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ANÁLISES CLÍNICAS MÉTODOS E TIPOS DE COLETAS PARA FEZES, URINA E SECREÇÕES

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ALEXANDRE ROCHA FERREIA
LARISSA SILVA
MARISANDY RUFINO
REDE DE ENSINO DOCTUM 
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
ANÁLISES CLÍNICAS: MÉTODOS E TIPOS DE COLETAS PARA FEZES, URINA E SECREÇÕES
TEÓFILO OTONI – MG
2021
INTRODUÇÃO
	Os exames laboratoriais vêm se mostrando muito importante nas atividades clinicas, esses exames ajudam a diagnosticar diversos tipos de patologias e se aplicados de maneira correta até prevenir o desenvolvimento das mesmas.
	Com isso o presente trabalho busca mostrar quais os tipos de coletas e os métodos utilizados nela para fezes, urina e secreções para que essas amostras cheguem com a melhor qualidade possível ao laboratório de análises, fazendo com que os resultados sejam os mais fiéis possíveis ao estado do paciente.
MÉTODOS UTILIZADOS NA COLETA DE FEZES
	Dentre os tipos de coleta para exames, a coleta de fezes é a mais simples entre elas. O exame de fezes é ótimo para realizar avalições de funções digestivas, quantidade de gordura na amostra e principalmente para realizar o parasitológico de fezes que consegue diagnosticar um grande número de parasitas nos humanos.
	Normalmente o exame de fezes é mais de rotina, mas pode ocorrer de ser pedido pelos médicos no caso de alguma suspeita de doenças intestinas e parasitoses. Dito isso, existem algumas medidas que devem serem tomadas pelo paciente já que é o mesmo que realiza a coleta, pois que por mais que o exame seja simples as amostras devem ser de qualidade e não podem ser contaminadas por fatores externos, sendo tais métodos:
· As fezes devem ser evacuadas em um penico ou em uma folha de papel limpos;
· Após serem defecadas, as fezes devem ser transferidas até o frasco com o auxílio de uma pazinha que vem junto ao frasco;
· A amostra deve ser identificada com o nome do paciente e mantida refrigerada até o momento de leva-la ao laboratório de análises.
Os métodos são os mesmos para homens e mulheres, crianças e adultos e fica a critério do médico se será realizada apenas uma coleta ou mais de uma ao dia para realização do exame com amostras diferentes.
MÉTODOS E TIPOS DE COLETA DE URINA
A coleta de amostras de urina para realização de exames para análise pode ser feita de diversas maneiras, tais como em frasco coletor (quando é o próprio paciente que fica responsável pela coleta), por cateterismo vesical (quando a coleta é feita por aspiração de urina usando um cateter de drenagem), punção suprapúbica (é feito por introdução de agulha para adquirir uma melhor amostra sem contaminação) ou por bolsa coletora esterilizada (mais usado em crianças que não controlam o esfíncter). Além disso, difere-se o método de coleta, quando, por exemplo, é requisitada a urina de 24 horas, procedimento este que visa a analisar a urina excretada pelo paciente durante o período de 24 horas. As coletas por cateter urinário, sonda de alívio, punção suprapúbica são realizadas exclusivamente por médicos e/ou enfermeiros.
Para a coleta de amostras de urina utilizando os métodos frasco coletor e urina de 24 horas, é utilizado o método de “jato médio”, com técnica asséptica, se atentando para não haver contaminação das amostras e para impedir a entrada de germes patogênicos no organismo e prevenir infecções, principalmente em pacientes do sexo feminino, pois o risco de contaminação e infecção é maior. Mas para diferir os dois tipos de coleta, o frasco coletor é aquele método utilizado para coletar a primeira urina do dia, e o tipo de coleta urina de 24 horas, é o método utilizado na coleta da amostra excretada durante o período de 24 horas.
A coleta por cateterismo vesical de alívio é realizada por implantação de uma sonda no canal da uretra, mas é um método bem discutível, e o risco de contaminação é existente, pois o paciente fica exposto à entrada de germes através da sondagem, e posteriormente podendo haver um desenvolvimento de uma infecção. A mostra para análise é coletada por seringa e agulha estéreis na área própria para a coleta de amostra.
Na coleta por punção suprapúbina, a amostra é coletada por seringa e agulha diretamente da bexiga, o procedimento é realizado por um médico e é indicado para cultura de anaeróbios e coleta infantil quando houver dúvidas na interpretação do resultado da cultura de urina.
A coleta por bolsa coletora esterilizada é um método muito utilizado em crianças que não controlam o esfíncter, mas a uma alta probabilidade de infecção, por isso é indicado à troca da bolsa a cada 30 minutos até que a amostra seja coletada. Na colocação ou na troca da bolsa deve ser feita a realização de assepsia intima com água e sabão.
MÉTODOS E TIPOS DE COLETA PARA SECREÇÕES
	Secreção são algumas substâncias produzidas pelas células do corpo humano em sua corrente sanguínea juntamente com outras substâncias encontradas no tecido epitelial.
Existem diversos tipos de secreções e cada uma pede um tipo diferente de coleta pois até o seu sexo pode mudar a maneira de como vai ser coletada as amostras. Os tipos de secreções mais comuns são: saliva, lágrimas, suco biliar, muco, suco digestivo, suor, etc.
Em primeiro lugar deve-se sobrepor as medidas de biossegurança do profissional de saúde com o paciente e também não podemos esquecer de como receber o paciente adequadamente para a realização da coleta das amostras, pois até que se prove o contrário todo paciente em análise pode estar contaminado e segundo as normas de biossegurança você deve fazer todos os procedimentos para que não haja contágio do paciente com o profissional de saúde.
 O material usado para fazer a coleta de secreções é o swab que deve ser de rayon e estéreis. Não podem ser swab de algodão com haste de madeira, ou alginato de cálcio. Deve-se Inserir um swab no local onde irá ser retirado a secreção e fazer movimentos de rotação para coletar o material, colocar em meio de transporte apropriado e enviar ao laboratório devidamente identificado com nome do paciente e o tipo de amostra.
 Segue agora tipos de secreções que normalmente são coletadas e o procedimento:
· Tipos de amostras masculinas: Secreção uretral para o diagnóstico da uretrite gonocócica e da clamídia, também tem-se os exames a fresco para diagnóstico de Trichomonas sp., Gardnerella vaginalis e Candida sp: Solicite ao paciente para retrair o prepúcio; 2. Limpe a secreção emergente com gaze estéril; 3. Introduza o swab alginatado ou com carvão cerca de 2 centímetros no canal uretral, atravessando a fossa navicular; 4. Gire o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para absorver a secreção; 5. Retire o swab, faça um esfregaço fino e homogêneo ou inocule a amostra em meio de cultura apropriado.
· Tipos de amostras femininas: As secreções endocervical e a uretral são os mais usados, mas, também coleta de amostras de secreções vaginais para diagnóstico de clamídia e outras ISTs. 1. Faça a expressão da secreção das glândulas parauretrais pressionando a parede vaginal com o dedo médio; 2. Introduza o swab cerca de 2 centímetros na uretra; 3. Colete a secreção girando delicadamente o swab de 8 a 10 vezes.
· Não se pode esquecer das secreções nasais que hoje o mundo todo teve que passar a fazer esse tipo de exame devido a covid-19, sendo o RT-PCR o mais eficiente que trouxeram vários resultados para a população mundial no diagnóstico do vírus.
CONCLUSÃO
	A fase pré-analítica concentra a maior parte dos equívocos que podem gerar resultados não consistentes com o quadro clínico do paciente. Estima-se que problemas nessa etapa sejam responsáveis por cerca de 70% dos erros ocorridos nos laboratórios.
	Com isso, nota-se a importância de todos os cuidados na etapa pré-analítica expostas no presente trabalho para evitar a contaminação das amostras ou algo do tipo, para que assim os resultados possam ser de qualidade e a saúde do paciente mantida em primeiro lugar, pois exames simples como esses salvam vidas.
BIBLIOGRAFIA
Exame protoparasitológico de fezes: coleta, técnicas e orientações | Colunistas - Sanar Medicina. Disponível em: <https://www.sanarmed.com/exame-protoparasitologico-de-fezes-coleta-tecnicas-e-orientacoes-colunistasme>https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/118tecnicas_coleta.pdf
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/coleta-de-amostra-para-o-exame-de-urina/23152
https://behealthiers.com/pt/posts/13309

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