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Síndrome cólicas em equinos PARTE |

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Síndrome cólica em Equinos
Mesentério muito desenvolvido.
Possuem + ou - 40 metros de intestino.
Duodeno e Íleo são + fixos por terem um mesentério curto, tendo pontos de ancoragem.
O jejuno é bastante móvel, por ter um mesentério mais desenvolvido.
O alimento dos equinos é bastante fibroso no cólon temos muitas curvas e podem acabar sendo pontos
de obstruções, e o diâmetro também tem um grande diminuição, muita coisa tenta passar em algo
pequeno.
A flexura pélvica faz um movimento retrogrado, então ela organiza os alimentos para que todos consigam
passar aos poucos. 
Os equinos possuem incapacidade de vômito, devido a um cárdia muito desenvolvido e funcional. No SNC
temos o centro do vômito, porém nos equinos este centro é subdesenvolvido, aquilo que iria gerar
estimulo para o cárdia (muito forte) abrir é pequeno por tanto o equino não vômito. 
Idade, gênero, raça.
Histórico médico, como cirurgias já realizadas, afecções odontológicas, parasitoses e comorbidades.
A alimentação do equino, quantidade, qualidade, hidratação e etc.
Manejo, como estabulação e transporte. 
Temos diversas particularidades e fatores predisponentes que levam a cólica nos equinos.
 
Fatores anatômicos
 
 Fatores fisiológicos
 
Fatores individuais 
 
 Fatores ambientais 
É importante perguntarmos e termos a queixa principal, a cronologia, evolução (agudo/ crônico) e frequência,
além de toda anamnese. Ruidos Auscultatórios
Cólon dorsal 
esquerdo Ceco
Cólon ventral
esquerdo
Cólon ventral
direito
Avaliação quantitativa
Avaliação qualitativaAvaliação qualitativa
Avaliação qualitativa
 
Avaliação quantitativa: Contagem/ maior que uma descarga a cada 3min para ser considerado normal.
Avaliação qualitativa: Qualidade do ruído que auscultamos, cada segmento tem seu ruído próprio, som de líquido
no começo, depois ruído de alimento pastoso o que o estômago faz quando sentimos fome, nas porções finais
ruído como se estivesse algo se arrastando. 
Avaliação qualitativa: Utilizamos cruzes
para avaliação. 
Fezes
Sondagem nasogástrica
Abdominocentese
Amarelo fraco, limpido.
+ celularidade, turvo ( inflamação).
 Alças com lesão, aspecto sanguinolento, inflamação e presença de hemácias. 
US Abdominal
Gastroscopia
Alterações patológicas do trato gastrointestinal;
Alterações patológicas de outros órgãos, que trazem a falsa cólica. Que são dores abdominais sem serem
de origem gastrointestinal, como exemplo: cólica renal e etc. 
Cavar;
Deitar e levantar;
Rolar;
Olhar o flanco;
auto mutilação;
Sudorese;
Mímica de micção;
Exposição peniana;
Posição de cão sentado: para os pesos das vísceras ficarem mais caudal e ativar a dor que é cranial.
Posição de cavalete: abrindo os menbros para dar mais espaço para a espansão do abdômen.
Frequência cardíaca;
Inspeção de mucosas e TPC;
Auscultação abdominal;
Sondagem nasogástrica;
Controle da dor;
Abdominocentese;
Palpação transretal;
Se o animal ter mais de 20 litros no estômago podemos ter rompimento por conta de sua capacidade.
Exames complementares 
Olhando a sua coloração, odor, tamanho de fibras, hidratação, presença de muco e etc. 
Podemos realizar exames como: coproparasitológico, exame macroscópico, cultura. 
Serve como diagnóstico e estratégia terapêutica se o problema estiver no estômago, avaliando o líquido que
sai, se era gás, líquido, conteúdo, quantidade, cor, odor, ph e etc.
Estômago do equino tem capacidade de 20 Litros, se chega produto demais, rompe, pelo pato dele também
não conseguir vomitar. 
Ótimo, para visualizar, coletamos o líquido peritoneal que fica em volta de todas as alças , ele reflete o que
ocorre dentro do abdômen, o líquido deve ter característica amarelado fraco, limpo, translúcido. 
Grau de lesões das alças:
1.
2.
3.
Normalmente as alças ficam distendidas, assim os vasos ficam apertados, esticando a parede e comprimindo
os vasos, com maior produção de lactato, seu acúmulo no líquido perítoneal indica um sofrimento em alça.
Ajuda, porém tem pouca penetração para muito abdômen. 
Ajuda, porém não progride além do estômago, então dependendo de onde esteja não visualizamos.
Síndrome cólica/ abdome agudo
Grupo de alterações manifestadas por sinais clínicos inespecíficos de dor abdominal, de origem multifatorial 
Sinais clínicos da dor
Excesso de dor realizar abordagem de emergencia:
Animal com dor incontrolável, palpação de alterações de correção cirúrgica, alteração intensa de líquido
peritoneal e cólicas recorrentes sem origem identificada. 
Dipirona - 4 horas (se resolver a dor ele tinha dor pouco intensa);
Flunixin Meglumine - 6 horas (antiflamatório, efeito analgésico);
Xilazina - 40 minutos;
Detomidina - 1 hora;
Butorfanol - até 6 horas (opióide).
Proteína: 2,5 mg/dL;
Leucócitos até 5000/uL;
Ausência de hemácias;
Glicose semelhante á sérica;
Bactérias ausentes;
Lactato igual ao sérico. 
Estase e compactação da ingesta;
Aderências, abcessos, neoplasias;
Tromboembolismo verminótico;
Enterolitíase;
Deslocamento (cólon, vólvulo);
Intussuscepção;
Resolução cirurgica.
Torção, vólvulo;
Intussuscepção;
Encarceramento, Hérnias;
Podemos realizar alguns procedimentos para alivio da dor como a sondagem nasogástrica, e a tiflocentese, se
o animal continua com dor partimos para a analgesia.
Analgésicos de escolha
Começamos com os mais fracos para sabermos quanto dor esse animal te, poemos usar buscopan que
diminui a força da contração.
Do lado dos nomes mostra o tempo de analgesia que cada um vai dar.
Se foi dado dipirona a 2 horas e ele estava com a dor controlada e voltou fazemos o uso flunixin, pois o tempo
da dipirona é 4 horas, por tanto a dor progrediu.
 Palpação transretal 
Conseguimos palpar a vesícula se estiver cheia, ceco dorsal a direita, flexura pélvica, rim e o baço entre os
dois temos o ligamento nefroesplênico.
Caso o braço não chegue, conseguimos ter uma idéia de quem tem algo de errado porque o baço se desloca
medialmente.
Temos a raiz mesentérica do intestino delgado, então não conseguimos palpar o ceco e ir diretamente para o
lado esquerdo, palpamos o ceco e voltamos um pouco para conseguir palpar. 
Intestino delgado na maioria das vezes não conseguimos palpar, distenção de intestino delgado ao palparmos
temos impressão de bexiga de cachorro de festa, sendo que não se corrige com clínica e sim com cirurgia.
Alteração intensa de líquido peritoneal 
 Realizamos incisão de pele e entramos com uma cânula, ou agulha (facilidade) para entrarmos no abdômen.
Características do líquido peritoneal 
Lactato é produto do metabolismo anaeróbico, sempre quando temos sofrimento em alça temos o seu
aumento Passou de 2 o lactato, cirurgia! Alteração intensa de líquido perítoneal.
Cólicas recorrentes
Recomendação é abrir o abdômen para verificarmos o que ocorre. 
Cólicas cirúrgicas 
Processos obstrutivos não estrangulativos X Processos obstrutivos estrangulativos
Não estrangulativos
Podem ter resolução clínica.
Estrangulativos
Mucosas contestas;
Taquicardia/ taquipneia;
Desidratação;
Motilidade intestinal alterada;
Episódios recorrentes de desconforto com dor moderada no cólon maior, até ele ficar mega cheio ele
temessa dor moderada.
Para sabermos o animal tem uma enterolitiase fazemos a associação com sinais clínicos e histórico.
Conseguimos remover através de palpação transretal, porém depende do tamanho e onde ele se
encontra, só conseguimos palpar 30% do abdômen.
Us abdominal podemos encontrar as vezes sim e as vezes não.
Paracentese com aumento de celularidade (líquido peritoneal, imflamação)
Sondagem:normalmente sem refluxo (quando é de cólon);
Palpação transretal com presença de massa compactada. 
Enterolitíase 
Concreções compostas por minerais, predominamente magnésio e fosfato, temos sua maior produção no
cólon maior, muitos são pequenos e são eliminados através das fezes.
O ph alcalino favorece a precipitação, tendo raças mais predispostas como árabe, pôneis e animais
estabulados, encontramos problemas quando estas concreções chegam em regiões de diminuição da luz
intestinal causando uma obstrução completa,assim temos estase desta ingesta e fermentação de compostos
dela, temos inflamação e podemos ter proliferação bacteriana para a corrente sanguinea podendo causar
um choque séptico, a alça inflamada manda + proteínas e leucócitos para a cav. abdominal, tudo isso trás
uma má absorção de água e nutrientes, pois a bactéria consome , a distensão pode causar uma obstrução da
veia cava, pressão maior do diafragma, o equino pode ter uma perfusão ruim e uma compressão do
diafragma não conseguindo respirar de maneira adequada, dando origem ao choque obstrutivo. 
Sintomas clínicos
Diagnóstico
Encontramos devemos realizar cirurgia!!!
Quando mandamos para a cirurgia?
Apresentando a dias cólicas que podem chegar a dor intensa, incontrolável, refluxo gástrico superior a 3L/h
pois todo líquido que o intestino esta produzindo esta retornando para o estômago, e liq. perítoneal com
aumento de leucócitos e eritrócitos.
Compactação/ Impactação
Podem ocorrer em qualquer segmento, elas formam obstruções intraluminais fazendo com que a ingesta
pare. Tendo fermentação que produz gás, a maioria dos casos estão relacionadas a uma dieta muito fibrosa e
algum distúrbio de motilidade.
Sempre quando temos uma inflamação causada pela colite das bactérias, temo aumento da secreção de
líquidos e uma redução da absorção dos líquidos produzidos pelo trato digestório.
O intestino delgado é pouco complacente, se ocorrer nele ele rapidamente tem uma distensão luminal,
comprometendo o fluxo sanguíneo das mucosas, gerando aumento de lactato, podendo ter translocação
bacteriana por conta do aumento de permeablidade da mucosa inflamada. 
Quando são de intestino grosso principalmente, ocorrem geralmente no íleo chegando no ceco, temos uma
progressão lenta, com dor progressiva, e no estômago resolvemos desde o começo lavando o estômago, após
identificação com sondagem.
Diagnóstico 
 Podemos tentar tratamentos clínicos e cirúrgicos:
Clínicos:
Eliminar conteúdo compactado com fluidoterapia associada aos laxantes, para jogar + líquido dentro da luz
intestinal, se der só laxante o animal vai desidratar e estimulação de motilidade com fármaco (prócinéticos) s
e caminhada.
Cirúrgicos
Se não deu certo, e o animal piorou cirurgia, laparotomia com lavagem do segmento, enterotomia.

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