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12
“EXPERIENCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II; TENDO COMO BASE DE ENSINO A IMPLANTAÇÃO DA NOVA BNCC, NO ESTUDO DE CAMPO LOCALIZADO NA EMEF DE CARAPAJÓ-CAMETÁ/PA”.
Discentes:
Elielson Machado da Paixão 
Fernando dos Santos Rodrigues 
Tutora externa:
Suely Cristina Leão Viana
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 1888).
 Projeto de Ensino/TG
25/10/2020
RESUMO
O estudo desenvolve-se na área de concentração “As metodologias de ensino”, que investigou sobre experiências vivenciadas no ensino fundamental II, tendo como base de ensino a implantação da nova BNCC, nos estudo de campo na EMEF de Carapajó, município de Cametá/PA. A problemática, corroborada com a justificativa diz respeito a implantação da BNCC nas escola de rede públicas, onde será feita uma análise crítica e complexa sobre a mesma. A questão norteadora foi: A Base Nacional Comum Curricular é a solução para todos os problemas educacionais no brasil? Teve como objetivos geral, a importância da implantação da nova BNCC e suas implicações no ensino fundamental II, e os específicos analisar as mudanças que a BNCC propõe para o ensino aprendizagem, despertar o interesse dos alunos sobre as novas práticas de ensino proposto pela BNCC e conhecer as atividades realizadas no estágio supervisionado II com a inclusão da BNCC. Usou-se como metodologias, estudos bibliográficos e de campo, com abordagem, através de observações e entrevistas, semiestruturadas. Os referenciais teóricos que embasaram essa pesquisa foram: PIMENTA (2005/2006), LOPES (2018), SANTOS (2016). Conclui-se que, a base nacional comum curricular, na sua qualidade de referência para elaboração de propostas curriculares apresenta um diálogo estreito com concepções já possivelmente disseminadas em contesto de formação de professores e conhecidas no ambiente escolar.
	 
Palavras-chave: BNCC. Vivencias. Currículos.
1 - INTRODUÇÃO 
Partindo da área de concentração (Metodologia de Ensino), a presente pesquisa tem por finalidade abordar o tema, “experiências vivenciadas no ensino fundamental II; tendo como base de ensino a implantação da nova BNCC, no estudo de campo localizado na EMEF de Carapajó-Cametá/PA”.”.
A escolha desse tema, veio por meio dos estágios de observações e regências, onde houve a percepção e o conhecimento dos alunos frente a realidade da implementação da nova BNCC nas escola de rede pública, a qual os mesmos tinham dificuldade em aprender os conteúdos da grade curricular, sem haver novos métodos de aprendizagem e meios de se trabalhar novas metodologias para o ensino dessa disciplina. Com isso, vale ressaltar, que a escola pesquisada dispõe de uma numerosa coleção de tecnologias que os professores utilizam com os alunos somente como material recreativo ou seja como forma de diversão, onde os mesmos podem brincar sem preocupação em aprender conteúdos de determinadas disciplinas. Logo, se os professores buscam meios de utiliza-lo, podem contribuir enormemente no processo ensino aprendizagem desses alunos.
A BNCC é um documento que define os conteúdos mínimos a serem trabalhados na formação básica dos alunos. O intuito é promover e garantir e pleno desenvolvimento cognitivo, social e cultural dos estudantes. Portanto, o documento também é uma ferramenta para fundamentar a qualidade da educação ao estabelecer os níveis de desenvolvimento que todos os alunos têm o direito de acesso, mediante a essa justificativa, será abordado essa importância de se trabalhar em base que a BNCC oferece para o ensino.
A proposta desta pesquisa traz como tema “experiências vivenciadas no ensino fundamental II; tendo como base de ensino a implantação da nova BNCC” tendo como objetivo geral a importância da implantação da nova BNCC e suas implicações no ensino fundamental II, e os objetivos específicos são: Analisar as mudanças que a BNCC propõe para o ensino aprendizagem, despertar o interesse dos alunos sobre as novas práticas de ensino proposto pela BNCC e ; conhecer as atividades realizadas no estágio supervisionado II com a inclusão da BNCC.
Os tópicos que serão desenvolvidos são: Analisar as mudanças que a BNCC propõe para o ensino aprendizagem., onde sabemos que a maioria dos alunos possuem dificuldade no desenvolvimento da aprendizagem, então com as mudanças feitas pela BNCC vai devolver uma forma mais prática para o desenvolvimento da educação; em seguida apresentaremos formas de despertar o interesse dos alunos sobre as novas práticas de ensino proposto pela BNCC, como e quais são as vantagens de se trabalhar em sala de aula aplicando a mesma, mostrando que utilizando s BNCC podemos trazer benefícios para aprendizagem dos alunos despertando assim o interesse nos assuntos; conhecer as atividades realizadas no estágio supervisionado II com a inclusão da BNCC., onde a partir do momento que começou a pratica em cima da BNCC podemos notar o quanto ela é importante para o avanço da educação proporcionando uma forma prática e divertida de desperta o interesse do aluno nas aulas.
Logo em seguida, apresenta-se materiais e métodos, onde baseia-se em pesquisa de caráter qualitativo de cunho bibliográfico e também através da pesquisa de campo realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental de Carapajó, em forma de entrevistas e estágios de observação e regência. 
Ainda será abordado também os resultados e discussões da pesquisa, pois foi comprovado que o processo de ensino aprendizagem se tornou divertido e cada vez mais proveitoso, pois através de da implantação da BNCC perceber que o reconhecimento das atividades feita pelos alunos foram satisfatórias.
E por fim as considerações finais, onde conclui-se que através das reflexões feitas nesta pesquisa podemos compreender que é possível os docentes desenvolverem estratégias de ensino aplicando aquilo que a BNCC propõe para que os discentes tenham uma aprendizagem significativa. 
2 - A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DA NOVA BNCC E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO FUNDAMENTAL II.
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada em Dezembro de 2017 pelo Ministério da Educação passando a ser o documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante a educação básica, trazendo com isso, a necessidade de adequação e/ou mudanças nos currículos escolares que devem alinhar-se ao que tange a BNCC. Dessa forma, ela almeja fortalecer a colaboração entre as esferas federais, estaduais e municipais corroborando para melhorar a qualidade da educação ao mesmo tempo em que oferta um patamar comum de aprendizagem entre as redes de ensino. No que diz respeito ao ensino fundamental a BNCC é organizada em grandes áreas do conhecimento e seus respectivos componentes curriculares (anteriormente conhecidos como matérias ou disciplinas). Cada área e componente curricular possuem competências específicas: Área de Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa); Área de Matemática (Matemática); área de Ciências de Natureza (Ciências); Área de Ciências Humanas (História e Geografia); Área de Ensino Religioso (Ensino Religioso). Em relação ao aprendizado a BNCC (p.58) dispõe que:
 Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação.
 Observa-se que no ensino fundamental II uma das ações propostas pela BNCC é a ressignificação da aprendizagem do ensino fundamental, talvez por isso, asáreas do conhecimento para o ensino fundamental I e II se assemelhem. Por outro lado, um currículo comum às redes e unidades de ensino possibilita que as habilidades desenvolvidas em alunos de regiões diferentes possam se equiparar. Nesse sentido busca-se a garantia e a equidade na oferta do ensino eficaz. Como se vê, a BNCC tem como objetivo um currículo comum a todas as escolas na busca de garantias, direitos e acessos iguais ao aprendizado. Busca-se também, parcerias nas esferas de ensino para que tal aprendizado possa ser democrático e destinado a todos. Porém, a adoção de um currículo comum pode causar efeitos colaterais e rupturas, isso fica evidente ao analisarmos as diferentes regiões do país. Trata-se de uma grande transformação na proposta de ensino, esperamos que seus resultados sejam positivos e possam trazer as melhorias no ensino almejada por todos. Contudo, a democratização do ensino tal qual norteia a BNCC é vista por muitos com certa desconfiança, visto que pode haver um “monopólio” do currículo por parte da esfera federal, uma vez que este currículo se torna comum, questiona-se sua garantia ao aprendizado principalmente se levarmos em consideração as diferentes regiões e as especificidades culturais de um país com limites continentais como o caso do Brasil.
2.1 ANALISAR AS MUDANÇAS QUE A BNCC PROPÕE PARA O ENSINO APRENDIZAEM.
A partir de 2019 com o início da implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no ensino fundamental nas series iniciais e finais, nas escola de todo o Brasil, várias mudanças surgiram, e muitos professores, diretores, e coordenadores ainda tem dúvidas em relação a mudanças ocorrida com a implantação da BNCC na educação básica.
Pensando nisso, há alguns anos a ideia do professor como transmissor do conhecimento, ou como detentor único do saber já vinha perdendo força, e com a implantação da BNCC isso é intensificado, a quebra desse paradigma acontece de fato. Com a implantação da BNCC surgirão muitos desafios pedagógicos e inovações, principalmente na educação superior, nos cursos de Licenciatura, sendo necessárias mudanças também na matriz curricular desses cursos e aumento de oferta de cursos de formação continuada para os professores que atuam na educação básica, o que vai demandar muito comprometimento por parte do governo e dos próprios professores. A qualidade da educação brasileira apresenta vários problemas que são oriundos de outros aspectos além do currículo, mas para a formação dos sujeitos é necessário que aconteçam mudanças curriculares, uma vez que o currículo brasileiro tem resquício de momentos históricos traumáticos vividos pelo povo brasileiro. O século XXI tem como característica a imersão no mundo das inovações tecnológicas e não é possível educar as crianças pautando-se em estruturas curriculares arcaicas. O modelo de escola que está sendo oferecido às gerações conectadas com as tecnologias digitais não atende à demanda de formação necessária e deixa lacunas na formação do cidadão brasileiro. Com efeito, é possível afirmar que:
O currículo escolar tem ação direta na formação e desenvolvimento dos alunos e futuros professores. Assim, é fácil perceber que a ideologia, cultura e poder nele 4 configurados são determinantes no resultado educacional que se produzirá. Devemos, ainda, considerar que o currículo se refere a uma realidade histórica, cultural e socialmente determinada, e se reflete em procedimentos didáticos e administrativos que condicionam sua prática e teorização. (SANTOS; CASALI, 2009, p.210).
Elevar a qualidade do ensino brasileiro, indicando com clareza o que se espera que os estudantes aprendam na educação básica, não é uma ação simples, e será necessário organizar toda a estrutura curricular, desde a educação básica até o ensino superior, uma vez que há um processo de mudança em cadeia que vai de cima para baixo e de baixo para cima. É um desafio que perpassa pela dimensão cultural e geográfica que o Brasil possui e pelas questões de políticas públicas.
2.2 CONHECER AS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
O estágio supervisionado se consolida como uma rica oportunidade de relacionamento entre a teoria e a pratica, de vivencia da educação escolar, de convivências com as crianças e de aprendizado. Durante a realização do estágio supervisionado II, tivemos o prazer de presenciar o dia-a-dia dos alunos em relação ao ensino, também questão das dificuldades enfrentadas pelos mesmos, e também a metodologia utilizada pelo professor para repassar aos alunos um ensino de qualidade.
O estágio serve-nos enquanto oportunidade de relacionarmos teoria e pratica, constatando que as mesmas são indissociáveis, é um processo vivido fora da universidade que nos permite enquanto alunos e futuros profissionais da educação uma grande contribuição para o nossa formação, na medida que nos permite conhecer e presenciar o cotidiano de uma ambiente escolar e refletir sobre as práticas pedagógicas. O estágio supervisionado possibilita que o estagiário possa refletir sobre o que ele está presenciando, essa reflexão deve ser feita baseando-se em autores que deem suporte teórica para a pratica, ou seja, através da pesquisa. Alguns autores abordam que a questão da pesquisa na formação dos professores.
É importante desenvolver nos alunos, futuros professores, habilidade para conhecimento e análise das escolas, espaço institucional, onde ocorre o ensino e a aprendizagem. Envolve também, o conhecimento, a utilização e a avaliação de técnicas, métodos e estratégias de ensinar em situações diversas, envolve habilidade de leitura e reconhecimento das teorias presentes nas práticas pedagógicas das instituições. O estágio, assim realizado, permite que se traga contribuições de pesquisas e o desenvolvimento da habilidades de pesquisar (PIMENTA; LIMA, 2005/2006, p.20).
Os professore trabalham com apostila para as criança terem acesso aos conteúdos, a apostila não é a única forma de transmitir o conhecimento, são propostas atividades baseadas nos eixos de forma lúdica através de brincadeiras. O professor que trabalha na turma a qual se concentrou nosso estagio, é graduando em pedagogia.
 
Desenvolvemos com as crianças atividades de pinturas, percepção de um objeto em desenho e para que ele é utilizado na realidade, desenvolvemos dinâmicas, músicas, toda essas atividades focada no aluno, sua aprendizagem percepção, habilidade motora, então no final de cada aula vimos o qual significativas são as atividades planejadas e pensadas no ensino aprendizagem da criança, claro todo trabalhado de acordo com o cronograma do professor, o qual nos deixava a vontade para que pudéssemos realizar nosso estagio.
O estágio trouxe significativas contribuições para o nosso saber, foi uma possibilidade de amadurecimento tanto pessoal quanto profissional, pois ao nos relacionarmos com pessoas anteriormente desconhecidas foi preciso colocar em pratica a ética, o respeito e a interação com os demais profissionais para um bom desenvolvimento no ambiente de trabalho. Num primeiro momento aconteceram as observações, que nos proporcionaram uma visão das dinâmicas presentes na escola. Em seguida a realização das atividades desenvolvidas com as crianças, que foram momentos de grande significação, de construção e reconstrução de conhecimentos, pois ensinamos, mas também aprendemos.
Surgiam com 
2.3 DESPERTAR O INTERESSE DOS ALUNOS SOBRE AS NOVAS PRÁTICAS DE ENSINO PROPOSTO PELA BNCC.
Promover a participação dos alunos em sala de aula é um desafio para a maioria dos professores. É sonho de todo educador ter uma turma participativa, questionadora, curiosa e engajada. Isso porque muitos alunos são desengajados e não demonstram interesse nas aulas, além de a única participação ativa ser na conversa paralela com os colegas. No entanto, ainda há aqueles professores que estão dispostos a movimentar as aulas, enriquecer a prática pedagógica e ressignificar o processo de ensino-aprendizagem, tornando a participação dos alunos cada vez mais ativa, então a BNCC além de trabalharas competências e habilidades. Ela prevê que os alunos tenham a capacidade de aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula no dia a dia. 
Pode-se entender que as articulações políticas em torno da BNCC criam formas de regulação para o currículo baseada na avaliação, em modelos privados de gestão e induz sentidos de qualidade para a educação. Assim, o conhecimento relevante a ser ensinado nas escolas é aquele:
Capaz de ser traduzido por competências, habilidades, conceitos e desempenho passíveis de serem transferidos e aplicados em contextos sociais e econômicos fora da escola. Essa aplicação é entendida como desejável, na medida em que atende aos fins sociais garantidores da manutenção adequada e do indexamento das diferentes funções do sistema vigente (LOPES; MACEDO, 2011, p. 74).
Para Lopes (2015, p. 459), o conhecimento “é uma produção cultural sempre traduzida”. Na BNCC, o conhecimento é entendido de forma neutra, desvinculado das questões socioculturais que definem os sujeitos, por isso pode ser medido através de avaliações externas nacionais e internacionais.
Com a aplicação da nova BNCC na educação básica, vem fazer esse elo entre despertar e estudar, pois ela vai fazer com que o interesse em estudar dos alunos desperte, pois a sua forma de ensino é complexa e voltada para os alunos, tornando mais prático o desenvolvimento dentro de sala de aula, fazendo com que seja uma aula prazerosa e construtiva.
3 – MATERIAL E MÉTODOS
3.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA E PEDAGÓGICA DA ESCOLA
 A pesquisa do projeto de ensino foi realizada através do estágio II, que ocorreu na EMEF de Carapajó, que está localizada na vila de Carapajó, município de Cametá/PA. A escola é construída de alvenaria, contendo 12 salas de aula, 01 sala para reuniões e palestras, 01 biblioteca, 01 refeitório, 01 secretaria, 01 sala de direção, banheiro masculino e feminino e 01 ginásio poliesportivo. O corpo docente é formado por: 01 diretora, 02 coordenador, 01 orientador pedagógico, 18 professores, 12 serventes, 03 vigias e 02 secretário.
3.2 MÉTODOS DE PESQUISA
Este estudo foi desenvolvido em caráter qualitativo de cunho bibliográfico, pois foram realizadas pesquisas de vários autores como PIMENTA, LOPES, SANTOS que discorrem sobre o assunto, experiências vivenciadas no ensino fundamental II; tendo como base de ensino a implantação da nova BNCC e também através da pesquisa de campo realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental de Carapajó, em forma de entrevistas e estágios de observação e regência, afim de levantar dados referente a aprendizagem dos alunos.
4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES
Feita a aplicação da metodologia e da realização das atividades com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, das Serieis Inicias na Escola Municipal Ensino Fundamental de Carapajó, pode-se comprovar que com a aplicação da BNCC no exercício da docência pode envolver teoria e prática em sala de aula de uma forma prazerosa e divertida.
Durante o período de desenvolvimento deste projeto de ensino, novas ideias de tirar proveito das aulas surgiram, pois existem várias maneiras e ideias que a BNCC propõe para se trabalhar com os alunos, porém durante o período de pesquisa observou-se que este recurso é pouco utilizado como material pedagógico talvez pelo fato de que esta começando ser adequar ao currículo escolar, são poucas as bibliografias que se atem a tratar da BNCC relacionado aos estudo, e quando encontrado são somente alguns comentários, o que não chama a atenção do leitor para refletir sobre essa relação. 
Sendo assim esta pesquisa consistiu se trabalhar em cima do que a Base Nacional Comum Curricular e apresentar para o aluno de uma forma palpável. Dessa forma foi comprovado que o processo de ensino aprendizagem se tornou divertido e cada vez mais proveitoso, pois usamos aquilo que o aluno vivencia no seu dia a dia, aplicando-a nas disciplinas trabalhadas.
Ao se desenvolver as atividades com os alunos os mesmos interagiram de maneira dinâmica e construtiva na aprendizagem do reconhecimento como por exemplo no ensino da matemática onde se trabalhamos as figuras planas e no final da aula quando questionado se teriam gostado da aula, todos responderam que sim e que gostariam que todas as aulas de matemática fosse daquela forma divertida e sem imposição para se decorar um monte de fórmulas em que eles não sabiam para que servem. Quanto se utiliza a BNCC com a intencionalidade por parte do professor para se introduzir determinado conteúdo bem especifico, venha despertar o interesse dos alunos deixando-os mais participativos e assim despertando o interesse pelos conteúdos estudados. 
É muito importante o professor está sempre buscando e incorporando novas metodologias em sua prática docente. Dessa maneira, a aula se tornará interessante e os alunos se sentirão motivados e até mesmo aqueles que não gostam das disciplinas passam a se interessar já que esta, perde rigidez e ganha um caráter mais descontraído, despertando a atenção dos mesmos. 
Foi o que pode-se observar quando aplicou-se de formar correta a BNCC, que uma boa parte da turma que não mostravam interesse pela disciplinas, quando da realização dos estágios, dessa vez passaram a participar efetivamente das atividades propostas, tornando as aulas mais interessante e satisfatória para ambas as partes, no momento que os alunos se depararam com aquele ambiente descontraído de aprendizagem, logo perceberam que aquela atividade seria prazerosa e espontaneamente começaram a expor todo o conhecimento que trouxeram de casa que somado com o que ali estava sendo ensinado, construíram um conhecimento significativo para eles. 
Realizamos a entrevista com a gestora, à qual respondeu algumas perguntas sobre a temática tratada e o desenvolvimento de seu trabalho na escola Martinho Pinheiro. As respostas da gestora de acordo com que foi entrevistado foram às seguintes.
1) Qual sua formação acadêmica, em que instituição se formou e em que ano?
R- Licenciatura plena em pedagogia, 2002, pela UFPA, pós graduada em educação infantil e em gestão escolar, pela UFPA.
2) Há quantos anos já trabalha na escola? Sempre na gestão?
R- Trabalha na EMEF de Carapajó há 07 anos como professora, e na gestão estou trabalhando há 3 anos e 3 meses.
3) Qual tendência pedagógica norteia a prática docente na escola? Como foi feita essa escolha?
R-Desenvolver uma gestão democrática e participativa. Todas as decisões importantes são tomadas em comum acordo com a comunidade escolar em geral. Participação da família e da comunidade escolar e muito importante para a construção de um projeto pedagógico que vise o ensino de qualidade para todos os sujeitos envolvidos nos processos.
4) A comunidade escolar participa da organização e tomada de decisão dos processos educacionais da escola?
R- Sim, o diálogo com a comunidade escolar é importante para a construção e avanço de um ensino-aprendizagem de qualidade.
	
5) Em que consiste seu trabalho na comunidade escolar da EMEF de Carapajó?
R- sempre conduzir um trabalho democrático e participativo com o corpo docente da escola Como gestora desta instituição tenho o aspecto pedagógico participativa como foco central, onde todas as nossas decisões são orientadas por critérios pedagógicos, com o objetivo de propor melhorias para o processo ensino-aprendizagem, e o bom andamento da escola.
6) O trabalho do gestor na escola é importante? Por quê?
R- sim, pois o gestor deve promover parcerias entre educadores, funcionários e família para a construção do plano de ensino, também ficar sempre atento o ensino aprendizagem do aluno identificando assim erros e orientando a prática de acordo com as necedades dos alunos.
7) Para você o que é uma escola de qualidade?
R- uma escola que atinja o melhor índice de aprendizagem, onde os alunos saiba ler e escrever, pois não adianta ter a melhor infraestrutura escolar se seus alunos não saiba o ler e nem o escrever.
	
8) a escola conselho ou colegiado escolar? Que ações foram implementadas a partir da atuação do mesmo?
R- a escola tem conselhoescolar e sempre que necessário este conselho se reuni para discutir e tomar decisões que seja em prol de uma educação de qualidade.
 
9) quais os pontos mais forte de sua gestão? E o que ainda precisa melhor que diz respeito a gestão?
R- para que uma instituição funcione de fato, uma esfera completa a outra, assim, no geral, considero todo o comprometimento da equipe escolar e e da vontade de dar certo, o ponto forte dessa unidade escolar, é a falta de compromisso por parte de algumas famílias e o reflexo trazido por estas crianças para a escola, ponto que ainda precisa melhoras.
A gestora respondeu com muita propriedade, coerência e domínio teórico e prático, suas especializações e sua experiência como professora e gestora, dão suporte para desenvolver um trabalho que passa confiança, segurança e motivação para seus colaboradores.
Através das entrevista, percebemos que ela desenvolve seu trabalho de forma equilibrada, competente, e colaborativa, oferece oportunidades para que a comunidade escolar participe de forma democrática e participativa nos saberes e afazeres da escola e principalmente, mantém um relacionamento de parceria com a comunidade escolar.
4- CONCLUSÕES
Portanto, através das reflexões feitas nesta pesquisa podemos concluir que é possível os docentes desenvolverem estratégias de ensino para que os discentes tenham uma aprendizagem significativa. No entanto, além dessas estratégias, existem materiais concretos que auxiliam o professor em sua tarefa, destacamos a implantação da BNCC no ensino aprendizagem, que é um quebra-cabeça bastante rico e com muitas utilidades. Pois podemos perceber que o mesmo gera curiosidade no ensino, e tem-se como objetivo fazer com que os alunos gostem de aprender saindo da rotina e despertando seus interesses.
Diante do exposto, fica evidente que a tarefa do professor deve estar pautada em conceitos sólidos de alfabetização e estar consciente da melhor forma para sua aplicação, pois o processo de alfabetização deve contemplar o indivíduo como um todo, considerando sua individualidade e de forma que este possa utilizar a leitura e a escrita como uma conquista que o auxiliará a ter um bom desempenho, no seu convívio com o universo que o cerca.
Não, a Base não é a solução para tudo, mas a partir dela é possível identificar e colocar em prática diversas soluções para uma melhoria sistêmica da Educação. Ao deixar claro o que cada aluno precisa aprender em cada etapa da Educação Básica, ano a ano ou a cada bloco de anos, a Base Nacional Comum Curricular estipula um patamar de qualidade na Educação. A partir daí, poderá haver um alinhamento de todo o sistema educacional em torno dela. A formação e a capacitação dos professores, a troca de experiências bem sucedidas entre docentes, escolas e redes, a produção de materiais didáticos, a elaboração de avaliações padronizadas que medem os avanços educacionais (como a Prova Brasil), tudo isso passa a ser pensado, planejado e praticado a partir desse conjunto de conhecimentos e habilidades essenciais, podendo ser utilizado também de forma interdisciplinar, contribuindo para o ensino aprendizagem de todos os discentes.
REFERÊNCIAS
https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/base-nacional-comum-curricular-bncc-o-que-e-e-qual-a-sua-importancia
LOPES, Alice Casimiro. Por um currículo sem fundamentos. Linhas Críticas. Brasília, V. 21, N. 45, pp. 445-466, 2015. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2018.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/179352/101_00724%20ok.pdf?sequence=3&isAllowed=y 
PIMENTA, Selma Garrdo; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, [s.n.]], v. 3, n. 3, p. 5-24, 2005/2006.
BNCC – Disponivel em:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf - acesso em 15/10/2020
SANTOS, D. O significado de escola. Construção psicopedagógica, v.16, n.13, São
Paulo, dez. 2008. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1415-
69542008000100003&script=sci_arttext>. Acesso em: 15 out. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 15 out. 2020
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 20 de dezembro de 
2017. Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br.Acesso em: 15 dez. 
2020.

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