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Ajuste oclusal ➔ Qualquer forma de tratamento que proporcione um melhor relacionamento do sistema estomatognático, através da modificação da forma da superfície oclusal ou da posição dos elementos dentais. ➔ Movimentação ortodontia, próteses, desgastes seletivos, cirurgia ortognática Desgaste seletivo • Recontorno da superfície oclusal por meio de instrumentos cortantes; • Melhora o contato oclusal, pela remoção seletiva de estrutura dentária; • É bastante limitado: por ser irreversível na remoção da estrutura dentária, sempre fazer uma análise para ter previsibilidade. Indicações • Auxiliar no tratamento de certas DTM: não é determinada pela severidade da DTM, mas sim, pela resolução do problema. • Complementar em mudanças oclusais: auxilio a terapia TP, TO e pós cirurgia ortognática. • Envolve restauração ou reorganização significativa (PP), posicionamos uma relação mandibular mais estável e depois fazemos o DS e fazemos os procedimentos. Quando realizar DS na DTM • A placa miorelaxante eliminou os sintomas • A placa identificou qual característica que afeta o contato oclusal ou posição da mandíbula • A placa resolveu→ confiável para fazer o DS →o ajuste oclusal não trata ou previne DTM comprovadamente em ensaio randomizado. • O DS só é feito quando tem evidencia que irá auxiliar no tratamento oclusal. • Mesmo que seja indicado, nem sempre é feito, por exemplo, muito desalinhamento dos dentes: quando envolve dentina; ou será necessário uso de coroas para compensar o desgaste. Sucesso do desgaste • Só remoções pequenas, depende do grau de desalinhamento dos dentes • Vai definir a análise oclusal, quanto mais será topo a topo mais desgaste será necessário, tendo risco de expor dentina Regra do 1/3: pré requisito anatômico • Quando maior o deslocamento do contato dental da cúspide de suporte em reação á fóssula central oponente em RC: maior o desgaste necessário para estabilidade das forças de axialização oclusal. Como definir: • Discrepância ântero-posterior: pela visualização do deslize da RC em MIH, a mandíbula em RC e faz rotação, trazendo os dentes para contato leve • RC→ MIH < 2mm: pode ser eliminado por DS • Distância e direção do deslize: quando as cúspides são altas, o deslize predomina na vertical (mais fácil de fazer DS) • Cúspides planas, deslize predomina horizontal: mais difícil de fazer DS: menos esmalte Inicio do tratamento • Explicação para o paciente, avisar de possíveis gastos com restaurações... as mudanças serão pouco perceptíveis visivelmente, mas fará diferença na oclusão. • Quando é bem feito: melhora a mastigação • Mal feito: consciência oclusal positiva (estresse emocional do paciente) Posição mandibular • Devemos localizar a RC pela técnica da manipulação ou quando tem DTM faz com JIG de lucia/tiras de long • Se não conseguiu RC, espera fazer todo o tratamento até conseguir a RC Oclusal ideal Métodos • 1° estabelecer RC • 2° desenvolver guias protrusivas e lateroprotrusivas Desvios ➔ eliminar desvios da RC (correta) para MIH (geralmente é mais confortável, mas está errada) Anterossuperior: desvio que gera uma trajetória para direta para frente e para cima. • Contato vertentes mesiais das cúspides superiores com as vertentes distais das cúspides inferiores Anterossuperior e direito: para frente, para cima e à direita • Causado por vertentes internas VI lingual S com VI vestibular inferior Anterossuperior e esquerdo: para frente, para cima e à direita • Causado por vertentes internas • VI V dos superiores com VE das V dos inferiores • Ou exterior L dos S com interior L dos I Passo a passo • 1° paciente reclina e se faz a manipulação bilateral para ter RC • 2° paciente identifica qual o dente que fez primeiro contato • 3° secar • 4° com papel carbono identificamos esse 1° contato • 5° repete o 1° passo • 6° pressiona os dentes • 7° utilizar a pedra de polimento em AR para transformar as vertentes em ponta de cúspide ou superifice plana • Cúspides centricas/ trabalho: dão mais estabilidade na mordida. VIPS (vestibulares inferiore e paltinas superiores) • Atingir a posição de contato centrico • Eliminar o contato em V próxima VIPS • V próxima de fóssula central, deve remodelar par deixar mais placa, deixando só um ponto de contato • Secar e reavaliar os toques repetindo os primeiros passos • Outros dentes serão criados pelo ajuste dos demais dentes, devemos reajustar esses dentes também; • Considerar a diferença de DVO em RC e em MHI; sempre fazer que a vertente palatina S toque na criat marginal inferior. Devemos atingir todos os toques possíveis, contato total entre os dentes remanescentes • Mesmo que uma cúspide mais alta é melhor, preferimos desgastar as superfícies planas; causa aprofundamento da cúspide, mais chance de contato nos movimentos excêntricos • Devemos avaliar também os movimentos excêntricos • Ajustar até que todas as cúspides centricas estejam fazendo contato ➔ Idealmente: 4 contatos em RC nos molares e 2 em PM ➔ Mínimo: 1 contato ➔ 0 contato: haverá extrusão Dentes anteriores ➔ Desgastar: quando tem contato excessivo durante RC nos posteriores e nos movimentos extrusivos ➔ Podemos desgastar I e S, sempre avaliando as guias Posição aceitável em RC Desenvolvimento de guias protrusivas e lateral • Contato dentário que servem de guias na mandíbula através dos movimentos excêntricos • Canino deve guiar o movimento lateroprotrusivo, sem toque dos posteriores • Quando o C não faz isso, podemos usar guia em grupo de C e PM • O contato deve acontecer entre cúspides V, não pode ser em L. • Devemos mover para lateral em interferência: só canino ou em grupo só com toque doas V Técnica • Não devemos alterar a RC definida anteriormente, por isso usamos 2 cores de carbono, para manter contato em RC • Paciente oclui em RC e define a possibilidade de guia C ou em grupo • Dentes em guia em grupo devem ser selecionados, sempre refinando Contato protrusivo • Entre VD da lingual S e VM da vestibular I • Avaliação com cabeça ereta/alerta de oclusão • Antes estava sendo feito com cabeça inclinada. • O paciente já está cansado pelo desgaste • O paciente vai sentir que os dentes estão ásperos (vamos polir depois) • O paciente não deve forçar alguma posição mandibular ou contato • O paciente deve relaxar para gerar hiperatividade muscular
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