Buscar

IS-LM-BP.Blanchard

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 137 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 137 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 137 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Copyright © 2011 by The McGraw-Hill Companies, Inc. All Rights Reserved. McGraw-Hill/Irwin 
O MODELO IS-LM-BP 
CAPÍTULO #12 
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Highlight
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
 POR:
 CHAVANA, S.
Adaptado de BLANCHARD, 2011.
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
 
valentim macuacua
Typewritten Text
 
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
 ISCAM, 2016
valentim macuacua
Typewritten Text
 
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
 
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
valentim macuacua
Typewritten Text
Introdução 
 As transações internacionais permitem uma série de ganhos de eficiência, tais como: 
 
 (i) especialização na produção de bens em que o pais possua vantagens comparativas, 
possibilitando a obtenção de uma massa de produtos maior com a mesma quantidade 
de fatores de produção (desloca-se a curva de possibilidade de produção para a direita, 
aumentando-se o bem-estar do país; 
 
 (ii) diversificação dos produtos que os cidadãos têm acesso; 
 
 (iii) diversificação das opções de portfólio dos agentes, reduzindo-se o risco; 
 
 (iv) possibilidade de antecipação do consumo futuro pelos residentes, recorrendo ao 
endividamento externo; 
 
 (v) ampliação da concorrência nos mercados domésticos, limitando o poder de 
oligopólios e monopólios. 
Introdução 
 Qualquer economia está vinculada ao resto do mundo por meio 
de dois grandes canais: 
 
 (i) o comércio de bens e serviços; 
 
 (ii) o de finanças. 
 
 O vínculo comercial significa que parte da produção de um país 
é exportada para países estrangeiros, enquanto alguns bens que 
são consumidos ou investidos internamente são produzidos no 
exterior e importados. 
Introdução 
 Os gastos com importações (M) escapam ao fluxo circular da 
renda, uma vez que parte do que é consumido, por nós 
brasileiros não é gasto em bens produzidos internamente; em 
contrapartida, as exportações (X) aumentam a demanda por bens 
produzidos internamente. 
 
 Assim, o modelo IS/LM básico de determinação da renda para 
uma economia fechada deve ser alterado para incluir os efeitos 
do comércio internacional de bens e serviços. 
Introdução 
 Além disso, os preços dos bens no Brasil, em relação aos dos 
concorrentes, têm impacto direto sobre a demanda, emprego e 
produto. 
 
 Por exemplo, um declínio dos preços dos produtos brasileiros em 
relação aos praticados por empresas nos EUA, desloca a 
demanda para bens internos com relação aos bens produzidos no 
exterior. 
Introdução 
 Há também fortes ligações na área financeira, com a compra e venda de 
ativos, empréstimos e financiamentos internacionais. 
 
 Como os investidores internacionais transferem seus ativos pelo mundo, eles 
vinculam os mercados de ativos nacionais e estrangeiros e, portanto, afetam a 
renda, as taxas de câmbio e a capacidade da política monetária de impactar as 
taxa de juros. 
 
 Assim, mostraremos como a análise IS/LM tem que ser modificada para levar 
em conta o comércio internacional de bens e serviços e as relações financeiras 
com o resto do mundo. 
Taxa de Câmbio 
Taxa de Câmbio 
 A taxa de câmbio mostra qual é a relação de troca entre duas unidades 
monetárias diferentes, ou seja, o preço relativo entre diferentes moedas. 
 
 Chamamos a relação entre quantidades de moeda de taxa de câmbio nominal. 
Dizemos que ocorreu uma valorização cambial quando a moeda nacional 
ficou relativamente mais cara que a moeda estrangeira em termos 
monetários, ou seja a moeda nacional vale mais do que a moeda estrangeira. 
 
 Quando a moeda de um país passa a valer relativamente menos em 
comparação com uma moeda estrangeira, dizemos que ocorreu uma 
desvalorização nominal. 
 
Regimes Cambiais 
12-10 
TAXAS DE CÂMBIO FIXAS 
 Neste regime, o Banco Central determina a taxa de câmbio. Não 
se trata, no entanto, apenas de uma determinação legal. Ao 
definir uma certa taxa de câmbio, o Banco Central está 
assumindo o compromisso de realizar todas as intervenções 
necessárias no mercado cambial para garantiar a manutenção da 
taxa previamente definida. 
 
 Isto significa que o Banco Central deverá intervir no mercado 
cambial com o objetivo de permitir a manutenção da taxa 
estabelecida. 
12-11 
TAXAS DE CÂMBIO FIXAS 
 A manutenção de um regime de taxa de câmbio fixa é incompatível com a 
persistência de déficits no BP. Em um certo momento, o nível de reservas 
internacionais será tão baixo que o Banco Central não poderá vender divisas 
para os agentes honrarem seus compromissos e neste momento o Banco 
Central será obrigado a abandonar o regime de taxas de câmbio fixo e 
substituí-lo por um regime de flutuação cambial. 
 
 Para manter um regime de taxa de câmbio fixo, a economia dever ter uma 
situação no BP que permita a acumulação e ou a manutenção de um certo 
nível de reservas internacionais. 
TAXAS DE CÂMBIO FIXAS 
 No regime de taxa de câmbio fixo, o Banco Central determina o valor da taxa 
de câmbio, e se compromete a comprar e vender divisas à taxa estipulada. 
 Para que um regime de taxa de câmbio fixo funcionar, o Banco Central deve 
possuir reserva de moeda estrangeira em quantidade suficiente para atender 
a uma situação de excesso de demanda por esta moeda (como por exemplo 
num caso de déficit no BP) à taxa estabelecida, bem com deve aceitar a perda 
de graus de liberdade na condução da política monetária, adquirindo qualquer 
excesso de oferta de moeda estrangeira (no caso de um superávit da BP). 
Assim, no regime de taxa de câmbio fixo, a atuação do Banco Central se faz-
se no sentido de garantir esta taxa fixada. 
TAXAS DE CÂMBIO FIXAS 
 Num regime de taxa de câmbio fixo, nem situações de déficits 
ou superávits persistentes no BP são sustentáveis a longo prazo. 
 
 No primeiro caso, o volume de reservas torna-se uma restrição, 
uma vez que, com sucessivos déficits, as reservas se esgotarão. 
 
 Já quando existem superávits sucessivos e acúmulos crescentes 
de reservas pelo pais, isto terá um custo de oportunidade 
representada por uma restrição ao aumento do bem estar da 
sociedade (pois se estaria sacrificando o consumo presente). 
12-14 
TAXAS DE CÂMBIO FLUTUANTE 
 Neste caso, assume-se que as forças de mercado (oferta e 
demanda por divisas) determinarão a taxa de câmbio nominal. 
 
 O Banco Central não realiza intervenções no mercado, deixando 
o preço das moedas flutuarem livremente. Em uma situação de 
excesso de demanda por moeda estrangeira, esta terá seu preço 
elevado, ou seja, a moeda nacional se desvalorizará com 
relação a moeda estrageira. Quando ouver um excesso de oferta 
de moeda estrangeira, seu preço cairá, isto é, a moeda nacional 
se valorizará frente a moeda estrangeira.12-15 
TAXAS DE CÂMBIO FLUTUANTE 
 Dado que o Banco Central não têm que intervir no mercado de 
divisas para garantir o valor da moeda nacional, este pode 
perseguir, por meio da política monetária, outros objetivos que 
não a simples manutenção da taxa de câmbio fixa. 
 
 O mercado cambial é que determina a taxa de câmbio, tornando-
a menos sujeita às arbitrariedades das autoridades 
governamentais, e a liberdade dada à política monetária são as 
principais vantagens atribuídas ao sistema de taxa de câmbio 
flutuante. 
12-16 
TAXAS DE CÂMBIO COM 
FLUTUAÇÃO SUJA 
 Neste sistema o Banco Central intervem quando 
considerar necessário alterar a taxa de câmbio nominal. 
 
 Aqui o Banco Central intervêm no mercado cambial 
comprando ou vendendo dividas, o que acaba 
determinando por influenciar a taxa de câmbio. 
Bandas Cambiais 
 Num regime de “bandas cambiais”, fixa-se uma taxa 
de câmbio central, e um intervalo aceito de variação 
para cima e para baixo. 
Taxa de Câmbio de Longo Prazo 
 Duas moedas estão em paridade de poder de compra quando 
uma unidade de moeda nacional pode comprar a mesma cesta de 
bens no país de origem ou no exterior. 
 
 O poder de compra relativo de duas moedas é medido pela taxa 
de câmbio real. 
 
 A taxa de câmbio real é a relação entre preços estrangeiros e 
domésticos na mesma moeda. Ela mede a competitividade de 
um país no comércio internacional. 
 
 
Taxa de Câmbio de Longo Prazo 
 A taxa de câmbio real R, é definida como: 
 
 R = ePf/P 
 
 em que P e Pf são os níveis de preço no país e no exterior, 
respectivamente, e (e) é o preço do câmbio em dólares. 
Balanço de Pagamentos 
12-21 
Balanço de Pagamentos 
 A balança de pagamentos (BP) é o registro das transações 
econômicas com o resto do mundo. 
 
 Ela é composta de duas contas principais: 
 
 (i) a conta corrente e a 
 
 (ii) conta capital. 
Balanço de Pagamentos 
 http://www.bcb.gov.br/?SERIEBALPAG 
 
http://www.bcb.gov.br/?SERIEBALPAG
12-23 
12-24 
24 
ESTRUTURA DO BALANÇO 
DE PAGAMENTOS (ATUAL) 
I - Balança Comercial 
II - Balanço de Serviços 
III – Balanço de Rendas 
IV - Donativos ou Transferências Unilaterais Correntes 
V - Saldo do B.P. em T.Correntes (= I + II + III + IV) 
VI – Conta capital e financeira 
VII - Erros e Omissões 
VIII - Saldo total B.P. ( = V + VI + VII) 
IX – Haveres da Autoridade monetária (são as variações das Reservas Internacionais) 
(= - VIII) 
 
12-25 
TRANSAÇÕES CORRENTES – 
I, II, III e IV 
I - Balança Comercial 
§ Exportações (FOB) e Importações (FOB) 
 
II – Balanço de Serviços 
§ Viagens internacionais, transportes, seguros, 
§ Serviços governamentais, serviços diversos (comunicações, construção, 
computação e informações, royalties, licenças, corretagens, aluguéis de 
equipamentos, pessoais, filmes, propaganda, serviços de recreação etc) 
 
III – Balanço de Rendas 
§ Salários 
§ Lucros e dividendos (reinvestidos) 
§ Juros 
IV - Transferências Unilaterais Correntes 
12-26 
26 
 VI - Conta capital e financeira 
 
 Conta capital: transferências unilaterais relacionadas com patrimônio de imigrantes 
e aquisição ou alienação de bens não financeiros não produzidos (cessão patentes e 
marcas) 
 Conta financeira: 
§ Investimentos diretos 
§ Investimentos em carteira (ações, títulos de renda fixa) 
§ Derivativos e 
§ Outros investimentos 
 
12-27 
IX – Variações das Reservas Internacionais: 
 
- Haveres a curto prazo no exterior 
- Ouro monetário 
- Direitos Especiais de Saque (DES) 
- Posição de reservas no FMI 
Haveres da Autoridade Monetária 
Modelo de Determinação da 
Renda com Economia Aberta 
Modelo de Determinação 
da Renda com Economia Aberta 
 Aqui nós incluímos o comércio exterior na estrutura IS/LM. 
 
 Consideramos que o nível de preços é dado e que o produto 
demandado será ofertado. 
 
 Em uma economia aberta, parte do produto interno é vendida a 
estrangeiros (exportações) e parte dos gastos dos residentes 
domésticos adquire bens de estrangeiros (importações). Assim, 
precisamos modificar a curva IS. 
Modelo de Determinação 
da Renda com Economia Aberta 
 A mudança mais importante é que o gasto doméstico não mais 
determina o produto interno. Em vez disto, o gasto com bens 
domésticos determina o produto interno. 
 
 Gastos dos residentes nacionais = C + I + G 
 
 Gastos em bens nacionais = (C + I + G) + (X – M) 
 
 X = exportações; M = importações 
Modelo de Determinação 
da Renda com Economia Aberta 
 As exportações liquidas (NX), dependem da renda interna (Y), 
que afeta os gastos com importações (M), da renda externa (Yf), 
que afeta a demanda por nossa exportações (X) e da taxa de 
câmbio real (R = ePf/P). 
 
 Um aumento em R ou uma depreciação real melhora a nossa 
balança comercial, conforme a demanda muda de bens 
produzidos no exterior para os produzidos no país de origem: 
 
 NX = X (Yf, R) – M (Y, R) = NX (Y, Yf, R) 
O Equilíbrio no Mercado de 
Bens num Economia Aberta 
 O aumento da demanda por importações, causado por um 
aumento na renda é chamado de propensão marginal a 
importar. A propensão marginal a importar mede a fração de um 
dólar extra de renda gasto em importações. 
 
 O fato de que parte da renda será gasto em importações (ao 
invés de bens domésticos) implica que a curva Is será mais 
inclinada do que no caso de uma economia fechada. Para uma 
dada redução na taxa de juros, temos um aumento menor no 
produto e na renda para restaurar o equilíbrio no mercado de 
bens. 
Modelo de Determinação 
da Renda com Economia Aberta 
 A curva Is no contexto de uma economia aberta inclui as exportações 
líquidas (NX) como um componente da demanda agregada. Portanto, o nível 
de competitividade, conforme medido pela taxa de câmbio real, R, afeta a 
curva IS. Uma depreciação real aumenta a demanda por bens domésticos, 
deslocando a curva IS para fora e para a direita. Da mesma forma, um 
aumento na renda externa e, com isso, um aumento nos gastos estrangeiros 
em nossos produtos irá aumentar as exportações líquidas ou a demanda por 
nossos bens. Portanto temos que: 
 IS Y = DS (Y, i) + NX (Y, Yf, R) 
Modelo de Determinação 
da Renda com Economia Aberta – 
Efeito de um Aumento na Renda Externa 
0 
i 
Y 
IS2 
LM1 
IS1 
1 
2 
Modelo de Determinação da Renda com 
 Economia Aberta Efeitos de uma perturbação 
 sobre a Renda e as Exportações Líquidas 
 
Aumento do Gasto 
Local 
Aumento na Renda 
Estrangeira 
Depreciação Real 
Renda (Y) + + + 
Exportações 
Líquidas (NX) 
- + + 
A Curva BP e o 
Equilíbrio Externo 
12-37 
O MODELO MUNDELL-FLEMING 
 O modelo Mundell-Fleming ou modelo IS-LM-BP, 
desenvolvido por Robert Mundell e pelo falecido Marcus 
Fleming, é uma extensão do modelo IS/LM aplicado a uma 
economia aberta com governo, por meio da introdução da curva 
BP (Balança de Pagamentos). 
 
 O modelo trata da relação de curto prazo entre a taxa de câmbio 
real e e o produto Y da economia. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Mundell
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Mundell
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Mundell
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marcus_Fleming&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marcus_Fleming&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marcus_Fleming&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_IS/LM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_IS/LM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_IS/LM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7a_de_Pagamentos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7a_de_Pagamentos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7a_de_Pagamentos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7a_de_Pagamentos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Balan%C3%A7a_de_Pagamentos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_c%C3%A2mbio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_c%C3%A2mbio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_c%C3%A2mbiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_c%C3%A2mbio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_c%C3%A2mbio
http://pt.wikipedia.org/wiki/PIB
http://www.google.com.br/url?url=http://www.columbia.edu/~ram15/portraits.html&rct=j&frm=1&q=&esrc=s&sa=U&ved=0CB4QwW4wA2oVChMI1NzE15rAxwIVx02QCh3zzwGL&usg=AFQjCNFc6ds2yadydXB7fgiPZj4sgwsotA
http://www.google.com.br/url?url=http://www.policonomics.com/marcus-fleming/&rct=j&frm=1&q=&esrc=s&sa=U&ved=0CBYQwW4wAGoVChMIwrWohZvAxwIVhQuQCh02Ag4P&usg=AFQjCNHoZ-IjMroknqI6KuCffdstpUZe1A
O Balanço de Pagamentos e 
 os Fluxos de Capitais 
 Introduzimos o papel dos fluxos de capital em uma estrutura que 
consideramos que o país enfrenta um determinado preço das 
importações e uma determinada demanda de exportação. Aqui 
assumimos que a taxa de juros mundial (if), é dada. 
 
 Além disso, com mobilidade perfeita de capitais, eles fluem ao 
país de origem a uma taxa ilimitada se a taxa de juros estiver 
acima da taxa de juros internacional (if). 
 
 Por outro lado, se a taxa de juros doméstica for inferior a taxa de 
juros internacional, os fluxos de saída de capitais serão 
ilimitados. 
O Balanço de Pagamentos e 
 os Fluxos de Capitais 
 O superávit do BP é igual ao superávit comercial (NX), mais o 
superávit da conta capital (CF): 
 
 BP = NX (Y, Yf, R) + CF (i – if) 
 
 A equação mostra a balança comercial como uma função da 
renda interna e externa e da taxa de câmbio real; e mostra a 
conta capital com dependente do diferencial de juros (i-if). 
12-40 
A FUNÇÃO BP = 0 
 A curva BP = 0 mostra todas as combinações de taxa 
de juros (i) e nível de renda (Y) de modo que o 
balanço de pagamentos esteja em equilíbrio. 
12-41 
A CURVA BP = 0 
Y 
Y 
FC(i) 
NX (Y) 
i 
i 
NX 
FC (i) 
BP=0 
0 
0 
0 
0 
12-42 
OS DILEMAS DE POLÍTICA 
ECONÔMICA: OS EQUILÍBRIOS 
INTERNO E EXTERNO 
12-43 
MOBILIDADE DE CAPITAL E O 
EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO 
 Podemos definir três graus de liberdade de capital: 
 
 (i) Inexistência de mobilidade de capital: neste caso, não há possibilidade 
de movimentos de capital no curto prazo; 
 
 (ii) Perfeita mobilidade de capital: nesta situação, não existe nenhum tipo 
de barreira ou impedimento legal aos movimentos de capital. Inexistindo 
também custos transacionais e administrativos; 
 
 (iii) Mobilidade Imperfeita de capital: trata-se de uma situação 
intermediária entre os dois casos apresentados anteriormente, ou seja, há 
mobilidade de capital, porém, parcial. Existem algumas barreiras ou 
limitações aos movimentos do capital, assim como podem existir custos 
transacionais e administrativos. 
BP = 0 SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
0 Y 
i 
Y 
+ - 
BP = 0 
BP = 0 SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 A inexistência de mobilidade de capital implica que não 
há possibilidade de movimentos de capital no curto prazo. 
Isto poderia caracterizar, por exemplo, uma situação de 
um país que não tenha acesso ao mercado internacionais 
de capitais, isto é, uma situação em que não exista 
movimentos internacionais de capitais. 
 
 Em uma situação como esta, a condição de equilíbrio do 
BP reduz-se a um saldo zero em transações correntes, ou 
seja, quando as exportações e importações se igualam 
(X = M). 
BP = 0 SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 Considerando que a taxa de câmbio (e) e o nível de renda 
externa (Yf) como dados, temos que o volume de exportações 
passa a ser uma variável exógena. As importações, por outro 
lado, são uma função crescente do nível de renda interno. Assim, 
temos que: 
 
 X = f(Yf,e) 
 M = f(Y) 
 TC = X – mY 
 TC = 0 X = mY 
 YBP=0 = X/m 
BP = 0 SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 Percebe-se que, neste caso, teremos apenas um único 
nível de renda que irá equilibrar a conta corrente e, 
portanto, o BP, independentemente da taxa de juros, 
como vemos na figura acima. 
 
 
BP = 0 SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 Podemos notar também que, para níveis mais elevados de renda, 
as importações crescerão sem serem acompanhadas por aumento 
das exportações, o que irá resultar no aparecimento de déficits 
em transações correntes. 
 
 Para níveis inferiores de renda, as importações serão menores 
que as exportações, resultando em um superávit. Assim, pontos 
a direita da curva BP significam a existência de déficits e pontos 
à esquerda representam superávits, como pode ser visto nos 
gráficos abaixo. 
BP = 0 SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
Y 
0 
M, X 
Y 
0 
i 
X 
M= mY 
YBP=0 
déficit 
superávit 
déficit 
superávit 
YBP=0 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 PERFEITA DE CAPITAL 
 Para uma situação com perfeita mobilidade de capital, a variável relevante 
para determinar o equilíbrio da BP passe a ser a taxa de juros e não mais o 
nível de renda, uma vez que o saldo no BP passa a ser infinitamente 
elástico em relação a taxa de juros. 
 
 Neste caso, estamos assumindo, implicitamente, que os ativos internos e 
externos sejam substitutos perfeitos. 
 
 Aqui assumimos que o capital move-se livremente entre os países, e que o 
diferencial de risco entre os ativos de diferentes países não é importante, e 
que os custos de transação são negligenciáveis. Neste tipo de cenário, os 
fluxos de capitais levarão as taxa de juros internas e externas à igualdade, 
ou seja, i = if. 
 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 PERFEITA DE CAPITAL 
 Uma taxa de juros ligeiramente superior a taxa de juros 
internacional (if) induzirá uma entrada massiva de 
capitais, que forçará a igualdade entre as taxa de juros 
domésticas e internacionais. 
 
 Uma taxa de juros ligeiramente inferior levará, por outro 
lado, a uma massiva saída de capitais, isto é, a 
profundos déficits no BP. Isto implica, então, que haverá 
um único nível de taxa de juros interna compatível com o 
equilíbrio externo: i = if. 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 PERFEITA DE CAPITAL 
 O capital apresenta perfeita mobilidade internacional de capital 
quando os investidores podem adquirir ativos em qualquer país 
que escolherem, de forma rápida, com baixos custos de 
transação e em quantidades ilimitadas. 
 
 Quando o capital é perfeitamente móvel, os detentores de 
ativos estão dispostos e são capazes de mover grandes quantias 
de recursos entre as fronteiras, em busca do maior retorno ou 
do menor custo de empréstimos. 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 PERFEITA DE CAPITAL 
 O alto grau de integração dos mercados de capitais 
implica que as taxas de juros de qualquer país não 
podem ficar muito fora do curso, sem acarretar em 
ingressos de capitais que tendem a restaurar os 
rendimentos ao nível mundial. 
 
 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 PERFEITA DE CAPITAL 
 O reconhecimento de que as taxa de juros afetam os fluxos de capitais e o 
balanço de pagamentos tem importantes implicações para a política de 
estabilização: 
 
 (i) primeiro, porque as políticas monetárias e fiscais afetam a taxa de juros e a 
conta capital e, portanto, o balanço de pagamentos. Os efeitos das políticas 
monetárias e fiscais sobre o balanço de pagamentos não estão limitados aos 
efeitos da balança comercial acima discutidos, mas se estendem para a conta 
capital; 
 
 (ii) a segunda implicação é que a forma como as políticas monetárias e fiscais 
operam para afetar a economia interna e o balanço de pagamentos muda 
quando há fluxos de capitais internacionais. 
BP = 0 COM MOBILIDADE PERFEITA DE CAPITAL 
0 Y 
i 
- 
+ 
BP = 0 if 
BP = 0 COM MOBILIDADE PERFEITA DE CAPITAL 
 A suposição de perfeita mobilidade de capital torna a curva 
BP = 0 horizontal. 
 
 Como grandes fluxos de capitais resultam de qualquer 
diferencial de taxa de juros, o equilíbrio do BP só pode ocorrer 
quando a taxa de juros interna é igual a taxa de juros externa 
(mundial – if), esta última exogenamente determinada. 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 IMPERFEITA DE CAPITAL 
 Numa situação de imperfeita mobilidade de capitais, tanto a renda como a 
taxa de juros passam a desempenhar um papel relevantepara se atingir o 
equilíbrio externo. 
 
 Uma elevação no nível de renda levará a uma deterioração do saldo em 
transações correntes, aumentando a necessidade de recursos externos para 
financiá-la. 
 
 No caso de imperfeita mobilidade de capital, a curva BP = 0 é positivamente 
inclinada, isto é, aumentos na renda devem ser acompanhados por elevações 
na taxa de juros, de modo a manter o BP em equilíbrio como por ser visto no 
gráfico abaixo. 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
IMPERFEITA DE CAPITAL 
0 Y 
i 
- 
+ 
BP = 0 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 IMPERFEITA DE CAPITAL 
 Os pontos sobre a curva BP=0 implicam que temos um 
equilíbrio no balanço de pagamentos. 
 
 Pontos acima da BP=0 implicam na existência de um 
superávit, ou seja, a taxa de juros está muito elevada para 
aquele nível de renda, fazendo com que a entrada de capitais 
supere as necessidades das transações correntes. 
 
 Ponto abaixo da BP=0 significam a existência de déficits, ou 
seja, a taxa de juros é muito baixa para induzir uma entrada de 
capital suficiente para cobrir as necessidades de transações 
correntes. 
BP = 0 COM MOBILIDADE 
 IMPERFEITA DE CAPITAL 
 Assim, para pontos acima da BP=0, temos que ter que ou a taxa 
de juros interna deve reduzir-se para diminuir a entrada de 
capitais, ou deve-se induzir elevações na renda interna para 
ampliar o déficit das transações correntes. 
 
 Para pontos abaixo da BP = 0 devem ser corrigidos ou por 
elevação na taxa de juros, para estimular a maior entrada de 
capital, ou por reduções de renda, para melhorar o saldo em 
transações correntes. 
12-62 
EQUILÍBRIO INTERNO E EXTERNO E 
 OS DILEMAS DE POLÍTICA ECONÔMICA 
12-63 
A BALANÇA COMERCIAL 
COMO FUNÇÃO DA RENDA 
0 Y 
i 
NX=0 
YB YPE 
YPE 
Superemprego 
Déficit 
Desemprego 
Déficit 
Desemprego 
Superavit 
I III II 
CURVA BP SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 Supondo que o governo deseje atingir tanto o equilíbrio 
interno quanto o externo e que a economia esteja inicialmente 
no quadrante II, percebemos que, enquanto o pleno emprego 
exige políticas econômicas expansionistas. 
 
 O equilíbrio externo exige políticas contracionistas, ou seja 
utilizando-se apenas de instrumentos fiscais e monetários, os 
dois objetivos tornam-se incopmatíveis – temos então um 
dilema (trade off) de política econômica. 
CURVA BP SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 A única maneira de atingirmos as duas metas simultaneamente 
é fazermos com que a renda que equilibra o balanço de 
pagamentos seja exatamente a renda de pleno emprego. 
 
 Para tal, dada a propensão marginal a importar (m), devemos 
gerar um volume de exportações autônomas compatível com o 
volume de importações na situação de pleno emprego. 
CURVA BP SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 O nível de exportações pode ser alterado quer por fatores fora do 
controle da economia, como a renda do resto do mundo, que ao 
crescer poderá induzir a maiores exportações, quer por políticas 
que visem alterar a composição da demanda, dentro da qual 
destaca-se a política cambial: uma desvalorização da taxa de 
câmbio tanto amplia o volume de exportações para qualquer 
nível de renda externa quanto diminui as importações para cada 
nível de renda interna, pois encarece o produto estrangeiro. 
 
 Desta forma, deslocamos a curva BP para a direita, ampliando o 
produto que seja compatível com o equilíbrio externo. 
CURVA BP SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 A desvalorização cambial também deslocará a curva IS para fora e para a 
direita. Assim, se o governo quiser atingir o pleno emprego deverá, portanto, 
ajustar a taxa de câmbio para este fim, de modo a preservar-se o equilíbrio 
externo. 
 
 A desvalorização cambial amplia a demanda por produtos nacionais 
elevando o emprego externo, mas isto significa uma redução das exportações 
do resto do mundo e, portanto, da demanda nos outros países, reduzindo o 
emprego nestes. 
 
 Essa forma de combater o desemprego é conhecida como begger-the-
neighboor, ou seja, uma política de penalização dos vizinhos, pois corrige-se 
o desemprego interno exportando este para os demais países. 
MODELO MUNDELL-FLEMING: 
SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
MODELO MUNDELL-FLEMING: 
SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 A ausência de fluxos de capital de curto prazo faz com que, dadas os 
pressupostos adotados, o equilíbrio no Balanço de Pagamentos seja 
determinado exclusivamente pelo comportamento do saldo comercial (BP 
= BC = 0). 
 
 A BC é determinada pela renda externa (Yf), pela taxa de câmbio real (R) e 
pela renda doméstica (Y). 
 
 No plano do modelo IS/LM, a reta que ilustra o equilíbrio do BP na 
ausência de flutuações de capital será uma vertical, indicando a inexistência 
de relação entre o resultado do comércio e do BP com o comportamento da 
taxa de juros. 
MODELO MUNDELL-FLEMING: 
SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
 Numa economia sem mobilidade e capitais, ou seja, sem 
acesso ao mercado internacional de capitais, o modelo 
IS/LM/BP pode ser descrito pelas seguintes equações: 
 
 Y = C(C-T) + I(i) + G + X (E, Yf) – M(E, Y) – curva IS 
 
 Ms/P = Md (Y, i) – curva LM 
 
 YBP = Xo/m - curva BP 
MODELO MUNDELL-FLEMING: 
SEM MOBILIDADE DE CAPITAL 
Y 
i BP=0 
IS 
LM 
Ype 0 
12-72 
Política Econômica com Câmbio 
Fixo e Sem Mobilidade de Capital 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 O aumento da oferta de moeda levará inicialmente a um 
deslocamento da curva LM para a direita de LM1 para LM2. 
 
 Com isso, o equilíbrio interno passará do ponto 1 para o ponto 2, 
onde a nova curva LM intercepta a curva IS. Neste ponto 
teremos uma taxa de juros mais baixa e conseqüentemente, 
aumenta o investimento e o nível de renda. 
 
 Com o aumento do nível de renda, as importações (M) se 
ampliam, levando ao aparecimento de déficits no balanço de 
pagamentos. 
 
 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 Como estamos analisando o caso de um regime de 
câmbio fixo, o Bacen terá que atender a esta maior 
demanda por moeda estrangeira, vendendo-a aos 
agentes econômicos, o que, por sua vez, gera uma 
redução no nível de reservas internacionais e uma 
redução na oferta de moeda (a curva LM se desloca 
para a esquerda, até atingir o ponto 3 (= ponto 1) 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
 sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
Y 
i BP=0 
IS 
LMo 
Ype 0 
LM1 
1 3 
2 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
 sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 O processo de contração monetária (ponto 2 para ponto 3) 
persistirá até que o déficit da BP seja eliminado, o que só 
ocorrerá quando o nível de renda voltar ao nível inicial (1=3). I 
 
 Isso ocorrerá porque a taxa de juros começa a se elevar, dada 
contração da oferta de moeda e o aumento da taxa de juros, 
fazendo com que o investimento retorne ao nível inicial. 
 
 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
 sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 Vemos então que, o equilíbrio final (ponto 3) será exatamente 
o mesmo que o inicial (ponto1), uma vez que a curva LM volta 
à posição original (ponto 1). 
 
 A única alteração eu se verificará é no balanço de pagamentos 
das autoridades monetárias (Bacen), em que constará uma 
quantidade maior de crédito doméstico e uma menor 
quantidade de reservas internacionais. 
 
Política Fiscal Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 Suponhamos agora um aumento no gasto público (ou 
uma redução dos impostos) para avaliarmos o efeito de 
uma política fiscal. 
 
 O impacto inicial seria um deslocamento da curva IS 
para a direita, fazendo com que o equilíbrio interno se 
desse com uma taxa de juros mais elevada (mas com 
uma redução do investimento privado) e um aumento 
nonível de renda. 
Política Fiscal Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 O nível de renda mais elevado gera um aparecimento 
de déficits no BP, forçando o Bacen a perder reservas 
internacionais, e assim, contraindo a oferta de moeda. 
 
 Nesse processo, a taxa de juros irá reduzir ainda mais o 
investimento. Esse processo persistirá até que o nível 
de renda volte ao original, eliminando o desequilíbrio 
externo, mas agora a taxa de juros será mais elevada. 
Política Fiscal Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 Percebemos que nesse processo existe uma perda de 
reservas internacionais em virtude dos déficits 
temporários, enquanto o nível de renda situou-se acima 
daquele compatível com o equilíbrio externo, e uma 
substituição do investimento por gastos públicos, isto 
é, uma alteração na composição da demanda (o 
processo de crowding out). 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
Y 
i 
BP=0 
ISo 
LM1 
YBP 0 
LMo 
IS1 1 
3 
2 
Política cambial: Efeitos de uma Desvalorização Cambial Modelo 
IS/LM/BP - Sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 No caso de uma desvalorização cambial, temos que o produto 
nacional fica relativamente mais barato que o produto 
estrangeiro, estimulando as exportações e diminuindo as 
importações (a demanda passa a se dirigir para a produção 
doméstica), levando a uma melhora no saldo em Transações 
correntes. 
 
 Com isso, o país amplia seu produto, pois como ocorre uma 
melhora no saldo em Transações Correntes para cada nível de 
renda, o produto compatível com o equilíbrio externo será 
maior, deslocando a curva BP para a direita. 
Política Cambial: Efeitos de uma Desvalorização Cambial Modelo 
IS/LM/BP - Sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 A melhor performance do setor externo significa que 
um aumento na demanda agregada o que provocará 
um deslocamento da curva IS para a direita, 
ampliando a renda e a taxa de juros para a nova 
posição de equilíbrio interno. 
 
 
Política Cambial: Efeitos de uma Desvalorização Cambial Modelo 
IS/LM/BP - Sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
 Considerando aqui, que o deslocamento da IS seja inferior ao da 
curva BP, temos que neste novo equilíbrio interno um superávit 
do BP. 
 
 Como estamos considerando um sistema de taxa de câmbio 
fixo, o Bacen, adquirirá essa oferta excedente de divisas e 
emitira moeda, o que irá provocar um deslocamento da curva 
LM para a direita, até que seja eliminado o superávit do BP, o 
que irá provocar novas elevações da renda, até que o novo nível 
compatível com o equilíbrio externo. 
Política Cambial: Efeitos de uma Desvalorização Cambial Modelo 
IS/LM/BP Sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixo 
Y 
i 
BP1=0 
ISo 
LMo 
Ype1 0 
LM1 
IS1 
BP2=0 
Ype2 
Política cambial: efeitos de uma desvalorização cambial Modelo 
IS/LM/BP sem mobilidade de capital e taxa de câmbio fixo 
 Em uma situação em que não exista mobilidade de capital, a 
única forma de se afetar o nível de renda seria a alteração na 
taxa de câmbio, o que provoca uma realocação nos gastos 
ampliando o nível de produto compatível com o equilíbrio 
externo. 
 
 
12-87 
Política Econômica com 
Câmbio Flutuante e 
Sem Mobilidade de Capital 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
sem mobilidade de capital e taxa de câmbio flutuante 
 O primeiro impacto é o deslocamento da curva LM para a direita, o que 
ocasionará uma queda da taxa de juros, o que por sua vez aumentará o nível 
de investimento e a renda. O aumento na renda por sua vez gera pressões 
sobre as importações, ampliando a demanda por divisas, o que força a uma 
desvalorização da moeda doméstica. Isto por sua vez melhora o saldo de 
transações correntes para cada nível do produto. 
 
 Assim, temos que tanto a curva BP quanto a curva IS se deslocarão para a 
direita. Isso provocará um novo aumento na renda. Nesse processo, 
conforme a taxa de câmbio vai se desvalorizando, a taxa de juros vai se 
elevando, reduzindo o investimento, mas cuja queda é mais do que 
compensada pelo melhor desempenho do setor externo. O processo de 
desvalorização cambial persiste até que a curva IS e a curva BP se 
interceptam sobre a nova curva LM. 
Política Monetária Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
Sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flutuante 
Y 
i 
BP1=0 
ISo 
LMo 
Ype1 0 
LM1 
IS1 
BP2=0 
Ype2 
Política Fiscal Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
Sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flutuante 
 O primeiro impacto será o deslocamento da curva IS para a 
direita ampliando a renda e aumentando a taxa de juros. O 
aumento na renda gera uma pressão sobre o setor externo, 
gerando déficits no BP, o que por sua vez induzirá a uma 
desvalorização da moeda nacional. Esta desvalorização cambial 
provoca um deslocamento da BP para a direita e um novo 
deslocamento da curva IS. 
 
 A variação da renda será superior àquela induzida pela política 
fiscal, pois a desvalorização cambial decorrente levará a uma 
nova onda de crescimento da renda em virtude da melhoria do 
setor externo. 
Política Fiscal Expansionista – Modelo IS/LM/BP 
Sem Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flutuante 
Y 
i 
BP1=0 
IS2 
LMo 
Ype1 0 
IS3 
BP2=0 
Ype2 
IS1 
12-92 
Política Econômica com 
Taxa de Câmbio Fixa e com 
Perfeita Mobilidade de Capital 
12-93 
Modelo IS/LM/BP com 
Livre Mobilidade de Capital 
0 Y 
i 
Y1 
if BP=0 
SUPERÁVIT 
DÉFICIT 
LM 
IS 
1 
Modelo IS/LM/BP com Livre 
Mobilidade de Capital e 
 Taxa de Câmbio Fixo 
Política Monetária Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
 Consideremos aqui o caso de uma política monetária expansionista. O 
impacto inicial será um deslocamento da curva LM para a direita, 
pressionando a taxa de juros para baixo. Com perfeita mobilidade de 
capital, isso induzirá a uma fuga massiva de capitais do país, gerando 
assim, um déficit no BP. 
 
 A maior procura por moeda estrangeira, devido a saída de capitais, terá 
que ser atendida pelo Bacen desfazendo-se das reservas internacionais. 
Para manter a taxa de câmbio fixa, termos que ter uma retração da oferta de 
moeda até que a curva LM volte à posição original, restabelecendo a 
condição de igualdade entre as taxas interna e externa de juros, cessando 
assim a fuga de capitais. 
 
 Assim, percebe-se que a política monetária é totalmente inoperante neste 
caso, uma vez que o Bacen não tem nenhum controle sobre o agregado 
monetário, que terá que se ajustar para garantir a igualdade entre as taxas 
de juros doméstica e internacional. 
 
12-96 
Política Monetária Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
0 Y 
i 
if BP=0 
SUPERÁVIT 
DÉFICIT 
LMo 
IS 
LM1 
1 
2 
3 
Política Monetária Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
 No ponto 2 há um déficit na BP e, portanto, uma grande pressão para que a 
taxa de câmbio se deprecie. O banco central deve intervir, vendendo moeda 
estrangeira e recebendo em troca moeda doméstica. A oferta de moeda 
doméstica, portanto diminui. Assim, temos que a curva LM desloca-se para 
cima e para a esquerda. O processo continua até que o equilíbrio inicial, em 
1, seja restabelecido. 
 
 Com perfeita mobilidade de capitais, a economia, na realidade não chega 
ao ponto 2. A resposta dos fluxos de capitais é tão grande e rápida que o 
banco central é obrigado a reverter a expansão inicial do estoque de moeda, 
tão rápido quanto ela ocorre. 
Política Fiscal Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
 No caso de uma política fiscal expansionista , o impacto inicial 
é visto por um deslocamento da curva IS para fora e para a 
direita, o que gera uma elevaçãoda renda e da taxa de juros. 
 
 Com a pressão ascendente na taxa de juros interna forçando-a 
para níveis superiores às taxa de juros internacionais, haverá 
uma grande entrada de capitais no país, que gerarão divisas 
que serão adquiridas pelo Bacen emitindo moeda, o que 
deslocará a curva LM para a direita, ampliando o efeito 
expansionista da política fiscal. 
12-99 
Política Fiscal Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
0 Y 
i 
if BP=0 
SUPERÁVIT 
DÉFICIT 
LMo 
ISo 
LM1 
1 
2 
3 
IS1 
Política Fiscal expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
 Com a oferta de moeda inicialmente inalterada, uma expansão fiscal 
desloca a curva IS para cima e para a direita, tendendo a aumentar tanto a 
taxa de juros quanto o nível de produto. 
 
 A taxa de juros mais elevada gera um fluxo de entrada de capitais que faria 
a taxa de câmbio se apreciar. Para manter a taxa de câmbio fixa, o banco 
central têm que expandir a oferta de moeda, deslocando a curva LM para a 
direita e, assim, aumentando ainda mais o nível de renda. 
 
 O equilíbrio é restaurado quando a oferta de moeda aumentou o suficiente 
para conduzir a taxa de juros de volta ao seu nível original, i = if. Neste 
caso, com uma oferta de moeda endógena, a taxa de juros é, de fato, fixa, e 
o multiplicador keynesiano simples aplica-se a uma expansão fiscal. 
Política Cambial com Livre Mobilidade 
de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
 No caso de uma desvalorização cambial devemos notar que, como 
é o movimento de capitais é que determina o equilíbrio do balanço 
de pagamentos, a desvalorização não provocará qualquer 
deslocamento da curva BP. 
 
 O impacto dessa medida será o deslocamento da curva IS pela 
ampliação das exportações. Esse deslocamento, semelhante ao 
caso da política fiscal expansionista, pressionará a taxa de juros 
para cima, induzindo a uma entrada de recursos no país. 
 
 Como o regime é de taxa de câmbio fixo, o Bacen comprará esse 
excesso de divisas ampliando a oferta de moeda, o que deslocará a 
curva LM até o ponto em que não existam mais pressões para a 
elevação da taxa de juros interna. 
12-102 
Política Cambial (Desvalorização Cambial) com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Fixa 
0 Y 
i 
if BP=0 
SUPERÁVIT 
DÉFICIT 
LMo 
ISo 
LM1 
1 
2 
3 
IS1 
12-103 
Política Econômica com 
Câmbio Flexível com Perfeita 
Mobilidade de Capital 
Política Monetária Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flexível 
 Uma expansão monetária nesse modelo terá os seguintes 
impactos: inicialmente, a curva LM se desloca para a direita, 
gerando pressões no sentido de redução da taxa de juros, o que 
provocará um aumento na demanda de moeda estrangeira para 
remeter capital ao exterior. 
 
 Essa maior procura de moeda estrangeira (divisas) provocará a 
desvalorização da moeda nacional ampliando as exportações e 
deslocando a curva IS para a direita. 
 
 
Política Monetária Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flexível 
 A taxa de câmbio, quando cessa a pressão pela desvalorização. 
 
 Nesse caso, a política monetária é plenamente eficaz, pois ao 
induzir a desvalorizações da moeda nacional, melhora o saldo 
em transações correntes, ampliando a demanda por produto 
doméstico e, portanto, ampliando a renda. 
12-106 
Política Monetária Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flexível 
0 Y 
i 
if BP=0 
SUPERÁVIT 
DÉFICIT 
LMo 
ISo 
LM1 
1 
2 
3 
IS1 
Política Fiscal Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flexível 
 O efeito imediato de uma política fiscal expansionista será o 
deslocamento da curva IS para a direita, o que pressionará a 
taxa de juros para cima e, conseqüentemente, uma procura 
maior por moeda nacional, devido ao ingresso de capitais. 
 
 Esse fato induzirá a uma valorização da moeda nacional, 
encarecendo o produto nacional vis-á-vis ao estrangeiro, 
reduzindo a demanda e fazendo a curva IS deslocar-se para a 
esquerda. Isso se manterá até que a curva IS volte à posição 
original, eliminando a pressão de entrada de capitais no 
mercado de câmbio. 
12-108 
Política Fiscal Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flexível 
0 Y 
i 
if BP=0 
SUPERÁVIT 
DÉFICIT 
LMo 
ISo 
1 
2 
3 
IS1 
Política Fiscal Expansionista com 
Livre Mobilidade de Capital e Taxa de Câmbio Flexível 
 Nesse processo, a taxa de câmbio se valorizou de forma que a 
queda da demanda externa fosse exatamente igual ao aumento 
do gasto público, o que torna nulo o resultado final em termos 
de produto, ou seja, ocorre uma espécie de crowding out, só 
que agora expulsando a demanda externa através do 
movimento da taxa de câmbio. 
Mobilidade Imperfeita de Capital: 
 O Caso de uma Economia Grande 
Mobilidade Imperfeita de Capital: 
O Caso de uma Economia Grande 
 Neste caso, a inclinação da curva BP é positiva, uma vez que 
para o país conseguir captar maior quantidade de recursos no 
mercado internacional, terá que oferecer taxa de juros mais 
elevadas. 
 
 Assim, as elevações no nível de renda que deteriorem o saldo 
em transações correntes deverão ser acompanhadas por 
aumentos na taxa de juros domésticas para estimular a maior 
entrada de capitais externos, ceteris paribus. 
 
 
Mobilidade Imperfeita de Capital: 
O Caso de uma Economia Grande 
 O principal fator a afetar a inclinação da curva BP é a elasticidade do 
movimento de capitais em relação à taxa de juros, quanto maior essa 
sensibilidade, menor será a inclinação dessa curva. 
 
 Uma segunda variável a afetar a inclinação da curva BP = 0 será a propensão 
marginal a importar. Quanto maior for a propensão marginal a importar, maior 
será a deterioração do saldo em transações correntes de uma dada expansão da 
renda, o que irá requerer maiores elevações da taxa de juros interna para 
induzir o financiamento da economia. 
 
 Assim, quanto maior a propensão marginal a importar, maior a inclinação da 
curva BP = 0 
Mobilidade Imperfeita de Capital: 
O Caso de uma Economia Grande 
 Como a curva LM também é positivamente inclinada, nos casos 
que iremos analisar, devemos considerar duas situações: 
 
 (i) uma em que a curva BP seja mais inclinada que a curva LM e 
 
 (ii) outra em a que curva LM seja mais inclinada que a curva 
BP = 0 
Mobilidade Imperfeita de Capital: 
O Caso de uma Economia Grande com 
Taxa de Câmbio Fixo 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Fixa – BP mais inclinada que LM 
 O aumento dos gastos públicos provocará tanto a elevação do 
nível de renda (Y) quanto da taxa de juros (i). 
 
 No novo equilíbrio interno haverá um déficit na BP pois a 
deterioração do saldo em transações correntes provocado pelo 
aumento da renda superou a melhora da conta capital propiciada 
pelo aumento da taxa de juros doméstica. 
 
 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Fixa – BP mais inclinada que LM 
 Dados que estamos considerando aqui o caso de uma taxa de 
câmbio fixo, o Banco Central atende à maior demanda por 
moeda estrangeira desfazendo-se de reservas internacionais, o 
que gera uma contração da oferta de moeda. Isto por sua vez 
gera uma redução da renda melhorando o saldo de transações 
correntes, e elevará a taxa de juros, promovendo maior entrada 
de capitais. 
 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Fixa – BP mais inclinada que LM 
 Esse processo persistirá até que se restabeleça o 
equilíbrio externo, o que irá ocorrer quando a curva 
LM passar para o novo ponto de interseção da curva 
BP com a nova curva IS. 
 A economia passará assim do ponto 1 para o ponto 2 e 
finalmente para o ponto3. 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Fixa – BP mais inclinada que LM 
Y 
i 
Bp=0 
IS1 
LM2 
0 
IS2 
LM1 
1 
3 
2 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Fixa – LM mais inclinada que BP 
 No caso da curva LM ser mais inclinada do que a curva BP, a 
expansão fiscal deslocará a curva IS para a direita, fazendo com 
que a economia passe do ponto 1 para o ponto 2, com o nível de 
renda e taxa de juros mais elevados. 
 
 Contudo, ao contrário do caso anterior, no ponto 2, haverá aqui 
um superávit do BP, pois a entrada de capitais induzida pela 
maior taxa de juros será maior do que a deterioração do saldo 
em transações correntes decorrente da expansão da renda. 
 
 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Fixa – LM mais inclinada que BP 
 A aquisição desse superávit pelo Banco Central, uma 
vez considerado o regime de taxa de câmbio fixo, 
levará à expansão monetária e ao deslocamento da 
curva LM para a direita, até que esta intercepte a 
curva IS e a curva BP = 0 no ponto 3, em que a taxa 
de juros seja inferior ao ponto 2, e o nível de renda 
maior. 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Fixa – LM mais inclinada que BP 
Y 
i 
Bp=0 
IS1 
LM2 
0 
IS2 
1 
3 
2 
LM1 
+ 
- 
Política Monetária Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital 
e Taxa de Câmbio Fixa – BP mais inclinada que LM 
 Supondo agora uma política monetária expansionista, 
independente de qual das curvas (BP ou LM) seja mais 
inclinada, observaremos num primeiro momento uma queda na 
taxa de juros, a elevação da renda e o surgimento de um déficit 
na balança de pagamentos, como visto no ponto 2. 
 
 Considerando o caso da taxa de câmbio fixo, o Banco Central 
irá perder reservas internacionais, contraindo, ao longo do 
tempo, a oferta de moeda, fazendo com que a curva LM volte 
a sua posição original em 1. 
 
 
Política Monetária Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital 
e Taxa de Câmbio Fixa – BP mais inclinada que LM 
 A única diferença existente em considerarmos a BP 
mais ou menos inclinada em relação a curva LM é a 
velocidade com que esta última volta a posição 
inicial. 
 
 Quanto menor a inclinação da BP, isto é, quanto 
maior a elasticidade da conta capital em relação à 
taxa de juros, maior a velocidade de volta da curva 
LM a sua posição original. 
Política Monetária Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital 
e Taxa de Câmbio Fixa – LM mais inclinada que BP 
Y 
i 
Bp=0 
IS1 
LM2 
0 
1 
3 
2 
LM1 
+ 
- 
Política Monetária Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital 
e Taxa de Câmbio fixa – BP mais inclinada que LM 
Y 
i 
BP=0 
IS1 
LM2 
0 
LM1 
1 
3 
2 
+ 
- 
Mobilidade Imperfeita de Capital: 
O Caso de uma Economia Grande com 
Taxa de Câmbio Flexível 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Flexível – LM mais inclinada que BP 
 Vamos assumir o caso de um aumento dos gastos públicos em uma 
situação em que a curva LM seja mais inclinada que a curva BP. 
 
 O aumento dos gastos provocará um deslocamento da curva IS para a 
direita, levando a economia do ponto 1 para o ponto 2 no gráfico abaixo. 
Neste último, vemos que a taxa de juros e a renda são mais elevados que na 
situação inicial, e há o surgimento de um superávit no Balanço de 
pagamentos. 
 
 O superávit no BP provocará uma valorização da taxa de câmbio, gerando 
uma contração da curva IS e um deslocamento da curva BP para cima, tal 
que a economia encontrará um novo ponto de equilíbrio entre 1 e 2, no 
ponto 3. 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital 
 e Taxa de Câmbio Flexível – LM mais inclinada que BP 
Y 
i 
BP1=0 
IS1 
0 
IS2 1 
2 
LM1 
BP2=0 
IS3 
3 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital e 
Taxa de Câmbio Flexível – BP mais inclinada que LM 
 Agora considerando o caso no qual a curva BP possua uma inclinação 
superior a curva LM, o aumento no gasto público deslocará a curva IS para a 
direita levando a economia do ponto 1 para o ponto 2 na figura abaixo, com 
maior nível de renda e taxa de juros, mas diferentemente do caso anterior, 
teremos agora um déficit no BP. 
 
 Este déficit provocará uma desvalorização da taxa de câmbio, o que fará com 
que a curva BP=0 se desloque para baixo (direita) e a curva IS sofra um novo 
deslocamento também para a direita. 
 
 O novo equilíbrio da economia ocorrerá sobre a curva LM (ponto 3), onde 
teremos o equilíbrio interno e externo satisfeitos simultaneamente. 
Política Fiscal Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital 
e Taxa de Câmbio Flexível – BP mais inclinada que LM 
Y 
i 
BP1=0 
IS1 
LM1 
0 
1 
3 
2 
IS2 
IS3 
BP1=0 
Política Monetária Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital 
e Taxa de Câmbio Flexível – LM mais inclinada que BP 
 Quanto a política monetária, novamente torna-se indiferente às inclinações da 
LM e da BP. O mecanismo será o mesmo para qualquer dos dois casos. 
 
 Supondo-se uma expansão monetária, isto fará com que a curva LM se 
desloque para fora (direita), levando a economia a uma nova situação com 
taxa de juros menores, maior nível de renda e um déficit no BP. 
 
 Esse déficit provocará, num regime da taxa de câmbio flexível, uma 
desvalorização da taxa de câmbio, fazendo com que as curvas IS e BP=0 se 
desloquem para a direita, potencializando o impacto expansionista da política 
monetária. 
Política Monetária Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital com Taxa de 
Câmbio Flexível – curva LM mais inclina que a curva BP 
Y 
i 
BP1=0 
IS1 
LM2 
0 
IS2 1 
2 
LM1 
BP2=0 
3 
Política Monetária Expansionista com Mobilidade Imperfeita de Capital com Taxa de 
Câmbio Flexível – curva BP mais inclina que a curva LM 
Y 
i 
BP1=0 
IS1 
LM1 
0 
1 3 
2 
IS2 
BP2=0 
LM2 
Modelo IS/LM/BP e os Efeitos das 
Políticas Econômicas sobre a Renda e a Taxa de Juros 
Política Monetária 
Expansionista 
Política Fiscal 
Expansionista 
Política Cambial: 
Desvalorização 
Cambial 
Sem Mobilidade de 
Capital 
Regime de câmbio fixo Nível de renda e taxa de 
juros constantes 
Nível de renda 
constante e elevação da 
taxa de juros 
Aumento do nível de 
renda 
Regime de câmbio 
flexível 
Aumento do nível de 
renda 
Aumento do nível de 
renda e taxa de juros 
- 
Livre Mobilidade de 
Capital 
Regime de câmbio fixo Nível de renda e taxa de 
juros constantes 
Elevação do nível de 
renda e taxa de juros 
constante 
Elevação do nível de 
renda e taxa de juros 
constante 
Regime de câmbio 
flexível 
Elevação do nível de 
renda e taxa de juros 
constante 
Nível de renda e taxa de 
juros permanecem as 
mesmas. 
- 
Mobilidade Imperfeita 
de Capital 
(Economia Grande) 
Regime de câmbio fixo Nível de renda e taxa de 
juros constantes 
 
Elevação do nível de 
renda e da taxa de juros 
Aumento do nível de 
renda 
Regime de câmbio 
flexível 
Aumento do nível de 
renda 
Elevação do nível de 
renda e da taxa de juros 
- 
12-135 
MODELO COMPUTACIONAL 
• http://www.eurmacro.eu/tutor/mundellfleming_index.html 
 
http://www.eurmacro.eu/tutor/mundellfleming_index.html
Site Recomendado 
http://www.eurmacro.unisg.ch/Tutor/forex-index.html 
 
http://www.eurmacro.unisg.ch/Tutor/forex-index.html
http://www.eurmacro.unisg.ch/Tutor/forex-index.html
http://www.eurmacro.unisg.ch/Tutor/forex-index.html
O MODELO IS-LM-BP 
NOTAS DE AULA #8

Continue navegando