Buscar

Tabela Infecção de Vias Aéreas Superiores - IVAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IVAS: RESFRIADO COMUM OTITE MÉDIA RINOSSINUSITE FARINGOAMIGDALITE LARINGITE
QUADRO CLÍNICO
Cefaleia, espirros, calafrio, dor de
garganta e coriza. Sintomas mais
leves que os da gripe e com início
gradual.
Febre, irritabilidade, otalgia, otorreia purulenta
e desconforto auricular.
Viral: sintomas nasais (coriza hialina - espessa - hialina),
tosse, odinofagia febre (até 72h máx.).
Bacteriano: rinorreia purulenta permanten, tosse
noturna, dor na face duradoura (3-4 dias), halitose, febre ≥
39º. O quadro perdura por mais de 10 dias sem demora.
Irritação/dor da garganta (faringe), odinofagia.
Além disso a criança pode apresentar outros
sintomas associados à IVAS como mal-estar geral.
Dor de gargante, rouquidão/perda da
voz, odinofagia, febre, tosse, pigarro,
etc.
AGENTE ETIOlÓGICO
Viral: geralmente rinovírus (vírus
comum).
H. influenza, pneumococo, M. catarrhalis,
Clamídia (+/- 8 semanas de vida).
Mesmos da OMA.
Parainfluenza, influenza, coronavírus,
steptococos A.
Parainfluenza (alto tropismo pela
laringe).
PRINCIPAIS ACHADOS NO
EXAME FÍSICO
______________
Otoscopia: eritema e abaulamento da MT,
podendo também estar opaca e com a
presença de bolhas no timpano
Congestão, descarga nasal intensa e tosse intensa.
RX e TC de faze podem ser solicitados quando necessário.
Inflamação das estruturas faríngeas com o
surgimento de eritema, edema, exsudato
faríngeo, úlceras e vesículas.
As lesões em quadros virais se assemelham mais
a afta do que as secreções purulentas (placas) da
infecção bacteriana.
 Além disso, as faringoamigdalites virias estão
associadas a quadros mais leves, associado a
sintomas como tosse e coriza.
Clínica + RX de cervical SINAL DE
TORRE ou da PONTA DO LÁPIS.
TRATAMENTO
Repouso, boa alimentação
(respeitando a redução de apetite),
hidratação, lavagem nasal e
tratamento de suporte com
antitérmicos e analgésicos quando
necessário.
Tamiflu: apenas para influenza (ínico
retroviral eficaz).
< 6 meses: SEMPRE prescrever ATB.
Nos demais casos, caso não haja sintomas de
gravidade, acompanhar evolução do quadro
antes de prescrever ATB.
ATB apenas quando indicação de quadro bacteriano.
Casos virais: tratamento de suporte. OBS: não tratamento
pode causar evolução do quadro para meningite ou
celulite periorbital com possibilidade de evolução para
quaseo de cegueira.
O cuidador deve ser orientado a retornar em 72h para
acompanhar evolução do quadro ou a qualquer momento
no caso de aparecimento dos sinais de alerta (Retorno da
febre após 72h, queda estado geral ou piora para
respirar.)
Tratamento de suporte + ATB quando se tratar de
quadro bacteriano.
Por se tratar de uma infecção viral,
não responde à antibioticoterapia,
logo seu uso não resulta em melhora
do quadro, não sendo portanto
indicado.
Corticoide oral ou injetável
(preferência pela dexa - anti-
inflamatório e vai desobistruir) e
inalação com adrenalina e epinefrina.
 
VACINAS
Influenza (para gripe e não para
resfriado).
Antipneumocócica e pentavalente. Antipneumocócica e pentavalente.
Influenza (a partir de 6m), antipneumocócica e
recentemente coronavírus.
______________
FATORES DE RISCO:
Frequentar creches, ausência da
oferta de leite materno,
imunodeficiências, calendário
vacinal incompleto
Frequentar creches, ausência da oferta de leite
materno, imunodeficiências, calendário vacinal
incompleto, exposição à fumaça de cigarro e
outros irritantes/alérginos que interfiram na
tuba de Eustáquio, alimentação em decúbito,
uso de chupeta em crianças mais velhas, HF de
otite média aguda de repetição e
anormalidades craniofaciais.
______________ ______________ ______________
Ana Laura C. Kichel

Continue navegando