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TORÇÃO TESTICULAR ALUNO: SELIEL ASSUNÇÃO RIBEIRO CAXIAS -MA 2021 UROLOGIA PROF. DR. LUIS DOMINGOS RAMOS COSTA TERCEIRA NOTA ATIVIDADE 1/3 EPIDEMIOLOGIA Essa anomalia predispõe à torção espontânea dos testículos sobre seu cordão ou após trauma. Sua apresentação pode ocorrer em qualquer idade. Estando presente em 12% dos homens. A torção é mais comum entre as idades de 12 e 18 anos, com um pico secundário na infância. É pouco comum > os 30 anos. É mais comum no testículo esquerdo. 86% dos casos ocorrem após os 10 anos de idade. FISIOPATOLOGIA O desenvolvimento anômalo da túnica vaginal e do cordão espermático pode provocar a fixação incompleta do testículo à túnica vaginal (deformidade em sino). FISIOPATOLOGIA Os sintomas imediatos incluem dor intensa no local, de início rápido, náuseas, vômitos, seguidos de edema escrotal e enduração. Pode haver febre e polaciúria. Os testículos ficam doloridos e podem se encontrar em posição elevada e horizontal. O testículo contralateral pode também se horizontalizar, pois o defeito anatômico geralmente é bilateral. O reflexo cremastérico está habitualmente ausente no lado afetado. Algumas vezes, a torção resolve-se espontaneamente e pode recidivar, o que parece sugerir um início menos agudo. Entretanto, geralmente o início e a resolução da dor são muito rápidos em cada episódio. DIAGNÓSTICO Avaliação clínica Em geral, ultrassonografia com Doppler colorido As torções devem ser rapidamente identificadas. Sintomas similares resultam principalmente de epididimite. Na epididimite, dor e edema costumam ser menos agudos e localizam-se inicialmente no epidídimo. Entretanto, nos dois casos, observa-se edema e dor generalizada, dificultando a diferenciação entre a torção e a epididimite. O diagnóstico clínico geralmente é suficiente para se proceder ao tratamento. Um diagnóstico equivocado pode ser resolvido prontamente por exame de imagem, se disponível. Ultrassonografia Doppler colorida do escroto é o exame preferido. O mapeamento isotópico do escroto também é diagnóstico, mas demora mais e é menos útil. TRATAMENTO Destorção manual Cirurgia: urgente, se a destorção não for possível; caso contrário, eletiva. A destorção manual imediata sem testes de imagem pode ser tentada durante o exame inicial; seu sucesso é variável. Em razão de os testículos rodarem para dentro, para a destorção os testículos devem ser rodados para fora (p. ex., no testículo esquerdo a destorção é no sentido horário quando observado de frente). Pode ser necessária mais de uma rotação para resolução da torção; o alívio da dor orienta o procedimento. Se houver falha na destorção, indica-se a cirurgia imediata, sendo a exploração em poucas horas a única esperança de salvação do testículo. A taxa de preservação do testículo é reduzida de 80 a 100%, em 6 a 8 horas, para perto de 0, após 12 h. A fixação do testículo contralateral também é realizada para evitar a torção, em razão de o defeito anatômico ser habitualmente bilateral. Quando a destorção manual for satisfatória, pode-se realizar a cirurgia de fixação bilateral eletivamente. TRATAMENTO Transoperatório: Isquemia testicular por TT. – Organograma. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/. acessado em 24/02/2021 às 10:10h. - https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/04/882867/torcao-de-testiculo-artigo-de-revisao.pdf. Acessado em 24/02/2021 às 09:55h -
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