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Psicologia Behaviorismo clássico A Psicologia é composta por inúmeros campos teóricos. O Behaviorismo (1913 - pós Freud) também é conhecido como “Psicologia comportamental”, abrange diversas teorias da psicologia que entendem o comportamento como o objeto de estudo da ciência da Psicologia. John Watson1 é considerado o “pai” dessa abordagem: “Deem-me uma dúzia de crianças saudáveis e bem formadas e meu mundo específico para criá-las, e eu me comprometo a escolher uma delas ao acaso e treiná-la para que chegue a ser qualquer tipo de especialista que escolher: médico, advogado, artista, comerciante, e inclusive mendigo ou ladrão, sem levar nem um pouco em conta seus talentos, capacidades, tendências, habilidades, vocação ou a raça de seus antepassados”. Os behavioristas não trabalham com inconsciente ou sonhos e acreditam que os indivíduos são resultado da interação com o meio (tudo é construído pela cultura!). Viemos como uma folha em branco, a cultura que nos ensina a ter comportamentos. Os behavioristas tradicionais acreditam que qualquer pessoa pode ser treinada para agir de maneira particular, se dado o treinamento correto. Então, os comportamentos podem ser condicionados, porque estão atrelados ao pensamento do sujeito e sua liberdade de 1 WATSON, J.B. Behaviorism.Ed. rev. New York: Norton, 1930. escolher. Será que somos realmente livres para escolher ou será que a gente apenas é condicionado a pensar assim? O Behaviorismo procurava estudar as interações entre o individuo e o meio, entre as ações do individuo (respostas) e o ambiente (estímulo). Nossa resposta sempre será dada a partir de um estímulo do meio. Isso vai ser chamado de comportamento respondente = comportamento que responde ao estímulo do ambiente. Os comportamentos são condicionados após uma história de pareamento, levando o sujeito a responder ao que antes não respondia. A relação S-R estímulo ® resposta. parte da ideia de que um comportamento é sempre resposta a um estímulo. Essa visão será superada mais tarde mesmo dentro do behaviorismo. Ivan Pavlov é a principal referência dessa abordagem (condicionamento dos estímulos), no que diz respeito à técnica de condicionamento clássico: um estímulo que acontece naturalmente é emparelhado com uma resposta. Em seguida, um estímulo que anteriormente era neutro vai ser combinado com um estímulo de ocorrência natural. Eventualmente, com o tempo, o estímulo neutro consegue a resposta que só era conseguida pelo estímulo natural. Esses elementos ficam então conhecidos como estímulo condicionado e resposta condicionada. Behaviorismo radical A como resposta às correntes internalistas da psicologia comportamental, Skinner dá início à corrente radical do behaviorismo (+ ou – 1945). Skinner era um antimentalista, ou seja, rejeitava como causas do comportamento entidades mentais como cognição, ego, superego, inconsciente coletivo etc. Skinner não negava a existência dos processos mentais, mas nega que eles sejam as causas do comportamento. Ele se opõe ao behaviorismo metodológico do Watson. Segundo a visão monista de Skinner, o ser humano é uma entidade única e não é dividido entre corpo e mente. Skinner traz um novo conceito, que é o do comportamento operante, que difere do comportamento respondente. Diferente de Watson, que analisava os comportamentos como reação a algum estímulo, o comportamento operante é uma ação, que também é aprendida. Nada no behaviorismo é tido como inato (só os comportamentos vegetativos.). A resposta da ação produz uma consequência que vai sendo modificada por essa consequência, a partir de um reforço ou punição. O que explicaria o comportamento seria o condicionamento operante e a seleção por consequências. O condicionamento operante (ou condicionamento instrumental) é um método de aprendizagem que ocorre através de reforços e punições para o comportamento. Através do condicionamento operante uma associação é feita entre um comportamento e uma consequência para esse comportamento. Quando o resultado desejável segue uma ação, o comportamento torna-se mais provável de ocorrer de novo no futuro. Respostas seguidas de efeitos adversos - por outro lado - tornam-se menos prováveis de acontecer novamente no futuro. O esquema, então, passa a ser S-O-R. Estímulo ® Operacionalização (ação) no ambiente ® Resposta. Essa resposta vai fazer com que você continue ou não a exercer aquele comportamento (ação). Se a resposta é punitiva, tende-se a não repetir aquela ação. Se a resposta é prazerosa, há um reforço positivo para que a ação volte a acontecer. A resposta gera uma consequência e essa consequência afeta a probabilidade da ação ocorrer novamente. Se a consequência for um reforço positivo, aumenta-se a probabilidade de sua ocorrência futura; se for um reforço negativo, submete o indivíduo a uma mudança de comportamento para evitar uma consequência indesejada (é uma “curva” que se faz para evitar algo negativo; se for punitiva, diminui a frequência de respostas. Ex: Se a pessoa tira notas altas e recebe um aumento na mesada, trata-se de reforço positivo. Se a pessoa tira notas baixas e os pais a colocam sem poder assistir televisão, pode ser considerado um reforço negativo para “fazer a curva” e mudar o comportamento e ela não perder de ano. Se a pessoa tirou nota baixa e ficou de castigo pode ser considerado uma punição. Outros processos: Generalização – Tende-se a generalizar um comportamento quando se tem respostas semelhantes a estímulos considerados semelhantes; Esquiva – “Se sair” ou evitar algum estímulo aversivo; Fuga – Diferente da esquiva, ela não é preventiva. A fuga ocorre quando um estímulo negativo aparece; e Extinção – A resposta deixa abruptamente de ser reforçada, o que pode diminuir a frequência ou até eliminar a resposta. Eu gero tanta punição naquela pessoa que ela extingue o comportamento de fazer algo. Ex: você nunca responde no WhatsApp. De repente a pessoa para de te mandar mensagem. Críticas ao behaviorismo: muitos críticos argumentam que o behaviorismo é uma abordagem unidimensional para compreensão do comportamento humano. Freud, por exemplo, sentiu que o behaviorismo falhou ao não contabilizar pensamentos da mente inconsciente, sentimentos e desejos que exercem influência sobre as ações das pessoas. Outros pensadores, como o Carl Rogers e outros psicólogos humanistas, acreditavam que o behaviorismo era muito rígido ilimitado sem levar em consideração coisas como o livre arbítrio. Gestalt Introdução Corrente que discorda do behaviorismo, pois ao contrário desse, entende que os processos mentais são fundamentais para o entendimento dos indivíduos. Pode-se dizer que Gestalt é o estudo da forma. Seu nome significa forma e ao mesmo tempo organização. Essa teoria tem um início interessante, pois vem da união de um físico com um filosofo, que queriam estudar as sensações e estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica. O behaviorismo parte do princípio de que nos somos uma folha em branco, já a Gestalt passa a questionar isso e sofisticar um pouco mais o resultado, pois acredita que pessoas diferentes olhando para o mesmo objeto, enxergam o objeto de formas diferentes, ou seja, tudo é relativo e depende do referencial adotado. Não somos todos iguais, temos percepções diferentes. O Behaviorismo, dentro de sua preocupação com a objetividade, estuda o comportamento através da relação estímulo-resposta, procurando isolar o estímulo que corresponderia à resposta esperada e desprezando os conteúdos de “consciência”, pela impossibilidade de controlar cientificamente essas variáveis. A Gestalt irácriticar essa abordagem, por considerar que o comportamento, quando estudado de maneira isolada de um contexto mais amplo, pode perder seu significado (o seu entendimento). Percepção Como é que pessoas que vivem no mesmo país podem ter percepções tão dispares, por exemplo, entre Lula e Bolsonaro? Porque nós tendemos a enxergar o mundo de nossa forma. A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria. Os experimentos com a percepção levaram os teóricos da Gestalt ao questionamento de um princípio implícito na teoria behaviorista — que há relação de causa e efeito entre o estímulo e a resposta — porque, para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra- se o processo de percepção. O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. Qual a chance de, ao olhar um mesmo crime, cometido por pessoas de cores diferentes, o mesmo juiz julgar os dois casos de forma diferente? A percepção individual não influencia? Pessoas podem ter percepções diferentes inclusive dentro de um mesmo julgamento. A neutralidade deve ser sempre um fim, mas não se pode negar a influência das percepções individuais no processo. Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. Para justificar essa postura, eles se baseavam na teoria do isomorfismo, que supunha uma unidade no universo, onde a Gestalt parte está sempre relacionada ao todo, ou seja, o universo é um todo composto por partes relacionadas com aquele todo. Quando eu vejo uma parte de um objeto, ocorre uma tendência à restauração do equilíbrio da forma, garantindo o entendimento do que estou percebendo. Esse fenômeno da percepção é norteado pela busca de fechamento (tendência de completar elementos faltantes na imagem), simetria e regularidade dos pontos que compõem uma figura (objeto). Nós percebemos a figura 1 como um quadrado, e não como uma figura inclinada ou um perfil (figura 2), apesar de essas últimas também conterem os quatro pontos. Se forem acrescentados mais quatro pontos à figura 1, o padrão mudará, e perceberemos um círculo (figura 3). Na figura 4 é possível ver círculos brancos ou quadrados no centro das cruzes, mesmo não havendo vestígio dos seus contornos. A Gestalt encontra nesses fenômenos da percepção as condições para a compreensão do comportamento humano. A maneira como percebemos um determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento. Muitas vezes, os nossos comportamentos guardam relação estreita com os estímulos físicos, e outras, eles são completamente diferentes do esperado porque “entendemos” ambiente de uma maneira diferente da sua realidade. Quantas vezes já́ nos aconteceu de cumprimentarmos a distância uma pessoa conhecida e, ao chegarmos mais perto, nos deparamos com um atônito desconhecido. Um “erro” de percepção nos levou ao comportamento de cumprimentar o desconhecido. Ora, ocorre que, no momento em que confundimos a pessoa, estávamos “de fato” cumprimentando nosso amigo. Esta pequena confusão demonstra que a nossa percepção do estímulo (a pessoa desconhecida) naquelas condições ambientais dadas é mediatizada pela forma como interpretamos o conteúdo percebido. Se nos elementos percebidos não há equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade, não alcançaremos a boa-forma. O elemento que objetivamos compreender deve ser apresentado em aspectos básicos, que permitam a sua decodificação, ou seja, a percepção da boa-forma. O exemplo da figura abaixo ilustra a noção de boa-forma. Geralmente percebemos o segmento de reta a maior que o segmento de reta b, mas, na realidade, isso é uma ilusão de ótica, já que ambos são idênticos. A maneira como se distribuem os elementos que compõem as duas figuras não apresenta equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade suficientes para garantir a boa-forma, isto é, para superar a ilusão de ótica. A tendência da nossa percepção em buscar a boa- forma permitirá a relação figura- fundo. Quanto mais clara estiver a forma (boa- forma), mais clara será́ a separação entre a figura e o fundo. Quando isso não ocorre, torna-se difícil distinguir o que é figura e o que é fundo, como é o caso da figura abaixo. Meio geográfico e meio comportamental O comportamento é determinado pela percepção do estímulo e, portanto, estará́ submetido à lei da boa-forma. O conjunto de estímulos determinantes do comportamento (lembre-se da visão global dos gestaltistas) é denominado meio (físico) ou meio ambiental São conhecidos dois tipos de meio: o geográfico e o comportamental. O meio geográfico é o meio enquanto tal, o meio físico em termos objetivos. O meio comportamental é o meio resultante da interação do indivíduo com o meio físico e implica a interpretação desse meio através das forças que regem a percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade). No exemplo, a pessoa que cumprimentamos era um desconhecido — esse deveria ser o dado percebido, se só tivéssemos acesso ao meio geográfico. Ocorre que, no momento em que vimos a pessoa, a situação (encontro casual no trânsito em movimento, por exemplo) levou-nos a uma interpretação diferente da realidade, e acabamos por confundi-la com uma pessoa conhecida. Esta particular interpretação do meio, onde o que percebemos agora é uma “realidade” subjetiva, particular, criada pela nossa mente, é o meio comportamental. Naturalmente, o comportamento é desencadeado pela percepção do meio comportamental. Certamente, a semelhança entre as duas pessoas do exemplo (a que vimos e a que conhecemos) foi a causa do engano. Nesse caso, houve uma tendência a estabelecer a unidade das semelhanças entre as duas pessoas, mais que as suas diferenças. Essa tendência a “juntar” os elementos é o que a Gestalt denomina de força do campo psicológico. Campo psicológico O campo psicológico é entendido como um campo de força que nos leva a procurar a boa-forma. Funciona figurativamente como um campo eletromagnético criado por um imã̃ (a força de atração e repulsão). Esse campo de força psicológico tem uma tendência que garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas. Esse processo ocorre de acordo com os seguintes princípios: (1) Proximidade — os elementos mais próximos tendem a ser agrupados: Vemos três colunas e não três linhas na figura. (2) Semelhança — os elementos semelhantes são agrupados: Vemos três linhas e não quatro colunas (3) Fechamento — ocorre uma tendência de completar os elementos faltantes da figura para garantir sua compreensão. Vemos um triângulo e não alguns traços. A Teoria de campo de Kurt Lewin O principal conceito de Lewin é o do espaço vital, que ele define como “a totalidade dos fatos que determinam o comportamento do indivíduo num certo momento”. O que Lewin concebeu como campo psicológico foi o espaço de vida considerado dinamicamente, onde se levam em conta não somente o indivíduo e o meio, mas também a totalidade dos fatos coexistentes e mutuamente interdependentes. O “campo não deve, porém, ser compreendido como uma realidade física, mas sim fenomênica. Não são apenas os fatos físicos que produzem efeitos sobre o comportamento. O campo deve ser representado tal como ele existe para o indivíduo em questão, num determinado momento, e não como ele é em si. Para a constituição desse campo, as amizades, os objetivos conscientes e inconscientes, os sonhos e os medos são tão essenciais como qualquer ambiente físico. A realidade fenomênica em Lewin pode ser compreendida como o meio comportamentalda Gestalt, ou seja, a maneira particular como o indivíduo interpreta uma determinada situação. Entretanto, para Lewin, esse conceito não está se referindo apenas à percepção (enquanto fenômeno psicofisiológico), mas também a características de personalidade do indivíduo, a componentes emocionais ligados ao grupo e à própria situação vivida, assim como a situações passadas e que estejam ligadas ao acontecimento, na forma em que são representadas no espaço de vida atual do indivíduo. Psicanálise Principais conceitos Freud é considerado o pai da Psicologia contemporânea. Saiu de Viena por conta do nazismo e morre em Londres em 1939. Teve uma vida cheia de altos e baixos, vem de uma família pobre, que paralisa sua vida para que ele pudesse se tornar médico. Freud foi muito corajoso em alguns aspectos, mas irresponsável em outros, como por exemplo com a defesa do uso da cocaína, sem uma Freud começou a apresentar através da ciência o que ele vai chamar de repressão (A esta forca psíquica que se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento. o processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma. Estes conteúdos psíquicos “localizam-se” no inconsciente.). Freud vai pesquisar pessoas que apresentavam quadros de histeria (histeria de conversão - ou seja, mulheres perdiam capacidades físicas - enxergar, se mover etc. por conta de elementos psicossomáticos.) e ele descobriu que essas pessoas eram muito reprimidas. Aquelas pessoas estavam doentes da mente, pois algo dentro delas as controlavam e isso refletia no físico. Quando a gente tem gastrite por stress, dor de cabeça por stress, esses são sintomas psicofísicos, são sintomas refletidos no nosso corpo. Freud vai estudar o quadro de Ana O, que começou a apresentar sintomas de paralisia quando cuidava de seu pai enfermo. Ela desejava inconscientemente a morte do pai, mas se sentia muito culpada por isso. Através da hipnose, Freud conseguiu acessar o conteúdo dos pensamentos reprimidos e os sintomas foram desaparecendo. Freud vai se afastando da hipnose e começa a utilizar o método catártico, para que a pessoa solte o que está reprimido através da conversa. Dessa forma, ele vai comprovando empiricamente que existe algo dentro da gente que funciona à revelia das nossas vontades. Querendo você ou não, essas coisas vão emergir. Freud vai descobrir, então, o inconsciente – tudo aquilo que controla nosso comportamento, que vem de origem interna e nós não sabemos por quê. Sonhos, desejos e fobias, por exemplo, são comportamentos inconscientes. O inconsciente tem vida própria, pois controla comportamentos. O que nós mostramos socialmente não é a mesma coisa que necessariamente está dentro da gente. Os conteúdos do inconsciente são conteúdos reprimidos. Ele é atemporal, não conhece noção de presente, passado e futuro, e é autônomo (funciona sem eu querer). Ele desenvolve também um conceito importantíssimo chamado de atos falhos: quando você quer falar/fazer uma coisa e fala/faz outra. É um equívoco na fala, na memória, em uma atuação física, provocada hipoteticamente pelo inconsciente. Freud evidenciou que o ato falho era como Psicanálise Psicanálise sintoma, constituição de compromisso entre o intuito consciente da pessoa e o reprimido A pulsão refere-se a um estado de tensão que busca, através de um objeto, a supressão deste estado. Por que tudo para Freud é sexual? Pois na Viena vitoriana as pessoas eram muito reprimidas sexualmente, então no inconsciente delas essas questões estavam muito vivas. A sexualidade não se restringe apenas ao sexo, mas está diretamente associada à energia libidinal. Freud então vai dizer que o desenvolvimento da sexualidade não começa na fase adulta, mas vem desde a infância. Ele então desenvolve estas etapas do plano do desenvolvimento psicossexual: 2a teoria do aparelho psíquico de Freud Freud repensa a ideia de inconsciente/pré- consciente e começa a desenvolver uma segunda teoria do aparelho psíquico (Ide-Ego- Superego). Ide – é a casa dos instintos. Representa o que a gente não tem controle. O id constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se “localizam” as pulsões: a de vida e a de morte. As características atribuídas ao sistema inconsciente, na primeira teoria, são, nesta teoria, atribuídas ao id. É regido pelo princípio do prazer. To com vontade de fazer xixi. Vou fazer aqui mesmo, dane-se! O superego – é o controle. São as exigências morais e sociais. Os transtornos narcísicos são transtornos do superego. O superego origina- se a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. A moral, os ideais são funções do superego. O conteúdo do superego refere-se a exigências sociais e culturais. Ego – é o equilíbrio entre o ide e o superego. O ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego. Procura dar conta” dos interesses da pessoa. É regido pelo princípio da realidade, que, com o princípio do prazer, rege o funcionamento psíquico. É um regulador, na medida em que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade. Ficamos sempre numa espécie de guerra. O tempo todo estamos no embate entre realizar o que a gente quer ou o que a sociedade quer/espera. Quando a gente é muito reprimido, tende a reprimir o outro. Nós reproduzimos nossos traumas. Nós projetamos no mundo o que não toleramos, mas identificamos na gente. Mecanismos de defesa: Recalque – São aqueles conteúdos reprimidos dentro da gente. O indivíduo “não vê̂”, “não ouve” o que ocorre. Existe a supressão de uma parte da realidade. Este aspecto que não é percebido pelo indivíduo faz parte de um todo e, ao ficar invisível, altera, deforma o sentido do todo. Geralmente as pessoas muito recalcadas são muito “controladas” e tem dificuldade em fazer o que querem, por conta da repressão, por conta do que o outro diz que pode ou não pode. Quem decide isso é nosso ego (eu me satisfaço ou satisfaço a sociedade?) Formação reativa – a pessoa reage de forma oposta ao desejado. Pessoas muito protetoras muitas vezes escondem uma rejeição. o ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e, para isto, o indivíduo adota uma atitude oposta a este desejo. Regressão – a pessoa reage de forma regressiva quando ocorre algo. o indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento. A pessoa se comporta como uma criança (se abraça, fica em posição fetal). Projeção – projetar no outro características próprias que não reconhecemos na gente. é uma confluência de distorções do mundo externo e interno. O indivíduo localiza (projeta) algo de si no mundo externo e não percebe aquilo que foi projetado como algo seu que considera indesejável. Racionalização – pessoas que controlam tudo com a razão, racionalizam a vida. o indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os estados “deformados” da consciência. Geralmente essas pessoas têm dificuldade na parte afetiva. Sugestão de leitura – Totem e tabu e Mal- estar na civilização. Todos os quadros psicopáticos emergem do inconsciente. É uma invasão do inconsciente e a pessoa não tem controle. Algumas pessoas têm o ego mais fragilizado. Estágios de desenvolvimento de Erik Erikson Algumas vezes nos surpreendemos divagando se seria possível reinventarmos ou se somos condicionados a uma armadura de personalidade desenvolvida no passado, principalmente na infância. O psicanalista e pesquisador do desenvolvimento psicossocial teuto-americano Erik Erikson, não somente argumentavaque era possível mudanças pessoais como também mapeou esses estágios. Para Erikson, a personalidade se desenvolvia pela resolução de tensões entre várias etapas ao longo da vida. Nos temos comportamentos dos quais não temos conhecimento, já dizia Freud. Com essa ideia de inconsciente, começamos a identificar dos atos falhos, aqueles erros que cometemos sem perceber, de forma inconsciente. Freud desenvolveu algumas etapas do desenvolvimento psicossexual, mas nas etapas iniciais. Erikson vai dizer que nosso desenvolvimento sexual atravessa toda nossa vida. A primeira fase - Confiança x Desconfiança: até 2 anos - é a oral (a criança sente prazer pela boca), que dura mais ou menos um ano. Essa fase é importante para gerar uma sensação de segurança. Nesse estágio, o bebê interage com seus cuidadores próximos e desses primeiros atos de socialização surge um sentimento de segurança que desenvolverá a confiança nas pessoas e no ambiente. Os comportamentos de insegurança, desconfiança e ansiedade seriam efeitos colaterais de negligência nessa fase. O bb aqui está lutando para conseguir uma boa alimentação e sono tranquilos. Se o ambiente proporcionado pelos cuidadores satisfizer o bb, gerará na criança um sentimento de confiança. Rupturas nesse estágio podem gerar sentimento de desconfiança e abandono. Tem bb que foi nutrido demais (são aquelas pessoas que, no futuro, vão ter dificuldade de “largar o osso”). Autonomia x Vergonha e Dúvida: entre 2–3 anos - Depois da fase oral, chega a fase anal, que é a fase que ela vai controlar o esfíncter pela primeira vez. A criança vai desenvolver sua relação de autonomia pela primeira vez. Aqui o BB começa a controlar seu corpo, pois até essa fase ele faz o que ele quiser. Às vezes as crianças sofrem punições por não ir ao troninho, ou fazem as crianças passar vergonha. Essa é a fase de aquisição da linguagem e coincide com o senso de autonomia. A criança começa a entender que é um ser social dentre outros e a aprender a manipular objetos. Ser ela própria é aceitável nesse círculo social desenvolvendo sua autonomia. Contudo, críticas repressivas tendem a causar sentimentos de dúvida ou vergonha. A vergonha seria uma raiva de si mesmo pela exposição à censura. Aqui muitas pessoas desenvolvem prisão de ventre por conta de um sentimento de vergonha ou repressão. (autonomia x vergonha e dúvida – início da meninice) A 3ª fase é a fálica - Iniciativa x Culpa: entre 4–5 anos. Uma vez desenvolvida a autonomia, a criança parte para a iniciativa. Aplica suas capacidades físicas e mentais para expandir em outras áreas de forma criativa e social. Amplia sua rede social além da família imediata, alfabetiza-se e desenvolve a imaginação. Os mesmos brinquedos ganham funções diferentes e o mundo ao redor é mais explorado intensamente. A iniciativa (ou falta dela) gera a responsabilidade, internalizada na forma de culpa. Primeiro momento que o BB começa a reconhecer seu órgão sexual. Vai gerar o conflito iniciativa x culpa. Se uma criança foi muito reprimida nessa fase, quando inicia suas atividades sexuais, não consegue relaxar, sente culpa. No momento em que o menino começa a mexer com o órgão, o pai começa a incentivar “é varão, vai comer todo mundo”, ou seja, hiperestimulam o menino e isso é um problema, pois gera – no futuro – compulsão sexual, que pode vir acompanhada de frustração e violência. Por outro lado, as meninas são excessivamente reprimidas, “não pode tocar ai, cruza as pernas”, o que gera uma sensação de culpa. Diligência x Inferioridade: entre 6–11 anos - A fase seguinte é a Latência, que vai implicar na diligencia (destreza) x inferioridade. Momento em que não há nada sexualmente estabelecido. O foco do desenvolvimento está no desenvolvimento das competências. A liberação da criatividade é um verdadeiro dique se abre. Surge, então, a necessidade de controlar a imaginação e direcionar o foco criativo para processos de socialização formal, principalmente a educação. A industriosidade, a diligência e a perseverança são recompensantes. Contudo, se há muita cobrança ou inadmissão de falhas, pode surgir uma desmotivação e sentimento de inferioridade. A criança vai se desenvolver as destrezas ou a interioridade. Nessa fase, meninos e meninas não tem interesse nos outros, eles estão desenvolvendo suas habilidades (brincadeiras de casinha, por exemplo, são estimuladas para que as meninas “treinem” essas habilidades). Muitos papeis sociais são aqui reforçados e vão ficar visíveis na vida adulta. Identidade x Confusão de Identidade: entre 12 – 18 anos. É o período genital, o despertar da sexualidade. Aqui começam os laços de lealdade na adolescência (formação de grupos). É o momento de construção da identidade ou há uma confusão e insegurança de não se entender/não se encontrar. Na adolescência domina a demanda pela identidade. A tensão entre ser diferente e se conformar às normas de algum grupo para ser aceito gera a crise de identidade. Há pressão para assumir um papel na sociedade (qual carreira seguir? Quem sou na minha família? Quem sou? Como quem vou me relacionar?) Acompanhado pelas drásticas e autoconscientes transformações biológicas, o adolescente muda rapidamente muito de seus traços de personalidade. Às vezes, não se reconhece nos novos papéis, resultando em uma confusão. Cada fase afeta a outra. A fase seguinte pode compensar algum problema anterior, mas se você foi reprimido durante várias fases, vai sentir problemas futuros. A gente trabalha esses temas para o Direito, essas fases e suas características constitutoras no individuo, pois quando vocês forem trabalhar com crianças ou jovens envolvidos em situação de criminalidade, violência ... eles nasceram assim ou nos temos uma construção sócio-histórica que vai afetando o desenvolvimento e o comportamento do sujeito, a sua relação de segurança, de confiança e desconfiança do mundo? Jung Jung foi um psiquiatra suíço, chega a trabalhar com Freud, mas eles rompem o trabalho conjunto e Jung desenvolve sua própria abordagem. Muitos conceitos da Psicologia Analítica se fundem com os da Psicanálise. Pobre, filho de um religioso e uma mão depressiva, Jung se debruçou também nos estudos sobre a busca pela religião. Bebendo em Freud, Jung vai dizer que sim, temos o inconsciente pessoal, mas acrescenta que temos também o inconsciente coletivo (apesar de sermos muito diferentes, somos seres com algo em comum). Jung também vai entender que as repressões e os impulsos sexuais, ao contrário do que dizia Freud, não são centrais em todas as questões humanas, mas as metas e motivações os são. Ele passa a defender, então, que existem arquétipos universais (símbolos emocionais). De acordo com Jung, a mente (ou Psique) está dividida em três partes: (1) o ego consciente; (2) o inconsciente pessoal; e (3) o inconsciente coletivo. Ego consciente - o ego é o aspecto da personalidade que é consciente incorpora a percepção do self, bastante semelhante à ideia proposta por Freud Inconsciente pessoal - contém pensamentos e sentimentos que não fazem parte do conhecimento consciente no presente. Podem, entretanto, ser acessados. o inconsciente pessoal contém tanto pensamentos quanto impulsos que simplesmente não têm importância no presente e aos quais foram reprimidos de forma intensa por significar ameaça ao ego. Por exemplo, a pessoa que está do outro lado da sala pode estar abrigando profundo ressentimento e animosidade para com um irmão ou irmã, por causa de inúmeras rivalidades no passado, contudo, pertencer a uma família em que o amor à família é de suprema importância. Esse indivíduo talvez reprima esses ressentimentos, porque eles ameaçam sua capacidade de se ver como uma “pessoa boa”. Tanto esses pensamentos quantoos seus impulsos são considerados como parte do inconsciente pessoal. Além disso, o inconsciente pessoal continha informações passadas (retrospectivas) e futuras (prospectivas). essa constatação partiu da observação de que vários de seus pacientes tinham sonhos relacionados com problemas e eventos futuros. isso não quer dizer que eles “viam” o futuro, mais que sentiam coisas que tendiam a acontecer. Concluindo, Jung acreditava que inconsciente pessoal a compensar (equilibrar) atitudes e ideias, ou seja, se as opiniões conscientes de uma pessoa forem muito imparciais, o inconsciente pessoal pode salientar o ponto de vista oposto, por intermédio de sonhos ou outros meios, a fim de restaurar o equilíbrio. O inconsciente coletivo – Existe uma base histórica no nosso inconsciente. Nos não chegamos ao mundo como folhas em branco, mas com formas especificas de lidar com ele. Psicologia Analítica Psicologia Analítica A ideia de inconsciente coletivo compreende um nível bem mais profundo de inconsistência e é composto por símbolos emocionais poderosos denominados arquétipos. Essas imagens são comuns a todas as pessoas e vem sendo formadas desde o início dos tempos (ou seja, elas são transpessoais, e não individuais). Esses arquétipos originaram se das ações emocionais de nossos ancestrais há eventos que se repetem continuamente. A existência desses arquétipos ou padrões emocionais predispõem-nos a reagir de maneira previsível a estímulos comuns e recorrentes. Jung descreveu vários arquétipos diferentes, dentre eles o herói, o sábio Ancião, o trapaceiro e a sombra, todos aparecem em filmes populares. A gente vai aprender a confrontar nosso inconsciente, para descobrir quem nós somos. Ao contrário do Behaviorismo, que estabelece que somos produto do meio, Jung vai dizer que não, que cada um de nós tem formas particulares de lidar com o meio. Complexos - Conjunto de sentimentos, pensamentos e ideias carregados emocionalmente, todos relacionados com um tema em particular. O potencial de qualquer complexo é determinado por sua libido ou “valor”. A definição de libido proposta por Jung difere da de Freud no sentido de que descreve uma energia psíquica geral não necessariamente de natureza sexual. ¯ Quando alguém se torna uma pessoa traumatizada, desenvolve um completo. Esses complexos se tornam autônomos, porque agem nas pessoas, mesmo sem elas quererem. Jung vai falar que existem dentro de nós, algo chamado de arquétipo, estruturas que nos encontramos em todos os lugares e contextos. Arquétipos junguianos e símbolos modernos: Mágico (ou trapaceiro) ® feiticeiro, mago. Mãe ® avó sábia, virgem Maria. Herói ® salvador, vencedor. Animus e anima Dois importantes arquétipos são animus (componente masculino de uma mulher) e o anima (componente feminino de um homem). O arquétipo animus significa que toda mulher tem um lado masculino e um conhecimento inato correspondente sobre o que significa ser homem; o arquétipo anima encerra que é um lado feminino – e, portanto o conhecimento sobre o que significa ser mulher - reside em todo homem. Persona e sombra Esses 2 arquétipos representam as diferenças entre nossa aparência externa e nosso ser interior. O arquétipo persona (máscara em latim) representa a face socialmente aceitável que apresentamos aos outros. Embora cada persona quando vista externamente, seja idiossincrática, o próprio arquétipo é uma imagem idealizada do que as pessoas poderiam ser; ele é modificado pelo esforço particular de cada indivíduo para alcançar essa meta. Em contraposição, o arquétipo sombra é o lado escuro inaceitável da personalidade - os desejos que motivo vergonha que preferimos não admitir. Esses impulsos negativos desencadeiam pensamentos e atos socialmente inaceitáveis, Persona significa máscara. Todos nós temos máscaras sociais. Às vezes a gente se comporta de um jeito na sociedade, mas a gente não é verdadeiramente assim. As máscaras são uma forma de escondermos nossas inseguranças, medos, pensamentos perversos e fantasias. A máscara se confronta com a sombra, que é tudo aquilo que está dentro da gente, mas a gente não conhece ou não desenvolveu. (Isso não tem a ver com distúrbio de personalidade, pois todos nós fazemos isso). Jung vai dizer que nós precisamos aprender a olhar para dentro, para descobrirmos verdadeiramente quem somos. Os 4 tipos psicológicos Como o grande objetivo da psicologia junguiana é o autoconhecimento, é descobrir quem você é, qual a sua persona, qual a sua sombra, como você desenvolve seu lado feminino e o masculino, ele desenvolve quatro tipos psicológicos, também chamados de funções. Todos nós temos esses quatro tipos e duas atitudes, mas algumas pessoas desenvolvem mais umas do que outras: pensamento, intuição, sensação e sentimento. Então, algumas pessoas são mais racionais, outras mais afetivas assim por diante. A mente tem 4 funções: (1) Sensação (há alguma coisa ali?); (2) Pensamento (o que é aquilo ali?); (3) Sentimento (que valor tem isso?); e (4) Intuição (de onde vem isso ir para onde está indo)? As funções pensamento e sentimento foram chamadas por Jung de racionais porque envolvem julgamento e ponderação. em contraposição, as funções são foram denominadas irracionais, porque a ponderação consciente praticamente não existe nesses processos. embora todas essas fusões existam em todos os indivíduos, uma delas normalmente é dominante. As duas atitudes são introvertido e extrovertido. O foco do primeiro é olhar para dentro. Não necessariamente tem a ver com timidez. Uma pessoa excessivamente extrovertida pode se distanciar dela mesma. RESUMAO Behaviorismo – Trabalha com modelagem de comportamentos. Atraves da ideia de estímulos exercidos pelo meio, se modificam comportamentos. As punições e os reforços aparecem em S-O-R Gestalt – estudo da percepção humana. Como se enxerga o mundo? Através da ideia de simetria, de boa forma. Se trabalha o mundo como um todo. Para perceber o mundo, observa-se um conjunto de fatores. Psicanálise – Ideia de que nosso comportamento não é guiado apenas pelo nosso consciente. O nosso inconsciente é formado a partir de conteúdos reprimidos por n’so, para que não nos lembremos mais dele. Erik – como cada etapa da nossa infância pode afetar a vida adulta. Psicologia analítica – Ansiedade Faz parte das reações emocionais comuns ao ser humano. Caracterizada por uma sensação difusa e desagradável. Sintomas comuns: dor de cabeça, eliminação do suor sem fazer exercício físico, palpitação, aperto no peito, desconforto estomacal, inquietação e agonias de ficar em pé. Ansiedade é um sinal de alerta para a pessoa enfrentar uma ameaça. A ansiedade é a porta de entrada para diversos males psicológicos. A ansiedade pode dar espaço para muitos problemas psicológicos. A experiencia da ansiedade envolve a percepção das sensações fisiológicas e a percepção de estar nervoso e assustado. A internet tem muitas coisas boas, mas traz um excesso de informações que nos deixa dependentes da ferramenta e isso é adoecedor. A internet é um espaço de mentiras, e nem sempre a gente consegue filtrar as informações que são reais e as que são realmente uteis. Fear of missing out (medo de estar fora) isso gera comportamentos compulsivos, inclusive de checar o celular o tempo todo. Às vezes os jovens acham que tem TDAH, mas na verdade não conseguem se concentrar nos estudos, porque são ansiosos ® quem tá acostumado a assistir televisão e mexer no celular ao mesmo tempo, não consegue se concentrar na frente de um livro. isso repercute em tudo, inclusive na de paciência para escutar os outros (whatsapp agora tem velocidade da fala) Critérios diagnósticos para o Tag (transtorno de ansiedade generalizada): Ansiedade éexcesso de futuro, enquanto a depressão é excesso de passado! É difícil controlar a preocupação, o ansioso está sempre inquieto e pensando o tempo todo em tudo. A irritação constante também é um sintoma O cérebro está tão cansado, que o cérebro começa a ter problemas de processamento de informação (crises de “dar branco” no meio da fala). Transtorno de pânico É como um ataque agudo de ansiedade., mas a pessoa tende a ter muitos pensamentos catastróficos e angustiantes com sentimentos Psicopatologias Psicopatologias de morte eminente. ® Pode ser um evento isolado, mas a partir de duas crises, já se diagnostica como transtorno de pânico. Nesse caso, deve-se procurar um psiquiatra. Hoje, graças ao sus existem os Centros de Atendimento Psicossociais, que atendem gratuitamente pessoas com esses tipos de transtorno. Esse tipo de transtorno é tratado com antidepressivo e geralmente o tratamento dura um ano, se não houver nenhum evento extra associado. -> Se fizer exercício, se dormir cedo e se adotar outros hábitos saudáveis. Mulheres tem 3x mais possibilidades de serem afetadas que os homens, principalmente pela pressão social, mas como homens tendem a ir menos ao médico, essa estatística pode conter erros. Não necessariamente é desencadeado por fatores externos, mas pode ser desencadeado por aumentos traumáticos e transtornos obsessivos compulsivos., situações fóbicas Critérios diagnósticos: Pode ocorrer a partir de um estado calmo ou ansioso. ® Palpitações, sensação de falta de ar, sufocamento, desconforto toráxico, náusea, calafrios ou ondas de calor, despersonalização (sensação de estar se distanciado de si); pode vir associado com quadros de fobia social.; e pode ser desencadeado por fatores externos e internos. Esqueçam essa história de “trabalhe enquanto eles dormem”. Vocês têm que se impor limites! Ah, mas tem um monte de coisa pra fazer: bota na lista de espera e organiza a agenda. Vocês são os responsáveis para definir limites na vida de vocês, pois o mundo não o fará. Nem todo mundo que tem ansiedade vai ter pânico, mas todo mundo que tem pânico, tem ansiedade. Transtornos de humor: depressão e transtorno bipolar Humor é um conjunto de emoções que influenciam o comportamento de uma pessoa e afetam sua percepção de ser o mundo. Alguns estados de humor são observados, outros apenas sentidos pelas pessoas, como por exemplo desesperança. O transtorno de humor e tende a afetar a pessoa em diferentes esferas de atividades, capacidade cognitiva fala e funções vegetais (sono, apetite, atividade sexual e outros). tendem a comprometer os relacionamentos interpessoais sociais e ocupacionais A Depressão está vinculada à diminuição do interesse e prazer em quase todas as atividades. Nada tem graça para a pessoa. Em períodos de crise econômico ou política, há um aumento nos casos de depressão e suicídio. A depressão pode ocorrer como episodio único ou ser decorrente. Se apresentar um segundo episodio depressivo, já pode ser diagnosticada. -> Pode aparecer a partir de fatores biológicos vinculados a fatores genéticos (anormalidades em neurotransmissores) ou a partir da vinculação com o ambiente. Critérios diagnósticos Transtornos de humor: transtorno bipolar Diferente da depressão, no transtorno bipolar há a presença do estado de mania, ou seja, tem um momento que a pessoa vai ficar eufórica (não é ansiosa), ela tem um estado de grandeza. Tem o tipo I e o tipo II. No tipo II as oscilações são menores. Critérios diagnósticos: Esquizofrenia Doença psiquiátrica que não tem cura. Diagnosticada como um quadro de ampla desorganização cerebral, é uma perturbação na coerência normal das associações e ruptura do contrato efetivo com o ambiente, por conta de uma possibilidade de entrar em comunicação espontânea com a vida afetiva do outro. ¯ A pessoa tem dificuldade para diferenciar o que é real. As síndromes psicóticas caracterizam-se por sintomas típicos como alucinações e delírios, pensamentos desorganizados, como fala e risos imotivados. São surtos com períodos de crise e outros de regularização. Os primeiros surtos geralmente ocorrem entre os 17 e 24 anos. Desde a luta antimanicomial, foram fechados os hospitais psiquiátricos. Hoje esses pacientes são atendidos pelo CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial), onde as pessoas tomam os medicamentos, sem necessidade de internação. ® O psicótico que comete um crime vai para o HCT (Hospital de Custódia e Tratamento). Tipos de esquizofrenia: 1. Paranoide: alucinações e ideias delirantes, principalmente de conteúdo persecutório. 2. Catatônica: alterações motoras, hipertonia (rigidez), flexibilidade (permanece na posição que o deixar) e alterações da vontade, como mutismo e impulsividade. 3. Hebefrênica: pensamento desorganizado, comportamento bizarro e afeto pueril. 4. Simples: lento e progressivo empobrecimento psíquico e comportamento, com autonegligência, embotamento afetivo e distanciamento social. Sintomas positivos (que acrescentam coisas) Sintomas negativos (retira-se algo, como o afeto, por exemplo). O Esquizofrênico tem o seu contato com a realidade totalmente distorcido, agindo de forma que faz com que, geralmente, se enquadre nos casos de inimputabilidade e, em algumas situações, nos casos de semi- imputabilidade Conforme nosso Código Penal, é inimputável todo indivíduo que em virtude de doença mental era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com tal entendimento (art. 26). Para tal decisão, há de se considerar o trabalho dos psicólogos forenses, bem como do juiz que irá requerer o exame de insanidade mental, onde será realizado um laudo técnico sobre as condições do agente no momento do fato delituoso. Transtorno Opositivo Desafiador “O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem. Desconfiado, o sapo respondeu: - Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu veneno e vou morrer. Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar. Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo saiu ileso em terra firme. Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente: - Porque esta é minha natureza! Os sociopatas apresentam características mais perversas, mas não necessariamente vão cometer assassinatos, pois existem gradações de sociopatia. Tudo começa com dois transtornos: TOD (transtorno opostitivo desafiador) e transtorno de conduta. Tecnicamente não falamos em sociopatia na infância, pois a psicologia e a psiquiatria têm muito medo do estigma social, então usa-se o termo transtorno de personalidade antissocial, mas esse termo só é usado no adulto. Na criança se usa TOD (mais leve) ou transtorno de conduta. São crianças que adoram desobedecer, provocar e querem estar no controle o tempo todo, sem acompanhar comportamento delituosos! Nem toda criança que tem TOD vai ter sociopatia (esse termo não é técnico). Quanto mais rápido se inicia um tratamento, melhor. TOD manifesta-se em crianças e jovens. Se apresenta por um padrão de humor raivoso, comportamento questionador/desafiante, índole vingativa com duração de pelo menos 6 meses e não acompanhado por comportamentos delituosos ou condutas sociais graves. Parte-se de uma falhanarcísica, então a pessoa não entende ou aceita que está errada. O TOD manifesta-se habitualmente em crianças jovens, caracterizado essencialmente por um comportamento provocador, desobediente ou perturbador e não acompanhado de comportamentos delituosos ou de condutas agressivas ou dissociais graves (CID-10, 2012, p. 372). Os comportamentos opositivos podem assumir diversas formas, podendo ser passivos, quando uma criança não responder a um dado estímulo, permanecendo inativa e acomodada, ou desafiadores, incluindo verbalizações negativas, comportamentos hostis e resistência física que incidiriam junto com a desobediência. O TDAH e o TC são duas condições que, geralmente, ocorrem concomitantemente com o TOD. Questionam autoridade. No caso de crianças e adolescentes essa autoridade está nos pais e professores. Transtorno de Conduta Tendência permanente para apresentar comportamentos que incomodam e perturbam, além do envolvimento em atividades perigosas e até mesmo ilegais. Não aparentam sofrimento psíquico ou constrangimento com as próprias atitudes e não se importam em ferir os sentimentos das pessoas ou desrespeitar seus direitos. Portanto, seu comportamento apresenta maior impacto nos outros do que em si mesmo. Os comportamentos antissociais tendem a persistir, parecendo faltar a capacidade de aprender com as consequências negativas dos próprios atos O transtorno da conduta está frequentemente associado a TDAH (43% dos casos) e a transtornos das emoções (ansiedade, depressão, obsessão-compulsão; 33% dos casos). Comportamentos antissociais mais graves (por exemplo, brigas com uso de armas, arrombamentos, assaltos) costumam ser antecedidos por comportamentos mais leves (por exemplo, mentir, enganar, matar aulas, furtar objetos de pouco valor) e, ao longo do tempo, observa-se o abuso de álcool/drogas, principalmente no sexo masculino e os quadros de ansiedade e depressão, principalmente no sexo feminino. Quanto mais jovem o paciente e menos graves os sintomas, maior a probabilidade do indivíduo se beneficiar de uma psicoterapia. Quando trata-se de adolescente que já cometeu delitos, observa-se maior resistência à psicoterapia, podendo ser útil o envolvimento com profissionais especializados no manejo de jovens antissociais através de oficinas de artes, música e esportes. Geralmente há um aspecto genético, mas o ambiente influencia bastante. ® A característica central dos transtornos de conduta é a falta de remorso. Psicose e Transtorno de personalidade antissocial (sociopatia) A sociopatia é um termo não técnico para Transtorno de personalidade antissocial. É o mesmo dos estudados anteriormente, mas aplicado a adultos. O termo psicose tradicionalmente significa a perda do teste da realidade e comprometimento do funcionamento mental, manifestando-se por delírios, alucinações, confusão e comprometimento da memória. No decorrer desta segunda metade do século, dois outros significados se agregaram ao conceito original. Na utilização psiquiátrica mais comum do termo, "psicótico" pode significar também um comprometimento grave do funcionamento social e pessoal, caracterizado por retraimento social e incapacidade para desempenhar as tarefas e papéis habituais. Outro uso do termo é, às vezes, encontrado para especificar o grau de regressão egóica como critério para uma doença psicótica. Trata-se de um terreno difícil e cauteloso, este que engloba as pessoas que não se enquadram nas doenças mentais já bem delineadas e com características bastante específicas, a despeito de se situarem à margem da normalidade psicoemocional ou, no mínimo, comportamental. As implicações forenses desses casos reivindicam da psiquiatria estudos exaustivos, notadamente sobre o grupo de entidades entendidas como Transtornos da Personalidade. Também são conhecidos no campo da psiquiatria por Transtorno de Personalidade Antissocial. Nome este dado aos casos infantis, não sendo identificados pela nomenclatura de sociopatas. São pessoas muito manipuladoras! Segunda a tradição psicopatológica, os sociopatas são pessoas incapazes de uma interação afetiva verdadeira e amorosa. Não tem consideração ou compaixão pelas outras pessoas, mentem, enganam, trapaceiam, prejudicam os outros, mesmo quem nunca lhes fez nada. No conto “A causa Secreta” de Machado de Assis, o médico Garcia observa e descreve o comportamento do seu amigo Fortunato: - Castiga sem raiva, pensou o médico, pela necessidade de achar uma sensação de prazer, que só a dor alheia lhe pode dar: é o segredo deste homem. Diferente do esquizofrênico, o sociopata tem consciência do que faz, mas ele não consegue controlar seus impulsos. Por conta disso, ele tem semi-imputabilidade pelo Código Penal. Gestão pública da educação especial A partir da promulgação do Decreto 6.571/2008, há a previsão de que as escolas regulares matriculem a totalidade dos estudantes com NEE, mas antes desse decreto, a lei 6.693/71 definiu que os alunos especiais deveriam ser encaminhados para classes e escolas especiais. A partir de 1988, volta à toma o discurso da Educação inclusiva, em seus artigos 205, 206 e 207. Em 1990 é ratificada a Declaração Mundial de Educação para Todos. Em 1994, no mesmo ano em que é celebrada a Declaração de Salamanca, sustentando que alunos com NEE, em condições de acompanhar o ritmo dos outros alunos, devem ter acesso aos espaços regulares de ensino e aprendizagem. A lei nº 9.394/96, referente às Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu artigo 60, regulamenta a Educação Inclusiva como alternativa "preferencial", e define a forma pela qual se deve dar o financiamento desta. O Decreto nº 3.298 define a transversalidade da educação especial – educação especial como complementar ao ensino regular. O Plano Nacional de Educação (PNE) é lançado também em 2001. Com ele, a educação especial reposicionou-se definitivamente através da ótica da Educação Inclusiva, assumindo ser a escola regular a responsável por atender os alunos com NEE e por matricular a totalidade dos estudantes de acordo com o lema "educação de qualidade para todos". Também no ano de 1999 é celebrada a Convenção da Guatemala, que trata da igualdade de direitos e da liberdade dos alunos com NEE, essa Convenção só foi promulgada pelo Brasil no ano de 2001. Em 2002, a Resolução CNE/CP nº 1 decreta que as instituições de Ensino Superior devem formar educadores aptos a trabalhar com alunos com NEE. Em 2003, o MEC iniciou a implantação do programa "Educação Inclusiva", com o objetivo de "apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, formação de gestores e educadores (...), à oferta do atendimento educacional especializado e à garantia da acessibilidade" (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2007, p. 4). No ano de 2004, emerge, do Decreto nº 5.296, o Programa Brasil Acessível, do Ministério das Cidades, que objetiva criar acessibilidade universal aos espaços urbanos Políticas Públicas para necessidades especiais Políticas Públicas para necessidades especiais comuns, e financiar acessibilidade de todas as escolas públicas do Brasil (BRASIL, 2004). Já em 2006, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência é aprovada pela ONU. Em 2007, o MEC lança o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que visa, dentre outros objetivos, superar a diferença existente entre educação regular e especial. O novo Decreto de 2011 afirma que o dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação especial será efetivado por meio de um sistema inclusivo em todos os níveis, sem discriminação, e com base na igualdade de oportunidades,garantido no Ensino Fundamental gratuito e compulsório com o apoio necessário. Os objetivos do atendimento educacional especializado são definidos no Artigo 3º, a fim de prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular, garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular, fomentar o desenvolvimento dos recursos didáticos e pedagógicos, e assegurar condições de continuidade dos estudos. O apoio técnico e financeiro da União é estendido aos sistemas públicos de ensino dos Estados, Municípios e Distrito Federal, e a instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. Em dezembro de 2012, a Lei nº 12.764 instituiu a política nacional de proteção especificamente de pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Políticas públicas para a educação infantil propõem aumento do número de crianças atendidas e incentivam a educação continuada. No entanto, conflitos são gerados e a qualidade desse nível de ensino está aquém da desejada. Na maioria das questões, mais da metade do grupo de professores relatou ter conhecimento precário, grande parte deles preferiu apresentar justificativas, ao invés de exemplificar ações que pudessem ser realizadas. Há um paradoxo: é desejável que a educação ocorra cada vez mais cedo, para possibilitar uma sociedade mais igualitária, mas o cuidado necessário com essas crianças pode estar em risco, bem como a oferta de vivências que lhes possibilitem atingir seu potencial de desenvolvimento. A inclusão social é feita por etapas. Considerando-se que a autonomia pode ser estimulada quando são oferecidas diversas possibilidades de decisão sobre atividades (LEITÃO et. al., 2011), que o estímulo ao desenvolvimento da autonomia das crianças pode ocorrer durante as práticas corporais (RUIZ, 2011), ou ainda que, nas práticas corporais, as crianças podem ser estimuladas a realizar atividades sozinhas (ASSIS, 2010), apenas 5,45% dos professores deram exemplos adequados; 84,5% dos professores evitaram trabalhar com o tema. Apenas 4,95% dos professores deram respostas que relacionam atividades motoras a alguma característica social, e, mesmo assim, não esclareceram devidamente. Embora diferentes significados e posturas sejam atribuídos à inclusão social, não foram encontradas respostas que fossem além de oferecer brincadeiras como instrumentos de relacionamentos sociais. Professores avaliaram não ter conhecimento, ou tê-lo de forma escassa, o que mostra que os professores não se percebem preparados sequer para atuar com situações que podem ocorrer no cotidiano escolar, quando estão presentes crianças com determinadas condições. Por exemplo, crianças usuárias de cadeiras de rodas precisam deixar a cadeira para participar de diferentes atividades realizadas na rotina escolar, porém 66,34% dos professores declaram desconhecimento de como fazer a transferência da criança que está na cadeira para outro assento ou chão, e apenas 1,49% disseram ter conhecimento muito bom sobre o assunto. Observa-se também (ver Tabela 1) que 64,85% afirmam não ter conhecimentos mínimos para manipular uma cadeira de rodas, o que pode prejudicar o ir e vir dessas crianças dentro da sala de aula, e, consequentemente, diminuir a autonomia. Pode ocorrer também risco à segurança das crianças, caso entre elas exista uma que tenha crises convulsivas, pois essa situação pode ocorrer no período escolar e 63,7% dos professores afirmaram não ter conhecimento sobre como lidar com elas nesse momento. O discurso sobre inclusão social não tem sido esclarecedor, e profissionais que atuam no ensino infantil ainda demonstram não ter conhecimento suficiente sobre o assunto, bem como têm dificuldades em apontar ações que poderiam auxiliar na inclusão de crianças com deficiência(s) na escola. Tanto os cuidados com as crianças quanto as ações pedagógicas para o pleno desenvolvimento e educação delas podem estar comprometidos e, para que avanços possam ser obtidos frente à questão da inclusão de crianças com deficiências na escola, é necessário mais do que a oferta de cursos para capacitação profissional Desafios psicossociais Essas crianças não conseguem se adaptar adequadamente ao meio em que vivem e nem corresponder às expectativas dos adultos; por isso, o nível de estresse das pessoas que convivem com elas é sempre alto. O resultado disso é a dificuldade dos professores e pais em encontrar maneiras para controlar essas crianças Escola e família constituem sistemas nos quais a criança está inserida e onde deve desempenhar papéis diversos, às vezes conflitantes A fantasia de ter um filho “normal” gera pensamentos conflitantes nos pais, no qual o sentimento de rejeição entra em choque com o sentimento de culpa, ocasionando ansiedades, estresses e sentimentos compensatórios que ocasionam superproteção. Os desafios não são apenas para os familiares e para a escola, como principalmente para a pessoa com necessidades especiais que, como qualquer outra pessoa, necessita e deseja ser aceito e acolhido pela sociedade. A criança precisa ser estimulada para que possa desenvolver suas habilidades. Mais do que o foco nas necessidades especiais, é necessário ver a pessoa por de trás de suas patologias. Pessoas com sentimentos, afetos, necessidade de apoio, cuidado, dedicação e que possa ser estimulados em sua autonomia. p o a
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