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.
		A prática educativa é uma ação intencional, e como tal, inclui as finalidades da formação. Nesse sentido, sempre estão presentes: a visão de mundo, as escolhas, os valores, os compromissos éticos do educador e/ou dos projetos dos quais faz parte. A pedagogia, assim, busca compreender as finalidades da ação educativa. 
Todos os processos educativos intencionais, que envolvem a transmissão-apropriação ativa de saberes e modos de ação, constituem o objeto de investigação da pedagogia 
A Pedagogia busca: 
I.  analisar os objetivos e as intencionalidades sociais e políticas dos processos educativos 
II. compreender a especificidade dos processos educativos 
III. propor formas de intervenção metodológicas para implementar práticas educativas transformadoras 
IV. orientar a implementação de processos educativos neutros 
 
Assinale a opção correta: 
	
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas II e II são verdadeiras 
	
Explicação:
A pedagogia estuda as práticas educativas visando explicitar as finalidades, os objetivos sociais e políticos e as formas de intervenção pedagógica. O pedagógico da ação educativa se expressa, justamente, na intencionalidade e no direcionamento dessa ação. 
Desta forma, todos os processos educativos intencionais, que envolvem a transmissão-apropriação ativa de saberes e modos de ação, constituem o objeto de investigação da pedagogia. Esta ciência busca: analisar os objetivos e as intencionalidades sociais e políticas desses processos, compreender/descrever sua especificidade, além de propor formas de intervenção metodológicas e organizacionais para implementar práticas educativas direcionadas à emancipação humana
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Na elaboração de um projeto socioeducacional é preciso fundamentalmente I. estabelecer o tema e/ou assunto a ser desenvolvido. II. definir os objetivos. III. avaliar a capacidade intelectual dos sujeitos envolvidos. IV. determinar o público alvo. V. fixar padrões de produtividade e eficiência. VI. definir uma metodologia de trabalho. Está correto o que se afirma APENAS em
	
	
	          
	I, V e VI.
	
	          
	I, II, III e V.
	
	          
	I, II e IV.
	
	          
	I, II, IV e VI
	
	          
	II, III, V e VI.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Está associada à qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver algum assunto ou tarefa.
	
	
	
	Inteligência
	
	
	Negação
	
	
	Congruência
	
	
	Aptidão
	
	
	Competência
	
Explicação:
Desenvolvimento necessário na área educacional e profissional.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A ação pedagógica e a ação docente não são a mesma coisa, não são sinônimos, embora correspondam a dois conceitos que guardam relações entre si.
Tendo em vista a ação pedagógica e a ação docente, assinale com um "V" as alternativas verdadeiras e com um "F" as falsas.
 
(  ) A ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social.
(   )  A ação didática se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades da ação pedagógica.
(   )  O trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico.
(   )  A base da identidade profissional do educador, do pedagogo, é a ação pedagógica, não a ação docente.
 
Assinale a opção que indica a seqüência correta de afirmativas verdadeiras e falsas sobre as afirmativas anteriormente apresentadas:
	
	
	
	V/F/V/V
	
	
	V/V/V/V
	
	
	F/F/V/V
	
	
	V/V/F/V
	
	
	F/V/V/V
	
Explicação:
Para Libâneo (1996, p.120) o trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. O trabalho docente é pedagógico porque é uma atividade intencional, implicando uma direção. Todo ensino supõe uma direção pedagógica, intencional, consciente, organizada.
Nessa perspectiva, é possível distinguir ação pedagógica de ação didática. O didático se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades de trabalho pedagógico.
Entretanto, os conteúdos da educação são, antes de mais nada, conhecimentos pedagógicos, não necessariamente relacionados ao ensino estritamente escolar. A base da identidade profissional do educador é, portanto, a ação pedagógica, não a ação docente. Para o autor, a ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em relação à pluralidade de práticas educativas que estão presentes na sociedade atual, leia as asserções abaixo. Analise-as e julgue os itens na sequência identificando relações entre elas
I A forma de compreender a educação como um fenômeno plurifacetado e extensivo em diversas esferas da sociedade
II Isso leva a crer na inexistência de possibilidades potenciais de promoção da educabilidade humana em face de demandas que marcam os contextos de inserção do sujeito nas dinâmicas sociais.
 
	
	
	
	A asserção I e II estão corretas e a II é uma complementação coerente em relação à primeira.
	
	
	A asserção I e II estão corretas e a II não é uma complementação coerente em relação à primeira.
	
	
	A asserção I e II estão incorretas.
	
	
	Está correto apenas o que se afirma na asserção II
	
	
	Está correto apenas o que se afirma na asserção I
	
Explicação:
A asserção I está correta, mas a palavra "inexistência" que está na segunda asserção torna-a errada.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Na conjuntua atual a sociedade é considerada como a do conhecimento.(...). Está se acentuando o poder pedagógico dos meios de comunicação: TV, imprensa, escrita, rádio etc. (...). A mídia se especializa em fazer cabeças, não apenas no campo econômico, político; especialmente no campo moral, vemos diariamente a veiculação de mensagens educativas, a disseminação de saberes e modos de agir através de programas, vinhetas e chamadas sobre educação ambiental, AIDS, drogas, saúde. Há práticas pedagógicas nos jornais, nas rádios, na produção de material informativo,(...) guias de turismo, mapas, vídeos, revistas;(...) nas empresas, há atividades de supervisão do trabalho, orientação de estagiários, formação profissional em serviço.(...)".
Escolha dentre os itens abaixo apenas aqueles que representam as novas habilidades exigidas ao trabalhador atualmente
I. Mais capacidade de abstração.
II. Mais capacidade de atenção.
III. Mais atenção ao processo de escolha do trabalhador.
IV. Mais flexibilidade no comportamento profissional.
 
	
	
	
	I,II e IV
	
	
	I e IV
	
	
	 I, II, III e IV
	
	
	I,II e III
	
	
	II, III e IV
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A dicotomia entre professores e especialistas marcou, ao longo da história, as discussões sobre a identidade do pedagogo. A partir dos anos 1990 uma determinada perspectiva sobre essa identidade foi fortalecida. Ela está nas Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Pedagogia/Licenciatura, promulgadas em 2006.
 
Qual destas afirmações expressa essa concepção?
 
	
	
	
	O pedagogo deve optar entre dedicar-se à docência das séries iniciais ou à gestão educacional.
	
	
	A identidade do pedagogo se afirma por sua condição de especialista.
	
	
	A docência é a base identitária do pedagogo, além da gestão escolar, de sistemas e de programas não escolares.
	
	
	 A investigação educacional é tarefa das universidades e sua aplicação é papel dos pedagogos.
	
	
	O planejamento e a avaliação dos sistemaseducacionais cabem aos administradores e a gestão escolar aos pedagogos.
	
Explicação:
A partir dos anos 1990 a perspectiva da identidade docente esteve bastante em voga nos debates políticos e acadêmicos
e tendeu para o fato de a docência ser o elemento de identidade do pedagogo mas não o único, pois contempla, também, a gestão escolar, de sistemas educacionais e programas não-escolares.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A respeito da pedagogia social, identifique e marque a alternativa incorreta.
 
	
	
	
	Área de atuação do pedagogo situada no âmbito da educação não-formal
	
	
	Desdobra-se de uma discussão sobre a valorização e a defesa de direitos sociais de minorias.
	
	
	Está voltada para o desenvolvimento social e formação política dos envolvidos.
	
	
	Assume o viés de uma pedagogia crítica e emancipadora dos indivíduos
	
	
	Ocorre na perspectiva do assistencialismo e de ações salvacionistas
	
Explicação:
A socio-pedagogia está vinculada aos ideais de emancipação humana e deixou de assumir o caráter salvacionista e reprodutor das relações sociais vigentes.
	
 
		
	
		1.
		A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que:
	
	
	
	A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise:
	
	
	O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se.
	
	
	Ampliou-se a concorrência intercapitalista.
	
	
	O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos.
	
	
	Cresceu a financeirização da riqueza produzida.
	
Explicação:
A crise foi nos anos 70. E a elevação do preço do petróleo foi em 1973, não em 2003
A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se, os mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a ampliação da crise. Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do capitalismo e determinou profundas transformações em todas as esferas da vida social. 
A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no mundo após os anos 70. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que passam a manter o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava (processo de industrialização). Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade e pagar o custo da reprodução/manutenção da classe trabalhadora, isto é, desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. É, portanto, uma crise do fordismo, entendido como um regime de acumulação.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho. (CATTANI, 1997)  São princípios do Taylorismo: I - Separação entre concepção e execução do processo de trabalho. II - Intensificação do trabalho pela determinação das formas "adequadas" para sua realização; III - Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado "o melhor homem para o lugar".  IV - Havia o predomínio de uma estrutura democrática e coletiva.  Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	Apenas as afirmativas I , II e III
	
	
	Apenas as alternativas I e IV
	
	
	Apenas as alternativas II, III, IV
	
	
	Apenas as afirmativas I ,III e IV
	
	
	Apenas as afirmativas I e II
	
Explicação:
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. Assim, Taylor propôs a intensificação do trabalho pela sua racionalização científica, pelo estudo dos tempos e movimentos dos trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis. O saber empírico extraído da habilidade operária é transformado em saber codificado nos departamentos de métodos das empresas, voltando aos trabalhos sob a forma de normas imperativas.
Os princípios do Taylorismo são:
· Separação entre concepção e execução do processo de trabalho
· Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho→ the one best way. Controle de tempos e movimentos, visando o fim da porosidade
· Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado ¿o melhor homem para o lugar¿ (isto é, com as características adequadas às exigências do posto de trabalho).
· Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção.
· Havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada.
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
	
	
	
	Taylor copiou os princípios de Ford.
	
	
	O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
	
	
	Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
	
	
	Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
	
	
	O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
	
Explicação:
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmente rígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo,a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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		4.
		A produção fordista, baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala. A partir dos textos estudados, não é correto afirmar com relação a produção fordista que:
	
	
	
	Havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho.
	
	
	Havia um acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção.
	
	
	Esta produção era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho.
	
	
	Adotava-se um processo de trabalho extremamente rígido.
	
	
	Os trabalhadores passavam a exercer tarefas coletivas, integradas, significando uma real qualificação.
	
Explicação:
As principais características do fordismo são:  Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção;  A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária;  Presença de salários elevados;  Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso;  Produção de lotes de produtos padronizados;  Consumo de massa;  Máquinas rígidas;  Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas;  Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas;  Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que: o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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		5.
		Na década de 70, a Teoria de Sistema começou a mostrar como deveria funcionar uma empresa. Uma das ideias dessa teoria pode ser descrita como: 
	
	
	
	nas organizações o importante e a transformação da matéria bruta em matéria prima
	
	
	nas empresas os produtos tem entrada e saída
	
	
	todas as empresas têm princípio meio e fim
	
	
	nas organizações as pessoas não agem em função do que são mas, dos papéis que representam
	
	
	nas empresa o que mais importa e o produto final
	
Explicação:
As idéias centrais desta teoria podem ser descritas como: a crença na idéia de que, nas organizações, os homens se relacionam através de um conjunto de papéis e que as pessoas não agem em função do que são, mas dos papéis que representam; a empresa deve encontrar um equilíbrio entre incentivos monetários e não-monetários para obter o melhor desempenho de seus funcionários; todos os subsistemas da empresa estão integrados e, portanto, qualquer ação sobre um deles, afeta toda a empresa.
		
	Gabarito
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		6.
		O regime fordista de acumulação e seu modo de regulação: o Estado de Bem Estar Social entram em crise nos anos 70 e ocorre uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado. A década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A partir desta década, podemos afirmar EXCETO QUE:
	
	
	
	A partir da década de 70 surge um novo paradigma tecnológico, cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo;
	
	
	A partir da década de 70 surge um novo regime de acumulação: o paradigma tecnológico taylorista;
	
	
	A partir da década de 70 surge de um novo formato de regulação estatal: o Estado Neoliberal;
	
	
	O novo regime de acumulação que se instaurou a partir da década de 70 intitula-se : paradigma flexível;
	
	
	A partir desta década, ocorre uma nova configuração do sistema do capital, caracterizada, principalmente, por seu acentuado processo de mundialização;
	
Explicação:
Com a crise dos anos 70 e a ascensão do neoliberalismo, ocorrem uma série de mudanças no plano político. A globalização e o domínio do capital financeiro passam a predominar no mundo. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que mantêm o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao do fordismo, onde a indústria era o centro irradiador da economia. Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade, isto é, para desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. Vive-se, portanto, uma crise do fordismo, entendido como regime de acumulação, o que abre espaço para o surgimento de uma nova realidade: um novo modelo de regulação estatal ( O Estado Neoliberal ou Mínimo) e um novo modelo produtivo/tecnológico: o paradigma flexível (cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo)
		
	Gabarito
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		7.
		Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho:
	
	
	
	Manufatura
	
	
	Cooperação Simples
	
	
	Maquinaria
	
	
	Sistema da produção flexível
	
	
	Cooperação Múltipla
	
Explicação:
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas. O trabalhador e sua habilidade não são mais limites ao capital. 
Na submissão formal, o trabalhador ainda tinha controle do processo de produção. Já na submissão real, o capital incorpora o instrumento de trabalho e o progresso técnico. O trabalhador vira instrumento de produção. Em vez de o operário usar os meios de produção, esses é que utilizam o operário.
O paradigma fordista corresponde, do ponto de vista da organização da estrutura produtiva e da organização do trabalho, à etapa da maquinaria. Ele se caracterizapela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. O capitalista dependia, para que houvesse a acumulação de capital, da habilidade do trabalhador, já que pertencia ao trabalhador o domínio do ritmo e do conhecimento sobre o trabalho, além da posse dos instrumentos de trabalho.
Essa forma de organização do trabalho foi denominada de:
	
	
	
	Manufatura
	
	
	Maquinaria
	
	
	Cooperação Simples
	
	
	Toyotismo
	
	
	Fordismo
	
Explicação:
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Nela predominou uma forma de organização do trabalho denominada de Cooperação Simples. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Sabia fazer seu trabalho. Dominava o ritmo e o conhecimento sobre o trabalho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. Não havia controle por parte do capital em relação ao trabalho realizado. Nesta primeira forma de organização do trabalho ocorria apenas uma subordinação formal do trabalhador ao capital. 
Com a Primeira Revolução Industrial e o advento do tear, da máquina a vapor, etc., ocorreu uma primeira mudança na base técnica do trabalho, que se estendeu até meados do século XIX. Esse foi o período do predomínio da segunda forma de organização do trabalho: a Manufatura. Havia uma divisão técnica do trabalho: um grupo controlava e concebia o processo de trabalho e o outro executava tarefas parceladas. Havia uma especialização operária. Assim, o capital controlava a divisão e a organização do trabalho e era dono da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, os meios de produção e as máquinas dependiam que o trabalhador os alimentasse para que pudessem funcionar. O trabalhador ainda controlava o manejo dos meios de produção. A tecnologia ainda estava ligada ao trabalhador. Portanto, o capitalista ainda não tinha o controle total do trabalhador. Este estava subordinado apenas formalmente ao capital. 
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas.
	
 
		
	
		1.
		Qual dos itens abaixo apresenta a forma de organização e dos processos produtivos, pautadas no modelo Fordista, que sustentam as bases da organização da fábrica fordista.
 
 
	
	
	
	O chefe planeja e avalia o trabalho de cada subordinado;
 
	
	
	Os trabalhadores executam as tarefas em grupo
           
	
	
	O trabalhador necessita de ser habilidoso ou habilitado;
 
	
	
	É atribuído ao grupo o como fazer;
 
	
	
	As ações são autônomas e os trabalhadores possuem poder decisório sobre elas;
 
	
Explicação:
As novas formas de organizar os processos produtivos, pautadas no modelo flexível, romperam com os contornos rígidos da separação entre execução e concepção do processo de trabalho, diluindo as bases que sustentaram a fábrica fordista. Torna-se inútil, com a organização da produção em ilhas ou células de produção, planejar e controlar as tarefas dos trabalhadores com rigor.
A tendência da administração, na gestão desses grupos semiautônomos de trabalhadores, é atribuir ao grupo o como fazer. É o grupo que planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho. Isso significa que a nova forma de administrar só pode se materializar se o trabalhador for mais habilitado, mais cooperativo e mais responsável.
Assim, o novo modelo de eficiência rompe com os controles externos sobre as tarefas dos trabalhadores, agora mais autônomos e com maior capacidade de decisão sobre os processos de trabalho.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico.
No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada:
 
I.pela introdução de novas tecnologias,
II. pela flexibilização produção
III. pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhdores
IV.por mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho, etc
 
Assinale a opção correta:
	
	
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	
	apenas a afirmativa III é verdadeira
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
	
Explicação:
A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários desespecializados do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora.
As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores precarizados ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na crise do modelo fordista houve a transição para o modelos pós-fordista ou sistêmico-flexível, abaixo, cite as duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento.terceirização de atividades e personalização do produto.
 
	
	
	produção em massa e ampliação da durabilidade do produto.
 
	
	
	redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho
           
	
	
	homogeneização do consumo e regimes de trabalho informais.
 
	
	
	padronização da produção e crescimento dos estoques.
 
	
Explicação:
 
Resposta (A)
O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego
Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produção enxuta, diversificada, orientada pela demanda, `despadronizada¿. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações.  Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De modo mais geral, o período de 1965 a 1973 tornou cada vez mais evidente a incapacidade do fordismo e do keynesianismo de conter as contradições inerentes ao capitalismo, Na superfície, essas dificuldades podem ser mais bem apreendidas por uma palavra: rigidez. (HARVEY,  Pós-Moderna. SP: Loyola, 1992. p. 135)
O momento histórico assinalado,  autor reforça que o início da crise do modelo de desenvolvimento fordista e a subsequente transição para o modelo pós-fordista ou sistêmico-flexível, que se imporia na reorganização do modo de produção capitalista na globalização.
Duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento são:
 
 
	
	
	
	padronização da produção e crescimento dos estoques.
	
	
	homogeneização do consumo  e regimes de trabalho informais.
	
	
	redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho
	
	
	produção em massa e ampliação da durabilidade do produto.
	
	
	terceirização de atividades e personalização do produto.
	
Explicação:
O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego
Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produção enxuta, diversificada, orientada pela demanda, despadronizada. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações.  Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico.
Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	As mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho é uma característica do processo de acumulação capitalista ¿ Um cenário após a crise do fordismo.
 
	
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhadores
 
	
	
	As mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a melhora das condições de trabalho, era o estímulo a ser dado para alavancar o cenário após a crise do fordismo.
 
	
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela introdução de novas tecnologias.
 
	
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela flexibilização da produção
	
Explicação:
 
Resposta (A)
A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários ¿ não especializados - do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora.
As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores PRECARIZADOS ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O pedagogo, na atualidade, é um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos, atendendo demandas de educação formal, não-formal e informal. E isso, é claro, inclui as demandas da atual sociedade pedagógica, isto é, inclui atuação nos seguintes âmbitos: educação ambiental, novas tecnologias da informação e comunicação, movimentos sociais, lazer e animação cultural, programas sociais, qualificação profissional, produção de vídeos e filmes, editoras, etc . 
Em um contexto de globalização e maior competitividade empresarial, cite a frase inadequada.
 
	
	
	
	Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnóstico e respostas mais rápidas desse mercado de trabalho.
	
	
	Diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e o repasse para os grupos de trabalho, com ênfase em protocolos rígidos, treinamento padronizado, com produtos padronizado e gerando rapidez é mais importante que a ideia do pedagogo dentro de um mercado globalizado.
	
	
	Nas empresas, a necessidade de no manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários
	
	
	O mercado globalizado está mais para competitividade e capacitação dos funcionários
	
	
	Todas as alternativas estão corretas
	
Explicação:
Resposta D
Em todo espaço onde houver uma ação educativa intencional, existe ação pedagógica e, consequentemente há lugar para a atuação do pedagogo.
Num contexto de globalização e maior competitividade empresarial, as organizações passam a ficar mais preocupadas com a educação e a aprendizagem de seus funcionários. Mais interessadas nos processos através dos quais as pessoas constroem conhecimentos e no modo como os utilizam para resolver problemas do cotidiano da organização. À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nessesentido, há complexificação dos processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Analise o trecho a seguir:
"[...] conjunto formado por meios de trabalho e objetos de trabalho ou tudo aquilo que medeia a relação entre o trabalho humano e a natureza por meio de ferramentas e utensílios utilizados no processo de produção."
Esta descrição se refere a:
 
	
	
	
	1. 
1.  
Cadeia de valorização
	
	
	1. 
1.  
Instrumentos de trabalho
	
	
	1. 
1.  
Socialismo
 
	
	
	1. 
1.  
Meios de produção
	
	
	1. 
1.  
Força de trabalho
	
Explicação:
Reflexão sobre meios de produção.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		LEIA O TEXTO QUE SEGUE, IDENTIFIQUE OS ITENS COMO VERDADEIROS OU FALSOS E DEPOIS MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
NOS ANOS 70 A PARTIR DA CRISE OCORRIDA NO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL OCORRE UMA TRANSIÇÃO NO REGIME DE ACUMULAÇÃO E NO MODO DE REGULAMENTAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA A ELE ASSOCIADO. ASSIM, A DÉCADA DE 70 REPRESENTOU UM MOMENTO HISTÓRICO CENTRAL, QUANDO CONSIDERAMOS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CAPITALISTA. SURGE ENTÃO, A PARTIR DESTA DÉCADA, UMA NOVA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DO CAPITAL, CARACTERIZADA, PRINCIPALMENTE, POR SEU ACENTUADO PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E PELO ADVENTO DE UM NOVO FORMATO DE REGULAÇÃO ESTATAL: O ESTADO NEOLIBERAL, SENDO ESTE UM NOVO REGIME DE ACUMULAÇÃO: O PARADIGMA FLEXÍVEL. EM SABER QUE O PARADIGMA FLEXÍVEL ESTÁ ASSENTADO EM NOVAS TÉCNICAS E MODELOS PRODUTIVOS, CARACTERIZADOS PELO USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS DE BASE MICROELETRÔNICAS É CORRETO AFIRMAR QUE:
I.A NOVA BASE TÉCNICA ORIENTOU UM NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO DENOMINADO DE PARADIGMA DA PRODUÇÃO FLEXÍVEL. ( )
II.A NOVA BASE TÉCNICA PROVOCOU UM IMPACTO NA CONFIGURAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO. ( )
III.UMA NOVA REALIDADE TOMA CONTA DO CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO E CULTURAL.( )
IV.O NOVO PARADIGMA ESTÁ FUNDAMENTADO NA AUTOMAÇÃO E NA INFORMATIZAÇÃO, SENDO CARACTERIZADO PELA: INTEGRAÇÃO, FLEXIBILIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO. ( )
V.O TOYOTISMO PODE SER APONTADO COMO A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO CAPITAL FRENTE ÀS MUDANÇAS ESTRUTURAIS NO CAPITALISMO. ( )
AGORA MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
	
	
	
	A-( ) V,V,F,V,V
	
	
	D.( ) F,V,V,V,V
	
	
	E-( ) F,F,V,F,V
	
	
	B.( ) V,F,F,V,V.
	
	
	C.( ) V,V,V,V,F.
	
Explicação:
O regime de acumulação flexível  emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70. O novo paradigma está relacionado a um novo modo de regulação, o Estado Neoliberal ou Mínimo, e aos processos de mundialização da economia. Buscou-se adequar o Estado às exigências impostas deste novo regime de acumulação, de modo a desencadear uma nova etapa de expansão capitalista, atrelada a um novo ciclo de concentração de capital. Tratava-se de criar as condições políticas para a realização deste projeto, mediante a fragilização das organizações reivindicatórias da classe trabalhadora, da liberação dos mercados e do desmonte das instituições de Bem Estar Social.
O neoliberalismo correspondeu a uma estratégia de gestão do capital frente às mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. O Estado operou uma Reforma e realizou ajustes estruturais, de modo a favorecer a circulação mundial capital.
No plano econômico,  essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho: o toyotismo ou produção flexível
	
	
	
	
		1.
		Na organização hipermoderna, com relação a visão que os trabalhadores tem nesta organização, podemos afirmar que:
	
	
	
	O trabalhador não é influenciado pela ideologia da empresa
	
	
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores
	
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho é independente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa.
	
Explicação:
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambiguidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem dúvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas -vantagens-, quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Após a crise dos anos 70, com o processo de reestruturação produtiva, marcado pela intelectualização das tarefas e pela crescente incorporação da tecnologia em todos os níveis de produção, passa-se a exigir dos trabalhadores maior escolaridade, capacidade de compreender os princípios de suas ações (e não apenas de executá-las), iniciativa, capacidade de inovar, de trabalhar em equipe e de se adaptar a mudanças. Surgem , então, asempresas hipermodernas. Podemos citar característica desta nova empresa, exceto que:
	
	
	
	A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir.
	
	
	Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores.
	
	
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
	
	
	As organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo que os chefes são os detentores do poder e o determinador da conduta dos funcionários, com o objetivo de controlar e impedir conflitos.
	
	
	Nas empresas hipermodernas, os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas.
	
Explicação:
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização.
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Qual a estratégia para manter o funcionário aderido ao projeto capitalista, e se comprometer com as finalidades da organização dentro do novo modelo e não mais o modelo Fordista . Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam mais complexas as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação. Podemos afirmar que estão corretas as mediações das organizações hipermodernas explicitadas na seguinte resposta:
 
	
	
	
	As organizações centram as ordens na chefia imediata. O chefe é o grande educador.
	
	
	Em função da desqualificação dos trabalhadores, a empresa não necessita de manter mecanismos mais sutis, logo as ordens são diretas e determinam o comportamento que todos devem seguir.
	
	
	As relações nas organizações hipermodernas são verticais. Os chefes são pessoas de difícil acesso.
	
	
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente.
	
	
	A dominação da organização sobre os indivíduos se consolida na figura do chefe que controla o espaço e a liberdade das pessoas.
	
Explicação:
Resposta (A)
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam mais complexas as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. Em função da maior qualificação dos trabalhadores, a empresa não pode mais contar apenas com as instâncias produtoras de ideologia externas à instituição. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização, os quais ela espera que as pessoas cumpram com devoção
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organizaçãooferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A organização hipermoderna não constitui um sistema paternal, mas um sistema maternal. A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores. Com relação aos sentimentos dos trabalhadores, podemos afirmar que:
	
	
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho é independente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa;
	
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	
	O trabalhador não é influenciado pela ideologia da empresa;
	
	
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores.
	
Explicação:
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar¿. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambigüidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem duvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas "vantagens", quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Burns e Stalker classificaram as empresas em dois tipos. São eles:
	
	
	
	( ) Mecanísticas e Orgânicas.
	
	
	( ) Rígidas e Flexíveis
	
	
	( ) Administrativas e Sociais.
	
	
	( ) Simples e Verticais.
	
	
	( ) Autoritárias e Subordinadas.
	
Explicação:
A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Como resultado, classificaram as empresas em dois tipos.
De acordo com Chiavenato (1992, p. 14), a organização mecanística: "funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolve. Neste sentido, funciona como uma máquina de acordo com um esquema fixo e rígido, sem qualquer flexibilidade para mudança e inovação.
Chiavenato (1992, p.15) sintetiza as características da organização orgânica afirmando que ela: "Funciona como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para sua interação com o ambiente externo. A adaptação e ajustamento às demandas ambientais provocam constantes mudanças internas dentro da organização. Daí a flexibilidade que permite relativo grau de libersade para as pessoas se comportarem dentro da organização."
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A Teoria do Capital Humano (TCH), considera que:
	
	
	
	Não exerce nenhuma função ao trabalho
	
	
	Considera o trabalho suficiente para sobreviver
	
	
	Desconsidera a educação com a mão de obra
	
	
	Educação potencializa o trabalho
	
	
	Contrapõe entre educação e trabalho
	
Explicação:
Teoria do capital humano
	
	
	
		1.
		No paradigma flexível, exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma é necessária uma preparação mais ampla dos trabalhadores. Eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes de construir novos significados e referenciais para sua atuação.
Nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para:
	
	
	
	desenvolver os traços descritos nos perfis profissiográficos
	
	
	adquirir as informações e habilidades exigidas na elaboração de produtos padronizados
	
	
	realizar o perfeito exercício da tarefa, dominando o know how
	
	
	atuar da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garanta as metas de produção
	
	
	saber o porquê de suas ações, dominando o know why
	
Explicação:
As duas formas diferentes de administrar as organizações (presentes no fordismo e no paradigma flexível) formatam duas formas distintas de conceber a formação profissional dos trabalhadores. No paradigma fordista, nas organizações modernas, cabia à gestão monitorar a capacitação dos trabalhadores para que eles agissem forma prevista, preparando-os para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how, isto é, para que desempenhassem as tarefas de acordo com os padrões previstos pelo planejamento. No paradigma flexível, nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para saber o porquê de suas ações, para o know why, já que agora exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma, a formação profissional passa aser vista como algo que vai além da aquisição de informações, atitudes e habilidades, para incluir a preparação mais ampla dos trabalhadores: eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes de construir novos significados e referenciais para sua atuação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No paradigma tradicional de gestão,administrar consistia em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos. Assinale a alternativa que apresenta os três elementos referidos.
	
	
	
	Decisões coletivas, conhecimento científico, hierarquia horizontal;
	
	
	Conhecimento científico, flexibilidade, instrumento de controle;
	
	
	Conhecimento científico, instrumento de controle, autoridade gerencial;
	
	
	Instrumento de controle; hierarquia horizontal, decisões coletivas;
	
	
	Conhecimento científico, decisões coletivas, instrumento de controle;
	
Explicação:
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos. Assinale a alternativa que apresenta os 4 elementos referenciados.
	
	
	
	Inovação, Flexibilidade, Hierarquia e Controle
	
	
	Inovação, Flexibilidade, Descentralização e Integração;
	
	
	Controle, Hierarquia, Regras Rígidas e Descentralização
	
	
	Flexibilidade, Regras Rígidas, Inovação e Controle
	
	
	Descentralização , Controle, Flexibilidade e Regras Rígidas
	
Explicação:
A introdução da automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revoluciona e flexibiliza os antigos processos industriais fordistas. São introduzidas então muitas mudanças na estrutura produtiva, que podem ser sintetizadas pelas seguintes características da produção flexível:
a) maior integração entre as etapas do processo produtivo, o que assegura um aumento de produtividade, pois, com as inovações tecnológicas, ocorre a elevação dos tempos de utilização da maquinaria e dos equipamentos, como também ocorre uma otimização do fluxo de materiais, reduzindo a porosidade (tempos mortos) do processo e trabalho. Essa integração também se dá entre as empresas. 
b) a flexibilidade das máquinas e equipamentos envolve as dimensões técnicas que garantem uma variação de processo e produto que permite à produção se adaptar (maior número de lotes de produtos manufaturados diversificados) às exigências de mercados menores e mais segmentados. Assim, ocorre a possibilidade de produzir novos tipos de produtos, diversificados e mais sofisticados, atendendo a demanda de diferentes tipos de consumidores. A flexibilidade se realiza também no âmbito da organização do trabalho produtivo.
c) uma descentralização, que ocorre em dois níveis: a) no interior da mesma unidade produtiva, viabilizando a separação de tarefas ou grupos de tarefas que se tornam relativamente independentes, e b) na subdivisão da indústria em várias outras de menor porte, interligadas por modernas redes de comunicação. Parte das atividades executadas no interior de uma única empresa também são freqüentemente terceirizadas, ampliando a gama de serviços demandada pela indústria e favorecendo a redução da força de trabalho industrial diretamente vinculada às grandes empresas. A descentralização traz impactos também sobre a força de trabalho, na medida em que as empresas subcontratadas acabam por gerar empregos diferenciados no que diz respeito aos salários, estabilidade, com contratos irregulares, gerando a precarização de grandes contingentes de mão-de-obra.
d) a possibilidade de criação e desenvolvimento de novos produtos, fazendo com que a inovação seja a marca da produção flexível, com a adoção de novos processos de planejamento e de pesquisa de produtos e mercados.  As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No paradigma tradicional de gestão, administrar consistia em controlar o processo de produção em si, utilizando-se três elementos: Conhecimento científico, Instrumento de Controle e Autoridade Gerencial.  Qual das frases abaixo, está correta, de acordo com o paradigma tradicional?
	
	
	
	No paradigma Tradicional a autoridade Gerencial permitia a flexibilização das gerências dentro do processo de produção em alta competitividade.
	
	
	No paradigma tradicional acreditava-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos do processo garantiriam a eficiência do resultado.
	
	
	No paradigma tradicional o conhecimento científico, estabelecido em grupo, traria a evolução dos processos da empresa.
	
	
	No paradigma tradicional percebeu-se que os instrumentos de controle garantiam sucesso e evolução na esfera da globalização e concorrência de mercado.
	
	
	Nenhuma das Alternativas estão corretas.
	
Explicação:
Resposta A
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, acreditava-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos do processo garantiriam a eficiência do resultado e se caracterizava por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As transformações ocorridas no mundo do trabalho a partir dos anos 70 colocam em questão o paradigma tradicional de gestão das organizações, com sua concepção científica de administração (mesmo que enriquecida com as contribuições das teorias dos Sistemas e das Relações Humanas) e sua visão da formação profissional. De fato, a abordagem pautada na engenharia mostrou-se muito rígida e inadequada para suportar a rapidez das mudanças e as novas necessidades do processo de acumulação capitalista, que agora exige das empresas maior competitividade, supondo não só a incorporação das inovações tecnológicas, bem como novos modos de organizar a produção. (MALVEZZI, 1999)
 
Com base no estudo do texto anterior torne a frase abaixo VERDADEIRA marcando os itenscom V para verdadeiro e com F para falso.
 
No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos:
 
(    ) a inovação.
(    ) a flexibilidade.
(    ) a organização estrutural.
(    ) a integração
(    ) a descentralização.
 
Agora assinale a sequência correta.
 
	
	
	
	(   ) F,V,V,V,V,
 
	
	
	(   )  F,F,V,V,V,
	
	
	(   ) V,V,F,V,V.
	
	
	(   )  F,V,V,V,F.
 
	
	
	(   )  F,V,F,V,V,
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Há um tipo de gestão que atuava no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. Para o desempenho da função, o trabalhador tinha sua competência profissional regulada por meio de atividades de ensino voltadas para a aprendizagem dos procedimentos considerados corretos, o que significava que ele era adestrado nas habilidades previstas para o exercício das tarefas.
Falamos de qual paradigma:
	
	
	
	Paradigma Tradicional
	
	
	Paradigma Integrativo
	
	
	Paradigma Inovador
	
	
	Paradigma Descentralizador
	
	
	Paradigma flexível
	
Explicação:
Resposta D
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
A formação dos indivíduos era vista, no interior deste paradigma, como um elemento fundamental da cadeia de eventos do processo de produção, devendo ser alvo dos atos regulatórios da administração. Cabia, portanto, monitorar essa formação para que os trabalhadores atuassem da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garantisse as metas de produção.
Dessa forma, cabia à gestão atuar no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. Para o desempenho da função, o trabalhador tinha sua competência profissional regulada por meio de atividades de ensino voltadas para a aprendizagem dos procedimentos considerados corretos, o que significava que ele era adestrado nas habilidades previstas para o exercício das tarefas.
	
	 
		
	
		1.
		Considere as seguintes situações: 1. O funcionário de uma empresa ao ver o produto que ajudou a fabricar o percebe como algo estranho e hostil; 2. Uma funcionária desta mesma empresa, trabalha 8 horas por dia, mesmo sem gostar do que faz, porque precisa sustentar os filhos. Para ela o trabalho é determinado pela necessidade externa. As características descritas acima definem o processo de:
	
	
	
	Governança
	
	
	Alienação
	
	
	Flexibilização
	
	
	Automatização
	
	
	Tomada de consciência
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O paradigma tradicional de gestão compreende a administração no paradigma fordista, a qual foi entendida como um ato regulatório.
Neste sentido, analise as duas frases, e selecione a opção correta:
A - Este paradigma deixa de privilegiar o controle sobre o processo de trabalho para exercer o controle sobre os resultados desse processo.
B -  Este paradigma visa modelar o processo de produção para o alcance de metas de custos e tempo.
	
	
	
	A frase (B) complementa a frase (A) que são dos moldes do paradigma tradicional
	
	
	A frase (A) estabelece uma organização nos moldes do paradigma tradicional e a frase (B) nos moldes do paradigma flexível.
	
	
	A frase (A) contradiz a frase (B) dentro dos moldes do paradigma tradicional.
 
	
	
	A frase (B) estabelece uma organização nos moldes do paradigma tradicional
	
	
	A frase (A) estabelece uma organização nos moldes do paradigma tradicional
	
Explicação:
 
Resposta (B)
 
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Em contraposição à organização do trabalho taylorista-fordista, a transformação da fábrica num organismo complexo, capaz de inovar e de atuar num mercado cada vez mais competitivo e segmentado, faz com que sejam adotadas novas formas de organização do trabalho. As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Segundo Chiavenato (1999) a administração de recursos humanos consiste no conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da organização relacionados às "pessoas" ou recursos humanos. Trata-se de uma função administrativa que tem como finalidade a obtenção da colaboração eficaz das pessoas (funcionários, empregados, recursos humanos ou qualquer outra denominação utilizada) para o alcance dos objetivos organizacionais e/ou individuais, através de processos e atividades específicas (seleção de pessoal, treinamento, avaliação e remuneração dos empregados,  etc.).
A atuação do RH é explicada tradicionalmente pela tese da reciprocidade. Ocorre um sistema de troca, onde o indivíduo trabalha, esforça-se e desempenha suas tarefas com eficiência e a organização realiza algumas práticas que visam modelar a contribuição do individuo para a organização.
De acordo com essa leitura não critica, o sistema de RH:
I.desenvolve um conjunto de práticas variadas (salários, benefícios, prêmios, gratificações, elogios, oportunidades de crescimento e desenvolvimento, promoções, condições adequadas de trabalho) como forma de pagamento à contribuição dada pelo indivíduo
II. entende cada "contribuição" do empregado (dedicação, trabalho, esforço, desempenho, pontualidade, lealdade, assiduidade, etc.) como tendo um valor de utilidade para a organização, conforme as suas expectativas em relação aos empregados
III. garante que cada participante da organização mantenha relações com a instituição, de modo que os empregados continuem a fornecer suas contribuições em troca dos incentivos da organização
 
Assinale a opção correta:
	
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	
	apenas a afirmativa I é verdadeira
	
	
	apenas as afirmativas I e III são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras 
	
Explicação:
Segundo Chiavenato (1999) a administração de recursos humanos consiste no conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da organização relacionados às "pessoas" ou recursos humanos, incluindo atividades como: recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho. Tais políticas orientam um conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam na eficácia dos funcionários e das organizações.
Trata-se de uma função

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