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Abordagem Clínica e Diagnóstica na Síndrome Cólica Equina: Diagnóstico da cólica: ● Normalmente traçado em um atendimento clínico inicial ● Terapia clínica inicial todo animal que tem cólica tem que realizar um atendimento clínico e associar uma terapia clínica para esse animal para diminuir dor ● Usa medicamentos que não são específicos para determinado órgão ● Encaminhamento para centro hospitalares ● Terapia clínica vai depender da abordagem clínica ● O melhor tratamento para a cólica é o quanto antes atender esse animal, assim que o animal demonstra sinais e sintomas com dores abdominais muitas causas de cólicas em cavalos muitas vezes torna-se cirúrgicas, grande parte é devido ao atendimento tardio. - Prognóstico (clínico/cirúrgico): vai depender da praticidade e rapidez na abordagem clínica. → A melhoria da taxa de sobrevivência pós cirúrgica nas últimas décadas pode ser devido aos avanços dos aspectos de gerenciamento de equinos com síndrome cólica. Fatores predisponente para ter cólica: ● Manejo alimentar: dependendo da quantidade e alterações alimentar pode causar consequências. Pode causa estresse mudar o cavalo que é pasto só para ficar no cocho ● O estômago do equinos tem capacidade gástrica pequena de 12-15L , no intestino a capacidade é de 35m/212L o fato do cavalo ter um estômago pequeno e também o fator do cavalo não ter a capacidade de vomitar e tem o cárdia muito musculoso, isso é um fator importante e que pode gerar problemas vinculados a cólica ● Alterações de diâmetro em segmentos intestinais ● Pontos de encarceramento ● Tem regiões no intestino do equino que são soltas na cavidade abdominal, às vezes por uma ingesta mal ingerida ou acúmulo de gás pode causar um deslocamento de alça levando a um sinal de cólica no cavalo. Motilidade Intestinal: movimento que o intestino realiza - Fenômeno Físico: volume maior ou menor de alimento dentro do estômago ou alça intestinal - Fenômenos Nervosos: cavalo é uma espécie que tem estresse grande por ser uma pressa, vai tentar amenizar essa dor para que o predador não venha e perceba (mecanismos neurogênicos) - Fenômenos químicos: fatores humorais e neuro humorais medicamento usado para resolver outra doença que pode ter impacto no trato gastrointestinal do equino gerando quadros de cólica → Dentro da motilidade intestinal existem padrões de motilidade : ● Movimento Segmentar: Proporciona a homogeneização da ingesta, os movimentos segmentares que podem ser auscultado, misturando os alimentos e otimizando a função de digestão dos diversos sucos necess´rios ao desdobramento dos nutrientes. ● Movimento Propulsivo/Progressivo: Encarregado de transportar os alimentos aos diversos segmentos aborais, permitindo a ação progressiva de desdobramento alimentar. O alimento não pode ficar parado e nem fazer o caminho inverso, como o alimento no intestino voltar para o estômago tem que ir sentido aboral que significa ir para o reto. Doenças Comuns x Cólica: 1 - Idiopática gerando dores abdominais com algumas disfunções do trato gastrointestinal 2- Timpanismo é um acúmulo de gás 3- Obstruções intestinais simples ou não estrangulativas 4 - A inflamação do peritônio pode gerar um dor que é um sinal de cólica 5 - Enterite ou enterocolite gera sinal de cólica 6 - Úlcera gástrica, a gastrite no cavalo que pode gerar úlcera gástrica 7- Dor no cavalo em outros sistema, com problema no pulmão como pleuropneumonia Condutas equivocadas influentes no diagnóstico e tratamento da síndrome cólica em equinos: ● Pontos Importantes: - Interpretar redução ou até ausência de dor como sinal absoluto de melhora do paciente - Administrar analgesicos potentes e até diuréticos sem o diagnóstico etiopatogênico - Remover a sonda naso gástricas achando que o estômago está vazio - Não realiza a remoção do gás presente no ceco, a realização desse procedimento é tiflocentese - Realizar manipulações transretais ao invés de utilizar exames diagnósticos auxiliares - Ignorar a necessidade de tratamento cirúrgico Evolução: - Vai sofrer uma dilatação das alças intestinais, vai fazer com que tenha um oclusão vascular , isso gera uma necrose das vilosidades e essa necrose vai gerar alterações na permeabilidade do intestino ficando comprometido a alça intestinal para de funcionar. Tem perda de fluidos , falência da circulação epriférica, gerência hipóxia celular e o cavalo pode chegar até um choque hipovolêmico causando uma acidose metabólica. Isso favorece a translocação bacteriana gerado uma endotoxemia/CID o cavalo pode morrer por choque séptico isso acontece com animais que não tiveram prontidão no atendimento. Abordagem Diagnóstica: - Histórico/Anamnese - Exame clínico/físico - Sondagem Nasogástrica - Palpação abdominal via retal - Abdominocentese - Exames laboratoriais - Exames por imagem Histórico/Anamnese: - Dados gerais: habitat, alimentação e quantidade que come, qual a rotina é um animal de esporte, uso do animal, medicações rotineiras (ex animal com gastrite tomar omeprazol todos os dias), protocolo de vacinação, vermifugação, dentição (ex cavalos com problemas dentários nao consegue triturar o alimento direito indo inteiro pro estômago , tem vícios como aerofagia, status reprodutivo principalmente vinculados a éguas, animal segurado. - Dados recentes: quanto tempo tem o desconforto, houve mudanças alimentares, como está as fezes e urina, medicações recentes, chegou de viagem recentemente, fica mais tempo a pasto ou encachoeirado, intensidade e duração do exercício físico, e existe outros cavalos doentes. - Dados individuais relacionados a afecção: tem mudança de dor abrupta, esse animal se joga de dor ou é uma dor controlada, distensão abdominal se continua distendendo. qual foi a última defecção e urina, sinais clínicos mais evidentes, o animal prefere caminhar ou ficar parado, resposta às medicações que foram passada (ex cimetidina protetor gástrico antiácido), teve episódio de cólica recentes , teve episódio de cólica recentes,teve cirurgia abdominal prévia Exame Clínico/Físico: - Observar os sinais clínicos - Avaliar a dor do animal e graduar (severa, branda, contínua ou intermitente) o animal melhorar com a sedação? - Atitude desse cavalo está prostrado, alerta e tem um feição de dor - Condição física: avaliar se o animal está distendendo abdomente e o posicionamento do animal - Temperatura rela (37,2 38,3 se diminuir a temperatura esse animal pode estar entrando em choque podendo ser hipovolêmico ou septico - FC (28-44 bpm) qualquer estímulo doloroso tende aumentar a fc do cavalo, / pulso e preenchimento da veia jugular avaliar hidratação e avaliar o TPC - FR (8-12 mpm) Sinais Clínicos: - Cavalo pode rolar - Deitar - Olhar para o flanco - Movimento de flemen com a boca - Cavalo pode se auto traumatizar fazendo movimento de alongamento Frequência Cardíaca: - Mostrou importante indicador prognóstico para a sobrevida, quanto maior a fc significa que maior é a dor do animal ou a cólica está em um evolução avançada - Está vinculado com nível de dor, resposta simpática, o volume vascular e status cardiovascular - Choque hipovolêmicos, SIRS, diminuição do retorno venoso O coração pode ter um aumento da fc batendo em uma frequência acima do normal para espécie ou pode ter o aumento da frequência associado com aumento do inotropismo. ● Pulso: Pulso abaixo do fraco é classificado como pulso filiforme - Fraco : pode significar uma pressão sanguínea baixa secundária a um princípio de choque hipovolêmicos vinculado com a SIRS (síndrome da resposta inflamatória sistêmica) - Irregular: devido ao desequilíbrio eletrolítico como a diminuição dos níveis de cálcio e magnésio - Taquicardia sempre estará vinculada com a dor do animal contribui para uma doença chamada ileus (íleo paralítico) - Realizar um eletrocardiograma é muito importante para identificar s ea rrtiitmia é cuasadapel dor ou se esse animal tem uma arritmia já vinculada com ele faz parte do exame clínico para síndrome cólica Frequência Respiratória: - O animal normalmente está comtaquipneia : dilatação acentuada das narinas e movimentação dos músculos se o diafragma com atividade intensificada. As vezes tem uma distensão da alça intestinal que comprime o diafragma o animal não consegue expandir o pulmão - A pressão contra o diafragma pressionar a veia cava além de um quadro de dispneia torna o retorno venoso comprometido - Pode gerar lesões de endotoxemia com alterações pulmonares secundárias Alterações de Mucosa: - Avaliar o nível de hidratação do animal: mucosas endotoxemia sugere que o animal tem comprometimento vascular importante podendo estar em um quadro de choque - Pode encontrar mucosas pelacias (branca) é indicativo de hemorragia , o animal pode ter cólica e por algum motivo rompido artéria no TGI - Petéquias vincula-se com distúrbio de coagulação - Avaliar a mucosa também através do tpc pressiona a região da gengiva e verifica o nível de hidratação e pode-se puxar tbm a prega e pele do animal e avaliar o nível de hidratação ● Auscultação abdominal: - Importante auscultar os quadrantes abdominais Sons audíveis: → Borborigno: significa que tem gás na alça intestinal + conteúdo líquido, frequência de 2 a 4 vezes por minuto Sons propulsivos: Do lado direito tem o ceco que produz descargas (alimento que sai do cedo e vai direto par ao colo maior) e o animal tem que produzir tantas descargas é determinado tempo Sons audíveis: → Fluido, gás ou gotejamento movimento mais intenso pode estar em quadro distensão intestinal ou auscultar nada em quadro estático → Dentro da síndrome cólica pode auscultar cavalos com mobilidade reduzida ou aumentada. ● Percussão abdominal: - Associada a auscultação abdominal para localizar onde está o gás - Se auscultar um som mais maciço do lado esquerdo pode ser a margem caudal do baço, o baço fica colado com o estômago se o estômago distende ou murcha o baço vai acompanhar esse movimento - Alguns casos de compactação grave ou feto na égua de-se fazer uma balotamento - Durante a percussão está palpando o abdômen o animal pode estar com muita dor sendo visceral de um órgão ou dor parietal (peritonite) ● Sondagem Nasogástrica: Sonda entra pela narina do animal e deve atingir o estômago - Sempre ou imediatamente sonda o animal com cólica dependo do exame clínico e avaliar a fc , avaliando a fc e estando alta é importante sonda o quanto antes porque esse fc alta pode ser por distensão do estômago A sondagem é um palpação indireta no estômago do cavalo, única maneira de procedimento clínicos a serem realizados nos atendimentos de cólica Introduzir a sondar para fazer lavagem gástrica Refluxo espontâneo: assim que sonda o animal já obtemos um refluxo que vem pela sonda sm que introduza algum tipo de líquido Então tem que mensura ex: refluxo espontâneo 18L esse estomago estava prestes a romper Movimentação da sonda durante a lavagem e administração de medicações: Administra medicamentos via sonda e é importante movimentar a sonda durante a lavagem para evitar que a sonda entupa Tipos de refluxos: - Esverdeado; associado com gastrite ou alimentação que ainda não está fermentada - Amarelado: remete a ração que fermenta no estômago , um quadro de sobrecarga gástrica - Líquido hemorrágico:pode se um ulcera sangrando ou algum traumatismo na mucosa do estômago - Líquido enegrecido: a lesão de isquemia é grande, possui quadro hemorrágico intenso → Pode-se mensurar o ph desse líquidos para ver se está vindo diretamente do estômago O que avaliar desse líquido: ● pH gástrico = 3-6 conteúdo de origem do estômago ● pH intestinal = 6-8 tamponamento ácido ● Testes diagnósticos: - A partir do refluxo gástrico para dois a gente Salmonella spp; Clostridium spp ● Obstrução pilórica= toda a hora está vindo refluxo, de 40-80l em 24h ● Ligamento duodenocólico fazendo um deslocamento do cólon maior gerando um refluxo enterogástrico Palpação abdominal pelo reto: - Fundamental para um decisão cirúrgica - Palpa-se o cavalo quando tem persistência da dor quando não tem sucesso na terapia - 30-40% do abdômen causa palpável - O maior cuidado na palpação retal para não romper o reto - Importante avaliar o conteúdo fecal - Por mais que seja negativo, não exclui um possível quadro cirúrgico - Exame físico + SNC + Abdominocentese + Avaliação laboratorial Quais regiões podemos palpar? Dividir o abdômen do equino em 4 quadrante: - Quadrante n 1 : palpa a borda dorsocaudal do braco, espaço e ligamento nefroesplênico ,elevando a palma da mão sentido dorso palpa pólo caudal do rim esquerdo - Quadrante n2: direcionando a mão no dorso do animal sentimento o pulso da aorta, da arteria iliaca interna e algumas artérias da raiz mesentérica quadrante n4 (superiores/inferior direito): se a alça intestinal estiver repleta pode-se sentir o duodeno localizado dorsal a base do ceco, quando desce o braço sente o ceco tem as tenis ventral e medial do ceco - Quadrante n3: (inferior esquerda) sentimos um reflexo chamada de flexura pélvica vai estar entre o cólon ventral esquerdo e o cólon dorsal esquerdo cólon ventral esquerdo - flexura pélvica - cólon dorsal esquerdo - O cólon dorsal esquerdo: Tem ausência de haustra/tênis palpáveis - Cólon ventral esquerdo: 2 tênis livres (craniocaudal) e haustra) ● Anormalidades: - Intestino delgado - Ceco: em posição errada possui deslocamento de alça tiflocentese: Fazer a eliminação do conteúdo gasoso - Cólon maior, quando ocorrer um deslocamento do cólon ficando localizado no centro do abdômen - Fecaloma e entrolito nos quadrante abdominais ventrais - Ausência de sílabas fecais evidentes: provável que animal não estruma a muito tempo - Compactação: ampola retal direcionada ventralmente e para o lado esquerdo da linha mediana. ● Anormalidade diversas pouco comum: - Abscessos intestinais - Aderências omentais e intestinais (anel inguinal, cólon menor, parede abdominal, pelve) - Massas neoplásicas (lipoma mesentérico pedunculado, leiomiossarcomas, linfoma, adenocarcinomas e carcinoma espinocelular) porém tumores no estômago não é comum - Divertículos podem ser encontrados , que é uma bolsa formada na parede do intestino - Deposição de fibrina, excesso de líquido e enfisema Abdominocentese: puncionar o abdome e obter o líquido que faz parte do peritônio - A avaliação do líquido peritoneal é muito importante para avaliação clínica, cirúrgica ou em casos que precisa fazer eutanasia Como é feita a coleta: - Introduz um cateter ou agulha na linha média ventral ou à direita , na região mais baixa do abdômen - Evitar vasos subcutâneos para não contaminar o líquidos - Se usar a agulha corre risco de perfurar alça intestinal e com a cânula não tem tanto risco - Pode-se guiado por ultrassom Análise laboratoriais: - Concentração proteica = 0.8 - 1.2g/dL - Hematócrito - Hemácias (espectrofotometria da hemoglobina) - Leucócitos = 5000 a 10000 - Citologia - Contagem diferencial (alterações degenerativas, bactérias, fibras) - Neutrófilos x células mononucleares (2 neutrófilos para 1 cel) - Lactato, pH , densidade, eletrólitos, concentração de glicose, fibrinogênio - Creatinia fosofquinase - Fosfatase alcalina - Creatinina - Plasma D - dímero Exames laboratoriais: - Leucocitose x Leucopenia : tipo de quadro abdominal agudo a leucopenia indica que está ocorrendo sequestro leucocitário para alguma região possível para alças - Análise de gases/gasometria (equilibrio acido basico) - Lactato: aumento do lactato sanguíneo animal pode está em acidose metabólica ou láctica , o lactato sanguíneo é uma proteína que deve ser feito avaliações seriadas - Eletrólitos; cavalos com cólica ou dor pode ter cálcio, potássio , magnésio abaixo do normal - Hiponatremia e hipocloremia: colite e ruptura de bexiga - Azotemia; se tiver aumento de ureia e creatinina em um cavalo com cólica o prognóstico é ruim pode estar com insuficiência renal - Enzimas hepáticas: → Aumento da ggt em quase 50% dos cavalos de deslocamento a direita do cólon maior devido compressão do ducto biliar → Valores da ggt na distinção de enterite proximal e lesão estrangulativa Exames deimagem: - Ultrassonografia abdominal: Modalidade segura e não invasiva - Cavalos inadequados à palpação retal - Distúrbios agudos e crônicos - Transcutânea e transretal - Em situações de emergência, pode ser usada por veterinários sem experiência com a ultrassonografia para detectar anormalidade intra abdominais ● Gastroscopia: quando o cavalo tem cólica com origem no estômago, uma úlcera ou gastrite - 110 cm (potros 30-40 dias) - 200cm (potros acima de 6 meses) - 280-300 cm (adultos) - Usado para detectar uma disfunção da motilidade gástrica ou obstrução do fluxo e saída (região pilórica) ou presença de corpo estranho ● Pode identificar: - Ulcerações - Compactação gástrica - Carcinoma de células escamosas - Obstruções do fluxo gástrico - Anormalidade duodenais Laparoscopia: - Cavalos que tem cólicas recorrentes pode se fazer uma laparoscopia - Decisão cirúgia ou eutanásia - VIsualiza formação de aderência, irritação na serosa, massas abdominais, condições esplênicas - Feito com o cavalo em pé em estação (posição quadrupedal) não precisa derrubar - 75% de sensibilidade diagnóstica - Procedimento realizados pela laparoscopia: ablação do espaço nefroesplênico, fechamento do friamente epiplóico, herniorrafia inguinal, hernioplastia incisional e diafragmática, anormalidade de reto e adesiólise.