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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ – FASESPI
CURSO – BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA
DISCIPLINA – ESTÁGIO EM CLINICA I
BLOCO – 6º
PROFESSORA – NAYANNA MARIA RODRIGUES OLIVEIRA NASCIMENTO
ALUNAS – LAURITA SOARES NUNES
LUCIMAR DE SOUSA MELO PEDROSA
RAYANNY DA SILVA COSTA
PAPEL DO FONOAUDIÓLOGO EM CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
CAPS
TERESINA – PIAUI
2014
LAURITA SOARES NUNES
LUCIMAR DE SOUSA MELO PEDROSA
RAYANNY DA SILVA COSTA
PAPEL DO FONOAUDIÓLOGO EM CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
CAPS
Pré-projeto de pesquisa apresentado à Faculdade de Ensino Superior do Piauí – FAESPI como requisito para início da iniciação científica
Orientadora profª Msc. Nayanna Maria Rodrigues Oliveira Nascimento
TERESINA – PIAUI
2014
1. TEMA
Papel do fonoaudiólogo em Centros de Atenção Psicossocial - CAPS
1.1 INTRODUÇÃO
Os Centros de Atenção Psicossocial são serviços de saúde aberto e comunitário do SUS, local de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e persistentes.
Esses centros existem em todo o país e visam substituir os hospitais psiquiátricos (antigos hospícios ou manicômios) e de seus métodos para cuidar de afecções psiquiátricas. Possibilitando a ressocialização do indivíduo. 
Os CAPS junto com os Núcleos de Assistência Psicossocial (NAPS), através da Portaria / SNAS N° 224 de 29 de janeiro, são unidades de saúde locais ou regionais que contam com uma população inscrita pelo nível local e que oferecem atendimento de cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou dois turnos de quatro horas, por uma equipe multiprofissional, constitui-se também uma porta de entrada da rede de serviços para as ações relativas à saúde mental. 
Para a implantação do CAPS deve-se primeiro observar o critério populacional, cujos parâmetros são definidos da seguinte forma e de acordo com a Portaria GM N°336, de 19/02/2002:
· Municípios até 20.000 habitantes – rede básica com ações de saúde mental;
· Municípios entre 20.000 e 70.000 habitantes – CAPS I e rede básica com ações de saúde mental;
· Municípios entre 70.000 e 200.000 habitantes – CAPS II, CAPS ad e rede básica com ações de saúde mental e capacitação do SAMU.
Deve-se ainda observar a realidade local, para a escolha do tipo de CAPS mais adequada ao porte do municípios.
1.2 PROBLEMA
Qual o papel do fonoaudiólogo nos Centros de Atenção Psicossocial?
1.3 QUESTÕES NORTEADORAS
Qual a dinâmica de funcionamento de um CAPS?
Quais as possibilidades de atuação do fonoaudiólogo junto a equipe multidisciplinar do CAPS no processo de habilitação das perturbações psíquicas de adultos atendidos por estes centros?
1.4 OBJETIVO GERAL
Analisar as possibilidades de atuação do fonoaudiólogo em Centros de Atenção Psicossocial.
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Descrever a dinâmica de funcionamento de um CAPS.
· Mostrar o papel do fonoaudiólogo junto a equipe multidisciplinar do CAPS no processo de habilitação das perturbações psíquicas de adultos atendidos por estes centros.
1.6 JUSTIFICATIVA
De acordo com as leituras realizadas no município de Teresina, capital do Piauí, das patologias encontradas nos CAPS e por meio de visitas realizadas, verificou-se a inexistência do fonoaudiólogo dentro desses centros. Em virtude disso, surgiu a necessidade do desenvolvimento de um projeto que viesse mostrar o papel do fonoaudiólogo junto aos pacientes que se encontram em atendimento nesses locais, em decorrência dos transtornos mentais graves e persistentes ou decorrentes do uso de álcool ou drogas de outra natureza.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Ministério da Saúde (ano) os Centros de Atenção Psicossocial são serviços de saúde aberto e comunitário do SUS, local de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e persistentes.
De acordo com o mesmo estes tem como objetivo atender à população realizando o acompanhamento clínico e reinserção social dos usuários, contribuindo para o resgate da cidadania em função da discriminação por ser acometido de sofrimento psíquico.
Os CAPS podem ser divididos nos seguintes tipos:
· CAPS I -  oferecem atendimento a municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes (19% dos municípios brasileiros, onde residem aproximadamente 17% da população do país), tendo uma equipe mínima de 9 profissionais de nível médio e superior. O foco são usuários adultos com transtornos mentais graves e persistentes, transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Pode acompanhar por volta de 240 pessoas por mês, de segunda a sexta-feira, funcionando das 8 às 18 horas;
· CAPS II - oferecem atendimento a municípios com mais de 50.000 habitantes (equivalente a 10% dos municípios, onde residem aproximadamente 65% da população brasileira). O público-alvo é composto de adultos com transtornos mentais persistentes. Opera com uma equipe mínima de doze profissionais, com nível médio e superior, tendo um suporte para acompanhar cerca de 360 indivíduos por mês, de segunda a sexta-feira, com horário de funcionamento das 8 às 18 horas – pode oferecer um terceiro período, funcionando até às 21 horas.
· CAPS III - são caracterizados por serem os serviços de maior porte da rede. Com uma previsão de cobertura para municípios com população acima de 200.000 habitantes, que representam uma baixa parcela dos municípios do país, apenas 0,63%, entretanto, concentram cerca de 29% de toda a população do Brasil. Podem funcionar 24 horas, inclusive feriados e fins de semana. Os CAPS III trabalham com uma equipe mínima de 16 profissionais com instrução entre nível médio e superior, equipe noturna e de final de semana. 
Este tipo de CAPS oferece acolhimento noturno, se necessário, realizando internações curtas, de algumas horas a no máximo 7 ou 10 dias. Essa permanência e internações temporárias devem ser compreendidas como recurso terapêutico, que visa a evitar as internações em hospitais psiquiátricos, promovendo uma atenção integral às pessoas que buscam o serviço do CAPS.
· CAPS AD - é voltado para pessoas com problemas pelo uso de álcool ou outras drogas. Dependendo da gravidade do problema, o CAPS realiza o tratamento intensivo, em que o paciente é atendido de segunda a sexta-feira, o dia todo; o semi-intensivo, em que a frequência é de pelo menos três dias da semana; e o não intensivo, que se resume a um dia da semana. 
· CAPS i - infantil atende crianças e adolescentes de 03 a 18 anos, com transtornos emocionais graves. Tendo como público alvo, crianças e adolescentes, portadores de transtornos mentais severos e persistentes, bem como seus familiares e ou responsáveis legais.
	Nos CAPS visitados foram encontrados patologias relacionadas ao abuso de álcool e drogas, tais como: Síndrome de Korsakoff,quadro demência progressivo e déficit das funções cognitivas. Essas síndromes causam prejuízo da memória de fixação, perdas na formação e compreensão de pensamentos abstratos, desinteresse e desmotivação para a vida quotidiana com sérios prejuízos à integração social, escolar ou profissional do indivíduo.
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Éconstituídedede psiquiatras, neurologistas, enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, musico terapeutas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, profissionais de Educação Física, técnicos de enfermagem, monitores e estagiários, entre outros profissionais. Por realizar oficinas de arte e artesanato como técnica de arte terapia uma nova profissão, a de conduzir as oficinas e avaliar seus resultados ou arte terapeuta.
ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NOS CAPS i :
 Parecer CRFa 2ª Região/SP nº 04/2008 - “Dispõe sobre a atuação fonoaudiológica nos Centros de Apoio Psicossociais (CAPS) destinados ao atendimento da criança e adolescente”
 Considerando o disposto nos artigos 6º, 196 e 227 da Constituição Federal/88;Considerando a Lei Nº 6.965/81 que regulamenta a profissão de fonoaudiólogo, em seuartigo 4º que dispõe sobre as competências deste profissional;
 Considerando o disposto nos artigos 4º e 11 da Lei Nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente;
 Considerando a Lei Nº 10.216/01 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
· Considerando que a intervenção fonoaudiológica junto às crianças e adolescentes com transtornos mentais favorece o desenvolvimento de atitudes comunicativas efetivas, contribuindo para inclusão familiar, escolar, social, bem como para o exercício da cidadania.
· O fonoaudiólogo nos CAPS trabalha com algumas finalidades: 
 esclarecer acerca do desenvolvimento de linguagem;
 contribuir para a conscientização sobre a necessidade de cada etapa deste desenvolvimento, estimulando e criando situações de desafio e de promoção do potencial da criança e do adolescente;
 propiciar momento de reflexão acerca das práticas educativas que envolvem tanto a relação pais e filhos, quanto as ações institucionais envolvidas com a criança e o adolescente, com vistas à sua inclusão social e desenvolvimento de sua cidadania.
· Para tanto, os atendimentos são realizados preferencialmente em grupos como de estimulação de linguagem, de estimulação cognitiva, de comunicação, de aprendizagem, além de oficinas abertas e grupos de família e, mediante a necessidade, de maneira individualizada e personalizada. 
3. ORÇAMENTO
	Material
	Custo (R$)
	Xerox
	
	Impressão
	
	Papel 
	
	Caneta
	
	Folders 
	
	Gasolina 
	
4. CRONOGRAMA
	Atividade / Duração (meses)
	Jul
2012
	Ago - Mai 2013
	Jun– Jul
2013
	Desenvolvimentodo projeto de pesquisa
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Pesquisa bibliográfica
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Definição e preparação do experimento
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Realização dos testes e coleta de dados
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Análise e discussão dos resultados
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Redação da dissertação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Formação da Banca
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Correção e ajustes finais
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Defesa da dissertação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
5. REFERÊNCIAS
LARANJEIRA, R.; DONN, J.; ARAUJO, M. R.; Álcool e drogas na clinica médica. Disponível em: http://portal.cnm.org.br/v4/v11/crack/pdf/artigos/Artigo_alcool_e_drogas_na_clinica_medica.pdf. Acesso em 05 de fev. 2014.
Ministério da saúde, o que é o Caps?. Disponível em: http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/8/docs/orientacao_caps_-_secretaria_estadual_de_saude.pdf. Acesso em 05 de fev. 2014.