm uma probabilidade aumentada em 400% de ter diabete e uma incidência aumentada em 200-250% de apendicite, cirrose do fígado, cálculos biliares, hipertensão e nefrite crônica, um aumento de 150% em moléstias cardiovasculares, hemorragias cerebrais, e câncer do fígado e da vesícula biliar. Um excesso de peso de 15-24% aumenta a taxa de mortalidade em 44%, e um excesso acima de 25% eleva essa taxa para 74%. Independente de sua natureza, a obesidade provém de um desequilíbrio entre a ingestão e o consumo de calorias. Num único ano, um adulto médio ingere cerca de um milhão de quilocalorias. Se a entrada superar somente em 1% a demanda energética (o que equivale a dois refrigerantes por dia), o resultado será de cerca de 1 quilo de gordura depositada por mês. Um quilo de gordura, 9.000 kcal, pode fornecer toda a demanda de energia para uns 4 dias. Para consumir essa quantidade de energia armazenada apenas através de mais trabalho, serão necessárias 150 horas de exercício intenso. Ao pesquisar a etiologia da obesidade, deve-se levar em conta a regulação da ingestão aumentada de alimentos. Há evidências de que existem mecanismos que regulam, a longo e a curto prazo, a ingestão de alimentos. Acreditava-se que a sensação de saciedade se originava no estômago. Apesar de o estomago ter sensores para a distensão e para a pressão osmótica,a sua desnervação total não provoca modificações sensíveis na ingestão de alimentos, e pacientes com gastrectomia total continuam a sentir fome e saciedade. Quando ratos são alimentados com dietas contendo quantidades variáveis de celulose ou qualquer outro suplemento não nutritivo, ingerem mais alimento para compensar a diluição calórica, mostrando que a saciedade imediata não depende do volume de alimento. 4. – GORDURA TRANS A Gordura trans é um tipo especial de gordura formada a partir de um processo químico que torna óleos de origem vegetal líquidos em gordura semi-sólida (hidrogenação da gordura). O que acontece é que durante esse processo, em que se transforma ácido graxo insaturado Cis em ácido graxo trans, as moléculas de gordura são rearranjadas estruturalmente, ou seja, o óleo "bom" tem seus átomos dispostos paralelamente, já na gordura trans os átomos estão dispostos na transversal (daí o nome da gordura). Esse processo de troca, na hidrogenação, é chamado isomerização cis- trans. Assim como é possível ver na imagem abaixo, a formação do isômero trans acontece quando (em relação a dupla ligação) um dos átomos de hidrogênio permanece ligado a molécula da mesma forma que na conformação cis, e o outro átomo é retirado da posição inicial, e é aí que está o perigo, pois essa nova conformação é mais rígida e termodinamicamente mais estável. Por essas características na sua conformação, a gordura trans não é sintetizada pelo organismo, e com a sua ingestão fica muito mais fácil o acúmulo de LDL- colesterol nas paredes das artérias e há também a redução do HDL. A gordura trans apenas foi inventada para que os alimentos ficassem mais saborosos e para que pudessem ser conservados por mais tempo, porém, não é difícil saber que os malefícios que ela traz a saúde são muitos. Ela também é responsável pela produção de gordura visceral, que se acumula na região pélvica ocasionando uma série de doenças graves (diabete, colesterol alto, hipertensão etc.). Tais problemas aumentam a chance de doenças cardiovasculares e também do AVC. Outro grave efeito é a inibição da atividade de enzimas que catalisam a desidrogenação de ácidos graxos que trabalham biossinteticamente nos ácidos graxos fundamentais ao metabolismo, tal efeito pode interferir no desenvolvimento infantil já que esses ácidos são transferidos pelo leite materno e até mesmo pela placenta. Em 2006, a ANVISA determinou que em todos os produtos industrializados devem conter a informação sobre a quantidade dessa gordura(gramas presentes por porção do alimento), assim fica mais fácil saber se um alimento é rico ou não em gordura trans, facilitando a possibilidade de escolhas mais saudáveis, pois não há nenhum benefício nutricional aparente com a ingestão da mesma. 5 – ÁCIDOS GRAXOS POLINSATURADOS ÔMEGA 3 E ÔMEGA 6 Os ácidos graxos poliinsaturados exercem inúmeros benefícios à saúde. Os mais conhecidos são o ômega 3 (ω-3), o ômega 6 (ω-6) e o ômega 9 (ω-9) que, em quantidades adequadas, desempenham papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares, doenças inflamatórias, desenvolvimento neural, trombose, câncer e melhora na imunidade. Esses ácidos abrangem as categorias de ácidos graxos poliinsaturados. Os ácidos graxos de cadeia longa, como os ácidos araquidônico (AA- C19H31-COOH) e docosahexaenoico -ADH-( C21H31-COOH), desempenham funções importantes no desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina. ADH Esse grupo de ácidos graxos não pode ser obtido pela síntese, mas pode ser obtido a partir dos ácidos linoleico (C17H31-COOH) e linolênico (C17H29-COOH) presentes na dieta. Os ácidos linoléico e linolênico. são necessários para manter sob condições normais, as membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos. Esses ácidos são considerados essenciais por não serem sintetizados pelo organismo. Nos óleos vegetais, a maior concentração do ácido alfa-linolênico ocorre no óleo de linhaça, sendo que os óleos de canola e soja também apresentamconcentrações significativas. Assim, a razão entre a ingestão diária de alimentos fontes de ácidos graxos n-6 e n-3 assume grande importância na nutrição humana, resultando em várias recomendações que têm sido estabelecidas por autores e órgãos de saúde, em vários países do mundo. Autores consultados:: Bioquímica Ilustrada (Pâmela Champ - Richard Harvey); BioquímicaFundamental (Renato Dutra Dias & Clovis); Princípios de Bioquímica (Lehninger); Bioquímica (Bacila). Pesquisa em artigos de rede aberta QUESTIONÁRIO PARA ESTUDO QUESTIONÁRIO PARA ESTUDO 1. Comente a solubilidade dos lipídios em função do seu caráter polar. 2. Cite as principais funções dos lipídios. 3. Qual o principal componente químico dos lipídios e de que forma essas moléculas se encontram combinadas ? 4. Quanto às características estruturais, como predominam os tipos de cadeias dos ácidos graxos ? 5. De acordo com o comprimento e grau de instauração da cadeia, como se comportam os ácidos graxos quanto à solubilidade e ponto de fusão? 6. De que forma ocorre a neutralização dos ácidos graxos e qual o produto dessa reação? 7. Quais as consequências da oxidação espontânea dos ácidos graxos, para a gordura ? 8. Como são constituídos os triacilgliceróis e qual a sua principal importância ? 9. Onde são encontrados os fosfolipídios de um modo geral ? Quais os principais representantes ? 10. Qual é o composto básico dos fosfolipídios e como se caracteriza a sua estrutura ? 11. Qual o nome dos grupos de lipídios que fazem parte dos derivados da ceramida e qual a particularidade estrutural de cada um deles ? 12. O que são terpenos ? Cite exemplo com importância medicinal e alguma de suas utilidades. 13. De onde derivam os esteroides anabólicos ? Qual o seu mecanismo de ação e que consequências podem ocasionar com a utilização frequente / continuada ? 14. Cite as principais funções do colesterol sintetizado pelo organismo. 15.-O que são prostaglandinas e que tipo de funções elas desempenham no organismo ? AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS As proteínas desempenham uma variedade de funções como a hemoglobina, como os catalisadores (enzimas), como componentes estruturais (colágeno nos ossos e tendões), nas atividades mecânicas (miosina do músculo), ou coordenando a função dos órgãos (hormônios) ou como defesa do organismo (imunoglobulinas do sangue). Quimicamente são polímeros de pequenas unidades, os aminoácidos , unidos entre sí por ligações covalentes. Os aminoácidos são compostos de função mista, amina (-NH2) e ácida (-COOH) .Estes grupamentos estão ligados a um carbono ao qual também se liga um radical orgânico (-R) e um átomo de hidrogênio. Os aminoácidos podem formar cadeias através de ligação entre seus grupos carboxila e amino, formando peptídeos. A ligação que polimeriza aminoácidos ,–CO-NH- é chamada de LIGAÇÃO PEPTÍDICA. Embora mais de 300 aminoácidos tenham sido descritos na natureza, somente 20 são encontrados nas proteínas dos mamíferos. Quanto às necessidades nutritivas, classificam-se em essenciais e não essenciais, conforme a capacidade de serem produzidos no organismo (às custas de carbono e nitrogênio) ou não. Quanto a polaridade do radical são divididos em 4 grupos: APOLARES, ÁCIDOS (com carga negativa no radical), BÁSICOS (com carga positiva no radical) e POLARES SEM CARGA PROPRIEDADES ÓPTICAS DOS AMINOÁCIDOS Com exceção da glicina, todos os aminoácidos podem pertencer a duas séries: D ou L. sendo que os aminoácidos naturais dos mamíferos são da série L. 4.- AMINOÁCIDOS COMO ELETRÓLITOS Quando um aminoácido é colocado em solução aquosa, sua carboxila (-COOH) dissocia um próton (H+) tornando-se aniônica (-COO-), enquanto seu grupo amino (- NH2) capta um próton (H +), tornando-se catiônico(-NH3 +), o que caracteriza-o como um íon dipolar ou anfótero. 5.- AMINOÁCIDOS COMO TAMPÕES Por ação TAMPÃO ou ‘’BUFFER’’ entende-se a capacidade de uma solução em resistir a variações acentuadas de pH apesar da adição limitada de um ácido ou de uma base. As substâncias responsáveis por este efeito, levam a denominação de “tampões”. As propriedades dessas substâncias tem grande importância não só em laboratório, como também nos organismos vivos. 6.- PEPTÍDEOS: São cadeias compostas por dois ou mais aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Assim quando forem dois aminoácidos será um dipeptídeo; tres, tripeptídeo, etc.; até 20 aminoácidos unidos por ligação peptídica considera-se oligopeptídeo; além disso são polipeptídeos. O dipeptídeo L-Aspartil-L-fenilalanina, o aspartame, tem grande importância comercial: Sendo cerca de 200 vezes mais doce que o açúcar comum, substitui a sacarose em diabéticos ou no tratamento da obesidade. Todavia sua utilização acompanha restrições em pessoas com fenilcetonúria. A glutationa reduzida é um tripeptídeo formado por glutamato, cisteína e glicina, fornecedor de hidrogênios para a enzima glutationa-peroxidase que reduz peróxido de hidrogênio (H2O2) à água, protegendo assim o eritrócito contra os seus efeitos tóxicos e oxidantes. As PROTEÍNAS são peptídeos com um grande número de unidades polimerizadas por ligações peptídicas (polipeptídeos). De acordo com a funcionalidade, podemos classificar as proteínas em: Enzimas – ex. Ribonuclease e tripsina. Proteínas transportadoras – ex: Hemoglobina, albumina do soro, Proteínas nutritivas e de reserva – ex: caseína (leite), ferritina (sangue). Proteínas contráteis ou de movimento – ex. Actina, miosina, tubulina. Proteínas estruturais- ex. Queratina, fibroína, colágeno, elastina, Proteínas de defesa –ex. Anticorpos, fibrinogênio, trombina. Proteínas reguladoras – ex. Insulina. Quanto à conformação, as proteínas se dividem em dois grupos: Fibrosas e globulares. NAS PROTEÍNAS FIBROSAS ocorrem cadeias alongadas e filamentosas, unidas por vários tipos de ligações dando estruturas estáveis e insolúveis, como na queratina, na miosina e no colágeno. Devido à firmeza do enrolamento da tripla hélice do colágeno e de suas interligações, ele não tem capacidade de distender-se. Tendões, ligamentos, cartilagens e a matriz orgânica dos ossos são seus locais de maior ocorrência. O colágeno é uma proteína pouco solúvel, organizada em fibras resistentes, formadas por três cadeias polipeptídicas com cerca de 1000 aminoácidos cada uma, enroladas em forma de hélice uma em torno da outra. As moléculas do colágeno em tripla hélice, também devominadas “moléculas tropocolagênicas” são estabilizadas por ligações covalentes. O número de ligações covalentes varia conforme a atividade fisiológica do tecido considerado e aumenta com a idade do animal (o que explica a maior a rigidês da carne em animais mais velhos). ELASTINA A estrutura da elastina confere propriedades características aos tecidos elásticos. Os principais tecidos conjuntivos ricos em elastina são o tecido elástico amarelo dos ligamentos e a camada média conjuntiva elástica das grandes artérias. A elasticidade da parede arterial ajuda a amortecer e a distribuir a força pulsátil de bombeamento do sangue exercida pelo coração. A unidade básica das fibrilas de elastina é a tropoelastina e contém mais ou menos 800 resíduos de aminoácidos. A tropoelastina forma um tipo especial de hélice, diferente da do colágeno. As porções em hélice esticam-se quando sob tensão, mas revertem ao comprimento original quando a tensão é aliviada. . As fibrasdo colágeno conferem a estrutura do tecido. A elastina confere elasticidade. Elas estão intimamente entrelaçadas na derme conferindo os principais tecidos de suporte da pele. Quando os ligamentos do joelho ou do ombro são esticados excessivamente ocorre deslocamento da articulação, mas ela pode ser facilmente refeita. QUERATINA A queratina é uma proteína tipicamente encontrada nos epitélios de vertebrados. Ela pertence a um grupo de proteínas insolúveis e é descrita como a proteína estrutural mais abundante em células epiteliais sendo, junto com o colágeno, o polímero mais importantes observado em animais. É o principal componente da rígida camada externa da epiderme, constituindo mais de 85% das proteínas celulares, além de apêndices relacionados, como cabelos, chifres, unhas e penas. É uma proteína com forma tridimensional de α-hélice (α-queratina) ou de folhas-β-pregueadas (β-queratina), constituídas de cerca de 20 aminoácidos principalmente de um aminoácido sulfurado denominado cisteína. Essas estruturas ocorrem porque os aminoácidos da queratina interagem entre si através de pontes de hidrogênio e ligações covalentes dissulfeto (-S-S-). Isso explica duas de suas propriedades biológicas mais importantes, a insolubilidade e a resistência ao estiramento. A sua estrutura tridimensional lhe confere características especiais: microfilamentos com resistência, elasticidade e impermeabilidade à água. As α-queratinas são classificadas como "duras" ou "moles", dependendo da quantidade alta ou baixa de enxofre que possuem. As queratinas duras, como aquelas presentes no cabelo, nos chifres e nas unhas, são menos flexíveis que as queratinas moles, que são encontradas na pele ou nas calosidades, pois as ligações dissulfeto resistem a quaisquer forças que possam deformá-las. . As β-queratinas são uma estrutura proteica encontrada na epiderme de répteis e pássaros. Bicos, garras e penas contêm β-queratina. Também constituem partes do corpo humano, entre elas, as unhas. . MIOSINA e ACTINA Os músculos esqueléticos, assim como muitas células não musculares, contêm duas proteínas que formam estruturas fibrilares ou filamentosas características- a miosina e a actina. Elas não tem função biológica estrutural, contudo participam da atividade contrátil. A miosina é uma molécula longa, em forma de bastão, com uma cauda composta de dois polipeptídios em alfa-hélice enrolados entre si. Ela também tem uma “cabeça” complexa, que possui atividade enzimática que catalisa a hidrólise de ATP em ADP e fosfato. . No sistema contrátil do músculo os filamentos espessos (formados moléculas de actina-G) organizam-se em arranjos paralelos. A contração do músculo esquelético deve-se ao deslizamento dos filamentos delgados ao longo dos filamentos espessos, induzido pela presença de outras proteínas musculares (tropomiosina- cobre o sítio de ligação na actina para a miosina) e (troponina - sítio de ligação para actina,tropomiosina e cálcio). A presença de ATP é requerida para que o deslizamento ocorra e ocasione o encurtamento do músculo esquelético durante a contração. NAS PROTEÍNAS GLOBULARES a cadeia polipeptídica dobra-se várias vezes, resultando em uma estrutura globular compacta. Elas tem conformação mais complexa, com uma variedade de funções biológicas muito maior e atividades mais dinâmicas que estáticas. Quase todas as enzimas conhecidas são globulares. Outras funcionam como transportadoras de oxigênio (hemeproteínas), de nutrientes e de íons no sangue; algumas são ainda anticorpos e hormônios. A hemoglobina é encontrada exclusivamente em eritrócitos, onde sua principal função é o transporte de oxigênio dos pulmões aos capilares dos tecidos. É composta de quatro cadeias polipeptídicas -duas cadeias alfa e duas beta (dois pares) mantidas unidas por ligações não covalentes, caracterizada como estrutura quaternária (a ser vista adiante). A hemoglobina e a mioglobina são chamadas hemeproteínas por conterem o grupo prostético heme, portador do íon Fe++, encarregado do armazenamento de oxigênio. A mioglobina, proteína presente no coração e músculo esquelético, funciona tanto quanto reservatório como transportador de oxigênio, aumentando a velocidade de transporte dentro da célula muscular. Consiste em uma única cadeia polipeptídica estruturalmente similar às cadeias da molécula da hemoglobina. Ela é particularmente abundante nos músculos dos mamíferos marinhos como a baleia, a foca e o golfinho, capazes de mergulhar longa e profundamente, liberando o O2 a medida que o tecido entra em hipóxia . PROTEÍNAS SIMPLES E PROTEÍNAS CONJUGADAS As albuminas, as globulinas, as histonas, as enzimas e outras, contém apenas aminoácidos e nenhum outro grupo químico sendo, por isso, chamadas de proteínas simples. Entretanto, outras proteínas apresentam diferentes componentes químicos ligados aos aminoácidos, sendo chamadas proteínas conjugadas. A porção não constituída por aminoácidos de uma proteína conjugada é usualmente chamada de grupo prostético. São classificadas pela natureza de seus grupos prostéticos em glicoproteínas, lipoproteínas e metaloproteínas. As glicoproteínas contêm carboidratos ou cadeias de oligossacarídeos covalentemente ligados a cadeias laterais de polipeptídeos. A glicoforina, encontrada na membrana dos eritrócitos, contém mais de 20 % de carboidratos, enquanto a mucina, proteína gástrica humana, contém mais de 60 % de carboidratos. Neste grupo se enquadram principalmente as substâncias denominadas mucinas, produtos elaborados por células especiais, as células mucíparas, dos epitélios de revestimento e glandulares. Todas as secreções digestivas (saliva, suco gástrico, suco pancreático ,bile, suco entérico) contém mucinas às quais devem sua alta viscosidade, assim como sua ação lubrificante. As mucinas protegem ainda a mucosa gastro-intestinal contra enzimas e bactérias. Conjuntamente, essas macromoléculas de glicoproteínas apresentam um aspecto mucogelatinoso que reveste externamente a membrana plasmática, recebendo o nome de glicocálix. As lipoproteínas consistem em um conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte das gorduras pelo plasma sanguíneo. As metaloproteínas contem metais como ferro, zinco, cobre, magnésio e outros. As que contém ferro são o grupo mais característico das metaloproteínas. O http://pt.wikipedia.org/wiki/Oligossacar%C3%ADdeo http://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_covalente http://pt.wikipedia.org/wiki/Pept%C3%ADdeo http://www.infoescola.com/bioquimica/proteinas/ http://www.infoescola.com/bioquimica/lipidios/ exemplo clássico é a hemoglobina contendo um grupo heme que consiste de um átomo de ferro situado no centro de um anel chamado porfirina. Nas chamadas hemeproteínas o átomo de ferro ferroso [Fe2+] exerce a função de ligação com o oxigênio. A hemoglobina possui quatro grupos heme. 8.- ESTRUTURAS DAS PROTEÍNAS A complexidade da estrutura proteica é analisada considerando-se quatro níveis organizacionais: primário, secundário, terciário e quaternário. A sequência de aminoácidos é denominada estrutura primária da proteína. A compreensão da estrutura primária das proteínas é importante, pois muitas doenças genéticas resultam de proteínas com sequências anormais de aminoácidos. Estrutura secundária: A cadeia polipeptídica forma disposições de aminoácidos que estão localizados próximos uns aos outros em sequência linear. Esses arranjos são denominados http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoglobina https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferrohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Porfirina https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%AAnio estrutura secundária da proteína. As alfa hélices e beta lâminas são exemplos de estruturas secundárias frequentemente encontradas nos polipeptídeos. A alfa hélice é uma estrutura espiral com as cadeias laterais dos aminoácidos estendendo-se para fora do eixo central. As queratinas são proteínas fibrosas cuja estrutura é quase totalmente constituída de alfa hélices. Elas são componentes de tecidos como o cabelo e a pele. A conformação é mantida por pontes de hidrogênio, distantes três a quatro resíduos de aminoácidos. Representação das estruturas em α hélice e β lâmina (pregueada ou “ plissada”). Na beta lâmina (beta estrutura ou pregueada) todos os componentes estão envolvidos nas pontes de hidrogênio. As superfícies das beta lâminas parecem “dobradas”, e frequentemente denominadas “beta dobraduras”. A fibroína da seda , apresenta beta-lâmina. A estrutura terciária, apresentada pelas proteínas globulares, confere maior estabilidade à molécula, devido a interação de grupamentos das cadeias laterais dos aminoácidos, propiciando deste modo o enovelamento da cadeia peptídica. A estabilidade é mantida por pontes de hidrogênio entre os grupos –R, por interações hidrofóbicas (não polares), por ligações iônicas entre grupos carregados positiva e negativamente e por ligações covalentes do tipo dissulfeto (S-S). A molécula da mioglobina constitui-se de uma cadeia dobrada de maneira terciária, semelhante às unidades que compõe a estrutura quaternária da hemoglobina. A estrutura quaternária refere-se à associação de cadeias polipeptídicas terciárias de uma mesma proteína. Esta associação envolve interações não covalentes, principalmente do tipo hidrofóbico, entre as cadeias polipeptídicas. As modificações da estrutura quaternária da proteínas globular, constitui-se num importante mecanismo regulatório de sua função biológica, especialmente na atividade de algumas enzimas. . ESTRUTURA E FUNÇÃO DA HEMOGLOBINA A hemoglobina é encontrada exclusivamente em eritrócitos e, portanto, apenas no sangue. Ela se liga ao oxigênio de forma reversível, tornando-se saturada com oxigênio quando este se encontra em altas concentrações nos pulmões. O oxigênio é liberado sob baixa pressão de nos tecidos, onde é utilizado para o metabolismo aeróbico. A hemoglobina A, a principal hemoglobina em adultos, é composta de quatro cadeias polipeptídicas -duas cadeias alfa e duas cadeias beta- (α2β2), mantidas unidas por ligações não covalentes. Cada uma das globinas é codificada por diferentes genes que estão ativos durante diferentes estágios do desenvolvimento humano. Cada sub unidade tem áreas de estrutura alfa-helicoidal e um espaço de ligação do heme, onde a proteína pode transportar o CO2 dos tecidos aos pulmões e O2 dos pulmões às células do corpo. O tetrâmero da hemoglobina pode ser visualizado como um composto de dois dímeros idênticos α e β. A hemoglobina pode ligar uma molécula de oxigênio (O2) a cada um dos seus quatro grupos hemes; em contraste, a mioglobina pode se ligar somente a uma molécula de oxigênio, pois contém somente um grupo heme. As duas cadeias polipeptídicas dentro de cada dímero são mantidas juntas primariamente por interações hidrofóbicas. As interações hidrofóbicas intercadeia formam associações fortes entre as subunidades alfa e beta nos dímeros. Ligações iônicas e pontes de hidrogênio também ocorrem entre os membros do dímero. Os dois dímeros são capazes de se mover um em relação ao outro, sendo mantidos juntos primariamente por ligações polares. A hemoglobina fetal - Hb F, formada por duas cadeias gama e duas cadeias alfa, é característica do período fetal do desenvolvimento, tendo sua síntese diminuída no período pós-natal. Tem uma afinidade mais forte do oxigênio do que a hemoglobina adulta, esta aumenta o transporte do oxigênio ao feto dentro do útero capturando o oxigênio do vasculature placental que tem uma tensão muito mais baixa do oxigênio do que nos pulmões. A diminuição em sua produção por aproximadamente 6 meses depois que o nascimento reduz a troca do oxigênio entre os vasos sanguíneos e outras partes do corpo, incluindo o cérebro. A hemoglobina A1c (Hb A1c) – hemoglobina glicosilada– (ou “glicada”) não é determinada geneticamente. Ela é uma subclasse da hemoglobina A formada por uma reação espontânea entre a glicose sanguínea e o resíduo amino terminal de valina da cadeia de globina beta. Uma vez que a velocidade da reação depende da concentração de glicose, um paciente com diabetes melito não controlada (hiperglicemia) possui concentrações de Hb A1c acima do normal. . 10. DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS Quando aquecidas, expostas a extremos de pH ou tratadas com certos solventes, as proteínas globulares tornam-se insolúveis e perdem sua atividade biológica sem sofrer alterações na cadeia polipeptídica. Este processo, chamado desnaturação, é devido ao desenrolamento da cadeia polipeptídica pelo rompimento das pontes de hidrogênio que mantém a estabilização da estrutura tridimensional, com grande aumento de entropia (desorganização molecular). Nas proteínas enzimáticas ocorre a perda do poder catalítico; na hemoglobina verifica-se a perda da capacidade de fixação do oxigênio. A coagulação irreversível da albumina da clara de ovo pelo calor é um exemplo bem visível. Algumas proteínas são capazes de se redobrarem espontaneamente depois da desnaturação. Por exemplo, a ribonuclease A se renatura com a remoção gradual do agente desnaturante. Outras proteínas mantêm capacidades variáveis de renaturação, dependendo da extensão da desnaturação ocorrida. 11.- HORMÔNIOS PEPTÍDICOS A integração do metabolismo energético é controlada primariamente pelas ações dos hormônios, alguns deles, como a insulina, o glucagon, a secretina e colecistoquinina, a prolactina e outros, pertencentes ao grupo dos hormônios nitrogenados, proteicos ou peptídicos, pela estrutura que apresentam, característica desses compostos. 6. CITOCINAS Citocina é um termo genérico empregado para designar um extenso grupo de moléculas envolvidas na emissão de sinais entre as células durante o desencadeamento das respostas imunes. Constituem um grupo de fatores extra- celulares que podem ser produzidos por diversas células. Todas as citocinas são pequenas proteínas ou peptídeos, algumas contendo moléculas de carboidratos ligadas (glicoproteínas). 12. ASSUNTOS COMPLEMENTARES 12.1. ASPARTAME, O PEPTÍDEO DOCE O dipeptídeo L-aspartil-L-fenilalanina tem uma considerável importância comercial. O Resíduo de aspartil te um grupo alfa amina livre, o final N-terminal da molécula, e o resíduo da fenilalanina tem um grupo carboxila livre, o final C-terminal. Esse dipeptídeo é mais ou menos 200 vezes mais doce que o açúcar. Um éster metil derivado desse dipeptídeo é de importância comercial bem maior do que o próprio peptídeo. O derivado tem um grupo metila no final C-terminal, em uma ligação éster ao grupo carboxila. Esse derivado é chamado de aspartame e é comercializado como um substituto do açúcar sob a marca registrada NutraSweet. O consumo de açúcar comum nos Estados Unidos é de aproximadamente 45,359 Kg por indivíduo por ano. Muitas pessoas gostariam de reduzir a quantidade de açúcar ingerida como uma maneira de evitar a obesidade. Outros indivíduos precisam limitar a ingestão de açúcar por causa da diabete. Uma das maneiras mais
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