Buscar

Atividade de Autoaprendizagem 1 -Oficina de Letras II (Português)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Módulo A - 68641 . 7 - Oficina de Letras II (Português) - D1.20221.AC
Atividade de Autoaprendizagem 1
Conteúdo do teste
Pergunta 1
A norma culta é constituída como padrão e apreendida na escrita. A modalidade informal, por sua vez, não é tida como erro, mas flexível em seu emprego, principalmente quando o usuário da língua está:
Escrevendo um artigo acadêmico.
Realizando tarefas em um escritório.
Fazendo compras em um shopping.
Sendo arguido por uma banca durante sua defesa de doutoramento.
Apresentando uma palestra na universidade.
Pergunta 2
Leia o seguinte fragmento do poema Evocação do Recife, de Manuel Bandeira:
[...] 
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros 
Vinha da boca do povo na língua errada do povo 
Língua certa do povo 
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil 
Ao passo que nós 
O que fazemos 
É macaquear 
A sintaxe lusíada [...]
O poeta pernambucano estabelece um contraponto de variedades da língua portuguesa. Sobre o dito, é correto afirmar que:
O poeta estabelece um contraponto de variedades da língua portuguesa em termos diacrônicos.
No dizer de Bandeira, a forma correta é “a sintaxe lusíada”. 
O poeta ironiza a linguagem popular, daí os versos: É macaquear / A sintaxe lusíada.
O poeta critica a variedade linguística usada pelo povo por achá-la incorreta.
Bandeira objetiva o aspecto de oralidade no ato comunicativo, presente, por exemplo, na literatura popular. 
Pergunta 3
Na frase, deveras popular, “Algumas amizades valem a pena, mas a nossa vale uma galinha inteira”, o humor é construído:
Pela brincadeira com a coerência semântica da função de “algumas”.
Por meio da brincadeira com a coerência semântica da palavra “pena”. 
Pela brincadeira com a coerência estilística da palavra “algumas”. 
Através da brincadeira com a coerência sintática da função de “inteira”. 
Através da brincadeira com a coerência pragmática da função de “pena”. 
Pergunta 4
Conforme a teoria, o hipertexto surge por associações e junções de termos que auxiliam o acabamento textual. Isso posto, o hipertexto se garante no universo de termos ou expressões que se cruzam e entrecruzam na materialidade visível textual ou em nuances não tão visíveis, a saber:
Nos poemas do período literário do Arcadismo. 
Nos não ditos ou entrelinhas comumente empregados nas ironias e nos deboches.
Nos textos oficiais dos tribunais e cartórios jurídicos.
Nos diálogos entre um casal apaixonado.
Nos textos dialéticos acadêmicos.
Pergunta 5
Leia as frases a seguir, do linguista Marcos Bagno (2007): 
1. Toda língua humana é heterogênea por sua própria natureza. 
2. A heterogeneidade linguística está vinculada à heterogeneidade social. 
3. Os elementos que determinam a variação podem ser de ordem linguística (estrutural) ou extralinguística (social) ou uma combinação das duas. 
4. Não existe falante de estilo único. Todo falante dispõe de uma gama variada de estilos mais ou menos monitorados. 
5. Variantes linguísticas são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa. 
Identifique nas opções a veracidade ou não das referidas frases:
Todas são falsas.
Somente a primeira frase é verdadeira.
Todas as frases são verdadeiras.
Somente a última frase é verdadeira.
Somente a terceira frase é verdadeira.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir: “Diferentemente do texto escrito, que em geral compele aos leitores a lerem numa onda linear — da esquerda para a direita — e de cima para baixo, na página impressa —, hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos caminhos, inserindo informações novas, o leitor-navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões.” (MARCUSCHI, L.A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. 2007.)
No tocante à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzido, o texto aqui anunciado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque:
É o autor quem mantém o controle absoluto do que escreve.
Fornece um evento textual-interativo em que somente o autor é ativo. 
Somente o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.
Cabe ao leitor construir a versão final do texto.
Evidencia os limites entre o leitor e o autor. 
Pergunta 7
Marque, dentre as alternativas a seguir, a que apresenta somente exemplo de linguagem não verbal. 
Diálogos escritos em textos de peças teatrais.
Artigo apresentado no final do curso de graduação.
Conversa entre duas amigas.
Sinal indicativo para fazer silêncio.
Histórias narradas em romances.
Pergunta 8
A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem várias finalidades: informar, divulgar, descrever, dentre outras. Também se pode escrever de maneira formal ou informal. Caso você esteja em uma situação em que deverá escrever uma carta para solicitação de emprego, como irá redigi-la?
Usando o internetês (linguagem típica da internet)
Evidenciando a norma padrão.
Apresentando elementos não verbais.
Utilizando o registro informal.
Usando metonímias.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir e marque a opção que, com coerência e coesão, dá sequência às ideias. 
Em nossos dias, a ética ressurge e se revigora em muitas áreas da sociedade industrial e pós-industrial. Ela procura novos caminhos para os cidadãos e as organizações, encarando construtivamente as inúmeras modificações que são verificadas no quadro referencial de valores. A dignidade do indivíduo passa a aferir-se pela relação desse com seus semelhantes, muito em especial com as organizações de que participa e com a própria sociedade em que está inserido. (José de Ávila Aguiar Coimbra, 2002.) 
Paradoxalmente, cada avanço dos conhecimentos científicos, unidirecionais, produz mais desorientação e perplexidade na esfera das ações a implementar, para as quais se pressupõem acerto e segurança.
A sociedade moderna, porém, proclamou sua independência em relação a esse pensamento religioso predominante.
Ainda hoje, nem sempre são muito claros os limites entre essa moral e a ética, pois vários pensadores partem de conceitos diferentes. 
Não é de estranhar, afinal, que tanto a administração pública quanto a iniciativa privada estejam se ocupando de problemas éticos e suas respectivas soluções.
A ciência também produz a ignorância na medida em que as especializações caminham para fora dos grandes contextos reais, das realidades e suas respectivas soluções. 
Pergunta 10
Segundo Fiorin (2002, p. 35-36), “Os linguistas sabem que não vale tudo, porque a língua, em todas as suas variantes, obedece a um conjunto de regras. Sabem, no entanto, que esse conjunto de regras pode ser distinto de uma variante para a outra. Em segundo lugar, é preciso considerar que há formas linguísticas que podem ser usadas em determinadas situações de comunicação e não em outras e que há regras que são observadas por todos os falantes de uma dada língua e outras que não são gerais. [...] Usar uma variante inadequada cria uma imagem inadequada do falante”. 
A partir do texto, considerando a situação de interlocução, marque a alternativa que apresenta inadequação em relação ao aspecto linguístico.
KD vc?? Sumiu? tô estudando. tá bom. Xau, xau. (Conversa de amigos no WhatsApp.)
Nós somos responsáveis pelo fracasso do aluno. Se os governantes não fazem o que eles merecem, nós temos a obrigação de fazer. (De um professor, em uma reunião pedagógica.)
Por gentileza, senhora, dirija-se à segunda sala. (A secretária de um escritório para uma cliente.) 
A gente é também responsável pelo fracasso do aluno, se os governantes não faz o que eles merece, nós temos a obrigação de fazer. (De um professor, em uma reunião pedagógica.)
— Lê, a comida está na geladeira, não deixa nada sujo, garoto. — Tá bom, já ouvi. (Diálogo entremãe e filho.)

Outros materiais