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Mecanismos fisiopatológicos do DM2 *Doença progressiva em que há disfunção da célula (geralmente, quando o diagnóstico é feito já ocorreu perda de 40% das células ) PROGRESSÃO DA RESISTÊNCIA / DEFICIÊNCIA RUMO AO DIABETES TIPO 2 início: processo de resistência à insulina no diabetes: resistência insulínica é mantida, mas há redução da secreção de insulina Fármacos secretagogos da insulina Glicose independentes *Ao usar esses medicamentos, possivelmente ocorrerá uma hipoglicemia (hipoglicemiantes orais) *Antidiabéticos que estimulam a secreção de insulina, agindo diretamente sobre as células do pâncreas *Além da estrutura química, diferenciam-se pelo local de ligação dos fármacos (receptor) na célula CLASSIFICAÇÃO *CLORPROPAMIDA Diabinese®: mantém estímulo para liberação de insulina por até 72h (efeito deletério – não se é mais usada) *GLIBENCLAMIDA Daonil® (única distribuída pela farmácia popular): estimula a liberação de insulina de maneira independente da glicose → potencial de reduzir o pré-condicionamento isquêmico cardíaco (reduz a formação de neovasos) → potencialmente, prejudica o sistema cardiovascular *GLIPIZIDA Minidiab® (está sendo descontinuada) *GLICLAZIDA Diamicron MR 60® e GLIMEPIRIDA Amaryl®: em relação ao sistema cardiovascular, são neutras ou trazem algum benefício (mais indicadas) → gliclazida: dose única no café da manhã – grânulos de liberação lenta duração da ação: 24h – ocasiona menos hipoglicemia ação protetora a nível renal → glimepirida: ocasiona mais hipoglicemia e ganho de peso *REPAGLINIDA Prandin®/Posprand® *NATEGLINIDA Starlix® FARMACODINÂMICA *Sulfonilureias → a estimulação das células do pâncreas ocorre por fechamento dos canais de potássio dependentes de ATP → como resultado, há despolarização celular com influxo de cálcio → o cálcio, então, estimula um grupo de enzimas (carboxipeptidase H), que promove a cisão da pró- insulina e a liberação da insulina para a corrente sanguínea → além disso, possibilitam a redução das concentrações plasmáticas de glucagon e o aumento da ligação da insulina aos tecidos-alvo e aos receptores *Análogos da meglitinida Antidiabéticos FARMACOLOGIA ct o, fe N ( tê aena) Det. insulinã (Reabs. R 6) a é a. y / N Uincretinas e 5 (o lipólise ) Cm” | cu fise oiro) Ne? *Doença progressiva em que há disfunção da célula (geralmente, quando o diagnóstico é feito já ocorreu perda de 40% das células B) UKPDS: Declínio progressivo da função da célula f, independente do tratamento 100: q - Início do tratamento É g0 e (Já + 40% de disfunção) 0 a Tal 2 60. ais Õ EO 8 S 40. q v poa 5 20. P<0.0001 wu 0-9 -8 -7 -6 -5 4-3 -2 4 123456 Tempo desde o diagnóstico (anos) PROGRESSÃO DA RESISTÊNCIA / DEFICIÊNCIA RUMO AO DIABETES TIPO 2 tempo resistência à insulina produção de insulina nível de glicose sem pré- “com diabetes diabetes diabetes tipo 2 início: processo de resistência à insulina no diabetes: resistência insulínica é mantida, mas há redução da secreção de insulina Táimmacos secuetagenes day insulina: Gticese inelepenlentes *Ao usar esses medicamentos, possivelmente ocorrerá uma hipoglicemia (hipoglicemiantes orais) Lívia Codho ATM 25 Antidiabéticos Doo *Antidiabéticos que estimulam a secreção de insulina, agindo diretamente sobre as células B do pâncreas *Além da estrutura química, diferenciam-se pelo local de ligação dos fármacos (receptor) na célula CLASSIFICAÇÃO SULFONILUREIAS *CLORPROPAMIDA Diabinese”: mantém estímulo para liberação de insulina por até 72h (efeito deletério - não se é mais usada) *GLIBENCLAMIDA Daonilº (única distribuída pela farmácia popular): estimula a liberação de insulina de maneira independente da glicose — potencial de reduzir o pré-condicionamento isquêmico cardíaco (reduz a formação de neovasos) — potencialmente, prejudica o sistema cardiovascular *GLIPIZIDA Minidiabº (está sendo descontinuada) *GLICLAZIDA Diamicron MR 60º e GLIMEPIRIDA Amarylº: em relação ao sistema cardiovascular, são neutras ou trazem algum benefício (mais indicadas) — gliclazida: dose única no café da manhã - grânulos de liberação lenta duração da ação: 24h - ocasiona menos hipoglicemia ação protetora a nível renal — glimepirida: ocasiona mais hipoglicemia e ganho de peso GLINIDAS *REPAGLINIDA Prandin”/Posprand” *NATEGLINIDA Starlix” FARMACODINÂMICA *Sulfonilureias — a estimulação das células B do pâncreas ocorre por fechamento dos canais de potássio dependentes de ATP — como resultado, há despolarização celular com influxo de cálcio — o cálcio, então, estimula um grupo de enzimas (carboxipeptidase H), que promove a cisão da pró- insulina e a liberação da insulina para a corrente sanguínea — além disso, possibilitam a redução das concentrações plasmáticas de glucagon e o aumento da ligação da insulina aos tecidos-alvo e aos receptores *Análogos da meglitinida → processo ocorre analogamente ao das sulfonilureias, porém, em porções (sítios) distintas (nos mesmos canais de potássio dependentes de ATP) → diferença básica: ação mais rápida do que as sulfonilureias, o que resulta também no tempo de ação mais curto Glicose dependentes (incretinomiméticos) *Fármacos cuja ação só ocorre caso a glicemia se eleve *Risco de hipoglicemia é reduzido CLASSIFICAÇÃO *EXANATIDA Byetta®: 2x ao dia *LIRAGLUTIDA Victoza®, Saxenda®: 1x ao dia *LIXEZENATIDA Lixúmia®: 1x ao dia *DULAGLUTIDA Trulicity®: uso semanal subcutâneo *SEMAGLUTIDA Ozempic®: uso semanal subcutâneo *Uso oral *VILDAGLIPTINA Galvus® *SITAGLIPTINA Janúvia® *SAXAGLIPTINA Onglyza® *LINAGLIPTINA Trayenta®: secreção é 100% via hepática (não há necessidade de ajuste de dose em paciente renal) *ALOGLIPTINA Nesina® INCRETINAS *Eixo êntero-insular *GLP1: Glucagon Like Peptide 1 *GIP: Gastric Inhibitory Polypeptide *Efeitos fisiológicos do GLP1 → secretado pelas células L intestinais, após a ingesta de carboidratos e de gordura → estímulo da secreção de insulina → inibição da apoptose das células beta → inibição da secreção de glucagon pelas células alfa → atraso do esvaziamento gástrico ação vagal → ação a nível cerebral – diminuição da ingesta alimentar (saciedade) → meia vida de 1,5min → inativado pela dipeptidyl peptidase IV (DPP-IV) CARACTERÍSTICAS AGONISTAS DO RECEPTOR DO GLP1 *Farmacodinâmica → fármacos que resistem à degradação enzimática pela enzima DPP-IV → portanto, são compostos semelhantes ao hormônio GLP-1 intestinal, que agem estimulando a síntese e a secreção de insulina apenas na dependência da elevação da glicemia → ações adicionais: inibição da secreção de glucagon, retardamento do esvaziamento gástrico e promoção de saciedade *Farmacoterapêutica → seu uso promove a secreção de insulina e o bloqueio da ação do glucagon → além disso, contribui para a redução do peso corporal Fármacos potencializadores de insulina FARMACODINÂMICA *De forma geral, esses fármacos agem diminuindo a glicemia ao melhorar a resposta da célula-alvo à insulina, sem aumentar a secreção pancreática do hormônio (o aumento da captação de glicose contribui para a diminuição da resistência à insulina) *Reduzem a absorção de carboidratos no intestino *Discreta melhora na dislipidemia (diminuição das frações de VLDL e LDL com aumento do HDL) Biguanidas GLIFAGE® 500, 850 e 1g e XR 500, 750, 850 e 1g *Uso durante ou logo após a refeição *Potencialmente, podem induzir o acúmulo de ácido lático na corrente sanguínea (principalmente a fenformina) – acidose lática pode ser fatal → esse quadro costuma ocorrer quando não se respeita a contraindicação – não devem ser usados na insuficiênciarenal, na insuficiência cardíaca, na insuficiência hepática, em pacientes hospitalizados (infartados, grandes queimados, com doenças graves) *A metformina age, principalmente, sobre o fígado, inibindo a gliconeogênese *Mecanismo de ação complexo → aumento da captação de glicose no músculo esquelético – redução da resistência à insulina → redução da neoglicogênese hepática FARMACOLOGIA — processo ocorre analogamente ao das sulfonilureias, porém, em porções (sítios) distintas (nos mesmos canais de potássio dependentes de ATP) — diferença básica: ação mais rápida do que as sulfonilureias, o que resulta também no tempo de ação mais curto Glicose depenilentes (increlinomimélicos) *Fármacos cuja ação só ocorre caso a glicemia se eleve *Risco de hipoglicemia é reduzido CLASSIFICAÇÃO AGONISTAS DO RECEPTOR DE GLP1 *EXANATIDA Byetta”: 2x ao dia *LIRAGLUTIDA Victoza”, Saxenda*: 1x ao dia *LIXEZENATIDA Lixúmia”: 1x ao dia *DULAGLUTIDA Trulicityº: uso semanal subcutâneo *SEMAGLUTIDA Ozempicº: uso semanal subcutâneo iDDPIV (GLIPTINAS) *Uso oral *VILDAGLIPTINA Galvusº *SITAGLIPTINA Janúvia” *SAXAGLIPTINA Onglyza” *LINAGLIPTINA Trayenta”: secreção é 100% via hepática (não há necessidade de ajuste de dose em paciente renal) *ALOGLIPTINA Nesina” INCRETINAS *Eixo êntero-insular *GLP1: Glucagon Like Peptide 1 *GIP: Gastric Inhibitory Polypeptide *Efeitos fisiológicos do GLP1 — secretado pelas células L intestinais, após a ingesta de carboidratos e de gordura estímulo da secreção de insulina inibição da apoptose das células beta inibição da secreção de glucagon pelas células alfa atraso do esvaziamento gástrico ação vagal ação a nível cerebral - diminuição da ingesta alimentar (saciedade) L I L V S meia vida de 1,5min inativado pela dipeptidyl peptidase IV (DPP-IV) L s CARACTERÍSTICAS AGONISTAS DO RECEPTOR DO GLP1 *Farmacodinâmica — fármacos que resistem à degradação enzimática pela enzima DPP-IV — portanto, são compostos semelhantes ao hormônio GLP-1 intestinal, que agem estimulando a síntese e a secreção de insulina apenas na dependência da elevação da glicemia — ações adicionais: inibição da secreção de glucagon, retardamento do esvaziamento gástrico e promoção de saciedade *Farmacoterapêutica — seu uso promove a secreção de insulina e o bloqueio da ação do glucagon — além disso, contribui para a redução do peso corporal FARMACODINÂMICA *De forma geral, esses fármacos agem diminuindo a glicemia ao melhorar a resposta da célula-alvo à insulina, sem aumentar a secreção pancreática do hormônio (o aumento da captação de glicose contribui para a diminuição da resistência à insulina) *Reduzem a absorção de carboidratos no intestino *Discreta melhora na dislipidemia (diminuição das frações de VLDL e LDL com aumento do HDL) Ciquanid METFORMINA GLIFAGEº 500, 850 e 1g e XR 500, 750, 850e 1g FENFORMINA *Uso durante ou logo após a refeição *Potencialmente, podem induzir o acúmulo de ácido lático na corrente sanguínea (principalmente a fenformina) - acidose lática pode ser fatal — esse quadro costuma ocorrer quando não se respeita a contraindicação - não devem ser usados na insuficiência renal, na insuficiência cardíaca, na insuficiência hepática, em pacientes hospitalizados (infartados, grandes queimados, com doenças graves) *A metformina age, principalmente, sobre o figado, inibindo a gliconeogênese *Mecanismo de ação complexo — aumento da captação de glicose no músculo esquelético - redução da resistência à insulina — redução da neoglicogênese hepática PROBLEMAS *Frequentes: gastrintestinais → diarreia, flatulência, epigastralgia, náuseas → normalmente, transitórios (deve-se ter paciência e esperar de 1 a 2 semanas) *Raro, porém muito grave: acidose lática → evitar em circunstâncias que favoreçam: insuficiência renal, hepática, cardíaca ou respiratória e gravidez Estimuladores de Peroxisome Proliferator Activated-Receptors (PPARs) *POLIOGLITAZONA Actos® *Mecanismo de ação → efeitos análogos à metformina (sem hipoglicemia) → evitam a produção de glicose no fígado → favorecem a captação de glicose no músculo → aumentam a eficácia da insulina endógena (reduzem a resistência periférica) em 30% FARMACODINÂMICA *Glitazonas: agem principalmente no músculo esquelético *Ligam-se aos receptores nucleares do tipo PPAR (Receptores Ativadores de Peroxissomo Proliferativo Gama), responsáveis pela regulação da expressão de genes que afetam o metabolismo glicídico e lipídico → esse efeito induz o aumento da expressão de genes que codificam (canais) transportadores de membrana para glicose (GLUT 4) Análogo de Amilina Amylin® Fármacos inibidores da alfa-glicosidade intestinal *De modo geral, agem provocando o retardo da absorção de carboidratos no TGI *Não apresentam ação sobre a secreção pancreática ou sobre a resistência periférica (tecidual) à insulina PRINCIPAIS Glucobay®, Aglucose® *Provocam flatulências, náuseas e cólicas Fármacos inibidores de SGLT PRINCIPAIS Forxiga®, Xigduo XR® → inibe SGLT2 Jardiance®, Glyxambi® → inibe SGLT2 Invokana® → inibe SGLT2 e SGLT1 *A inibição da SGLT2 resulta em eliminação, pela urina, de cerca de metade da glicose que seria reabsorvida no túbulo renal → pacientes em uso desses fármacos eliminam cerca de 80g de glicose por dia – meio fértil para proliferação de bactérias e fungos *Efeito colateral: infecções fúngicas e bacterianas da via genito- urinária → orientações ao paciente: ingerir bastante água e cultivar boa higiene genital RESUMO FARMACOLOGIA PROBLEMAS *Frequentes: gastrintestinais — diarreia, flatulência, epigastralgia, náuseas — normalmente, transitórios (deve-se ter paciência e esperar de 1 a 2 semanas) *Raro, porém muito grave: acidose lática — evitar em circunstâncias que favoreçam: insuficiência renal, hepática, cardíaca ou respiratória e gravidez Cstimuladows de Peoxiseme — Prslizenalor Adivaled- Receptor (PPARa) PPARy (TZDS OU GLITAZONAS) *POLIOGLITAZONA Actos” *Mecanismo de ação efeitos análogos à metformina (sem hipoglicemia) evitam a produção de glicose no fígado favorecem a captação de glicose no músculo L I L aumentam a eficácia da insulina endógena (reduzem a resistência periférica) em 30% FARMACODINÂMICA *Glitazonas: agem principalmente no músculo esquelético *Ligam-se aos receptores nucleares do tipo PPARy (Receptores Ativadores de Peroxissomo Proliferativo Gama), responsáveis pela regulação da expressão de genes que afetam o metabolismo glicídico e lipídico — esse efeito induz o aumento da expressão de genes que codificam (canais) transportadores de membrana para glicose (GLUT 4) Análego de Amilina PRAMLINTIDE Amylinº *De modo geral, agem provocando o retardo da absorção de carboidratos no TGI *Não apresentam ação sobre a secreção pancreática ou sobre a resistência periférica (tecidual) à insulina PRINCIPAIS ACARBOSE Glucobay”, Aglucose” MIGLITOL *Provocam flatulências, náuseas e cólicas Lívia Codho ATM 25 PRINCIPAIS DAPAGLIFLOZINA Forxiga”, Xigduo XRº — inibe SGLT2 EMPAGLIFLOZINA Jardiance”, Glyxambi” — inibe SGLT2 CANAGLIFLOZINA Invokana” — inibe SGLT2 e SGLT1 *A inibição da SGLT2 resulta em eliminação, pela urina, de cerca de metade da glicose que seria reabsorvida no túbulo renal — pacientes em uso desses fármacos eliminam cerca de 80g de glicose por dia - meio fértil para proliferação de bactérias e fungos *Efeito colateral: infecções fúngicas e bacterianas da via genito- urinária — orientações ao paciente: ingerir bastante água e cultivar boa higiene genital RESUMO Sulfas An. GLP1 Glinidas iDPPIV An. GLP1 > Pramiintide DPPIV dias der. insulind Ir Reabs. R 9 iSGLT2 An. GLP1 iDPPIV — apo tipóico) ; Cap. G va E TZDs =VE RE ” Metformina, Disf. neuroT Insulina Sage Tie
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