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[ O estômago é dividido em 5 regiões anatômicas principais: Cárdia (onde tem esfíncter), Fundo, Corpo, Antro e Piloro (esfíncter). A vascularização do estômago é feita por 5 artérias: Artérias gástricas direita, Aa. Gástricas esquerda, Aa. Gástricas curtas, Aa. Gastrp – epiplóicas direita e Aa. Gastro – epiplóicas esquerda. NEOPLASIAS DO ESTÔMAGO Anatomia A. Gástrica E – curvatura maior A. Gástrica D – curvatura menor Vasos curtos – fundo gástrico Gastro –omental E – curvatura maior Gastro omental D – curvatura maior São tumores benignos mais comuns do estômago, a frequência e tipo de pólipo variam amplamente pela presença de H. Pylori ( p. hiperplásicos e p. adenomatosos) e pelo uso de IBP (p. glândulas fúndicas). Pólipos hiperplásicos É o mais comum entre os pólipos, são pólipos sésseis que se localizam no antro e fundo gástrico. Estão intimamente relacionados com a gastrite crônica e H. Pylori. Podem desaparecer após antibioticoterapia Risco de malignidade em pólipos maiores que 2cm Conduta: Polipectomia endoscópica e garantir a erradicação do H. Pylori e confirmação da mesma Pólipos das glândulas fundicas São pólipos sésseis ou semipediculados, que se localizam no corpo e fundo gástrico, são múltiplos de superfície lisa e menores que 1 cm. Histologia Pólipos gástricos Conduta: Confimar diagnóstico através de histopatológico de pelo menos um pólipo Considerar a retirada de IBP se forem múltipos Pólipos adenomatosos Não muito comum, são tubulares ou vilosos, que possuem maior chance de transformação maliga. Estão associados a polipose adenomatosa familiar. Conduta: Polipectomia endoscópica; Garantir erradicação do H. Pylori e confirmação, vigilância endoscópica. Polipose gástrica Numerosos pólipos de maneira compacta em grande extensão da mucosa; Conduta de gastrectomia Tumor estromal gastrointestinal É o tumor subepitelial mais frequente, que acomete homens e mulheres equitativamente mais ou menos com 60 anos. Linfoma gástrico Representa 5% dos cânceres gástricos; O aspecto endoscopico é semelhante ao adenocarcinoma, normalmente associado ao h. pylori, sendo o tratamento baseado na erradicação dessa bactéria. Adenocarcinoma de estômago Epidemiologia H>M, sendo o 4° mais comum em homens e o 5° em mulheres; Idade: 50 – 70 anos Maior incidência no Japão Histopatologia Cânceres gástricos Classificação de Lauren: Fatores de risco Homem, tabagismo, gastrite atrófica e H.pylori Dieta, história familiar neoplasia gástrica, grupo sanguíneo A, anemia perniciosa, poliposes, pós gastrectomia. A carcinogênese relacionada ao H. Pylori: Mucosa normal -> gastrite crônica -> gastrite atrófica -> metaplasia intestinal -> displasia -> câncer gástrico Cepas: CagA e vacA Sintomas Nos estágios iniciais, são assintomáticos Sinais de alarme + fatores de riscos (homem, anemia, perda de peso, >50 anos) -> investigar!!!!!!!! No exame físico em pacientes avançados: - Ascite - Icterícia - Caquexia - Hepatomegalia - Massa abdominal palpável Linfonodo supraclavicular esquerdo palpável (linfonodo do virchow), Linfonodo periumbilical palpável (linfonodo da irmã maria josé), Metastases peritoneal pelo toque retal (prateleira de Blumer), massa ovariana palpável (tumor de krunkenberg). Diagnóstico Radiografia com contraste Endoscopia – padrão ouro – mandar para biópsia TC de tórax, abdome e pelve – Avaliar metástases Videolaparoscopia – avaliar se há metástases Ecoendoscopia – profundidade da lesão e avaliação de linfonodos Estadiamento TNM Classificação japonesa Câncer gástrico precoce -> vai até a submucosa (mesmo assim pode ter metástase) Além da mucosa -> avançado Tratamento Curativo : gastrectomia curativa + quimioradioterapia (via aberta ou laparoscópica) ou tratamento endoscópico ( tumor precoce, não ulcerado, intestinal, ausência de linfodopatia e limitado a mucosa). Paliativo: Gastrectomia paliativa, gastroenteroanastomose, jejunostomia e quimioterapia (lembrar que tem que retirar os linfonodos locais nas cirurgias, linfadenectomia) Quando o tumor é mais alto (pro fundo) é gastrectomia total, mais para o piloro pode ser parcial
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