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611760 - ORIENTAÇÃO EM PRÁTICAS E PROJ DE ENS FUND - Gabarito 6

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QUESTÃO
	ALTERNATIVA CORRETA
	
	 
	1
	D
	2
	D
	3
	C
	4
	C
	5
	B
	6
	B
	7
	D
	8
	A
Questões de múltipla escolha
Disciplina: 611760 - ORIENTAÇÃO EM PRÁTICAS E PROJ DE ENS FUND
Questão 1: Leia o texto a seguir:
Dessa forma, trabalhar mediante a proposta de Paulo Freire traz inúmeros benefícios para a educação, pois reflete em um ensino em que os alunos são envolvidos nas temáticas discutidas em sala de aula, portanto mais significativo; promove a interdisciplinaridade, porque os conteúdos não são tratados de forma isolada, mas sim dentro de uma problemática mais ampla; oportuniza o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, uma vez que sua base é o diálogo, o que leva o aluno a descobrir o conhecimento, e não receber informações prontas a serem memorizadas; e, por fim, aproxima professor e aluno, pois juntos passam a assumir o papel de construtores do conhecimento, rompendo com a barreira da hierarquia entre quem sabe e quem precisa aprender. Portanto, a formação de cidadãos mais críticos depende diretamente das posturas assumidas pela escola. Propor ações que permitam o diálogo reflexivo não é o elemento único, contudo é fundamental para a educação tratada de forma libertadora (COSTA; PINHEIRO, 2013).
Os temas geradores, proposta de trabalho coletivo que tem o Prof. Paulo Freire, como autor, apresentam características muito semelhantes aos projetos didáticos. São elas:
I. Aprendizagem se dá pelo diálogo e relações significativas.
II. Temas previamente definidos, extraídos da listagem de conteúdo.
III. Avaliação por memorização e repetição.
IV. Temas que envolvam a resolução dos problemas coletados na realidade social dos alunos.
V. Papel dos alunos como ouvintes e executores de tarefas.
São propostas comuns entre os temas geradores e os projetos, apenas os itens:
A) I, III e IV.
B) III e V.
C) IV e V.
D) I e IV.
E) I, II e III.
Questão 2: Os filmes devem ser apresentados para as crianças nas aulas de História e Geografia não como uma mera ilustração ou entretenimento. Eles são uma possibilidade de vinculação com o processo de aprendizagem e de formação da ética, cidadania, compreensão e respeito às diferenças.
Uma sugestão para se trabalhar com o tema Amazônia para os pequenos é assistir ao filme:
A) Babe, o Porquinho Atrapalhado.
B) Kiriku e a Feiticeira.
C) A Fuga das Galinhas.
D) Tainá, uma Aventura na Amazônia.
E) Madagascar.
Questão 3: Uma das principais atividades docentes é ensinar, que é uma tarefa definida como uma ação prática. O acadêmico em formação está se preparando para efetivar as tarefas práticas. Não se trata de formar um professor para reproduzir modelos práticos dominantes, mas torná-lo capaz de desenvolver a sua própria forma de ser professor, a sua identidade profissional. 
Diante disso podemos concordar com Madalena Freire quando afirma que um dos pilares centrais da formação de um professor é o desenvolvimento de sua capacidade de:
A) Imitar.
B) Observar.
C) Refletir.
D) Articular.
E) Conceituar.
Questão 4: Da mesma forma que temos eixos metodológicos para o ensino de História, em Geografia também encontramos alguns aspectos que são indicados para que a criança possa melhor compreender a relação do homem com a natureza e o espaço geográfico.
Entre as alternativas a seguir, identifique aquela que NÃO atende ao princípio exposto:
A) Valorizar informações que alunos levam para a sala de aula.
B) Iniciar o trabalho pela observação do mais próximo do aluno ao mais distante.
C) Memorizar as capitais dos estados das regiões do Brasil.
D) Explorar itinerários casa/escola e, depois, conhecimentos sobre ocupação humana, origens, construção e organização dos espaços.
E) Vivenciar a escala intuitiva do que é maior e do que é menor.
Questão 5: Ana Maria se apresentou para estagiar em uma escola pública de Ensino Fundamental. Após responder às formalidades, ela pôde conhecer a equipe gestora, os professores, os alunos, os funcionários e as dependências da escola. A coordenadora pedagógica organizou junto com Ana Maria um cronograma para a realização do estágio, contendo os dias, os horários e as turmas a serem observadas. A coordenadora também a convidou para participar dos encontros de formação continuada com os professores da escola, que acontecem num horário coletivo na sala de reuniões.
Assim, entendemos que esse estágio proporcionará para Ana Maria uma aprendizagem pela:
A) Prática da pesquisa.
B) Observação da relação entre a teoria e a vivência prática do grupo de professores.
C) Aquisição das técnicas utilizadas pelos professores.
D) Prática do treinamento.
E) Observação, participação e imitação.
Questão 6: A professora Roberta com seus alunos do primeiro ano usou a própria sala de aula para verificar se os alunos compreendiam o significado das expressões “na frente”, “atrás”, “entre”, “longe” e “perto”.
Para tanto, ela realizou algumas atividades direcionadas, solicitando que a partir do próprio corpo a criança identificasse outras crianças e objetos na sala de aula sob seu comando. 
Escolha nos itens a seguir a atividade que não condiz com o objetivo da professora:
A) Pediu para os alunos citarem o nome de quem estava sentado na “frente de”... ou “atrás de…”.
B) Pediu que usassem um espelho para observar a própria imagem.
C) Solicitou que o aluno esticasse a mão e informasse o objeto que estava mais perto dele.
D) Repetiu as perguntas mudando os objetos e pessoas de lugar.
E) Pediu que os alunos sentassem em duplas e observassem as mudanças produzidas no local. A partir dessa mudança no arranjo espacial, solicitou novamente a indicação das pessoas que estavam posicionadas perto, longe, bem próximo e distante.
Questão 7: Pense numa aula de História para os primeiros anos do Ensino Fundamental. Para se trabalhar com boa qualidade, é necessário considerar o aluno e os eixos metodológicos da disciplina e isso vale para qualquer outra disciplina. O trabalho com situações-problema que façam parte do cotidiano e da realidade do aluno pode ser uma alternativa interessante no desenvolvimento da aula. 
Sobre esse tema, pode-se afirmar que são características do trabalho com uma situação-problema no ensino de História:
I. Permitir que o aluno reflita e sinta-se desafiado a pensar em possíveis soluções.
II. Permitir formulações por parte apenas do professor.
III. Ser um obstáculo impossível de ser resolvido.
IV. Possibilitar aos alunos que se sintam parte da comunidade em que vivem e, com isso, possibilitar a formação de um cidadão critico, atuante e transformador.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
A) Apenas I e III.
B) Apenas II e IV.
C) Apenas I, II e III.
D) Apenas I e IV.
E) Apenas III e IV.
Questão 8: De acordo com Hernandez (1988), “os projetos de trabalho constituem um planejamento de ensino e aprendizagem vinculado a uma concepção que dá importância não só à aquisição de estratégias cognitivas, mas também ao papel do estudante como o responsável por sua própria aprendizagem. ”
Analise as características a seguir que correspondem à importância de um projeto, segundo o autor:
I. Reorganização do tempo e do espaço de aprender para estimular a aprendizagem.
II. A escola como geradora de cultura e não só de aprendizagens.
III. Objetivos e metas curriculares predefinidas.
IV. Intolerância para conhecimentos que vão além do currículo básico. 
Poderiam fazer parte de um projeto de trabalho, segundo o autor:
A) Apenas afirmativas I e II.
B) Apenas afirmativas I e IV.
C) Apenas afirmativas I, II e IV.
D) Apenas afirmativas II e III.
E) Apenas afirmativas II, III e IV.
Questões discursivas
Questão 1: Leia a proposta A PIPA:
A PIPA
A partir da constatação de que muitas crianças, durante os intervalos, permaneciam um longo período com os olhos atentos aos movimentos das pipas que sobrevoavam a escola e, frequentemente, envolviam-se em intensas discussões sobre o brinquedo, as educadoras desenvolveram um interessante trabalho pedagógico. Inicialmente, em roda de conversa,foram levantados e registrados em grandes folhas de papel, os conhecimentos das crianças sobre o assunto. Surgiram nomes diferentes, técnicas para construção e empinar, diversos tipos de pipas. As crianças maiores passaram pelas salas, apoiando e ajudando as menores. Seguiram-se muitas oportunidades para que as crianças empinassem suas pipas. Nesse momento, como nem todos tinham conseguido construir suas pipas, foram propostas situações didáticas que alternaram o empinar e o contemplar. Na sequência, as professoras reuniram e socializaram com as crianças algumas produções sobre o assunto: livros, narrativas, histórias e obras de arte.
Encontraram entre obras de Portinari, algumas pinturas que tratavam o tema. Novamente, as crianças foram convidadas a apreciar aqueles artefatos culturais, opinar sobre eles e opinar sobre o seu conteúdo. Surgiu, então, a ideia de se comparar as realidades retratadas pelos pintores (campos abertos, crianças descalças etc.) com a realidade vivida por elas (habitantes de uma comunidade urbana, com uma grande rede elétrica). Nesse contexto, emergiram calorosos debates acerca do risco de se empinar pipas nas condições atuais, comparações com as características da vida cotidiana das crianças do passado e possíveis alternativas para contornar as dificuldades presentes. Como algumas crianças mencionaram que seus familiares viveram em regiões semelhantes às retratadas por Portinari, coletivamente, decidiram convidar alguns adultos da comunidade para relatar suas experiências com as pipas durante a infância. Dois pais e duas mães foram à escola, ajudaram as crianças a confeccionar pipas no formato que conheciam e relataram suas histórias. 
 Na sequência, novamente, foram ao pátio para empinar e observar não só as pipas, como a gestualidade dos colegas e dos adultos. Foi interessante notar que alguns adultos enfatizaram ainda gostar de empinar pipas e brincar com elas. Surgiram questões em torno do perigo atual, do cerol, do risco de se brincar na rua etc.
Enquanto alguns meninos diziam que sempre empinavam pipas sem qualquer problema, as meninas demonstravam pouca familiaridade com o assunto. As professoras, provocando debate, solicitaram às crianças que se posicionassem sobre as brincadeiras de meninos e meninas. As crianças recordaram que suas mães, quando meninas, também empinavam pipas, e, na escola, isto também aconteceu. Concluíram, portanto, que pipa não era brincadeira somente de meninos. (Neira, 2008, p. 88-89).
Referência: NEIRA, M. G. Educação Física para educação Infantil. In: Andrade Filho, N. F.
A proposta apresentada por essa escola nos aponta uma mudança significativa na forma de organizar a aprendizagem dos alunos. Qual é essa mudança?
Explique-a e exponha seus argumentos.
Questão 2: Uma das características que qualificam um bom projeto é a possibilidade que ele oferece de compartilhar objetivos com um grupo. Há uma sequência de ações organizadas por determinado propósito e que culminam na elaboração de um produto final compartilhado com o grupo de alunos. Sua duração pode variar conforme o objetivo, o desenrolar das várias etapas, o desejo e o interesse pelo assunto tratado.
Em nosso livro-texto apresentamos uma prática interdisciplinar denominada A PIPA. Nessa prática, identificamos várias características de um projeto. Elabore um pequeno texto em que apresente duas características de um projeto no relato dessa prática.
Leia a prática interdisciplinar:
 A PIPA
A partir da constatação de que muitas crianças, durante os intervalos, permaneciam um longo período com os olhos atentos aos movimentos das pipas que sobrevoavam a escola e, frequentemente, envolviam-se em intensas discussões sobre o brinquedo, as educadoras desenvolveram um interessante trabalho pedagógico. Inicialmente, em roda de conversa, foram levantados e registrados em grandes folhas de papel os conhecimentos das crianças sobre o assunto. Surgiram nomes diferentes, técnicas para construir e empinar diversos tipos de pipa. As crianças maiores passaram pelas salas, apoiando e ajudando as menores. Seguiram-se muitas oportunidades para que as crianças empinassem suas pipas. Nesse momento, como nem todos tinham conseguido construir suas pipas, foram propostas situações didáticas que alternaram o empinar e o contemplar. Na sequência, as professoras reuniram e socializaram com as crianças algumas produções sobre o assunto: livros, narrativas, histórias e obras de arte.
Encontraram entre obras de Portinari algumas pinturas que tratavam do tema. Novamente, as crianças foram convidadas a apreciar aqueles artefatos culturais, opinar sobre eles e opinar sobre o seu conteúdo. Surgiu, então, a ideia de comparar as realidades retratadas pelos pintores (campos abertos, crianças descalças etc.) com a realidade vivida por elas (habitantes de uma comunidade urbana, com uma grande rede elétrica). Nesse contexto, emergiram calorosos debates acerca do risco de empinar pipas nas condições atuais, comparações com as características da vida cotidiana das crianças do passado e possíveis alternativas para contornar as dificuldades presentes. Como algumas crianças mencionaram que seus familiares viveram em regiões semelhantes às retratadas por Portinari, coletivamente, decidiram convidar alguns adultos da comunidade para relatar suas experiências com as pipas durante a infância. Dois pais e duas mães foram à escola, ajudaram as crianças a confeccionar pipas no formato que conheciam e relataram suas histórias. 
 Na sequência, novamente, foram ao pátio para empinar e observar não só as pipas como a gestualidade dos colegas e dos adultos. Foi interessante notar que alguns adultos enfatizaram ainda gostar de empinar pipas e brincar com elas. Surgiram questões em torno do perigo atual, do cerol, do risco de brincar na rua etc.
Enquanto alguns meninos diziam que sempre empinavam pipas sem qualquer problema, as meninas demonstravam pouca familiaridade com o assunto. As professoras, provocando o debate, solicitaram às crianças que se posicionassem sobre as brincadeiras de meninos e meninas. As crianças recordaram que suas mães, quando meninas, também empinavam pipas, e, na escola, isto também aconteceu. Concluíram, portanto, que pipa não era brincadeira somente de meninos (NEIRA, 2008, p. 88-89).
Referência: NEIRA, M. G. Educação física para Educação Infantil. In: ANDRADE FILHO, N. F.

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