Buscar

Bioquímica Clínica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

E-BOOK
Bioquímica Clínica 
Seja bem-vindo!
Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar
conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas
possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim
como nós acreditamos e confiamos no seu potencial.
acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com
mais conhecimento. 
Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado.
Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo
nosso site: www.cessetembro.com.br
Quer ser um membro VIP? 
Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br
Nos acompanhe através de nossa rede social:
 
 @cessetembro
Vamos fazer história juntos!
Bioquímica clínica é a ciência que medeia a química e a patologia,
investigando alterações metabólicas do corpo com o intuito de obter
diagnóstico e tratamento das doenças;
 Proteínas
 Lipídeos
Processos Metabólicos:
 Diagnóstico
 Exclusão de Diagnóstico
 Monitoramento de tratamento
 Monitoramento curso da doença
 Estabelecer prognóstico
 Triagem
USO DE TESTES BIOQUÍMICOS
A Bioquímica Clínica compreende mais de 1/3 de todas as investigações
laboratoriais de um hospital.
Propicia análise de amostras biológicas, que se pode mensurar valores
de analitos (substância química alvo) importantes para controle e
manutenção da homeostasia orgânica.
Carboidratos
 Enzimas
Sais Minerais
Glicose é açúcar???
AMOSTRAS BIOLÓGICAS:
 Soro
 Plasma
 Urina
 LCR – Líquido Cefalorraquidiano
 Líquido ascítico ou peritoneal
 Líquido pleural
 Líquido sinovial
 Líquido pericárdio
 Líquido amniótico
 Líquido seminal
 Suor
 Saliva
O QUE SÃO OS CARBOIDRATOS?
Carboidrato: Açúcares, Amidos e Fibras
Carboidratos
 
 
 
Glicose
Os carboidratos são metabolizados em glicose (famoso
açúcar no sangue)!
Através do processo digestivo é realizada a absorção das moléculas de
carboidratos.
As moléculas de carboidratos entram na circulação sanguínea, aumentando
os níveis séricos de glicose.
Biomarcadores do metabolismo dos Carboidratos
TIPOS DE DIABETES MELLITUS 
Diabetes Tipo 1
As células de defesa do
organismo atacam as
células β-pancreáticas
produtoras de insulina
(Infância).
Diabetes Tipo 2
Insuficiência de insulina ou
ausência de resposta pelos
receptores das células
(geralmente acima 35 anos
associado a fatores
ambientais).
Diabetes Gestacional 
Alteração no organismo que
não permite produzir e/ou
utilizar a insulina necessária
para o desenvolvimento
embrionário
DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM1)
 Doença autoimune.
 Sistema imunológico ataca de forma errada as células beta pancreática.
 Causa falência da produção de insulina.
 Na maioria dos casos ela ocorre na infância e adolescência.
 Pode também ser diagnosticados em adultos e idosos.
INSULINA
DIABETES MELLITUS TIPO 2 (DM2)
Função principal Insulina: Acionar os mecanismos transportadores de
glicose da membrana celular para que a molécula de glicose saia do meio
extracelular (plasma) e entre para o meio intracelular (dentro da célula)
para exercer o seu papel de fonte de energia.
Cenário 1: A insulina é produzida, porém os receptores de insulina nas
células ou a própria insulina não consegue realizar a perfeita conexão com
os receptores, por consequência não conseguem fazer a entrada da glicose
para o interior das células.
Cenário 2: A insulina é produzida quantidade reduzida diante a demanda
de glicose (↓ produção insulina).
Ocorre durante a gravidez, na maior parte dos casos, é provocado pelo
aumento excessivo de peso da mãe.
A gestante precisa produzir insulina extra para atender às necessidades
do bebê, principalmente da metade da gravidez em
diante.
Resistência a insulina causada pelos hormônios: Cortisol e o Estrogênio.
FISIOPATOLOGIA DIABETES MELLITUS
DIABETES GESTACIONAL
DIAGNÓSTICO CONVENCIONAL
O diagnóstico convencional envolve 04 testes de detecção, a depender
do critério de escolha:
1- Glicose em Jejum (Glicemia)
2- Glicose Pós Prandial
3- Hemoglobina Glicada HbA1C
4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) – Curva Glicêmica
Não deve ter valores inferiores a 70 mg/dL em nenhuma altura do dia.
Nesse caso falamos de hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que
pode ser perigosa e se deve evitar. Em diabéticos insulinodependentes, se
após a injeção da dose de insulina, não for consumida uma refeição
substancial adequada à dose da insulina, os níveis de glicose podem cair
abaixo do normal (menos de 3 mmol/L ou 50 mg/dL) e causar:
1- Glicemia de Jejum
Jejum 8-10h
Valores de Referência servem para identificar um evento patológico;
Identificar alteração (doenças) em diferentes populações.
 Tremores, ansiedade e irritabilidade;
 Palpitações e taquicardia;
 Sudorese e sensação de calor;
 Palidez e pele fria;
 Fome e mal-estar estomacal;
 Náusea e vômito;
 Dor de cabeça
2- Glicose Pós Prandial
Reflete os níveis médios de glicemia nos últimos 2 meses.
2h após as refeições (glicemia plasmática
pós-prandial): menor que 140 mg/dL
3- Hemoglobina Glicada HbA1C
4- Teste de Tolerância Oral a Glicose (TOTG) –
Curva Glicêmica
DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
5- Frutosamina
Proteína glicosilada/glicada (ex: albumina – controle de 2 a 3 semanas e 
pacientes anêmicos).
6- Insulina
Doença autoimune destrói células produtoras de insulina (↓TIPO 1 e ↑TIPO 2).
7- Peptídeo C
Diagnóstico / resposta terapêutica - detectar e quantificar a produção de 
insulina (secretado juntamente).
8- Corpos Cetônicos
Diagnóstico / consumo de lipídeos (produto derivado da quebra de ácido graxo 
em casos de hiperglicemia). Eliminado na urina
Diabetes insipidus
• Central: Hipófise, comprometendo
a liberação do ADH (Hormônio anti
diurético).
• Nefrogênica: Perfeita secreção do
ADH, porém o hormônio não
funciona bem devido a um problema
nos rins.
Distúrbio diabético definido como produção excessiva de urina causado
pela sínteses insuficiente de hormônio antidiurético (ADH) ou pelos
receptores defeituosos de ADH.
Resulta em insuficiência de reabsorção tubular de água no rim.
 Inibição produção de ADH
 Defeito Receptores de ADH
↓ ADH = ↑ Urina
• Existem mais de 300 proteínas diferentes já identificadas no sangue.
• Proteínas avaliadas rotineiramente no plasma albumina e as globulinas.
• Amostras mais usadas: sangue, urina, LCR, líquido amniótico, peritoneal,
pleural ou sinovial, saliva ou fezes.
Biomarcadores Proteicos
Proteínas totais e frações
O aumento de proteínas no plasma (hiperproteinemia) está relacionado à
desidratação devido à hemoconcentração ou doenças como mieloma
múltiplo, hepatite crônica ou lúpus eritematoso.
A hipoproteinemia podem acontecer por:
•Hepatopatias;
•Desnutrição;
•Analbuminemia hereditária;
•Desnutrição grave;
•Anemia grave;
•Por perda proteica: Síndrome nefrótica.
Quando se faz a dosagem de proteínas totais também se faz a fração de
albumina, principal proteínas plasmática;
A concentração de globulinas é obtida a partir do resultado entre
concentração de proteínas totais menos a concentração de albumina;
A concentração é influenciada de forma direta:
 •Estado nutricional
 •Função hepática
 •Função renal
A eletroforese é uma técnica de separação de partículas de acordo com sua
carga elétrica e peso molecular. Muito utilizada para determinar os níveis de
proteínas específicas
Quantifica albumina e globulinas;
Separadas de acordo com carga elétrica, peso molecular e solubilidade.
ELETROFORESE DE PROTEINAS
Moléculas de menor peso molecular terão mais facilidade de migrar pelo
gel do que as de maior peso molecular, e percorrerão uma distância
maior ficando mais próximas do polo positivo.
A eletroforese de uma amostra de soro separa suas proteínas em cinco bandas:
•Albumina
•Alfa 1 globulina
•Alfa 2 globulina
•Beta globulina
•Gama globulina
A globulina ligadora de tiroxina TBG (α1), é uma das 03
proteínas (transtirretina e albumina) responsáveis pelo
transporte de hormônios da tireoide (T4).
Haptoglobina (α2), usado para detectar e avaliar anemia
hemolítica.
Valor de Referência
Proteína Total: 6,0 a 8,0 g/dL
Albumina:3,5 a 5,5g/dL
Globulinas: 1,4 a 3,2g/dL
Relação A/G: 1,4 a 2,2
↑ [albumina] Desidratação aguda (hemoconcentração).
↓ [albumina] Analbuminemia hereditária; Doença hepática; Perda urinária
(doença renal, D.M, hipertensão, Inflamação)
Proteína C reativa (PCR)
•Órgãos pareados;
•Localizados na região lombar;
•Excretam os produtos finais do
metabolismo do corpo da forma de urina;
•Regulam a concentração de hidrogênio,
sódio, potássio, fosfato e outros íons no
liquido extra celular;
Cada rim mede cerca de 12 cm e pesa
aproximadamente 150 g em homens e
135g em mulheres. Com forma
características de feijão.
É uma proteína produzida pelo fígado e está presente em pequenas
quantidades no plasma. Proteína de fase aguda da inflamação, que aumenta
pelo menos 25% da concentração sérica durante estados inflamatórios.
Não confundir com reação em cadeia da polimerase (PCR); 
PCR é a técnica da biologia molecular.
MARCADORES RENAIS
Rim
Néfron
• Unidade funcional do Rim;
• Cada rim pode conter até 1 milhão de néfrons.
Doenças Renais
 Doença renal aguda e crônica;
 Síndrome urêmica;
 Nefropatia diabética;
 Nefropatia hipertensiva;
 Doenças glomerulares;
 Litíase renal. 
Insuficiência Renal Aguda Insuficiência Renal Crônica 
Rim Normal
Creatinina, ureia, ácido úrico, são metabólitos nitrogenados depurados pelos
rins após a filtração glomerular.
Dosar [] de metabólitos e proteínas no soro e metabólitos, glicose e
proteínas na urina, são usados como indicadores de função renal.
Acumulo de ureia, creatinina, ácido úrico, sódio, fosfato, potássio no sangue,
promove desequilíbrio no organismos.
Lesão Renal
1- Creatinina
2- Clearance de Creatinina
3- Cistatina C
4- Ureia
5- Ácido Úrico
6- Exame de Urina
↑ [] creatinina no sangue e ↓[] na urina = Diminuição da filtração glomerular.
A dosagem de creatinina plasmáticas e da depuração renal (urina) são usadas
como indicadores diagnósticos da função renal.
1- Creatinina
ATENÇÃO: Exercícios físicos promovem aumento de creatinina no soro.
Plasmática:
Homem: 0,9 a 1,3 mg/dL
Mulher: 0,6 a 1,1 mg/dL
Urinária:
Homem: 14 a 26 mg/kg/dia
Mulher: 11 a 20 mg/kg/dia
2- Clearance de Creatinina
Relação entre a quantidade de creatinina excretada na urina e a
concentração de creatinina no plasma.
crianças: 70 a 140 ml/min/1,73 m2
homens : 85 a 130 ml/min/1,73 m2
mulheres: 75 a 115 ml/min/1,73 m2
3- Cistatina C
Cistatina C é livremente filtrada pelo glomérulo renal e, então,
reabsorvida e metabolizada no túbulo renal proximal, não ocorrendo
secreção renal ou extra-renal.
Marcador ideal para o monitoramento da Taxa de Filtração Glomerular
em crianças e adultos.
Rim
Proteínas 
 
Aminoácido 
 
Amônia 
 
Ureia
O catabolismo das proteínas e aminoácidos resulta na formação da
ureia, a qual é eliminada do corpo predominantemente pelos rins.
 90% da ureia é excretada através dos rins. (glomérulo) 
 Na doença renal crônica há um acúmulo de ureia no sangue.
 Ref. Plasmático: 10 a 45 mg/dL
4- Ureia
Ligeiramente mais elevadas em homens do que nas mulheres
Amônia Fígado Ureia
UrinaMetabolismo de proteínas e 
 outros compostos nitrogenados
5- Ácido Úrico
Composto nitrogenado encontrado em pequenas quantidades nos
mamíferos e seus sais acumulam nas articulações (gota).
Ocorre a filtração glomerular de todo o ácido
úrico no plasma que adentra o glomérulo;
Reabsorção no túbulo proximal de
aproximadamente 94% do ácido úrico filtrado;
Reabsorção posterior no túbulo distal.
A excreção líquida de do ácido úrico é de 6% a
12% da quantidade filtrada.
Proteinúria = Presença de proteínas na urina 
Dano aos glomérulos e/ou aos túbulos renais.
•Albumina
•Lesão da membrana glomerular
•Reabsorção tubular deficiente
•Nefropatia diabética 
•Pré Eclampsia
Homem: 3,5 a 7,2 mg/dL
Mulher: 2,6 a 6,0 mg/dL
6- Exame de Urina
Glicosúria: Presença de glicólise na urina.
Importância no monitoramento do diabetes mellitus
Limiar Renal: a partir de 180mg/dL de glicose no sangue o túbulo cessa a
reabsorção, assim liberando a glicose na urina.
Sangramento que pode ocorrer do rim
até a uretra:
- Cálculos renais
- Doenças glomerulares
- Tumores
- Anemia hemolíticas
- Reações pós transfusionais.
Hematúria: Presença de sangue na urina.
PH: Ajuda na determinação de existência
de distúrbio eletrolítico.
Os lipídeos são as gorduras que os alimentos apresentam e que trazem
benefícios para a saúde, especialmente aqueles que tem origem vegetal e
animal.
Auxiliam no desenvolvimento e manutenção no organismo.
- Atuam como reserva de energia;
- Isolante térmico;
- Auxílio na absorção de vitaminas;
- Estrutura da Célula
- Composição de Hormônios
Colabora na identificação de
cristais presentes na urina.
Referência: 5,5 – 6,5
PERFIL LIPÍDICO
Substâncias orgânicas, oleosas ou gorduras, insolúveis em água e
solúveis em solventes orgânicos (éter, álcool, clorofórmio).
Glicerídeos
 Glicerídeos (óleos - líquido TA) e gorduras (sólidos TA) são os
triglicerídeos mais abundantes);
 Ceras (cera de ouvido, da colmeia das abelhas, das cascas de frutas);
 Esteróides (hormônios sexuais, hormônios corticoides, colesterol);
Fosfolipídeos, glicolipídeos.
Queijo, creme de leite
Nozes, castanha, óleo de canola..
Óleos soja, algodão, milho.
O colesterol é fundamental para:
- Estrutura do Corpo Humano (Células);
- Crescimento
- Reprodução
- Precursor de Hormônios e Vitamina D
Lipoproteínas
Os lipídios sintetizados no fígado e intestino são transportados no sangue
em complexos chamados de lipoproteínas (associações entre proteínas e
lipídios).
Classificação de Lipoproteínas 
 Obstrução vascular (Infarto do miocárdio);
 Isquemia;
 Lesão de células musculares lisas (aneurisma);
 Hemorragias;
 Esclerose (endurecimento do tecido).
Complicações
• Se o LDL não é utilizado, ele fica circulando no sangue, pode se
acumular nos vasos gerando aterosclerose e problemas vasculares.
• O HDL recolhe o colesterol dos tecidos e o leva ao fígado. Assim, o
HDL reduz o risco de doenças cardiovasculares.
Formação de placa fibrogordurosa (Placa de ateroma) intravascular, 
favorecida por dislipidemia (excesso de lipídios na circulação sanguínea).
Dislipidemias
Excesso de lipídios na corrente sanguínea, especialmente triglicerídeos e
colesterol, o que predispõe à aterosclerose
 
Dislipidemias primárias: hereditárias, porém hábitos de vida podem
desencadeá-las.
 
Dislipidemias secundárias: podem ter origem a partir de outras doenças,
como, obesidade, diabetes mellitus, insuficiência renal.
Soma das frações:
LDL: colesterol ruim, aterogênico
HDL: colesterol bom, que auxilia na excreção do
excesso de colesterol ruim
VLDL: relacionado à concentração de triglicerídeos
OBS: Os Triglicerídeos são transportados no sangue
pela VLDL.
 Aumento do colesterol (total): Hipercolesterolemia pura
 Aumento dos triglicérides: Hipertrigliceridemia pura
 Aumento de colesterol e triglicérides: Dislipidemia mista
Dosagem de Colesterol Total
Equação de Friedewald
Geralmente dosa CT, VLDL e
HDL para encontrar o LDL.
LDL = ?
CT = 180 mg/dL
HDL = 80 mg/dL
VLDL (TG) = 100 mg/dL
LDL= 180 – 80 – (100/5) = 80 mg/dL
LDL = 80 mg/dL
HDL = 80 mg/dL
VLDL (TG) = 100 mg/dL
Colesterol total = 80 + 80 + (100 /5) = 180 mg/dL
Colesterol total = ?
CT = LDL + HDL + (TG/5)
Marcadores bioquímicos da função hepática
 Armazenamento e liberação de glicose.
 Metabolismo de lipídeos.
 Metabolismo de proteínas.
 Processamento de drogas e hormônios.
 Destruição de células sanguíneas (Hemocaterese).
 Emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile.
 Armazenamento de vitaminas e minerais ex.: A, B12, D, E, K, minerais como ferro e
cobre.
 Ação antitóxica contra substâncias nocivas ex: álcool, cafeína, gorduras etc.
(Desintoxicar o organismo)
1- Bilirrubina
É formada, em sua maior parte, a partir da degradação do grupo heme
presente na hemoglobina.
1- BILIRRUBINA TOTAL
2- BILIRRUBINA DIRETA
3- BILIRRUBINA INDIRETA4- ASPARTATO AMINO TRANSFERASE (AST / TGO)
5- ALANINA AMINO TRANSFERASE (ALT / TGP)
6- GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE (GGT)
7- FOSFATASE ALCALINA (ALT)
Lesão Hepática
Hiperbilirrubinemia fração não conjugada: Encontrada em recém-
nascidos, anemias hemolíticas e malária.
Hiperbilirrubinemia fração conjugada: Hepatites, tumores hepáticos,
cálculos biliares, agressão medicamentosa, esteatose hepática e cirrose.
Hiperbilirrubinemia de ambas frações: Problemas pós-hepáticos como a
colestase (↓Bile). É a redução ou a interrupção do fluxo biliar. Apesar da
bile não estar fluindo, o fígado continua a produzir bilirrubina, que
escapa para o interior da corrente sanguínea.
Alanina Aminotransferase (ALT)
A ALT é enzima também conhecida por TGP (transaminase glutâmico
pirúvica);
É encontrada em grande quantidade no citoplasma dos hepatócitos,
embora esteja presente em menor quantidade no músculo esquelético,
nos rins e no cérebro;
O aumento da atividade enzimática no soro, está associado com lesão
hepatocelular superficial.
A bilirrubina livre formada liga-se à albumina,
conhecida como bilirrubina não conjugada ou
indireta, para ser transportada até o fígado, onde é
convertida em bilirrubina conjugada ou direta. Está
é então liberada na bile, que dá coloração às fezes, e
uma pequena parte é reabsorvida e dá coloração a
urina (urobilinogênio).
A hiperbilirrubinemia leva ao depósito de
bilirrubina nos tecidos e olhos, dando a eles
coloração amarelada chamada icterícia.
A GGT é uma enzima presente no túbulo renal proximal, no fígado, no
pâncreas e no intestino.
Mesmo o tecido renal tendo a maior [] de GGT, a atividade enzimática
aumentada no soro é determinante para o diagnóstico de patologia
hepática.
Indicador sensível da presença de doenças hepatobiliar.
Pode ser encontrada aumentada no uso abusivo de álcool,
medicamentos como paracetamol, benzodiazepínicos e antibióticos
Aspartato transaminase (AST)
A AST é uma enzima também conhecida por TGO (transaminase
oxalacética);
É encontrada no músculo esquelético, tecido cardíaco,hemácias, mas
especialmente na mitocôndria dos hepatócitos e por isso, quando há
aumento da atividade enzimática no soro, pode-se concluir que a lesão
hepatocelular é mais profunda pois compromete organelas.
Gama glutamil transferase (GGT)
A ALP é uma enzima originada do fígado, osso ou na placenta, no
entanto, a ALP do soro de adultos normais se origina principalmente do
fígado ou do trato biliar. Atividades elevadas da ALP está associados com
investigação de doenças hepatobiliar e na doença óssea.
ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no soro de
mulheres gravidas.
Fosfatase Alcalina (ALP ou FAL)
Marcadores Bioquímicos do Infarto Agudo do Miocárdio
Compreender:
Os marcadores bioquímicos do infarto agudo do miocárdio (IAM).
Interpretar os resultados e correlacionar com a data e horário provável do
IAM.
 Infarto Agudo do Miocárdio
Obstrução do fluxo sanguíneo, com ↓ do aporte sanguíneo (Isquemia).
Necrose tecidual.
Aterosclerose
A lipoproteína LDL sofre oxidação na célula arterial, exercendo efeito pró-
aterogênico. Placa gordurosa / coagulo sanguíneo.
 Infarto Agudo do Miocárdio
Área do infarto
Obstrução Coranariana
Sintomas 
Marcadores Cardíacos de Diagnósticos
1- CK: Creatinoquinase
1.1 - CK-MB: Creatinoquinase de músculo e cérebro
2- Troponinas T e I
3- Mioglobina
4- LDH – Desidrogenase lática
5- AST – Aspartato aminotransferase
Enzima associada à produção de ATP principalmente nas células
musculares esquelética, cardíacas e cerebrais. 
Existem três formas:
1- Creatinoquinase (CK)
1.1: CK-MB: encontrada principalmente na musculatura cardíaca;
1.2: CK-MM: encontrada principalmente na musculatura esquelética;
1.3: CK-BB: encontrada no cérebro.
Enzima que catalisa fosforilação da creatina
1- CK Total
Os níveis de CK aumentam no sangue quando ocorre lesão muscular 
ou cardíaca.
Nas primeiras 4 a 6 horas depois de um ataque cardíaco, a concentração
de CK no sangue começa a aumentar. Atinge o valor máximo pelas 18 a
24 horas e volta ao normal dentro de 2 ou 3 dias.
Intervalo de Referência:
Homens: ATE 171 U/L
Mulheres: ATE 145 U/L
1.1 - Creatinoquinase MB (CK-MB)
Os níveis de CK-MB, juntamente com a CK total, são medidos em pessoas
que têm dor no peito para diagnosticar se sofreram um ataque cardíaco.
Uma vez que uma CK total alta pode indicar lesão no músculo cardíaco ou
nos outros músculos, a CK-MB ajuda a distinguir a origem da lesão.
2 - Troponina
CK-MB é aplicado para avaliar o músculo cardíaco.
A concentração da CK-MB se eleva de 4 a 8 horas após o processo lesivo,
atinge um pico em 24 horas e normaliza em 2 a 3 dias após um episódio
único e limitado.
A intensidade da elevação se correlaciona com o volume de tecido lesado
e com o prognóstico.
São proteínas estruturais envolvidas no processo de contração das fibras
musculares esqueléticas e cardíacas e normalmente não estão
encontradas na circulação.
Troponina subunidade T (cTnT)
A elevação dos níveis de cTnT no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor
precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14
dias após um evento isquêmico único.
São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e
sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio.
↑ especificidade (100%);
Sensibilidade (95%);
Útil na angina instável;
Troponina subunidade T (cTnT)
Intervalo de Referência:
Troponina T: inferior 0,01 ng/mL
A mioglobina é usada em conjunto com a Troponina para diagnosticar ou
excluir IAM.
Proteína do grupo heme;
Encontrada no músculo esquelético e cardíaco;
Transportar O2 no musculo;
É liberada na circulação rapidamente após lesão muscular.
Homem: Inferior a 154,9 ng/mL
Mulher: Inferior a 106,0 ng/mL
Os níveis de mioglobina começam a se elevar 2 a 3 horas após o infarto ou
outra lesão muscular, atinge seu máximo em 8 a 12 horas e volta ao normal
em um dia.
A vantagem da mioglobina sobre outros marcadores cardíacos é que ela
aumenta antes da Troponina. Entretanto, não é específica de lesão cardíaca
porque pode provir do músculo cardíaco ou do músculo esquelético.
Troponina subunidade I (cInI)
A elevação dos níveis de cInI no soro ocorre entre 4 e 8 horas após a dor
precordial, atinge um pico em 12 horas e permanece elevada por 10 a 14
dias após um evento isquêmico único.
São consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e
sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio. Alta
especificidade (Gold standard).
Intervalo de Referência:
Troponina I: inferior 0,05 ng/mL.
3- Mioglobina
4- Desidrogenase lática (LDH)
LDH é uma enzima que atua na oxidação do lactato a piruvato. É
indicador geral da existência e severidade de um dano tecidual.
 Enzima de ampla distribuição pelos tecidos, está aumentada em varias
situações, como:
Doenças hepáticas;
Infarto agudo do miocárdio;
Anemia hemolítica.
Intervalo de Referência:
Adulto : 135,0 a 214,0 U/L
Crianças (2-15 anos) : 120,0 a 300,0 U/L
Recém-nascidos (4-20 dias) : 225,0 a 600,0 U/L
Crianças (20 dias a 2 anos) : 200,0 a 450,0 U/L
5- Aspartato aminotransferase (AST)
Marcadores de Necrose Miocárdica
H
Início da
lesão
cardíaca 
1 2 3 4 5 6
Mioglobina 
Troboninas 
CK- MB 
MARCADORES TUMORAIS
Tumores:
Fatores de Risco Câncer
Proteínas que regula o
crescimento celular 
Proto-oncogenes 
Mutação 
Crescimento
celular normal 
Desenvolvimento do Câncer
Existem genes que constituem apenas uma pequena proporção do genoma 
 humano, mas tem papeis importantíssimos no desencadeamento do câncer.
São os Proto-oncogenes e os Genes Supressores de tumor
Substância produzida por um tumor, encontrada no sangue, nos fluidos
corporais ou nos tecidos, e que pode ser usada para predizer a presença
do tumor, seu tamanho e a resposta ao tratamento.
Genes Supressores 
Câncer 
Oncogenes
Proteínas 
Ineficientes 
Proteínas que impedem
o crescimento celular 
Mutação 
Marcadores Tumorais
Marcadores Tumorais
Marcadores Tumorais
1- Fosfatase Alcalina(ALP)
2- Lactato Desidrogenase (LDH)
3- Antígeno prostático específico (PSA)
4- Alfa-fetoproteína (AFP)
5- Tireoglobulina (TG)
6- Β-HCG
7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA)
8- CA 15-3 / CA 125 / CA 19-9
9- BRCA1 – BRCA2
A ALP pode ser originada do fígado, osso ou da placenta. Atividades
elevadas da ALP são vistas com câncer primário ou secundário de Osso e
Fígado. Estará em alguns casos aumentada em câncer de próstata
ATENÇÃO: ALP é sintetizada pelo trofoblasto e é elevada no
soro de mulheres gravidas.
1- Fosfatase Alcalina (ALP)
2- Lactato Desidrogenase (LDH)
O PSA é produzido pelas células epiteliais
dos ductos da glândula prostática e mama. O
PSA é secretado no lúmen do ducto
prostático e no fluido seminal. É atualmente
um dos marcadores tumorais disponíveis
mais promissores. Órgão-específico.
O uso clinico mais importante de PSA é o
monitoramento do tratamento definitivo de
câncer de próstata.
OBS: A mama produz PSA em baixas
concentrações, sob condições fisiológicas.
LDH é uma enzima da via glicolítica e é liberada como resultado de dano
celular.
A elevação da LDH no câncer é particularmente não especifica.mCâncer de
fígado, leucemia aguda, câncer de testículo, câncer de mama, cólon, estômago
e pulmão.
3- Antígeno Prostático Específico (PSA)
O câncer de próstata é o mais incidente em homens, quando detectado 
precocemente e potencialmente curável por prostatectómica radical.
É produzida pela glândula tireoide como precursor do hormônio da
tireoide. O principal uso da medida de TG é como marcador tumoral para
pacientes com um diagnóstico de câncer de tireoide.
Após a retirada do tumor o aumento de TG pode ser relacionado como
recidiva do tumor.
4- Alfa-fetoproteína (AFP)
5- Tireoglobulina (TG)
É um marcador de carcinoma hepatocelular e células germinativas. A AFP é
sintetizada em grandes quantidades durante o desenvolvimento
embrionário pelo saco vitelino fetal e fígado. A AFP é intimamente
relacionada genética e estruturalmente à albumina, tendo homologias
extensas na sequência de aminoácidos.
Os níveis de β-HCG no sangue estão aumentados em pacientes com
alguns tipos de câncer de testículo e ovário (tumores de células
germinativas). 
Podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a resposta ao 
 tratamento e para detectar precocemente uma recidiva.
6- Gonadotrofina Coriônica Humana (β-HCG)
CA 15-3
Glicoproteína sintetizada por células epiteliais glandulares.
Marcado tumoral de câncer de mama.
CA 125
Antígeno produzido por células epiteliais do ovário.
Marcador tumoral de ovário.
Indicador de resposta ao tratamento e possível recidiva.
CA19-9
Antígeno de superfície relacionado com tumores do trato
gastrointestinal, possuindo maior relação com câncer de pâncreas.
Aplicado no acompanhamento da resposta ao tratamento.
7- Antígeno Carcinoembriogênico (CEA)
Glicoproteína produzida pelo feto, secretada pelas células do
trato digestório.
Possui distribuição em vários tecidos, sendo usadas como marcador tumoral
do trato gastrointestinal, pulmão, ovário, mama e útero.
Marcador de baixa especificidade. 
Aumento dos níveis séricos em algumas doenças benignas, como hepatite,
doença pulmonar obstrutiva crônica, artrite reumatoide e pancreatite.
E-book oferecido pelo 
Centro Educacional Sete de Setembro
 em parceria com a professora Kaline Sousa.
cessetembro

Continue navegando