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3 PPR GRAMPOS

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GRAMPOS EM PPR
Prof. Ms. Rayssa ribeiro marchioro
GRAMPOS
São elementos responsáveis pela retenção da PPR, assegurando-lhe uma posição estável, impedindo que seja deslocada ou removida do seu lugar, nos atos habituais do paciente.
Princípios fundamentais de um retentor
PRINCÍPIOS DE ROACH
Divididos em 6 princípios:
SUPORTE
RETENÇÃO
RECIPROCIDADE
ESTABILIDADE
CIRCUNSCRIÇÃO
PASSIVIDADE
SUPORTE
Resistência do retentor ao deslocamento no sentido ocluso-gengival (vai impedir a prótese de intruir no momento da mastigação, impedindo o esmagamento da gengiva e da papila).
É dado pelo apoio oclusal e pela sela que sustenta os dentes. Referindo ás forças ocluso-cervicais que ocorrem durante a mastigação de alimentos DUROS.
RETENÇÃO
Resistencia do retentor as forças verticais de deslocamento. Proporcionada pelos braços de retenção.
“Ponta ativa” do braço de retenção, a qual se aloja numa zona mais depressiva abaixo da linha do equador protético. 
RECIPROCIDADE
Principio pelo qual o dente fica estabilizado frente as forças horizontais que tendem a desloca-lo no ato da inserção e remoção da prótese.
É conferida pelo braço de oposição. Adicionar artifícios aos retentores, para que o dente não se desloque durante o movimento de assentamento do retentor, no momento em que ele transladar o equador protético. 
	ESTABILIDADE
Significa que o aparelho não se movimente frente as forças (laterais e obliquas) que atuam sobre ele durante o repouso e a função.
A PPR deve ser removível e não móvel. O conjunto do retentor vai conferir essa estabilidade a prótese. 
	CIRCUNSCRIÇÃO
No planejamento do retentor, ele deve abraçar a maior área correspondente ao dente. 
Desenho e planejamento dos grampos circunscrevendo uma área maior ou igual a 180° da coroa do elemento suporte ao qual está aplicado, a fim de evitar que dele se desloque, quando da ação das forças horizontais ou tangenciais.
	PASSIVIDADE
Quando o grampo se aloja sobre o elemento suporte, deve ser passivo, ou seja, não deve exercer esforços sobre o dente até que seja solicitado durante os movimentos fisiológicos do sistema mastigatório, ou nos atos de colocação e remoção da prótese parcial removível pelo paciente.
RETENÇÃO DOS GRAMPOS
É dada pela ponta ativa do braço de retenção, a qual se aloja numa zona mais depressiva abaixo da linha equatorial. 
RETENÇÃO DOS GRAMPOS
Qual a quantidade de retenção necessária?
A mínima possível, somente a necessária para manter a PPR em posição durante a função mastigatória.
Essa retenção é conseguida com a ponta calibradora 0,25,
LIGAS METÁLICAS EM PPR
Áuricas: Estão em desuso pelo custo do metal e pelo ouro ser muito flexível, dando uma retenção inadequada. Precisando ter um dente volumoso e bem alongado para conferir uma boa retenção. Ponta calibradora = 0,75mm.
Níquel-Cromo: Muito pouco utilizada, pelo níquel causar alergia, danos aos tecidos moles. Lesões de hiperplásicas. Ponta calibradora = 0,50mm.
Cromo-Cobalto: A mais utilizada, por precisar de uma retenção mínima, pois o metal é uma estrutura muito rígida. Ponta calibradora = 0,25mm. 
RETENÇÃO DOS GRAMPOS
DEPENDE DE:
Espessura: Quanto mais espesso o grampo, menos flexível
Tipos de liga: Cromo-cobalto, menos flexível que os de ligas áureas. Estas precisam de uma área retentiva maior com dentes mais alongados
Comprimento: É inversamente proporcional a espessura, pois quanto mais longo, mais flexível será. 
Secção transversal do grampo: Os grampos fundidos apresentam secção transversal em forma de meia cana, o que determina menor flexibilidade. Nas PPR definitivas o ideal é ter um formato reto de um lado e convexo de outro, garantindo a flexibilidade. (Nas PPR provisórias, o formato pode ser circular) 
RECIPROCIDADE
Conferida pelo braço de oposição
Meio pelo qual o efeito lesivo da ponta ativa do braço de retenção (ultrapassando a linha guia equatorial do dente suporte) é neutralizado pela ação passiva do braço não retentivo ou recíproco.
SUPORTE
Conferida pelos apoios oclusais
Conferida pelos encaixes de precisão e semi-precisão
Dada pela malha metálica da sela
Conferida pelos conectores maiores para a maxila 
ESTABILIDADE
Obtida através de:
Das porções rígida dos grampos (apoios, conectores menores e maiores, braço de oposição que mantenham o contato com dentes)
Pelos flancos vestibular e lingual dos rebordos alveolares
Uma oclusão equilibrada 
A Estabilidade depende, dentre outros fatores:
Número de dentes remanescentes
Distribuição dos dentes remanescentes
Mobilidade dos dentes remanescentes
Quantidade de rebordo alveolar
Tipo de rebordo alveolar
Grau de resiliência da fibromucosa
Relação dos dentes artificiais e da sela com a musculatura paraprotética (zona neutra)
Relação inter-oclusal
CIRCUNSCRIÇÃO
Os grampos devem ser planejados e desenhados de tal forma que circunscrevam uma área maior ou igual a 180º da coroa do elemento suporte ao qual está aplicado, a fim de evitar que dele se desloque, quando acontecer a ação das forças horizontais ou tangenciais.
PASSIVIDADE
Quando o grampo se aloja sobre o elemento-suporte deve ser passivo, ou seja, não deve exercer esforços sobre o dente até que seja solicitado durante os movimentos fisiológicos do sistema mastigatório, ou nos atos de colocação e remoção da PPR pelo paciente.
Não pode exercer forças no período de repouso. 
CLASSIFICAÇÃO DOS RETENTORES
LOCALIZAÇÃO:
DIRETOS
INDIRETOS
CONSTRUÇÃO:
FUNDIDOS
FORJADOS (ou ADAPTADOS)
RETENTORES DIRETOS
Relacionam-se com os dentes principais de suporte e estão adjacentes ao espaço protético
RETENTORES DIRETOS
Distantes do espaço protético e relacionam-se com os dentes secundários de suporte
FUNDIDOS
São resultantes de fundição em laboratório, as ligas empregadas são as áureas e as de cromo-cobalto. Presentes nas próteses definitivas
FORJADOS (ou ADAPTADOS)
São de aço inoxidável, adaptados a coroa do dente com auxílio de alicates. Utilizados em PPR provisórias, aparelhos ortodônticos removíveis 
TIPOS DE GRAMPO
Divididos pelo mecanismo de funcionamento:
Grampos circunferenciais
Grampos a barra ou por ação de ponta ou de roach 
PARTES CONSTITUINTES DOS GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
Corpo do grampo: estrutura do grampo como um todo
Braço de retenção: vem margeando a margem do equador protético na face vestibular, cruza o equador protético e atinge a região retentiva somente na final do grampo
Braço de oposição: age sempre no sentido oposto ao braço de retenção
Apoio oclusal: estrutura que se aloja sobre os nichos
Conector menor: liga o retentor a estrutura da prótese 
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
BRAÇO DE RETENÇÃO É CONSTITUIDO POR TRÊS PARTES:
TERÇO RÍGIDO
TERÇO MÉDIO
TERÇO APICAL
(PONTA ATIVA)
PONTA ATIVA
Flexibilidade máxima
Localizada na zona retentiva da coroa dental
Metade da espessura da origem 
TERÇO MÉDIO
Flexibilidade limitada
Cruza o equador protético
TERÇO RÍGIDO
Localizado junto ao corpo do grampo na zona não retentiva da coroa dental.
Também conhecido por ombro ou ombro rígido
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
Apresentam ação por abraçamento.
São indicados para dentes pilares posteriores e inferiores em espaços protéticos intercalados
Não utilizados em extremidades livres.
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
Vantagens:
Excelente capacidade de conferir suporte, estabilidade e abraçamentos adequados
Não retém alimentos entre grampo e fibromucosa
TIPOS DE GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
CIRCUNFERENCIAL SIMPLES (ACKERS)
Apresenta apoio oclusal e corpo voltados para o espaço protético. 
Os braços de retenção e oposição partem do corpo em direção à face oposta ao espaço protético.
A área de maior retenção deve estar distante do espaço protético.
Grampo mais utilizado 
Indicações:
 Dentes posteriores em espaços intercalados ou como retentor indireto nos casos classes II e IV. Sob o ponto de vista exclusivamente estético sua indicação para os anteriores não seria aceitável.
CIRCUNFERENCIAL INVERTIDO
Apoio, corpo e o conector menor estão distante da área edêntula.
Zona de retenção adjacenteao espaço protético.
O braço de retenção e de oposição caminham em direção ao espaço protético.
Indicações:
Molares superior e inferior posterior ao espaço protético com inclinação mesial.
Pré-molares inferiores também com inclinação mesial
 Os braços do grampo vão partir da distal do dente e vão caminhar em direção ao espaço protético e não contra o espaço protético como funciona com os braços do grampo simples. 
CIRCUNFERENCIAL DUPLO ou GEMINADO
Fusão de dois grampos circunferenciais simples, resultando em dois apoios oclusais germinados, dois braços de retenção e dois de oposição e um conector menor. 
União de dois grampos circunferenciais simples por meio das extremidades dos braços de oposição, resultando em dois braços de retenção, dois conectores menores e um braço de oposição. 
Indicações:
Molares e pré-molares nas classes I e II de Kennedy sem subclasses.
Grampo de eleição para retenção indireta.
GRAMPO HALF AND HALF
Tem como característica a dupla retenção (vestibular e lingual).
Possui dois apoios oclusais, um mesial e outro distal, de onde emergem seus respectivos conectores menores e braços de retenção (sendo um por vestibular e outro por lingual)
A reciprocidade de cada terminal retentivo é dada pelo corpo e pela porção emergente do braço do grampo oposto.
Este grampo não apresenta braço de oposição. O corpo mais a porção emergente do conector menor e braço de retenção funcionam como reciprocidade ao braço de retenção oposto.
Indicação:
Molares e pré-molares isolados entre dois espaços protéticos dentes suportados.
GRAMPO DE OTTOLENGUI
É uma modificação do grampo circunferencial .
Possui dois apoios oclusais mesial e distal, unidos por uma barra rígida que se estende por lingual atua como reciprocidade e deve se assentar, num preparo de coroas relacionada com plano de inserção da prótese. 
Braço de retenção parte do conector menor e segue pela face vestibular até alcançar a área retentiva .
Indicações: 
Pré-molares e molares nos casos de classe III de Kennedy, isolados entre espaços protéticos intercalares. 
GRAMPO MDL
(MÉSIO-DISTO-LINGUAL)
Recobre parcialmente o cíngulo e as faces mesial e distal da coroa.
Um braço vai para Mesial, outro para Distal, ficando contidos. Existindo um apoio que é posicionado por Lingual/Palatina.
Não possui braço de retenção, podendo ser associado a um braço de retenção a barra por vestibular.
Grampos bastante estético.
Indicada para espaços intercalares por ser um grampo pouco retentivo, não conseguindo reter bem esse dente, precisando que outros dentes ajudem na retenção. 
INDICAÇÕES:
Incisivos centrais, laterais e caninos em espaços intercalares , como retentores indiretos, como braço de oposição em dentes anteriores.
GRAMPO MDL MODIFICADO
Como o grampo MDL não tem braço de retenção ele sofreu pequena modificação . O braço mesial e o distal se prolongam em direção vestibular tornando-o mais retentivo.
Indicações:
Dentes anteriores em espaços intercalados que precisam de maior retenção e quando há espaço para que os braços cruzem para a face vestibular.
Precisam de espaço para que esses braços passem para a porte vestibular.
Usado quando precisar de maior retenção, como por exemplo uma arcada onde tenha dentes anteriores e posteriores apenas, tendo um espaço protético muito alongado, precisando maior retenção. 
A diferença é que nesse os braços vão aparecer por vestibular, o que não acontecia no MDL. 
DIFERENÇA ESTÉTICA
PPR com grampo circunferencial aparente
PPR com grampo MDL
GRAMPOS DE ROACH (OU AÇÃO DE PONTAS)
GRAMPOS DE ROACH
Nesses grampos, apenas as pontas atuam no dente suporte. Eles têm origem no conector maior ou na sela e atuam na cervical do dente. Alcança o equador protético de cervical para oclusal. 
Podem apresentar duas ou uma ponta ativa. 
Somente indicados nos casos de extremidade livre, por serem mais retentivos que os grampos circunferenciais. O grampo tem que ser mais efetivo no sentido em não deixar a prótese rodar. 
GRAMPO DE ROACH
O grampo parte da sela metálica, faz um alça por vestibular e alcança a zona retentiva logo abaixo do equador protético, ficando toda a parte da alça distante do dente, só encostando a parte ativa do grampo. 
Vantagens: 
Mínimo contato dentário;
Grande retenção para a prótese;
Ponta ativa alcança a região proximal do dente pilar, proporcionando retenção mesmo quando não a encontramos na vestibular.
É mais estético 
Desvantagens:
Não atende o princípio de abraçamento em alguns tipos;
Transfere muita força para o dente pilar (por serem muito retentivos e curtos) 
Acumula alimento sob a barra.
Se não for aliviado corretamente pode machucar (toda vez que o paciente mastigar ele machuca a gengiva) 
GRAMPOS DE ROACH
Indicações: 
Para todos os dentes pilares anteriores ou posteriores relacionados com a extremidade livre.
TIPOS DE GRAMPO DE ROACH
Barra T ***
Barra U
Barra L
Barra I ***
Barra C
A.P.I. ***
BARRA “T” DE ROACH
Características
A barra parte da sela e alcança a região retentiva abaixo do equador protético emitindo duas pontas ativas, formando a letra T
Indicações: 
 Molares, pré-molares, caninos e incisivos relacionados a extremidade livre. 
Reciprocidade
 Quando utilizado em dentes posteriores e associado a um braço de oposição circunferencial simples, em dentes anteriores a reciprocidade é dada por um grampo MDL. 
BARRA “I” DE ROACH
Indicações 
Caninos e pré-molares superiores relacionados a extremidade livre onde há exigência estética. Casos intercalares especiais onde há necessidade estética e de maior retenção ( no caso de poucos dentes pilares)
Desvantagens: 
Precária capacidade de abraçamento, transfere muita força ao dente pilar por ser curto e rígido.
Reciprocidade:
É associado a grampo MDL por palatino ou lingual
GRAMPO A.P.I.
São constituídos por Apoio oclusal, Placa proximal e grampo I de Roach, que se unem separadamente ao conector maior.
Idealizado por Kratochvil em 1963 , modificado por Krol em 1973.
“ o que Krol pretendeu com este desenho foi conferir liberdade de rotação à prótese em torno de um fulcro que passa pelos apoios oclusais principais onde, com exceção desses apoios, todas as demais partes do grampo deixam de contatar as coroas dos dentes suportes diante de cargas oclusais.” (Todescan, 2006)
 em alguns
BRAÇO DE OPOSIÇÃO
BRAÇO DE OPOSIÇÃO
São grampos rígidos, largos e que se contatam em toda sua extensão com o dente pilar.
Normalmente são localizados na lingual / palatina dos dentes pilares. 
Começam e terminam com a mesma espessura, tendo uma uniformidade no contorno, garantindo uma rigidez necessária.
FUNÇÃO DO BRAÇO DE OPOSIÇÃO
PROPORCIONAR ESTABILIDADE AO DENTE PILAR
O grampo de retenção, quando em ação, provoca força nociva vestíbulo-lingual. O grampo de oposição vem anular essa força e estabilizar o dente pilar, impedindo que o dente se movimente nesse momento. 
Para obtenção de reciprocidade...
Devemos analisar o dente, durante o desenho do grampo de oposição, de duas maneiras diferentes:
Por oclusal 
Por proximal
Análise oclusal
(Reciprocidade Horizontal)
Quando analisamos um dente por oclusal, podemos considerá-lo como uma circunferência de 360º e se traçarmos uma linha no sentido V-L, dividiremos o dente em duas semicircunferências: é a linha dos 180º 
Análise oclusal
(Reciprocidade Horizontal)
O grampo de oposição precisa ultrapassar essa linha de 180º de modo a abraçar o dente em uma maior extensão, fazendo a contenção do dente.
Se o dente estiver abraçando menos que 180º , quando receber as forças tangenciais ele pode se movimentar no sentido oposto que o grampo esta fazendo a força.
Análise Proximal
(Reciprocidade Vertical)
Idealmente, deveríamos sempre posicionar o grampo de retenção e de oposição em uma mesma linha por V ou por L, porém anatomicamente, a gengiva vai contornar mais a face lingual, deixando essa face sempre mais curta que a face V.
Por essa razão, o grampo sempre vem um pouco mais próximo para oclusal, mas isso não pode ser tão discrepante/diferenteporque então o grampo não faz a ação de reciprocidade adequada.
Quando o grampo de retenção e oposição estão muito distantes uns dos outros, eles não fazem a ação de contenção.
Forças iguais em sentidos contrários se anulam e estabilizam o dente suporte, evitando a incidência de forças nocivas exercidas pelo grampo de retenção.
Só pode ser conseguida, quando a distância percorrida pelo grampo de oposição for igual a percorrida pelo do grampo de retenção
Análise Proximal
(Reciprocidade Vertical)
Posição ideal dos braços do grampo
TIPOS DE GRAMPOS DE OPOSIÇÃO
Grampo Contínuo de Kennedy
(Barra Dentária)
Grampo bastante utilizado como retentor indireto e braço de reciprocidade
São vários M.D.L. unidos entre si, proporcionando, além da função de oposição, estabilização dos dentes pilares e melhor distribuição dos esforços a estes dentes.
Indicados para extremidades livres
Servem para dar retenção indireta e também reciprocidade.
Grampo Contínuo de Kennedy
(Barra Dentária)
Indicações:
Dentes com problemas periodontais
Espaço suficiente para colocação da barra – 9 a 10mm entre margem gengival e fundo de sulco lingual.
Quando não tiver esses 9mm de espaço será indicado a placa lingual. 
PLACA LINGUAL
Se os dentes apresentarem problemas periodontais, mas não houver espaço suficiente para a barra (ou seja, menos que 9mm), a indicação passa a ser placa lingual, que associa a conexão maior com a estabilização dos dentes.
A prótese fica muito mais estável com a placa lingual, porem seu problema é o acumulo de placa o que leva a cárie dentária, pois os dentes ficam muito “cobertos”, dificultando a atividade tampão da saliva, limpeza pela língua e dificuldade na higienização. 
PLACA LINGUAL
Indicações:
Dentes remanescentes de canino a canino com ou sem problema periodontal, onde há boa higienização.
Próxima aula...
CONECTOR MAIOR
E MENOR

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