Buscar

TRABALHO - O HUMANISMO AMERICANO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

12
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS 
CURSO: PSICOLOGIA
CAMPUS - 
 
 
 
 
 
 
O HUMANISMO AMERICANO
 
 
 
 
 
 
 
 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
O HUMANISMO AMERICANO
 
 
Trabalho apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina Teorias e Sistemas em Psicologia sob a orientação da profa.. 
 
2021
Sumário
INTRODUÇÃO	5
1.	DESENVOLVIMENTO	6
1.1.	Principais Psicólogos Humanistas	7
1.1.1.	Abraham Maslow (1908-1970)	7
1.1.2.	Gardner Murphy (1895-1978)	7
1.1.3.	Gordon W. Allport (1897-1967)	8
1.1.4.	Carl Rogers (1902- 1987)	8
2.	ATUALMENTE	9
3.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
	
RESUMO
O Humanismo Americano. 
A Psicologia humanista surgiu em meados do século XX, como uma forma de crítica às abordagens da Psicologia até então existentes, e como forma de alternativas ao Behaviorismo de John Watson e a Psicanálise de Sigmund Freud. Seu principal intuito era o de apresentar uma proposta alternativa aos problemas psicológicos humanos, oferendo uma concepção de saúde ao invés de doença. A abordagem Humanista busca enaltecer o bem estar mental e as demais características positivas humanas, pois o homem possui sua subjetividade sendo preciso acolher suas experiências de forma particular, o indivíduo deve ser visto como um todo, e cada uma de suas características devem ser ressaltadas e valorizadas. Os principais psicólogos que contribuiram com a psicologia humanista, Abraham Maslow, Garder Murphy, Gordon W. Allport e Carl Rogers considerado o grande Psicólogo Humanista, atuando semelhantemente a Maslow em relação à tendência atualizante. As diretrizas da aborgagem humanista nos consultórios de psicologia e nas escolas do século XXI.
 Palavras-chave: Humanismo; Psicologia Humanista; Abraham Maslow; Carl Rogers.
INTRODUÇÃO
O termo humanismo surge entre a Idade Média e o Renascimento (séc. XV), período do qual há um afastamento do poder absoluto da Igreja, Deus no centro do mundo (teocentrismo) para a valorização do homem como um todo e de cada indivíduo, agora o homem passa a ser o centro do universo, antropocentrismo (SANTI, 2009).
Nesse processo do humanismo há uma busca para o que seja melhor para os seres humanos, e a reflexão da literatura e das artes desse período expressam um movimento intelectual de valorização das emoções humanas.
O Século XX foi um século permeado por guerras, as duas guerras mundiais que o marcaram profundamente, também a guerra fria (EUA X URSS), a guerra do Vietnã. O advento das guerras trouxera uma crise de confiança na humanidade, psicólogos deste período, como Karen Horney (1885-1952) e Eric Fromm (1900-1980), questionavam a possibilidade de confiar nessa sociedade que constrói bombas atômicas para aniquilar populações (ROSA; KAHHALE, 2011, p. 237). 
As descobertas científicas também proporcionaram dúvidas em relação á moralidade tradicional, dogmas religiosos e o estilo de vida americano (ROSA; KAHHALE, 2011, p. 238).
No cenário dos anos 60, especificamente nos Estados Unidos no Governo Kennedy, há uma ascensão econômica em razão das profundas transformações sociais do pós-guerra. Foi este responsável pelo surgimento de valores como independência, hedonismo e autoexpressão que reforçam a preocupação com o individual, sujeito no centro das preocupações (ROSA; KAHHALE, 2011, p. 238).
Outro movimento é a difusão da ideologia liberal, indivíduos iguais e absolutamente livres para defenderem seus interesses particulares sem limitações, por exemplo, o “sonho americano”, ou seja, chance de sucesso e prosperidade a partir do trabalho duro (ROSA; KAHHALE, 2011, p. 239).
A Psicologia Humanista surge então como uma forma de responder a esses anseios da sociedade, com concepções que garantem a possibilidade de transformação que dependa apenas da vontade individual (ROSA; KAHHALE, 2011, p. 239).
Ela retoma, resgata a individualidade, a subjetividade, as emoções próprias e particulares de cada ser humano (ROSA; KAHHALE, 2011, p. 239). 
DESENVOLVIMENTO 
A psicologia humanista norte-americana surgiu no bojo de um movimento mundial mais amplo que consistiu, pode-se dizer na valorização do ser humano – de cada ser humano, não somente de alguns (BUYS, 2013, p. 341).
O ápice desse movimento foi a Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948 (BUYS, 2013, p. 341). 
Há duas questões importantes que decorreram dessa Declaração: 
[...] primeira, direitos iguais para todos pressupõe igualdade entre todos (a desigualdade, inversamente, permite e autoriza a diferenciação de direitos). Segunda, e pressuposta na primeira: não há, entre as características especificamente humanas, nenhuma diferença essencial, o que significa que o ser humano não está determinado por nenhuma condição – seja cultural, geográfica, histórica ou biológica (BUYS, 2013, p. 342).
A Declaração Universal dos Direitos Humanos traz à tona a recusa ao pensamento de que o ser humano esteja determinado por aspectos culturais, geográficos, históricos ou biológicos. Sendo o homem responsável por seus atos (BUYS, 2013). 
A Psicologia Humanista se utiliza da compreensão de homem no mundo do movimento do humanismo, para compreender o ser humano e fundamentar uma prática. 
A Psicanálise (Sigmund Freud) e o Behaviorismo (John Watson) formaram as duas primeiras forças dentro da psicologia. A terceira força - a Psicologia Humanista - surgiu como reação ao panorama da psicologia norte-americana, dominado pela leitura mecanicista e determinística dominante (Boainain Jr, 1998 apud. Frota, 2012).
Os líderes do movimento humanista levantaram suas vozes contra a imagem de homem e de métodos científicos defendidos pelo Behaviorismo - dominante no campo da Psicologia experimental - e contra a imagem de homem e de método terapêutico da Psicanálise - dominante no campo da psicoterapia (CASTAÑON, 2007).
A Psicologia Humanista defende uma visão globalizante do ser humano, enfatizando a vivência das emoções, a subjetividade, a intuição e as potencialidades. Provavelmente como resultado da exacerbação do sentimento, da vivência e da experienciação, adotadas como métodos de trabalho (FROTA, 2012).
Principais Psicólogos Humanistas
Os psicólogos humanistas enfatizavam a importância das influências do ambiente atual sobre nosso potencial de crescimento e a importância de se atender às nossas necessidades de amor e aceitação (MYERS, 2012).
Ambos buscam novos modelos em relação ao ser humano pelo desacordo com aqueles que estavam vigentes. 
Abraham Maslow (1908-1970) 
Psicólogo norte-americano, para ele “cada pessoa tem em si uma tendência inata para tornar-se auto-realizadora”, proposta pela Teoria da personalidade. Em sua visão de homem no mundo, todos os seres humanos são capazes de autorrealização, embora todos tenham esse potencial, alguns não conseguem desenvolvê-los porque certas necessidades insatisfeitas bloqueiam o nosso caminho para o potencial máximo (DIDATCS, 2019). 
Segundo Maslow as pessoas são motivadas pelas suas necessidades, sendo assim, ele criou uma pirâmide hierárquica organizando as necessidades em cinco categorias; as primárias (base) são fisiológicas (fome, sede, sono, sexo), de segurança (salário, casa, aposentadoria, plano de saúde, etc.), as secundárias são afetivo-social (estima, autorrealização, prestígio, status, etc.) (MYERS, 2012).
Gardner Murphy (1895-1978) 
A contribuição de Murphy é a seguinte,
[...] fala de um “determinismo frouxo” em oposição a um “determinismo estrito”, que para ele seria fatalismo. Entende que “quanto mais plenamente desenvolvemos a compreensão de nossa situação como pessoa, mais provável é atingirmos um tipo de liberdade que significa alguma coisa, que seja uma consideração inteligente e ponderada de opções e uma seleção de opções que seja realista” (Murphy, citado por Frick, 1975: 77 apud. Buys, 2013, p. 343).
Gordon W. Allport (1897-1967)
Allportpropõem o conceito de “autonomia funcional dos motivos”, segundo o qual o homem não é um ser reativo, mas ativo. Assim, são os motivos atuais, e entendidos estes do ponto de vista psicológico, que determinam o comportamento humano, e não qualquer fator passado (BUYS, 2013, p. 343).
Carl Rogers (1902- 1987)
Por sua vez, concordou com os autores citados acima e afirmou a liberdade essencial do indivíduo em face de qualquer forma de determinação, seja social, biológica ou histórica (BUYS, 2013, p.343). 
Para Rogers, o homem não nasce com um fim determinado, mas goza de liberdade plena e se apresenta como um projeto permanente e inacabado (MIZUKAMI, 2013, p. 38). Não existem modelos prontos ou regras a seguir, mas um processo de vir a ser. O objetivo último do ser humano é a autorrealização ou o uso pleno de suas potencialidades e capacidades (MIZUKAMI, 2013, p. 38). 
Existe no homem uma tendência atualizante, que o concebe como naturalmente livre e bom, sendo essencialmente dotado de uma capacidade para desenvolver-se positivamente. Assim, para Rogers, são as condições externas desfavoráveis que corrompem e adoecem o homem (FROTA, 2012).
Essa tendência é comum a todos e constitui o sistema motor da personalidade humana (MIZUKAMI, 2013, p. 41).
Na terminologia rogeriana, o homem é o “arquiteto de si mesmo”. É consciente da sua incompletude tanto no que se refere ao mundo interior (self) quanto ao mundo exterior, ao mesmo tempo que sabe que é um ser em transformação e um agente transformador da realidade (MIZUKAMI, 2013, p. 41).
A abordagem desenvolvida por ele é a terapia centrada na pessoa, ou também conhecida abordagem não diretiva.
[...] propõe uma forma de psicoterapia que, atualmente, pela sua amplitude, é chamada abordagem centrada na pessoa, na qual dá relevo à autonomia da pessoa, e não ao papel do psicoterapeuta. É neste ponto que essa abordagem se distancia da concepção de transferência psicanalítica. Além da psicoterapia, ela abrange também o ensino, o “ensino centrado no aluno”; o trabalho com organizações, usando o “grupo de encontro”; e o trabalho com comunidades, usando o que ficou convencionado chamar de “grupão” – grupos de encontro com mais de cem ou duzentas pessoas, como já foram realizados aqui no Brasil (Buys, 2013, p. 344). 
 As contribuições de Rogers foi além da psicoterapia, sua abordagem humanista permeou os campos da educação. A educação humanista almeja o desenvolvimento por cada aluno (pessoa) de uma visão autêntica de si mesmo, orientada para a realidade individual (subjetiva) (MIZUKAMI, 2013, p. 44). 
Ainda no âmbito educacional, Rogers destaca que é preciso ter três qualidades especiais, que podem ser chamadas de condições facilitadoras da aprendizagem, a primeira delas congruência (autenticidade/caráter verdadeiro), a segunda empatia (compreensão empática) e por fim o respeito (valorização, aceitação e confiança) (Sprinthall & Sprinthall, 1997 apud. Valente, 2011). 
Essas condições podem ser empregadas na psicoterapia.
A compreensão empática, congruência e consideração positiva incondicional também são princípios fundantes da ACP, assim como a tendência atualizante. A capacidade de o psicoterapeuta colocar-se no lugar do outro, sem deixar de ser quem é, facilita o encontro entre pessoas. Já a congruência, ela significa a capacidade do psicoterapeuta ser autêntico em relação a seus sentimentos, referindo-se à pessoa que busca ajuda. Ser congruente, é ser genuíno, é ser fluido. [...] Finalmente, a consideração positiva incondicional, é caracterizada como a capacidade de aceitar o outro como ele é, não significando concordar com ele [...](FROTA, 2012).
ATUALMENTE 
Conforme os referenciais bibliográficos consultados, compreende-se que o humanismo entende o ser humano como único, que se desenvolve sempre de uma maneira diferente do outro, sendo dono de sua própria realização. Assim enfatizando a autorrealização e o livre-arbítrio, essa visão faz com que o humanismo tenha como objetivo ajudar as pessoas a realizarem seus potenciais e melhora do bem estar.
Esse pensamento propõe uma abordagem não diretiva, e sim, centrada na pessoa, partindo do pressuposto que o ser humano é único, indo contra outras abordagens que tem a visão de que as pessoas são seres condicionados pelo mundo (FROTA, 2012).
Com isso o humanismo é considerado uma abordagem otimista pelo fato de pensar que o indivíduo é o responsável pelo sucesso da resolução de seus conflitos. 
Diferente de outras abordagens como o behaviorismo, que tem como objeto de estudo o comportamento, e a psicanalise, que foca em compreender os processos reprimidos pelo subconsciente, o terapeuta que utiliza da abordagem humanista trabalha com seu paciente através de si mesmo tentando compreender suas angústias, sentimentos, motivações e sentidos que atribuem a sua vida, por ser uma abordagem centrada na pessoa têm como foco ajudar o paciente a encontrar a realização por si mesmo das possibilidades de caráter ou personalidade.
Atualmente essa abordagem abrange os consultórios de psicoterapia, o qual o papel do terapeuta é remover os entraves mentais que impedem o cliente/paciente de liberar seu potencial de autorrealização, uma vez removidas às crenças limitadoras as pessoas são capazes de resolver seus próprios problemas (SANTOS, 2004). O terapeuta entra como um facilitador auxiliando a pessoa encontrar respostas, em si mesma. 
Na educação escolar é semelhante, conforme autora Mizukami (2013), por se tratar de um ensino centrado no aluno e não na matéria ou no professor, nessa prática é o aluno que opta pelo que vai aprender e quando vai aprender isso não é imposto a ele como em outras práticas de ensino. Visando a autoaprendizagem intelectual e emocional para que o aluno tenha iniciativa, responsabilidade, discernimento e autodeterminação possibilitando a formação de pessoas colaborativas, aptas a aplicar os conhecimentos construídos e a se adaptar as novas situações.
Na área de ensino-aprendizagem é possível encontrar escolas que se espelharam, até mesmo adotaram aspectos da abordagem humanista como método de ensino, por exemplo, a Escola de Summerhill, pioneira dentro do movimento das chamadas “escolas democráticas”, fundada por Alexander Neill e sua esposa em 1921 (VALENTE, 2011).
O objetivo é adaptar a escola á criança e não o contrário, e fornecer liberdade para que esta possa crescer emocionalmente, surge assim, como uma instituição educativa, cujo modelo pedagógico aplica muitas das diretivas regentes da teoria humanista (VALENTE, 2011). Essa escola continua em funcionamento na Inglaterra. Outro exemplo é a Escola da Ponte, localizada em Portugal, no item 2 do documento denominado Projeto Educativo, disponível no site da Escola, aponta o seguinte:
A intencionalidade educativa que serve de referencial ao projeto Fazer a Ponte orienta-se no sentido da formação de pessoas e cidadãos cada vez mais cultos, autónomos, responsáveis e solidários e democraticamente comprometidos na construção de um destino coletivo e de um projeto de sociedade que potenciem a afirmação das mais nobres e elevadas qualidades de cada ser humano (PROJETO Educativo, 2021). 
Diante disso, ambas as escolas denotam um viés da abordagem humanista em suas diretrizes de ensino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Portanto a Psicologia Humanista vem para auxiliar a compreender o homem no mundo com outra perspectiva, destacando a vivência da emoção e da subjetividade no indivíduo. A terceira “força” é de extrema importância na psicologia por oferecer uma nova metodologia e novos métodos no tratamento do indivíduo na terapia individual, em grupos e na aprendizagem.
A psicologia humanista destaca a autorrealização e o livre arbítrio, abordagem centrada no eu, o ser humano é único, o humanismo não admite que o ser humano seja visto como uma máquina ou um animal, sendo assim, as experiências de cada pessoa formam o seu mundo e ninguém tem acesso completo ao mundo do outro por isso essa abordagem considera que cada pessoa deve buscar a solução para o seu problema,pois só você consegue ver o seu problema a partir de dentro, o papel do terapeuta não é o de dar conselhos, mas o de ajudar as pessoas encontrarem suas próprias soluções e do professor ser um facilitador da aprendizagem.
Porém não é preciso pensar nas três escolas de pensamento (behaviorismo, psicanálise e humanismo) como abordagens concorrentes, pois cada abordagem da psicologia contribui para a compreensão da mente, do comportamento humano e visão de homem no mundo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTI, P. L. R. A Construção do Eu na Modernidade. 6ª ed. Ribeirão Preto/SP: Holos, 2009.
BUYS, R. C. A psicologia humanista. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013, cap. 20. 
ROSA, E. Z. ; KAHHALE, E. M. P. Psicologia humanista: uma tentativa de sistematização da denominada terceira força da psicologia. In: KAHHALE, E. M. P. (org.) A Diversidade da Psicologia: Uma Construção Teórica. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011, cap. 9.
CASTAÑON, G. A.. Psicologia Humanista: a história de um dilema epistemológico. Memorandum, 12 abr. 2007, p.105-124. Disponível em: <http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a12/castanon01.pdf>. Acesso em: 30 set. 2021.
MYERS, D. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2012, cap. 13.
MIZUKAMI, Maria da Graça. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 2013. Capítulo 3. 
DIDATICS – ABRAHAM MASLOW – A CONDIÇÃO HUMANA | TEORIA HOLÍSTICO-DINÂMICA. Youtube, 2019. Disponível em: <https://youtu.be/nQYSYyJFQH0>. Acesso em: 30 set. 2021. 
VALENTE, J. A Teoria Humanista e a Escola de Summerhill. 2011. Disponível em: <http://psicologiapsi.wordpress.com/a-teoria-humanista-e-a-escola-de-summerhill /> Acesso em: 30 set. 2021.
FROTA, Ana Maria Monte Coelho. Origens e destinos da abordagem centrada na pessoa no cenário brasileiro contemporãneo: reflexões preliminares. Goiânia: Rev. abordagem gestalt., dez. 2012. vol.18 no.2. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672012000200007>. Acesso em: 30 set. 2021.
PROJETO Educativo. Escola da Ponte. 2021. Disponível em: <https://www.escoladaponte.pt/o-projeto/>. Acesso em: 7 out. 2021
SANTOS, Cecília Borja. Abordagem Centrada na Pessoa- Relação Terapêutica e Processo de Mudança. Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando Fonseca, v. 1, n. 2, p. 18-23, 2004. Disponível em: <https://doi.org/10.25752/psi.6071>. Acesso em: 7 out. 2021.

Continue navegando