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Planejamento e Organização de Eventos ARA0349 Aula 09 – 3. ECONOMIA DA EXPERIÊNCIA E EVENTOS 3.2 Conceitos Fundamentais 3.3 Marketing de Experiência Profa.: Ana Lattanzi Objetivo da Aula 09 Compreender o caminho do Marketing 1.0 ao 5.0 chegando à era da experiência para aplicações nos eventos. 3.2 Conceitos Fundamentais Economia da Experiência e Eventos Economia da Experiência > conceito apresentado pelos pesquisadores B. Joseph Pine II e James H. Gilmore, na Harvard Business Review, em 1998. Era da Experiência é recente, começando no final da década de 90, acompanhada da chegada da internet e, depois, com a popularização das redes sociais e dos smartphones. A grande mudança que essas tecnologias trouxeram foi a potencialização da forma como o público replica sua satisfação ou insatisfação com o que consumiu. Comentários bons ou ruins a respeito de uma marca ou empresa não representam apenas a opinião pessoal de alguém, mas ajudam a formar outras opiniões que afetam diretamente o consumo de outras. “O que o cliente quer” Joseph Pine – TED Conferences, 2009. https://www.youtube.com/watch?v=Il1id3SThlI Mudanças... Na economia das commodities, o que importava era a matéria-prima. O grão do café era vendido direto das fazendas ou feiras, as pessoas torravam e faziam seus cafés em casa. Na economia dos produtos, começamos a comprar o café já torrado em mercados, e que também era coado em casa. Já na economia dos serviços, compramos o café pronto para consumo, incluindo variações como cappuccino, mocaccino, pingado e expresso. Por fim, na economia da experiência, não só compramos o café pronto, mas também toda a atmosfera do ambiente onde o consumimos. É com o foco na economia das experiências que surgem lojas especializadas em criar diferenciais para tornar a experiência com o café única, como o Starbucks. Paga-se um valor até 10 vezes mais caro que um café de padaria para sentar-se numa poltrona confortável, escutar uma música tranquila, ter acesso gratuito à internet e ter o nome escrito no copo. Entender a Economia da Experiência é fundamental para estar conectado com o que o público deseja experimentar hoje, acertando no que a marca entrega como experiência final. Experiência é a resposta a um estímulo externo. É algo que o cliente vive, sendo o resultado de um processo de interações de um ou mais indivíduos. A(o)s criadora(e)s são responsáveis por esse processo de interações. Mas só em parte, pois cada um tem uma experiência única e diferente do resto do mundo, que varia de acordo com suas memórias, sentidos e impressões. Por isso, entender com quem se está falando é fundamental para marcas e empresas gerarem experiência às/aos consumidora(e)s. https://www.youtube.com/watch?v=hMielTcjPYU 3.3 Marketing de Experiência Aquilo que contribui para a fidelização do cliente está na ordem da experiência com a marca... Levar o consumidor à experiência do consumo do produto... Despertar emoções no consumidor, para que retorne à compra... Parte da ideia de client share (o cliente é tido como único. Neste caso, é fundamental conhecer em que pontos atribui relevância ao produto/serviço); O marketing faz a perguntinha: em quais experiências positivas que o produto pode gerar uma conexão com os consumidores potenciais? A experiência é individual. Tem-se a percepção do produto quanto se usa. Logo, busca-se informações com quem já usou e, enfim, pela publicidade. Experiência... 3.3 Marketing de Experiência As fases do Marketing As fases do Marketing (Kotler et all) Marketing 1.0 > foco no produto Esta fase está contextualizada no período da Revolução Industrial. As empresas concentram seus esforços no desenvolvimento e vendas de produtos e no funcionamento interno. Enxergam o mercado como compradores massivos, tendo como determinação apenas as necessidades físicas. A busca por visibilidade e divulgação também segue a lógica de massa, com intenção apenas de lógica funcional e de especificação do produto. 3.3 Marketing de Experiência – As fases do Marketing As fases do Marketing (Kotler et all) Marketing 2.0 > um olhar para o consumidor Com o início de uma era voltada para a tecnologia da informação, a sociedade começa a ter acesso a mais informação e possibilidade de escolha. Isso gera uma mudança no posicionamento corporativo e um primeiro olhar para as necessidades e desejos dos clientes para gerir suas demandas. É uma função auxiliar dentro da lógica de vendas para alcançar os clientes, que passam a ser enxergados como públicos-alvo. A interação (antes massiva, de um para muitos) passa a ser mais segmentada. As empresas buscam maior diferenciação para se destacar em um mercado visto como “corpo e mente”. Assim, as proposta de valor reúnem os aspectos funcional e emocional. 3.3 Marketing de Experiência – As fases do Marketing As fases do Marketing (Kotler et all) Marketing 3.0 > Marketing de Valores É a era de “fazer do mundo um lugar melhor”, em que a missão e visão organizacional passam a ter peso corporativo. Mais do que buscar produtos e serviços, a sociedade passa a demandar compromissos – sejam eles na esfera social, ambiental, cultural, e etc. A internet é a força propulsora nos hábitos de consumo da sociedade provocando uma inversão de mercado, no qual o cliente passa a deter o poder de escolha. Não há mais a percepção de um indivíduo limitado a necessidades fisiológicas e, sim, de um ser humano constituído de “mente, coração e espírito”. 3.3 Marketing de Experiência – As fases do Marketing As fases do Marketing (Kotler et all) Marketing 4.0 > Informação e Conexão Fase do Marketing Digital, esta atualização engloba uma realidade de hiperconectividade e economia digital. O conceito-foco passa a ser a colaboração para engajar e envolver os clientes, por meio de estratégias de interações híbridas, personalizadas e com propostas de valor mais inclusiva e social. 3.3 Marketing de Experiência – As fases do Marketing As fases do Marketing (Kotler et all) Marketing 5.0 > Inteligência Artificial e Automação “No marketing 5.0 queremos reconhecer as novas ferramentas digitais que os profissionais de marketing usarão cada vez mais. Inteligência artificial (IA) e algoritmos, automação de marketing, robótica, sensores e Internet das Coisas, realidade virtual e aumentada, processamento de linguagem natural (Siri, Alexa), chatboxes, neuromarketing e ciência cerebral”. (KOTLER, 2020) 3.3 Marketing de Experiência De forma geral, Marketing de Experiência é usar algumas emoções, pensamentos e sentidos dos clientes para conquistá-los, engajá-los e fidelizá-los. Essa lógica se baseia no fato de que o processo de compra desencadeia estímulos, que criam respostas emocionais relacionadas à experiência de compra. Assim, as marcas têm percebido que determinadas ações para além do produto e/ou serviço podem levar a experiências positivas e satisfazer os clientes. https://www.youtube.com/watch?v=OJ9ZzAinruE Referências CZAIJOWSKI, Adriana, CZAIJKOWSKI Sergio Junior. Eventos: uma estratégia baseada em experiências. Curitiba: Inter Saberes, 2017. KOTLER, Philip. KARTAJAYA, Hermawan. SETIAWAN, Iwan. Marketing 5.0: tecnologia para a humanidade. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2021. https://www.bing.com/videos/search?q=a+era+da+experi%c3%aacia&&view=detail&mid=184D15 B8EC482830A308184D15B8EC482830A308&&FORM=VRDGAR https://www.cpt.com.br/cursos-hotelaria/artigos/organizador-de-eventos-perfil-profissional-e- competencias https://www.bing.com/videos/search?q=a+era+da+experi%c3%aacia&&view=detail&mid=184D15B8EC482830A308184D15B8EC482830A308&&FORM=VRDGAR https://www.bing.com/videos/search?q=a+era+da+experi%c3%aacia&&view=detail&mid=184D15B8EC482830A308184D15B8EC482830A308&&FORM=VRDGAR https://www.cpt.com.br/cursos-hotelaria/artigos/organizador-de-eventos-perfil-profissional-e-competencias
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