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Diagnóstico e Tratamento de Necrose

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Lara de Aquino Santos 
 
Diagnóstico e Tratamento 
NECROSE: 
▪ Morte celular ou de tecidos no organismo; 
▪ Inicia-se com um processo inflamatório local; 
▪ O tratamento consiste na remoção do fator causal. 
SESSÃO ÚNICA X SESSÃO MÚLTIPLA: 
 
Biopulpectomia: 
▪ Sessão única; 
▪ Risco menor de infecção secundária ou recorrente, e fratura da restauração provisória. 
 
Necropulpectomia: 
▪ Sessão múltipla; 
▪ Utilização da medicação intracanal para neutralizar as bactérias e os seus conteúdos tóxicos 
(maximizar a limpeza). 
MEDICAÇÃO INTRACANAL: 
 
Quando Utilizar: 
▪ Quando não foi realizado o completo preparo químico-mecânico; 
▪ Em casos de necrose e abscesso agudo ou crônico. 
 
1. Hidróxido de cálcio: 
 
 Canais instrumentados; 
 Quando o retorno do paciente for após 14 dias. 
 
▪ Características do H.C: 
→ Potencial de alcalinizar o meio – ação remineralizadora; 
→ Bactericida por contato; 
→ Analgésico e hemostático; 
→ Neutraliza os conteúdos tóxicos das bactérias (LPS). 
C R O P U L P E C T O N M E A I 
Lara de Aquino Santos 
 
▪ Como utilizar: 
→ Em forma de pasta; 
→ 2 opções: Pode-se manipular o pó + veículo viscoso ou aquoso e inserir por meio da lentulo 
OU utilizar a seringa de ultracall. Preencher o canal em sua totalidade; 
→ Tempo de ação total em até 14 dias. 
 
2. Tricresol: 
 
 Necroses; 
 Canais não instrumentados; 
 Em alguns casos podemos utiliza-lo em canais instrumentados, por falta de tempo. 
 
▪ Características do Tricresol: 
→ Facilidade de aplicação (líquido volátil); 
→ Bactericida que age por vapor, a contato e a distância; 
→ Citotóxico; 
→ Tempo de ação de 48h. 
 
▪ Como utilizar: 
→ Pingar uma gota na bandeja clínica, besuntar a bolinha de algodão no líquido, remover o 
excesso com o auxílio de uma gaze e inserir na embocadura dos canais. Vedar com CIV. 
LESÃO PERIAPICAL: 
▪ Radiograficamente observa-se uma área radiolúcida; 
▪ Em casos de lesões periapicais maiores é indicado a colocação da medicação intracanal, 
devido a maior quantidade de contaminação. Mesmo que o PQM seja realizado, é 
interessante utilizar para maximizar a limpeza, pois as bactérias podem se alojar nos túbulos 
dentinários e resistir ao preparo químico-cirúrgico (infecção persistente). 
Testes Perirradiculares: 
 
1. Palpação: 
 
→ Consiste em pressionar firmemente com o dedo indicador a região apical. É importante 
realizar primeiramente no dente contralateral hígido para obter um padrão de comparação. 
Lara de Aquino Santos 
2. Percussão Vertical e Horizontal: 
 
→ Consiste em realizar batidas, por meio do cabo do espelho clínico, na face incisal ou oclusal 
(percussão vertical) e na face vestibular (percussão horizontal) do elemento dentário. É 
importante realizar primeiramente no dente contralateral hígido para obter um padrão de 
comparação. 
IRRIGAÇÃO: 
 
 Deve ser constante (irriga, aspira e inunda). 
 
Quantidade: 
→ 1-2 ml. 
Frequência: 
→ Entre cada instrumento. 
Profundidade: 
→ O mais próximo da região apical; 
→ A agulha navitip penetra de maneira mais profunda, corresponde a lima #30, enquanto que 
a capillary tips corresponde a lima #40 (mais segura); 
→ -3 mm do CRT é o suficiente para o hipoclorito de sódio fazer efeito. 
EVOLUÇÃO DA NECROSE: 
 
Classificação dos Abscessos: 
 
1. Abscesso Inicial ou Intraósseo: 
 
Tratamento: 
Remoção do fator 
causal (endo). 
Lara de Aquino Santos 
▪ Duração de aproximadamente 3 dias; 
▪ Dor intensa; 
▪ Pus em formação; 
▪ Palpação mole; 
▪ Gravidade baixa; 
▪ Presença de bactérias aeróbias. 
 
2. Abscesso em Evolução / Celulite ou Subperiosteal: 
 
▪ Duração de 3 a 5 dias; 
▪ Dor intensa e generalizada; 
▪ Limites difuso; 
▪ Pequena quantidade de pus; 
▪ Palpação firme; 
▪ Gravidade alta; 
▪ Presença de bactérias mistas. 
 
 Prescrever antibiótico, pois há comprometimento sistêmico, como queda da imunidade, 
febre, mal estar, trismo, linfadenopatia, envolvimento dos espaços fasciais secundários e 
dificuldade de se alimentar; 
 Em casos de trismo iremos inverter a ordem do tratamento: prescrever antibiótico, 
analgésico e anti-inflamatório, e após 2 dias realizar a endodontia ou exodontia. 
 
3. Abscesso Evoluído ou Submucoso: 
 
▪ Duração crônica; 
▪ Dor localizada; 
▪ Limites circunscrito; 
▪ Presença de pus; 
▪ Palpação flutuante; 
▪ Gravidade moderada; 
▪ Presença de bactérias anaeróbias. 
 
Tratamento: 
Remoção do fator 
causal (endo ou exo). 
Tratamento: Drenagem 
+ remoção do fator 
causal (endo ou exo). 
Lara de Aquino Santos 
 Drenagem no ponto de flutuação: 
 
 Nesses casos é necessário acessar e realizar pelo menos a penetração desinfectante nos 
2/3 do CAD, pois quanto mais tecido necrótico for removido, mais rápido o paciente vai se 
recuperar; 
 Prescrição de anti-inflamatório e analgésicos (antibióticos não é necessário). 
PROTOCOLO CLÍNICO DE NECROPULPECTOMIA: 
 
1 Sessão: 
 
1. Anestesia; 
 
2. Acesso; 
 
3. Irrigação com hipoclorito de sódio 2,5%; 
 
4. Penetração desinfectante nos 2/3 do CAD; 
 
5. Instrumentação; 
 
6. Medicação intracanal; 
 
7. Restauração provisória: 
 
→ O coltosol é um material provisório a base de óxido de zinco e eugenol, que proporciona 
excelente selamento da cavidade, mas possui pouca resistência a mastigação (eficácia 
afetada por cargas oclusais) quando comparado com outros cimentos. A sua utilização 
facilita o reacesso e deve permanecer por um curto período. Quando utilizado sozinho como 
material restaurador provisório deve permanecer por apenas 4 dias. 
 
8. Prescrição medicamentosa. 
 
2 Sessão: 
 
▪ Obturação dos canais radiculares; 
→ O momento ideal da obturação é quando o canal está limpo e modelado, com o batente apical 
realizado, ausência de dor, edema e fistula e infecção controlada. 
Lara de Aquino Santos 
 
▪ Restauração provisória. 
 
REPARO PÓS-ENDODONTIA: 
▪ As células do ligamento periodontal são as responsáveis pelo reparo do tecido periapical, 
pois haverá a proliferação e a diferenciação de células especificas que propiciarão a 
reposição dos tecidos destruídos; 
▪ Proservação é sempre necessária, no mínimo por 2 anos. 
Regeneração: 
→ É quando os tecidos são capazes de reparar os componentes lesados e retornar ao seu 
estado normal, com as mesmas características, arquitetura e função. 
Cicatrização: 
→ É quando os tecidos lesados não são capazes de se reconstruírem por completo, sendo 
substituído por conjuntivo neoformado (tecido cicatricial) com evidentes alterações da 
arquitetura tecidual e função. 
PRESCRIÇÃO PÓS-TRATAMENTO: 
 É necessário a prescrição de analgésicos e AINES, pois o tratamento endodôntico é um 
ato cirúrgico e ocorrerá uma inflamação, que dura 2 a 3 dias; 
 Importante deixar o paciente ciente que pode sentir dor pós-tratamento e é norma. 
Sugestões: 
→ Paracetamol 750 mg; 
→ Dipirona 500 mg; 
→ Ibuprofeno 600 mg; 
→ Nimesulida 100 mg; 
→ Tylex 30 mg (codeína + paracetamol). 
Antibióticos: 
 
Quando Não Utilizar: 
→ Abscesso crônico bem localizado, abscesso evoluído ou pequenos abscessos vestibulares; 
→ Pericoronarite leve; 
→ Pulpite reversível e irreversível. 
Quando Utilizar: 
→ Em casos de envolvimento dos espaços fasciais secundários, quando a defesa do hospedeiro 
estiver comprometida, casos de aumento de volume difuso, tumefação de evolução rápida, 
pericoronarite grave e osteomielite. 
https://www.infoescola.com/medicina/cicatriz/

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