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AVES - MANEJO, CLINÍCA E EUTANÁSIA

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9/3 - PRÁTICAS VETERINÁRIAS
· A vacinação visa a prevenção de doenças endêmicas da região, para que a ave esteja apta à exercer sua função (poedeira, corte, etc), de modo que não contamine a criação ou traga riscos à saúde humana.
· Vacinação pode ser maciça (água de beber, aerossóis+corante) ou individualizada(instilação ocular/nasal, sc ou im). Quando realizada em água, ideal deixar as aves com sede (planejar 3/4h sem água) para garantir que irão ingerir a vacina. Vem um corante azulado que ajuda a garantir se a ave ingeriu a água com vacina (língua azul). Não conseguimos mensurar que ela bebeu o suficiente, mas pela proteção de rebanho, elas também não correm riscos.
· A vacinação também pode ocorrer no ovo embrionado (através da película).
· Objetivo: evitar doenças e minimizar as perdas. Não existe vacinação padrão, são eletivas de acordo com a prevalência da enfermidade na localidade (demanda).
· Cuidados na vacinação: planejamento com antecedência, refrigeração adequada ( 2 e 8 graus), prazo de validade, conservar ao abrigo de luz e calor (prescrição do fabricante), vacinar somente aves sãs e evitar estressa-las excessivamente (indicação de fazer nos primeiros horários da manhã pois a alta temperatura agita e estressa), preparar na hora de usar e usar ate 2 horas após reconstituição. Após vacinar, destruir e incinerar frascos e conteúdo não utilizado; no caso de quebra de frasco de vacina viva, desinfetar imediatamente o local e depositar os detritos em local apropriado; registrar na ficha de acompanhamento técnico do lote (controle de efetividade vacinal).
· Dificuldades da vacinação para pequenos criadores: frasco com grande quantidade de doses, alto custo. Solução: coletividade em prol da saúde dos plantéis (unir criadores pra vacinar de uma vez só).
· Os programas são variáveis porém temos doenças comuns (Marek - obrigatória, Newcastle e Gumboro – comuns).
· Os anticorpos maternais são importantes na fase inicial de vida (mensurar através de exame – titulação/sorologia)
· Vacina contra Marek no primeiro dia é obrigatório (normalmente já saem com Newcastle e Gumboro também da encubadoura /A bronquite normalmente se faz à campo). Marek só não é obrigatória para perus e galinhas d’angola (não é comum nestas aves). O êxito da vacina envolve o estado de saúde e nutricional, condições ambientais e de manejo do plantel.
· Monitoramento sorológico: principalmente em aves reprodutoras (titulação a partir de sangue). Também é viável para avaliar possíveis desafios por agentes patogênicos presentes no campo (resistência, novas cepas, etc). Sorologia: teste de Elisa (informar se foi vacinada ou não para análise fidedigna do material). 
· Coleta: no mínimo 10 a 15 sangues colhidos individualmente (2 a 3ml por ave). Após coleta, as seringas precisam ser mantidas em repouso/inclinado para que haja separação do soro. Manter em temperatura ambiente e sob abrigo do sol.
· Após coletado o soro, transferir para outro frasco adequado e estocar a 4 graus. As amostras devem ser identificada (nome da granja, lote, idade das aves, prova sorológica desejada). Colocar amostragem em caixa de isopor e enviar ao laboratório sob refrigeração. 
· Coleta: veia ulnar (asa) ou punção cardíaca (tem que sacrificar a ave depois porém permite volume maior de sangue). 
· MANEJO CLÍNICO E FÍSICO DA AVE DOMÉSTICA: anamnese (início e evolução da doença; linhagem, idade, finalidade da criação, ração, água, vacina, medicamento, histórico de doenças na propriedade; investigar caixa de transporte; contenção - imobilizar as pernas, asas; estado nutricional; presença de piolho (conhecido como pixilinga ou quelengue em algumas regiões); observar o comportamento (fraqueza, incoordenação, paralisia de asa, tremores, opstótono/torcicolo); observar alterações respiratórias (espirro, estertores/ronco, corrimento nasal, respiração); cabeça (crista, barbela, olhos - cegueira, lesões, narinas e sinus - exsudatos, lesões); observar cavidade oral (lesões, alterações anatômicas); penas (ectoparasitas, lesões, alopecia); cloaca (inflamação, diarreia); jarrete e pés (edema, dor - artrite, anomalias);
· Eutanásia: desarticulação cervical (aplicado somente em aves que permitem contenção efetiva). Quanto mais jovem a ave, mais fácil desarticular a cervical. Se a suspeita for de zoonose, deve-se manejar a ave dentro de um saco para evitar que partículas contaminadas entrem em contato com o ambiente.

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