Buscar

A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL - Formatado 03

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Paulista
Educação a distância
A IMPORTâNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ALVES, Elivângela Linhares Duda – 1936663 
MELO, Júlia Helena Pinto Pessoa de –1960213 
NÓBREGA, Kaline Farias da – 1932675
SILVA, Izaênia Guedes da – 1932671 
catolé do rocha/ pb
2021
Universidade Paulista
Educação a distância 
ALVES, Elivângela Linhares Duda – 1936663 
MELO, Júlia Helena Pinto Pessoa de –1960213 
NÓBREGA, Kaline Farias da – 1932675
SILVA, Izaênia Guedes da – 1932671 
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Paulista – UNIP, Polo de Catolé do Rocha-PB.
Orientação: Celina U. F. Nascimento
catolé do rocha/pb
2021
agradecimentos
Agradecemos primeiramente a Deus, por nos proporcionar saúde, força, inteligência, perseverança, motivação. Às nossas famílias, pelo amor, carinho, paciência e apoio constante. A nossa orientadora, Celina U. F. Nascimento pelo profissionalismo e incentivo, ao nosso coordenador do polo Mauricio Medeiros, e a todos que contribuíram de forma direta e indiretamente para nossa conquista.
resumo
O presente trabalho tem como intuito o estudo da Importância do Lúdico na Educação Infantil. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a importância do tema que aponta às possibilidades e os benefícios às crianças, no seu desenvolvimento em vários aspectos, favorecendo seu crescimento, sua socialização e aprendizagem através de atividades diversificadas, as quais são possíveis através da ludicidade, sendo assim, o referido trabalho teve como objetivo compreender a importância do lúdico na Educação Infantil, adquirido através de brincadeiras e dos jogos, de forma que lhes possibilitem desenvolver a autonomia, coordenação motora, criatividade, além do afetivo, da sua socialização, interação com outras crianças e principalmente a diversão. Sendo assim, o referido trabalho teve como objetivo geral analisar, compreender e evidenciar a importância do lúdico no aprendizado da criança na educação infantil. Desse modo, foi possível entender que o trabalho realizado com o lúdico vem ao longo dos tempos conquistando seu espaço, sua importância e até mesmo necessidade, tornando-se uma ação importante de forma geral, ação está presente na vida do ser humano em todas as fases, seja na infância, na idade adulta ou na velhice, sendo que a ação lúdica contribui para a construção da autonomia, no entanto, verificou-se também que as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento da criança, sendo que na escola os mesmos necessitam ter a mediação docente, pois nesse ambiente o que se busca é a transmissão e a assimilação dos conhecimentos constituídos socialmente pela humanidade.
Palavras-Chave: Lúdico; Educação infantil; Jogos; Brincadeiras; Aprendizagem.
Abstract
This work aims to study the Importance of Playfulness in Early Childhood Education. For this, a bibliographical research was carried out on the importance of the theme that points out the possibilities and benefits for children, in their development in various aspects, favoring their growth, socialization and learning through diversified activities, which are possible through playfulness, therefore, this work aimed to understand the importance of playfulness in early childhood education, acquired through games and games, in order to enable them to develop autonomy, motor coordination, creativity, in addition to the affective, their socialization, interaction with others children and especially the fun. Thus, the above-mentioned work aimed to analyze, understand and highlight the importance of play in children's learning in early childhood education. In this way, it was possible to understand that the work performed with the ludic has over time conquering its space, its importance and even need, becoming an important action in general, an action that is present in the life of human beings in all phases, whether in childhood, adulthood or old age, with the playful action contributing to the construction of autonomy, however, it was also found that games contribute to the child's development, and at school they need to have teacher mediation, because in this environment what is sought is the transmission and assimilation of knowledge socially constituted by humanity.
Keywords: Playful; Early childhood education; Games; Play; Learning.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO..................................................................................................
	06
	
	
	CAPITULO I – Contextualizando os principais aspectos da educação infantil...................................................................................................................
	
09
	 1.1 Infância na história..................................................................................
	09
	 1.2 Educação infantil e a importância do brincar..........................................
	12
	 1.3 A ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil..................
	16
	
	
	CAPÍTULO II – O lúdico na educação infantil.................................................
	21
	 2.1 A importância do lúdico…………………….......…………………...............
	21
	 2.2 O lúdico e a aprendizagem.....................................................................
	23
	 2.3 O espaço para o lúdico...........................................................................
	26
	
	
	CAPITULO III – O papel das brincadeiras no desenvolvimento infantil.............................................................................................................
	
28
	 3.1 Por que o brincar é importante para o desenvolvimento infantil.............
	30
	 3.2 O brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem.........................
	32
	 3.3 Visão do professor sobre o lúdico...............................................................
	33
	
	
	CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................
	36
	
	
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................
	38
36
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo de Estudo da importância do lúdico através dos jogos e brincadeiras na educação infantil para aprendizagem dos alunos. O lúdico consiste basicamente em satisfazer a criança, trabalhando com o real, o concreto, tocando, deslocando, montando e desmontando. Sua finalidade é o próprio prazer do funcionamento da brincadeira é considerado importantíssimo, pois ajuda no desenvolvimento cognitivo e facilita a aprendizagem e a interação entre os colegas. Segundo (Dohme, 2003), ludicidade refere-se "aos jogos pedagógicos; brincadeiras; dinâmicas de grupo; recorte e colagem; dramatizações; exercícios físicos; cantigas de roda; atividades rítmicas e atividades nos computadores". A capacidade lúdica está diretamente relacionada à sua pré-história de vida. Acredita ser, antes de tudo, um estado de espírito e um saber que progressivamente vai se instalando na conduta do ser devido ao seu modo de vida.
Desde muito cedo, as crianças entram no mundo da brincadeira e em seus primeiros anos de vida, já começam a identificar os tipos de brincadeiras começando pelas mais simples e passam depois a se dedicar aos jogos adquirindo, respeitando e participando de regras e normas que lhes são propostas.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde, representar determinado papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais.(LOPES,2006, p. 110)
Temos o tema “A importância do lúdico na educação infantil”, tendo a palavra lúdica originada do latim ludos, se remetendo a jogos e brincadeiras, o ato de brincar, e nesse contexto será discutida sobre brincar no período de aprendizagem na educação infantil.
A problemática se encontra na notável ausência de capacitação dos chamados educadores, os quais se deparam com dificuldades de envolver jogos e brincadeiras durante o período de aprendizagem das crianças. “De que maneira trabalhar as brincadeiras e os e jogos nas escolas de forma que contribua no processo de aprendizagem das crianças na educação infantil?” Nesta perspectiva o lúdico promove na educação infantil uma pratica educacional, conhecimento de mundo, oralidade, pensamentos e sentidos. Fantacholi ([s/d], p. 5), explica que por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar.
Justifica-se a importância do tema ressaltado a importância do lúdico na educação infantil, a então ferramenta que pode facilitar o aprendizado do educando na educação infantil. O objetivo do jogo é oferecer oportunidade de satisfazer a curiosidade dos alunos através de momentos de interação diversão e raciocínio. “Segundo Peres (2004, p.39) utilizando o jogo à criança tem a oportunidade de satisfazer uma serie de necessidades, como de dominância e cooperação, que podem ser utilizadas como recurso para a aprendizagem”. O jogo é um momento mágico e espontâneo de interação na vida dos alunos da educação infantil que se divertem e aprendem através do raciocínio, da criatividade e da espontaneidade proporcionada por ele.
O objetivo geral compreende-se em evidenciar a importância do lúdico no aprendizado da criança na educação infantil.
Os objetivos específicos apresentam as formas de aprendizado do lúdico na educação infantil; descrever o papel do educador, detalhar os benefícios da pratica do lúdico e sua contribuição na vida de cada educando.
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho, é uma pesquisa bibliográfica, sites, livros, artigos, que abordaram o tema e trouxeram grandes contribuições para a realização dessa pesquisa. Destina-se então a responder a seguinte questão: Acredita ser que o lúdico pode contribuir no processo de aprendizagem, quando o professor faz uso de jogos e brincadeiras atuando de forma divertida, assim sendo estimulada a criatividade, a autoconfiança, a curiosidade, e a cognição, pois o brincar e/o jogar faz com que aconteça uma maturidade, levando assim a adquirir novos conhecimentos. A intenção do trabalho é pesquisar por meio de leituras de livros, artigos bibliográficos, blogs dentre outras matérias que contribuíram para identificar, descrever e analisar a importância dos jogos e das brincadeiras na educação infantil.
O lúdico é um recurso metodológico de suma importância para auxiliar a aprendizagem das crianças da educação infantil. O tema escolhido é pertinente, porque através dele pode-se desmistificar o trabalho do lúdico dos jogos e brincadeira na aprendizagem das crianças da educação infantil. 
Esse trabalho apresenta a seguinte estrutura de desenvolvimento:
Na introdução, apresentação do tema, problema, objetivos e justificativa.
No capítulo 1, abordaremos contextualizando os principais aspectos da educação infantil, a abordagem destaca a infância na história, educação infantil e a importância do brincar, e a ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil.
No capítulo 2, será indicado concepções sobre ludicidade: o lúdico na educação infantil, a importância do lúdico, o lúdico e a aprendizagem, o espaço para o lúdico a importância dos jogos e brincadeiras, a discussão é sobre os aspectos do lúdico e classificação dos jogos, contribuindo para uma aprendizagem em meio a brincadeira na educação infantil. 
No capítulo 3, será destacado o papel das brincadeiras no desenvolvimento infantil porque o brincar é importante para o desenvolvimento infantil, o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem, e a visão do professor sobre o lúdico. A base dessa discussão é centrada nas contribuições desses temas à aprendizagem do aluno, ao seu desenvolvimento e de suas potencialidades e habilidades em sala de aula, bem como o professor. 
Nas considerações finais, o entendimento acerca dos temas trabalhados nessa pesquisa em relação à importância do lúdico na educação infantil, vem contribuir para um olhar diferenciado e também uma nova estratégia a ser usada na educação infantil preparando cada vez mais alunos e professores para viverem todo um processo inovador da educação infantil, fazendo assim, uso de todas essas ferramentas de ensino que foge dos métodos tradicionais. As atividades lúdicas funcionam como exercícios necessários e úteis a vida. E as brincadeiras e jogos são elementos indispensáveis para que haja uma aprendizagem com divertimento, que proporcione prazer no ato de aprender. E que facilite as práticas pedagógicas em sala de aula.
CAPITÚLO I – Contextualizando os principais aspectos da educação infantil
1.1 Infância na história
Os relatos históricos informam que por volta do século XII não havia uma concepção de infância e muito menos algo específico voltado para ela, não se via um espaço para isso devido à maneira que as crianças eram vistas e tratadas na sociedade, e segue-se até o fim do século XVIII com as crianças sendo retratadas como homens em tamanhos reduzidos, sem darem importância para suas características particulares. 
Não se tinha notícia de camponeses ou artesãos registrando suas histórias de vida durante a Idade média, e mesmo os relatos dos nobres de nascimento ou dos devotos não costumavam demonstrar muito interesse pelos primeiros anos de vida. De forma semelhante, durante o período moderno na Inglaterra, as crianças estiveram bastante ausentes na literatura, fossem o drama elisabetano ou os grandes romances do século XVIII. A criança era, no máximo, uma figura marginal em um mundo adulto (HEYWOOD, 2004, p.10).
 Sendo assim, não se tinha nada especial para elas, nenhum estudo, nenhuma atenção, nenhuma técnica, nada. Pode-se dizer que o interesse e fascinação pelos primeiros anos da infância é algo recente, e através dessa atenção, o conceito de infância vem tido mudanças importantes ao longo da história. Compreender o que foram esses conceitos e analisar sua trajetória histórica pode nos revelar muito sobre a situação nos dias atuais.
No período da Idade média a criança era vista como um adulto em miniatura trabalhavam-nos mesmos locais, usavam as mesmas roupas. “A criança era, portanto, diferente do homem, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as outras características permaneciam iguais” (ARIÈS, 1981, p.14). Por essa visão, foi um período onde a infância era caracterizada pela inexperiência, dependência e incapacidade, pois não tinha as mesmas compreensões que um adulto. Por não haver distinções entre adultos e crianças, cabia a elas aprender as tarefas do dia a dia, á trabalhar, ajudar os mais velhos nos serviços, e a passagem que tinham por sua família era muito breve, pouco depois que se passava o período de amamentação a criança já passava a fazer companhia aos adultos para que aprendesse a servir e trabalhar, eram criadas por outras famílias para que nesse novo ambiente aprendessem um oficio.
Foi então que se deu no século XVII os primeiros passos para a separação do adulto e da criança, por meio da escolarização. Antes, por não haver a distinção entre idades, todos aprendiam da mesma maneira e sobre as mesmas temáticas. No fim deste século que pode-se notar as primeiras mudanças do conceito de infância. Um dos maiores contribuintes para tal mudança foi à igreja, que teve um papel fundamental ao associar a imagem das crianças com a de anjos, que refletiam inocência e pureza, sendo assim, Deus as favoreciam devido a sua singeleza e suavidade, que se aproxima da impecabilidade, impondo umanecessidade de amar as crianças e tornando a educação obrigatória, contrariando a indiferença existente há tanto tempo. A partir daí, a iconografia começou a ser demonstrada na figura de crianças-anjos, estabelecendo uma religião para as crianças (ARIÈS, 1981, p.14). O fim deste século foi considerado o marco na evolução dos sentimentos em relação à infância, onde começaram realmente falar na fragilidade da criança, nas suas peculiaridades e a se preocupar com a formação moral e com a educação.
 Temos então aqui o retrato dos acontecimentos mais preciosos e importantes da história, que foi o desenvolvimento do conceito e visão sobre a infância, onde crianças pararam de ser vistas e tratadas pela sociedade como adultos em miniaturas e ganharam um olhar individualizado e voltado exclusivamente para elas.
Então, a partir do século XVIII, as crianças começaram a ser reconhecidas em suas particularidades, começaram a possuir um quarto único, alimentação considerada específica e adequada, começaram a ocupar um espaço maior no meio social, ali nascia a concepção de infância. Antes, como se viu, a infância era considerada um período sem valor. Agora a família começa a dar ênfase ao sentimento que tem em relação à criança. Considera-se uma revolução este novo sentimento dirigido à criança. Ela começa a ser importante, apreciada por sua família e a infância é reconhecida como uma época da vida merecedora de orientação e educação.
Vemos que, enquanto na idade média a criança era sem valor e suas responsabilidades eram trabalhar e chegar o mais rápido possível na fase adulta, no Renascimento se da o início do processo de escolarização infantil.
Com o passar dos anos os direitos das crianças foram sendo cada vez mais fortes, embora por muitas vezes funcione só no papel, já pode ser considerado um grande avanço. Na visão de muitos autores a criação do Conselho da Criança e do Adolescente é vista como um marco no que diz respeito ao reconhecimento e valorização da infância por parte das políticas públicas. Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), os principais direitos das crianças são:
- Ter uma educação de boa qualidade;
- Ter acesso à cultura e aos meios de comunicação e informação; 
- Poder brincar com outras crianças da mesma idade; -
- Não ser obrigado a trabalhar como adulto;
- Ter uma boa alimentação que dê ao organismo todos os nutrientes que precisam para crescer com saúde e energia;
-Receber assistência médica gratuita nos hospitais públicos sempre que precisarem de atendimento;
-Ser livre para ir e vir, conviver em sociedade e expressar ideias e sentimentos;
-Ter a proteção de uma família seja ela natural ou adotiva, ou de um lar oferecido pelo Estado se, por infelicidade, perderem os pais e parentes mais próximos;
-Não sofrer agressões físicas ou psicológicas por parte daqueles que são encarregados da proteção e educação ou de qualquer outro adulto;
-Ser beneficiada por direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza e toda criança do mundo deve ter seus direitos respeitados;
-Ter desde o dia em que nasce um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país;
 Faz se necessário, aos pais e educadores lutarem para que tudo isso não fique apenas no papel. Lutar para conquistar os mesmos direitos a todas as crianças, independente de sua classe social. Após uma análise sobre tantos períodos tristes que a infância enfrentou, faz-se necessário fazer uma avaliação sobre conceitos de infância.
Nos anos de 1990, os sociólogos James e Prout, pesquisando acerca do conhecimento da infância, buscaram construir um novo paradigma nesse universo e de acordo com Montandon (2001, p. 51) apontaram seis aspectos fundamentais nessa etapa da vida do ser humano:
A infância é uma construção social; A infância é variável, não pode ser separada de outras variáveis (classe social, o sexo ou o pertencimento étnico); As relações sociais das crianças e suas culturas devem ser estudadas em si; As crianças são e devem ser estudadas como atores na construção de sua vida social e da vida daqueles que as rodeiam; Os métodos etnográficos são particularmente úteis para o estudo da infância; A infância é um fenômeno no qual se encontra a “dupla hermenêutica”, ou seja, proclamar um novo paradigma no estudo sociológico da infância é se engajar num processo de ‘reconstrução’ da criança e da sociedade.
1.2 Educação infantil e a importância do brincar
É na Educação Infantil que a criança tem oportunidade de desenvolver e ampliar suas relações sociais, interações e formas de comunicação, por isso deve privilegiar o contexto social em que a criança está inserida, reconhecendo a diversidade de conhecimentos que essas crianças têm. A Educação Infantil tem como fundamento unir o educar e o cuidar em torno da aprendizagem, compreendendo o aluno como um ser integral que necessita desenvolver-se em seus aspectos: motor, cognitivo, social e afetivo (CABRAL, 2005).
A Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica como descrito no Título V, Capítulo II, Seção II, art.29 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, cuja finalidade é favorecer o desenvolvimento da criança. Mas, foi a Constituição Brasileira (1988) que definiu em seu dispositivo legal, artigo 208, inciso IV, a obrigação do atendimento em creche e pré-escola, às crianças de 0 a 06 anos de idade:
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade. Criou uma obrigação gratuita para todo o sistema educacional, que teve que se equipar para dar respostas a esta nova responsabilidade, a qual foi confirmada pela LDB (BRASIL, 1996).
A educação infantil, ao longo do processo de mudança social e da política de educação tornou-se há poucos anos, um direito adquirido das crianças. Mas, há anos que o atendimento a essa faixa etária em instituições variadas como as pré-escolas, os jardins de infância, creches e outros, já existe no Brasil há mais de um século. De acordo com Cabral (2005, p. 11) a educação infantil constitui um espaço “de relações sociais entre os sujeitos, sujeitos históricos e interativos que se constroem em um currículo vivo, permeado de ações e atitudes conceitos e linguagens e interesses”.
		
Durante anos, a discussão sobre como as crianças aprendem, a compreensão dos processos que levam as crianças a construir conhecimentos, bem como sobre o que elas são capazes de aprender, ou seja, a relevância dos conteúdos a serem socializados, tornou-se a questão central para os profissionais que lidam com esse segmento educativo (OLIVEIRA, 2000).
		
A educação faz parte da vida de todo indivíduo e não está centralizada apenas na escola, pois não há uma forma única e nem um modelo único de se educar. Os conhecimentos relacionados à educação tornavam-se cada vez mais especializados devido aos avanços científicos, sendo que apenas os profissionais tinham acesso. Portanto a eles caberiam a função de educar já que as famílias eram vistas como incapazes, não possuindo os saberes necessários (CUNHA, 2003).
É inquestionável a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil. Ela está inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança: 1. Conviver, 2. Brincar, 3. Participar, 4. Explorar, 5. Expressar e 6. Conhecer-se.
A partir dos seis direitos, a BNCC estabeleceu também os campos de experiência, fundamentais para que a criança possa aprender e se desenvolver:
O eu, o outro e o nós;
Corpo, gestos e movimentos;
Traços, sons, cores e formas;
Escuta, fala, pensamento e imaginação;
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
A brincadeira é, portanto, uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento da criança, momento em que ela exercita todos os seus direitos e estabelece contato com os campos de experiência, como protagonista de seu desenvolvimento.
A brincadeira povoa o imaginário infantil,enriquecendo o universo, as vivências e as experiências da criança, pois pela brincadeira apropria-se de sua imagem, espaço e meio sociocultural, interagindo consigo e com a comunidade.
A Escola Democrática tem o papel de, a partir da brincadeira, difundir conteúdo e estimular a interação da criança com seus pares, apresentando regras de convívio social e desafios, a partir dos quais a criança irá construir sua moralidade, afetividade, autonomia, conhecimento e socialização.
Nesse sentido, o brincar, de diversas formas, em diferentes espaços e tempos e com diferentes pares, é responsável por ampliar e diversificar o universo infantil, criando novas possibilidades.
As participações e as transformações introduzidas pela criança na brincadeira devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seu conhecimento, imaginação, criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
Por que o brincar é importante para o desenvolvimento infantil?
O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação e organiza suas emoções.
O principal objetivo da brincadeira é explorar. Para uma criança pequena, tudo é experimento, até jogar e brincar com o prato de comida. A brincadeira é um espaço para explorar sentimentos e valores, assim como para desenvolver suas habilidades.
A brincadeira surge de objetos estruturados e não estruturados, disponibilizados para as crianças. A partir da brincadeira, observamos que a exploração e a sequência lúdica dependem, única e exclusivamente, de cada criança ou, por vezes, de um grupo de crianças dispostas a compartilhar o brincar.
Através do brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativo, sociável e capaz de escolher seu papel na sociedade.
Quando a criança tem a oportunidade de escolha, que inicia com o brincar, ela exercita a sua liberdade e assim se torna uma criança mais observadora e crítica, não aceitando com facilidade que seja comandada.
Para enfrentar o mundo, temos que ser sociáveis, manifestar desejos e expressar opiniões, assim, a criança precisa saber o seu papel, seja na sua casa, na escola, na rua, no seu bairro, por fim, na sociedade para, a partir desse conhecimento, apropriar-se de suas escolhas.
No brincar a criança explora, coleta, seleciona, coleciona e constrói conforme a sua vontade e/ou através de observações de experiências anteriores. Assim, ela aprende a elaborar suas reflexões, estratégias, independência e criatividade, permitindo que aumente a sua experiência e do grupo na qual está inserida.
No que tange ao aspecto de desenvolvimento da criança, o jogo oferece contribuição em vários aspectos, Vygotsky (1984) , De Aguiar (2004), Kishimoto, (2010) e Santos (2000 abrem o leque de benefícios obtidos no ato de brincar afirmando que é brincando, jogando que a criança experimenta o poder de explorar o mundo e revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e de entrar em relação cognitiva com o meio, os eventos, pessoas, coisas, símbolos e adquire a maior parte de seus repertórios e consequentemente seu desenvolvimento físico, cognitivos, emocionais, sociais e motoras.
As brincadeiras contribuem no desenvolvimento infantil de forma decisiva, construindo um adulto que acredita em seu potencial transformador, cultivando dentro de si uma forte vontade de viver em um mundo melhor.
Muitos são os benefícios que as atividades lúdicas, jogos e brincadeiras proporcionam ao indivíduo que as praticam. Em contrapartida há também problemas que surgem devido a falta ou pouca exploração desse domínio. Para Teles (1997, p. 13) há algumas consequências em torno da falta do brincar na infância que leva a criança a desenvolver determinadas posturas como: a falsidade, a dissimulação, a agressividade, o desajustamento sexual, vícios, neuroses, falta de iniciativa, isolamento, timidez, preguiça ou lentidão, falta de criatividade.
O momento do jogo as crianças colaboram entre si, partilham se divertem desenvolvem atitudes de solidariedade, respeito, exercitam a imaginação, os sentidos, o corpo e constroem novos conhecimentos. Isso possibilita a formação de cada indivíduo livre de preconceito. É fundamental que o educador assuma um papel de mediador, auxiliando a criança nas atividades lúdicas para a construção de um conhecimento significativo.
1.3 A ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil
A ludicidade é um instrumento potente para o processo de ensino-aprendizagem em qualquer nível de formação, mas está presente com mais frequência na Educação Infantil. Isso porque, na infância, a forma como a criança interpreta, conhece e opera sobre o mundo é, totalmente lúdica.
Souza (2015, p.1), esclarece que o lúdico é importante porque contribui de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, auxiliando na aprendizagem, no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento.
O lúdico na educação infantil é de fundamental importância, porque proporciona uma aprendizagem interativa e prazerosa, pois através do mesmo a criança aprende brincando.
O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.3).
É muito importante aprender com alegria, com vontade. Comenta Sneyders (1996, p.36) que “Educar é ir em direção à alegria.” As técnicas lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria e entretenimento, sendo relevante ressaltar que a educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial. O mundo é, naturalmente, lúdico.
A criança brinca porque brincar é uma necessidade básica, assim como a nutrição, a saúde, a habitação e a educação são vitais para o desenvolvimento do potencial infantil. Para manter o equilíbrio com o mundo, a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar. Estas atividades lúdicas tornam-se mais significativas à medida que se desenvolve, inventando, reinventando e construindo. Destaca Chateau (1987, p.14) que “Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar.” Por meio da psicologia, temos conhecimento que, além de ser genético, o brincar é fundamental para o desenvolvimento psicossocial equilibrado do ser humano. Por intermédio da relação com o brinquedo, a criança desenvolve a afetividade, a criatividade, a capacidade de raciocínio, a estruturação de situações, o entendimento do mundo. A autora Wajskop (1995, p.68) diz: “Brincar é a fase mais importante da infância - do desenvolvimento humano neste período - por ser a auto - ativa representação do interno - a representação de necessidades e impulsos internos”.
Brincando, o sujeito aumenta sua independência, estimula sua sensibilidade visual e auditiva, valoriza sua cultura popular, desenvolve habilidades motoras, exercita sua imaginação, sua criatividade, socializa-se, interage, reequilibra-se, recicla suas emoções, sua necessidade de conhecer e reinventar e, assim, constrói seus conhecimentos.
Através das atividades lúdicas de acordo com Luckesi (2000, p.21) pode-se auxiliar o educando a ir para o centro de si mesmo, para a sua confiança interna e externa; não é, também, difícil, coisa tão especialestimulá-lo à ação, como também ao pensar.
O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do desenvolvimento (MALAQUIAS; RIBEIRO 2013, p.2).
Pedagogicamente o lúdico possui liberdade de trabalhar a expressão e a comunicação dos alunos, pois é uma metodologia menos rígida por isto mais prazerosa para se aprender. Através dele a criança desenvolve sua capacidade de explorar, refletir e imaginar os conteúdos e adquirir conhecimento necessário para uma aprendizagem significativa.
As atividades lúdicas na educação infantil faz com que as crianças tenham capacidade desenvolvem o ato de explorar e refletir sobre a cultura e a realidade em que vive podendo incorporar e questionar sobre as regras e sobre seu lugar na sociedade, pois durante tais atividades elas podem superar a realidade, e muda-la por meio da imaginação (VITAL, 2009, p.11).
As atividades lúdicas são: a essência da infância assim proporciona a interação social, a criatividade e a imaginação da criança contribuindo no processo de ensino aprendizagem da mesma.
A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p.41).
Oliveira (2013, p. 18), esclarece que o lúdico dentro do processo educativo pode construir-se numa atividade muito rica, na medida em que professores e alunos interagem construindo conhecimentos e socializando-se.
Na educação infantil o processo de ensino é de suma importância, porque desenvolve a coordenação motora, a imaginação, a socialização e consequentemente a aprendizagem.
A Educação infantil e o lúdico se completam, pois o brincar está diretamente ligado à criança, porque o brincar desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo deixa qualquer criança feliz (MALUF, 2003, p.19).
Para que as atividades lúdicas tenham significado é necessário a mediação do professor que precisa ser planejada de maneira a entrar no mundo imaginário da criança.
É preciso dinamizar as atividades lúdicas e, transformar o brincar em trabalho pedagógico, saber entrar no mundo imaginário da criança, no seu sonho, no seu jogo e aprender a jogar com ela (CORREA; BENTO [s/d], p.5).
O ensino absorvido de maneira lúdica passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador (CARVALHO, 2003, p. 28).
O lúdico é uma característica fundamental do ser humano, do qual a criança depende para se desenvolver. Para crescer, brincar e para se equilibrar frente ao mundo precisa do jogo. Aprender brincando tem mais resultados, pois a assimilação infantil adapta-se facilmente à realidade (PIAGET apud SANTOS, 2001, p. 173).
É importante considerar que o ensino através das atividades lúdicas é significativo, pois a criança aprende brincando sem cobranças e através de regras, que proporcionam conhecimento. 
Todavia é importante que a criança aprenda brincando na trajetória da educação escolar, pois o brincar faz parte do desenvolvimento infantil, e é nas brincadeiras que as crianças traduzem, expressam o que vivem e sentem. A brincadeira deve ser considerada como algo sério que é primordial para o desenvolvimento infantil. Ela é uma das formas da criança colocar para fora medos, problemas, angústias que já enfrentou.
“Brincar de forma livre e prazerosa permite que a criança seja conduzida a uma esfera imaginária, um mundo de faz de conta consciente, porém capaz de reproduzir as relações que observa em seu cotidiano, vivenciando simbolicamente diferentes papéis, exercitando sua capacidade de generalizar e abstrair.” (MELO & VALLE, 2005, p. 45).
É através da brincadeira que a criança segue para novos espaços e construção da realidade. Segundo Debortoli (2008, p.82) o brincar é uma reconstrução da realidade e dos atores sociais que se encontram envolvidos naquela cultura. “É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self)” (Winnicott, 1975, p.80).
Brincar envolve uma atitude positiva diante da vida. Por meio do brincar, podemos fazer coisas, não simplesmente pensar ou desejar, pois brincar é fazer. O brincar é uma experiência que envolve o corpo, os objetos, um tempo e um espaço. É como a vida: tem início, meio e fim.
Segundo Velasco (1996, p. 78) 
Brincando, a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo de desenvolver as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca a vontade tem maiores possibilidades de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso.
A brincadeira pode ser tanto coletiva quanto individual. Ela não precisa necessariamente de regras, podendo dar a criança mais liberdade, fazendo com que ela escolha se terá regras e quais serão se quer modificar ou ausentar podendo também inserir/envolver mais/novos membros.
Piaget (1971, p. 67) diz que "Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.
A partir do brincar a criança expande a sua imaginação, levando-a a criar fantasias imaginativas, podendo começar a compensar as pressões que sofre na realidade do quotidiano.
Pela brincadeira, a criança acomoda conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra. Toda atividade visa atingir o equilíbrio; suas ações acontecem em função de alguma necessidade que irá provocar no sujeito um estado de desequilíbrio.
CAPÍTULO II – O lúdico na educação infantil
2.1 A importância do lúdico
De acordo com Neves (apud FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6) o lúdico é de suma importância, pois apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil a finalidade é essencialmente pedagógica.
O lúdico é uma metodologia pedagógica que ensina brincando e não tem cobranças, tornando a aprendizagem significativa e de qualidade. Tanto os jogos como as brincadeiras proporcionam na educação infantil desenvolvimento físico mental e intelectual.
Segundo Horn (2004, p.24), o lúdico, ou seja, as brincadeiras jogos e brinquedos, na Educação Infantil são de suma importância para o desenvolvimento das crianças, pois são atividades primárias, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social.
A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece a atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6).
O lúdico representa para a criança um meio de comunicação e prazer que ela domina ou exerce em razão de sua própria iniciativa (SOUZA 2015, p.1).
Segundo Kishimoto (1996 p.24) por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico.
O lúdico é considerado um meio de comunicação e por isto estimula a criatividade, a expressão e a espontaneidade, pois trabalha a imaginação e auxilia na aprendizagem significativa.
No processo de ensino aprendizagem é fundamental valorizar o lúdico, pois para a criança o mesmo é espontâneo e permiti sonhar, fantasiar e realizar desejos como crianças de verdade. 
Souza (2015, p.2), explica que o lúdico é uma linguagem importante e expressiva que possibilita conhecimento de si, do outro, da cultura e do mundo, sendo um espaço genuíno de aprendizagens significativas.
Através do lúdicoo aluno é despertado para o desejo do saber, ou seja, do aprender desenvolvendo sua personalidade, pois cria conceitos e relações lógicas de socialização o que é de suma importância para seu desenvolvimento pessoal e social.
Kishimoto (1996 p.24) esclarece que por meio do lúdico o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista.
Ferreira; Silva Reschke ([s/d], p.7) explicam que o lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade.
Através da atividade lúdica, a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.7).
O lúdico contribui no desenvolvimento da criança e auxilia na aprendizagem, no desenvolvimento social, cultural e pessoal, assim proporciona a socialização e a aquisição do conhecimento.
Souza (2015, p.1), esclarece que o lúdico é importante porque contribui de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, auxiliando na aprendizagem, no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento.
A proposta da atividade lúdica, através de um planejamento da aula é de suma importância, pois proporciona concentração isto favorece assimilação dos conteúdos com naturalidade.
O lúdico não é o único instrumento para a melhoria do ensino-aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos professores interessados em proporcionar mudanças (SOUZA 2015, p.2).
O lúdico é um poderoso instrumento dos professores para a aprendizagem dos alunos, porém para que seja alcançado o objetivo desta metodologia tão importante na educação infantil é necessária uma dosagem entre a utilização do mesmo na obtenção dos objetivos, ou seja, a aprendizagem significativa e de qualidade.
Assim Teixeira; Rocha; Silva ([s/d], p.8) afirma que deve haver uma dosagem entre a utilização do lúdico como forma de obtenção dos objetivos escolares.
2.2 O lúdico e a aprendizagem
Segundo Oliveira (2013, p. 14), explica que aliar as atividades lúdicas ao processo de ensino aprendizagem pode ser de grande valia para o desenvolvimento do aluno.
De acordo com Malaquias; Ribeiro (2013), introdução do lúdico na vida escolar do educando torna-se uma forma eficaz de repassar pelo universo infantil para imprimir-lhe o universo adulto. Promover uma alfabetização significativa a prática educacional.
O lúdico é muito importante para a aprendizagem e desenvolvimento do aluno da educação infantil, pois contribuem para o desenvolvimento pessoal e social da criança de maneira significativa e prazerosa.
Almeida (2014) complementa as atividades lúdicas contribuem para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, porque colabora   na sua formação, no seu desenvolvimento    pessoal e    consequentemente   no desenvolvimento de uma autoestima satisfatória.
A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p. 41).
A ludicidade contribui na aprendizagem e conhecimento da criança, pois possibilita criatividade, interação social e crescimento sadio através do relacionamento entre o grupo desenvolvendo seu potencial cognitivo, motor e social.
Barbosa (2010, p. 7), explica que o lúdico auxilia no desenvolvimento da criança, pois através dele ela consegue aprender com mais facilidade, com os jogos e brincadeiras, além de uma prática de atividade física, promove também, um estímulo intelectual e social.
O lúdico é um instrumento metodológico que possibilita as crianças a terem uma aprendizagem significativa através do relacionamento com os outros, assim promove maior desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo.
O lúdico é um método muito importante para o desenvolvimento do aluno na educação infantil, porém é necessário proporcionar ao mesmo um ambiente descontraído para estimular o interesse, a criatividade e a interação dos alunos proporcionando assim uma aprendizagem de qualidade.
O lúdico é tão importante para o desenvolvimento da criança, que merece atenção por parte de todos os educadores. Cada criança é um ser único, com anseios, experiências e dificuldades diferentes. Portanto nem sempre um método de ensino atinge a todos com a mesma eficácia. Para pode garantir o sucesso do processo ensino-aprendizagem os professores devem utilizar-se dos mais variados mecanismos de ensino, entre eles as atividades lúdicas. Tais atividades devem estimular o interesse, a criatividade, a interação, a capacidade de observar, experimentar, inventar e relacionar conteúdos e conceitos. O professor deve-se limitar apenas a sugerir, estimular e explicar, sem impor, a sua forma de agir, para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo e não por simples imitação. O espaço para a realização das atividades, deve ser um ambiente agradável, e que as crianças possam se sentirem descontraídas e confiantes (ALMEIDA 2014 p. 3).
De acordo com Almeida (2008, p.41), o lúdico na sua essência, além de contribuir e influenciar na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento.
Através das atividades lúdicas o professor possibilita um crescimento permanente do conhecimento auxiliando o aluno a ter confiança e espírito, crítico sobre a atividade.
As atividades lúdicas são instrumentos pedagógicos altamente importantes, mais do que apenas divertimento, são um auxílio indispensável para o processo de ensino aprendizagem, que propicia a obtenção de informações em perspectivas e dimensões que perpassam o desenvolvimento do educando. A ludicidade é uma tática insubstituível para ser empregada como estímulo no aprimoramento do conhecimento e no progresso das diferentes aprendizagens. (MALUF, 2008, p.42).
Através das atividades lúdicas de acordo com Luckesi (2000, p.21) pode-se auxiliar o educando a ir para o centro de si mesmo, para a sua confiança interna e externa; não é, também, difícil, coisa tão especial estimulá-lo à ação, como também ao pensar.
O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do desenvolvimento (MALAQUIAS; RIBEIRO 2013, p.2).
Pedagogicamente o lúdico possui liberdade de trabalhar a expressão e a comunicação dos alunos, pois é uma metodologia menos rígida por isto mais prazerosa para se aprender. Através dele a criança desenvolve sua capacidade de explorar, refletir e imaginar os conteúdos e adquirir conhecimento necessário para uma aprendizagem significativa.
As atividades lúdicas na educação infantil fazem com que as crianças tenham capacidades desenvolvem o ato de explorar e refletir sobre a cultura e a realidade em que vive podendo incorporar e questionar sobre as regras e sobre seu lugar na sociedade, pois durante tais atividades elas podem superar a realidade, e muda-la por meio da imaginação (VITAL, 2009, p.11).
As atividades lúdicas são: a essência da infância assim proporciona a interação social, a criatividade e a imaginação da criança contribuindo no processo de ensino aprendizagem da mesma.
A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p.41).
Oliveira(2013, p. 18), esclarece que o lúdico dentro do processo educativo pode construir-se numa atividade muito rica, na medida em que professores e alunos interagem construindo conhecimentos e socializando-se.
Na educação infantil o processo de ensino é de suma importância, porque desenvolve a coordenação motora, a imaginação, a socialização e consequentemente a aprendizagem.
A Educação infantil e o lúdico se completam, pois o brincar está diretamente ligado à criança, porque o brincar desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo deixa qualquer criança feliz (MALUF, 2003, p.19).
Para que as atividades lúdicas tenham significado é necessário a mediação do professor que precisa ser planejada de maneira a entrar no mundo imaginário da criança.
É preciso dinamizar as atividades lúdicas e, transformar o brincar em trabalho pedagógico, saber entrar no mundo imaginário da criança, no seu sonho, no seu jogo e aprender a jogar com ela (CORREA; BENTO [s/d], p.5).
O ensino absorvido de maneira lúdica passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador (CARVALHO, 2003, p. 28).
O lúdico é uma característica fundamental do ser humano, do qual a criança depende para se desenvolver. Para crescer, brincar e para se equilibrar frente ao mundo precisa do jogo. Aprender brincando tem mais resultados, pois a assimilação infantil adapta-se facilmente à realidade (PIAGET apud SANTOS, 2001, p. 173).
O ensino através das atividades lúdicas é significativo, pois a criança aprende brincando sem cobranças e através de regras, que proporcionam conhecimento.
2.3 O espaço para o lúdico
Segundo Barbosa (2010, p. 7), é indiscutível que a ludicidade está presente em diferentes contextos, na escola, em casa, em qualquer lugar em que as crianças possam estar. Para elas, o brincar é algo mais que natural.
O espaço para se utilizar o lúdico está no cotidiano da criança, ou seja, na escola, em casa, nas praças, na rua e torna a aprendizagem algo natural, pois está inserido no seu dia-a-dia.
O espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma linear (HORN 2004, p. 28).
O espaço físico está diretamente ligado ao ambiente em que a criança vive, assim é indispensável para aprendizagem, pois através dele é possível estabelecer relações entre o ensino e a aprendizagem do aluno que se tornam significativas e de qualidade.
Hank (2006, p. 2), explica que buscando uma perspectiva de sucesso para o desenvolvimento e aprendizagem do educando no contexto da educação infantil o espaço físico torna-se um elemento indispensável a ser observado.
Horn (2004, p. 28) explica que é no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no qual se inserem emoções.
É no espaço físico que o aluno da educação infantil estabelece relações com o mundo, pois os mesmos fazem parte da rotina diária e contribui para a socialização e também para a aprendizagem.
Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado (HORN 2004, p. 28).
Os espaços físicos devem ser organizados para proporcionar prazer, por isto deve ser acolhedor para estimular os sentimentos da criança.
Hank (2006) complementa que a organização deste espaço deve ser pensada tendo como princípio oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para a criança, isto é, um lugar onde as crianças possam brincar criar e recriar suas brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes.
Através do lúdico, a criança terá oportunidade de, aos poucos, se sentir segura, pois, exerce primeiro sua individualidade, terá melhorado sua autoestima, fazendo com que se integre no grupo, pois a lúdico é um espaço de interação e confronto de diversas crianças com pontos de vista diferentes, em que cada uma terá a oportunidade de fazer valer seu ponto de vista (TEIXEIRA; ROCHA; SILVA [s/d], p.12).
Hank (2006, p. 2) esclarece que oferecer um ambiente rico e variado estimulam os sentidos e os sentidos são essenciais no desenvolvimento do ser humano. A sensação de segurança e confiança é indispensável visto que mexe com o aspecto emocional da criança.
Ao proporcionar um ambiente lúdico adequado a escola incentivará a aprendizagem do aluno que acontecerá de forma simples e descomplicada.
Segundo Hank (2006, p.3), os ambientes construídos para crianças devem atender cinco funções relativas ao desenvolvimento infantil: identidade pessoal, desenvolvimento de competência, oportunidades para crescimento, sensação de segurança e confiança, bem como oportunidades para contato social e privacidade.
CAPITULO III – O papel das brincadeiras no desenvolvimento infantil
É inquestionável a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil. Ela está inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança: 
1. Conviver
2. Brincar
3. Participar
4. Explorar
5. Expressar
6. Conhecer- se
A partir dos seis direitos, a BNCC estabeleceu também os campos de experiência, fundamentais para que criança possa aprender e se desenvolver:
- O eu, o outro e o nós;
- O corpo, gestos e movimentos;
- Traços, sons, cores e formas;
- Escuta, fala pensamento e imaginação;
- Espaços, tempo, quantidades relações e transformações:
A brincadeira é uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento da criança, momento em que ela exercita todos os seus direitos, estabelece contato com os campos de experiência, como protagonista de seu desenvolvimento. 
Particularmente, as brincadeiras têm um papel destacado nas escolas democráticas, cuja preocupação principal é a adaptação entre as novas gerações e as formas de trabalhar na Educação infantil.
O que é uma Escola Democrática é um tipo de escola onde os processos de ensino e aprendizagem tem por princípios a participação das crianças como protagonista na busca pelo conhecimento e dos educadores como facilitadores e inspiradores dessa buscar. 
A concepção democrática de escola respeitar a criança como ser único que desenvolve seu aprendizado e é sempre capaz de encontrar a melhor maneira para construir seus conhecimentos respeitando a heterogeneidade escolar. Além disso, propõe o compartilhamento das decisões entre crianças, gestores, educadores, funcionários e pais, inserindo toda a comunidade escolar no processo de decisão. Trata-se de uma escola que, sem duvidas, vem propondo a construção de uma educação para todos, e sempre em busca de melhoria na qualidade do ensino.
{SPES Infantil – ONG}
{Certificada pela Phomenta}
A brincadeira povoa o imaginário infantil, enriquecendo o universo, as vivencias e as experiências da criança, pois pela brincadeira apropria-se de sua imagem, espaço e meio sócio cultural, interagindo consigo e com a comunidade. A escola democrática tem o papel de, a partes das brincadeiras de fundir conteúdos e estimular a interação da criança com seus pais, apresentando regras de convívio, convivo social e desafios, a partir dos quais a criança irá construir sua moralidade, afetividade, autonomia, conhecimento e socialização. Nesse sentido o brincar de diversas formas em diferentes espaços e tempos e com diferentes pares, é responsável por ampliar e diversificar o universo infantil, criando novas possibilidades. As participações e as transformações, introduzidas pela criança na brincadeira devem ser, valorizadas, tendo em vista o estimulo ao desenvolvimento de seu conhecimento, imaginação, criatividade, experiência expressivas cognitivas sociais e relacionais. 
(A certificação Phomenta é a primeira e única certificação Brasileira com reconhecimento do Comitê Internacional de ONGS e ICFO desde 2017, já certificamos mais de 130 organizações dasociedade civil OSC).
Brincar é uma forma importante de comunicação, e por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.
"A criança, porém, não brinca para aprender alguma coisa, ressalta Maria Paula Zurawsk"
A literatura e as pesquisas demonstram que brincar tem três grandes objetivos para as crianças: o prazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem.
Brincando, a criança passa o tempo, mostra, aos pais e professores sua personalidade e descobre informações “resume Anderson Costa professor do Instituto de psicologia”.
3.1 Porque o brincar é importante para o desenvolvimento infantil
Brincar é uma importante forma de comunicação, e por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão da autonomia e da criatividade, estabelecendo desta forma, uma relação estreita entre jogos e aprendizagem. 
Segundo Oliveira (2000), “O brincar não significa apenas o recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tende a comunicar-se consigo mesmo e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas reciprocas que se estabelecem durante toda sua vida”. 
Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como atenção, memória, imitação e a imaginação, ainda proporcionado a criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como, afetividades, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade. “A criança, porém, não brincar para aprender alguma coisa, ela brinca porque quer”. Ressalta Maria Paula Zurawki, doutoranda em mestre em educação pela “FEUSP”.
É sempre bom lembra isso aos pais e as escolas: não adianta querer algo, ou que ela aprenda isso ou aquilo por meio de brincadeiras. O jogo simbólico, o faz de contas ocorre somente porque a criança quer por vontade própria, está na brincadeira. Ela lembra que o pedagogo Vygotsky, no livro O papel do brinquedo no desenvolvimento (1998), ver na brincadeira uma nova forma da criança brincar. “Ensina-se a desejar, ensinando seus desejos, a um “eu” fictícios, ao seu papel no jogo e suas regras. A literatura e as pesquisas demonstram que brincar tem três grandes objetivos, para as crianças. O trazer, a expressão dos sentimentos e a aprendizagem. Brincando a criança passa o tempo, mostra aos pais e professores sua personalidade, e descobre informações”. Resume Anderson Costa professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília.
O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras, e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança, desde mais funcionais até as de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionaram experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber o brinquedo e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Zanluchi (2005.p 91), afirma que (“A criança brinca daquilo que vive: extrai sua imaginação lúdica do seu dia a dia”. Portanto ás criança, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
Assim, a criança experimenta diferentes papeis e funções sociais generalizadas a partir da observação do mundo dos adultos. Neste brincar a criança age em um mundo imaginário regido por regras semelhantes ao mundo adulto real, sendo a submissão às regras de comportamento e normas sociais. Conclui-se o aspecto lúdico voltado para as crianças, facilita a aprendizagem e desenvolvimento integral nos aspectos físicos, social cultural, afetivo e cognitivo. Enfim, desenvolve o indivíduo como um todo, sendo assim, a educação infantil deve considerar o lúdico como parceiro e utiliza-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança. Amanda de Andrade Reino Marreiro, 2016.
Segundo Debortoli (2011), o brincar e a brincadeira não devem ser tratados como momento de alívio e prazer, nem como a única forma das crianças aprenderem.
A brincadeira não é obrigatória, ela deve ter sentido e objetivo ao ser inserida no cotidiano escolar, deve-se levar em consideração se elas ajudarão a alcançar os objetivos propostos pela instituição e forma de dar prazer como, por exemplo, em recreios e aulas de educação física.
A brincadeira permite que a criança use a imaginação, crie, recrie, experimente, aprenda, observe, sendo ela começada pelas próprias crianças ou se for proposta por um adulto.
O ministério da educação e Cultura define o brincar:
Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar suas individualidades e sua identidade, explorar a natureza da cultura lúdica para compreender seu universo. (Brasil, 2012, p. 7)
E importante que o professor saiba conduzir esses momentos para que a formação humana desses seres humanos pequenos se tornem completa e rica de conhecimento e adquiridos para usarem ao longo de suas vidas. (Brasil, 2012).
Existem diversas formas de brincadeiras, atividades criadas e recriadas a todo o momento.
Para Abramowicz e Wayskop (1999), as crianças brincam de diversas formas e se aproveitam dos mais variados contextos e recursos, como por exemplo, na linguagem oral, mudando a entonação das palavras, nos objetos atribuindo-lhes novos significados, na fantasia assumindo outras identidades ou construindo personagens e, modificando os espaços. As autoras destacam que, a brincadeira para acontecer depende de alguns fatores como, tema, motivação e recursos que moldarão o desenvolvimento e a forma da brincadeira.
3.2 O brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem
Na educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil o brincar é um importante propagador de aprendizagem experiencial, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. A proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, e incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido.
É preciso compreender a importância do brincar utilizado como recurso pedagógico e não deve ser separado da atividade lúdica, já que a vida escolar dentro das normas favorece esse processo, assim fazendo do brincar no espaço escolar um brincar diferente. A junção de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que colaboram para inúmeras aprendizagens. 
Para Santos (2002), ludicidade vem do latim ludus e significa brincar, tendo como função educativa do jogo o enriquecimento da aprendizagem do indivíduo.
É possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem, proporcionando situações em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e social.
Benvenuti (2013, p. 63), diz que “a ludicidade e o brincar são certamente elementos considerados vitais no planejamento das atividades para a educação infantil, e discutir sobre eles não significa desmerecer sua importância”.
Segundo (Vygotsky, 2007, p.126). É no brincar que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos.
A atividade lúdica permite que a criança se prepare para a vida, entre o meio físico e social. Observando-se, que a vida da criança em volta da brincadeira, por essa razão que pedagogos têm utilizado a ludicidades na educação.
Educar não se limita apenas em transmitir aprendizado ou mostrar o caminho, porem auxiliar a criança ater conhecimento, oferecendo ferramentas com o lúdico para desenvolvê-la.
A ludicidade tem conquistado um espaço na educação infantil. O brinquedo é a essência da infância, permitindo que o trabalho pedagógico possibilite a criação de conhecimento da criança.
Segundo Piaget, “por meio da prática pedagógica do jogo o professor pode conhecer as expressões do educando”. 
3.3 Visão do professor sobre o lúdico
Constatou-se que o lúdico é utilizado como uma técnica eficaz no processo de ensino-aprendizagem, pois é reconhecido como provedor da assimilação do conhecido e facilita a aderência ás regras, colaborando na socialização, na motivação e gera prazer tanto para os professores quanto para os alunados. 
O professor de Educação infantil deve conduzir um trabalho voltado para brincar, visando atender todas as necessidades dessa faixa etária, tendo em vista que as brincadeiras propiciam a fantasia e a criatividade da criança, possibilitando também que estas adquiram o domínio da linguagem simbólica. 
Por meio dos estudos feitos percebe-se que algumas ações do professor de Educação infantil contribuem para a formação de um sujeito leitor. Compreende-se também que seu papel nesse processo e que seu papel é fundamental como mediador e incentivador da leitura. 
Segundo a abordagem de Vygotsky, por meio de um estudo qualitativo teórico, buscou-se analisar os conceitos de mediação e de zona de desenvolvimento proximal (ZDP), para então entender de que maneira surge o professor mediador, que pode possibilitar efetivas aprendizagens nos alunos. O professor mediador surge como uma figura de suma importância para o desenvolvimento do aluno e de seu aprendizado, levando-o a interagir como meio na busca de um conhecimento contextual elaborado a partir das trocas sociais. Por meio deste estudo, pode-se evidenciar a importância do papel do professor como mediador dos processos de aprendizagem, como figura fundamental para desenvolvê-la nos processos de ensino. 
Entende-se que o diálogo entre os conceitos de mediação e de zona de desenvolvimento proximal (ZOPP) evidenciados pelo autor em questão, contribui para a compreensão da postura do professor mediador, entendido como aquele, capaz de possibilitar efetivos e significativos processos de aprendizagem no aluno. 
Vygotsky (1998) ressalta, com isso, que o professor tem muita influência no desenvolvimento da aprendizagem, pois ele se apresenta como um interventor ativo de ação pedagógica que resultará em aprendizagem. 
Nesta direção, Marconi e Lakatos (2009, p.44) destacam um estudo teórico “{...} exige como premissa o levantamento do estudo da questão que se propõe a analisar e solucionar”, e sendo que os autores consideram, com isso, estudo teórico como um passo inicial de qualquer pesquisa científica. 
Com relação á fala, Vygotsky (2007, p.12) diz: Antes de controlar o próprio comportamento, a criança começa a controlar o ambiente com a ajuda da fala. Isso produz novas relações com o ambiente, além de uma nova organização do próprio comportamento. A criação dessas formas, caracteristicamente humanas de comportamento, produz o intelecto e constitui a base do trabalho produtivo: a forma especificamente humana do uso de instrumentos. 
A parte dos tópicos relacionados á mediação e á zona de desenvolvimento proximal discutidos acima se percebem a importância de que o professor está sempre presente durante as atividades realizadas dos alunos. É fundamental que o professor possa ser o sujeito que realiza a mediação entre o que o aluno está aprendendo e o que ele irá aprender, e entre o que está sendo oferecido ao aluno e o que ele irá transformar em novos conhecimentos.
Segundo Fortuna 2000, p. 2:
O jogo transita livremente entre o mundo interno e o mundo real, garante à criança a fuga temporária da realidade. Tudo se transforma em lúdico para o aluno, mas o professor precisa trazer do lúdico a realidade, a verdade subentendida como conhecimento, especialmente o escolar.
Como afirma Fortuna (2008, p. 4) defender o brincar na escola, por outro lado, não significa negligência a responsabilidade sobre o ensino, a aprendizagem e o desenvolvimento.
Ao buscar uma rotina que propicie o desenvolvimento pleno do ser humano, indo além de teorias e conceitos, na melhor que explorar e experimentar.
Assim o lúdico se faz uma ferramenta enriquecedora, pois brincando o aluno expressa suas ideias e pensamento sobre o mundo que o cerca.
O lúdico é uma atividade dinâmica concretizada pela ação humana cuja natureza pode ser tanto prazerosa e de satisfação de necessidade como fruto de esforço e sacrifício visto que, (...) apresenta sempre um sentido de ação e exploração: Ver como é, desmontar, participa, construir, engajar-se, e até mesmo se sacrificar, se ação for encarada como espirito lúdico desafiador e de superação de limites. (Almeida, 2007, p. 20).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim, o brincar proporciona aprendizagem e integra os alunos socialmente. Pelo brincar a criança tem descobertas que acarretam o aprendizado.
Pois, o brinquedo e a brincadeira introduzem a criança em um universo de sentidos não somente de ações, valorizando o imaginário da criança para a fantasia com o real, tornando o mundo representado mais desejável pela criança, pois possibilita que a mesma saia do real para descobrir outro mundo, através da imaginação pelo brincar.
Pelo brincar a criança expressa seus sentimentos, sejam eles de alegrias ou frustações, este papel é fundamental para se estabelecer uma relação de um adulto confiante em suas atitudes, ou seja, um adulto capaz de estar maduro frente à realidade da vida adulta.
 Portanto, é no ato de brincar que a criança se apropria da realidade atribuindo-lhes significado. Onde o educador deverá escolher brincadeiras adequadas para que a aprendizagem da criança ocorra de maneira agradável e compreensível. As atividades lúdicas são indispensáveis para que haja uma aprendizagem divertida, proporcionando prazer no ato de aprender, além de facilitar as práticas pedagógicas em sala.
A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos, onde o lúdico pode ser utilizado como estratégia de aprendizagem.
O lúdico estimula a inteligência porque faz com que a criança solte a sua imaginação e desenvolva a sua criatividade. Ao mesmo tempo, possibilita o exercício da concentração, da atenção e engajamento. Sem falar que o contato com diferentes objetos e situações estimula a linguagem interna e o aumento do vocabulário da criança.
Diante de tudo que fora mencionado, pode-se dizer sem sombra de dúvida que o lúdico é importante sim para uma melhoria na educação e no andamento das aulas, provocando uma aprendizagem significativa que ocorre gradativamente e inconscientemente de forma natural, tornando-se um grande aliado aos professores na caminhada para bons resultados.
Espera-se que esta proposta de abordagem vá de encontro com o que foi proposto realizar, e essencialmente, que seja de suporte para professores que já atuam no ambiente escolar da educação infantil e aos futuros professores a tornarem suas aulas mais dinâmicas fazendo com que a sala de aula se transforme num lugar prazeroso, agradável e desejável construindo a integração entre todos que a frequentam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRANMOWIE Z, A; WAJSKOP, G (1999). Educação Infantil Creches: atividades para crianças de zero a 6 anos. São Paulo: Moderna.
ALMEIDA, P.N. Educação Lúdica. São Paulo: Loyola, 2000.
ALMEIDA, P. N. de. Língua portuguesa e ludicidade: ensinar brincando não é brincar de ensinar. São Paulo: dissertação de mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP, 2007.
ANTUNES, C. O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Rio de Janeiro, Vozes, 2003.
ÁRIES, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
ARROYO, M.G.A.(1994).Construção Social da Infância. HORIZONTE; PERFORM. BRASIL (1990). Estatuto Da Criança e do Adolescente. LEI 8.069/90, BRASÍLIA.
BRASIL ESCOLA. A importância do lúdico na educação infantil. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-ludico-na-educacao-infantil.htm. Acesso em: 03/11/2021.
BRASIL, 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm. Acesso em: 30 novembro 2021.
______. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso em: 20 novembro 2021.
______. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em 20 novembro 2021.
BROUGÉRE, GILLS. (2002). Lúdico e Educação: novas perspectivas. Brasília: Linha Crítica. 2002.
DEBORTOLI, J.A.O. Imagens contraditórias das infâncias: crianças e adultos na construção de uma cultura pública e coletiva. In. DEBORTOLI. 
______. Reflexões sobre o brincar, o cuidado e a formação humana na educação infantil. IN: Infância na ciranda de educação belo horizonte. RONA. 2011.
FORTUNA, T.R. Sala de Aula é Lugar de Brincar. IN: XAVIER M. L. M. DALLASEN. M.
FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São
Paulo: Moderna, 1996.
HEYWOOD, Colin. Uma história da infância: da Idade Média à época contemporânea no Ocidente. Porto Alegre: Artmed, 2004.
J.A.O; MARTINS M.; MARTINS, S. (Orgs.). Infâncias na metrópole. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
KYSHOMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedo e Brincadeiras na Educação Infantil. Anais do I Seminário Nacional: Currículo Em Movimento. Belo Horizonte: Perspectivas Atuais, Nov.2010
LIBÂNEO, J. C. (2013). Didática. 2. Ed São Paulo; Cortez.
LOPES, Vanessa Gomes, Linguagem do Corpo e Movimento. Curitiba, PR: FAEL, 2006.
MACHADO, Marina M. O brinquedo-sucata e a criança: a importância do brincar, atividades e materiais. 4ª ed., São Paulo, SP: Loyola, 2001.
MARCONI M.A; LAKATUS, E.M. (2009). Metodologia do Trabalho Científico. 7.ED SÃO PAULO.
MENDES, Benedita da Conceição; SILVA, A importância do lúdico na educação infantil. Disponível em: https://m.monografias.brasilescola.uol.com.br/amp/educacao/a-importancia-ludico-na-educacao-infantil.htm. Acesso em: 20 setembros 2001.
MILITÃO, Albigenor. Jogos, Dinâmicas e Vivências Grupais. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2000.
OLIVEIRA, M, K (1998). Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione.
OLIVEIRA, ZMR de (org.). A criança e seu desenvolvimento: perspectiva para se discutir a educação infantil. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
Marconi M.; Lakatos, E.M. (2009). Metodologia do trabalho científico 7. Ed São Paulo.
MELO, Luciana; VALLE, Elizabeth. O brinquedo e o brincar no desenvolvimento infantil. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 23, n. 40, p. 43-48, jan./mar.2005.
MIRANDA, Daiana Barth; GONÇALVES, Patrícia dos Santos; RODRIGUES, Samira de Souza. A importância dos jogos e brincadeiras para a educação infantil. Disponível em: https://multivix.edu.br/biblioteca/trabalho de conclusão de curso/Pedagogia. Acesso em: 02 de novembro de 2021.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
Portal Educação. Histórico do desenvolvimento da infância desde a Idade Média até os dias de hoje. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/historico-do-desenvolvimento-da-infancia-desde-a-idade-media-ate-os-dias-de-hoje/26666. Acesso em: 04/11/2021.
POSTMAN, Neil. O desaparecimento da infância. Rio de Janeiro, Graphia, 2002.
RIZZI, Leonor; HAYDT, Regina Célia C. Atividades lúdicas na educação da criança. São Paulo: Editora Ática, 2001.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
SERRÃO, M. Aprendendo a ser e a conviver. São Paulo: FTD,1999.
SOARES, S. Jossiane. O Lúdico na educação infantil. Campina Grande: Editora Realize, 2012.
TELES, Maria Luiza Silveira. Socorro! É proibido brincar! Petrópolis: Vozes, 1997.
VELASCO, Calcida Gonsalves. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprit, 1996.
VYGOTSKY – Aprendizado e desenvolvimento Um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1998.
WINNICOTT D. O brincar e a realidade. Imago, 1975.

Outros materiais