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ALUNOS: Cinthia Moura, Luiza Nogueira, Millena Oliveira, Felipe Gibaldi ,Beatriz Felicio.
NATURA 
Nossa Historia Natura
A trajetória que nos transformou na maior multinacional brasileira de cosméticos começou em 1969, quando Luiz Seabra inaugurou uma pequena fábrica em São Paulo. Desde então, construímos um negócio voltado à construção do Bem Estar Bem – que se manifesta nas relações harmoniosas que um indivíduo estabelece consigo mesmo, com os outros e com a natureza.
Continuação da história natura
NOSSA HISTÓRIA É FEITA DE COSMÉTICOS E RELAÇÕES
1969: Luiz Seabra funda a Indústria e Comércio de Cosméticos Berjeaut. Meses depois, a empresa passa a se chamar Natura.
1970: abrimos nossa primeira loja, na rua Oscar Freire, em São Paulo. Luiz Seabra atende pessoalmente as clientes.
1974: a venda direta é adotada como modelo de negócios, uma aposta na força das relações. A loja da Oscar Freire é fechada.
1979: lançamos a linha Sr. N, inaugurando o segmento de produtos masculinos, uma novidade na época.
1980: com a expansão para diferentes regiões do Brasil, alcançamos 200 colaboradores e 2.000 consultoras.
1982: primeira incursão da Natura no mercado internacional, por meio de um distribuidor local no Chile.
1983: nós nos tornamos a primeira marca de cosméticos no Brasil a oferecer refil. Lançamos Sève, óleo de banho inédito no mercado.
1984: surge o sabonete Erva Doce, que se transforma em um clássico do nosso portfólio.
1986: criamos Chronos, produto antissinais que valoriza a beleza da mulher em cada fase da vida.
1989: atingimos a marca de 50 mil Consultoras de Beleza.
1990: adotamos a rosácea como nosso símbolo.
1993: lançamos a linha de produtos Mamãe e Bebê, com a proposta de fortalecer o vínculo entre mães e filhos.
1994: iniciamos nossas operações na Argentina e no Peru.
1995: criamos nossa única linha de produtos não cosméticos, Crer Para Ver, cujo lucro é revertido para ações de melhora da educação.
Continuação da história natura
NOSSA HISTÓRIA É FEITA DE COSMÉTICOS E RELAÇÕES
1996: Kaiak, uma das fragrâncias mais vendidas da perfumaria brasileira, chega ao mercado.
2000: lançamos a linha Ekos, que incorpora ativos da biodiversidade brasileira à formulação de seus produtos.
2001: inauguramos o mais avançado centro integrado de pesquisa e produção de cosméticos da América do Sul, em Cajamar (SP).
2004: realizamos a abertura de capital na Bolsa de Valores de São Paulo.
2005: inauguramos nossa primeira loja em Paris. Lançamento do Natura Musical, programa de divulgação da música brasileira.
2006: banimos os testes de produtos e de ingredientes em animais.
2007: criamos o Programa Carbono Neutro, com metas de redução das emissões de gases de efeito estufa em toda a cadeia produtiva.
2009: ao completar 40 anos, atingimos a marca histórica de 1 milhão de consultoras.
2010: criamos o Instituto Natura para gerir os recursos de Crer Para Ver. Começamos a produzir na Argentina, na Colômbia e no México.
Continuação da história natura
NOSSA HISTÓRIA É FEITA DE COSMÉTICOS E RELAÇÕES
2010: criamos o Instituto Natura para gerir os recursos de Crer Para Ver. Começamos a produzir na Argentina, na Colômbia e no México.
2011: lançamos o Programa Amazônia, com o objetivo de direcionar investimentos para a região.
2012: começa o processo de aquisição da marca australiana de cosméticos Aesop pela Natura (concluído em 2016).
2013: reduzimos em um terço as emissões de gases de efeito estufa. Lançamos a linha Sou, com 70% menos plástico.
2014: inauguramos o Ecoparque, centro industrial em Benevides (PA), e nos tornamos a primeira companhia de capital aberto a se tornar uma Empresa B.
2015: o Rede Natura, nossa primeira plataforma de vendas on-line, alcança todo o território brasileiro e chega ao Chile.
2016: inauguramos lojas em diversas regiões do Brasil e também a primeira delas em Nova York.
2017: adquirimos a marca britânica de cosméticos The Body Shop.
2018: é criado o grupo Natura &Co, união de Natura, Aesop e The Body Shop.
2020: Natura &Co conclui a aquisição da Avon, criando o quarto maior grupo do mundo do segmento de beleza.
Quem Somos
Acreditamos no potencial das relações e no poder da cosmética como ampliadora de consciência.
Chegamos a mais de 100 milhões de consumidores por meio de diversos canais. O principal deles é a venda direta, que conta com cerca de 1,7 milhão de consultoras no Brasil, na Argentina, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru.
Conheça nosso jeito de fazer negócios.
https://youtu.be/H1XkDAZGrNI 
Brienfing
Desde que Schumpeter (1982) formalizou a noção, vem crescendo a importância a concorrência via inovação em produtos e processos. No setor de cosméticos não é diferente. O presente artigo apresenta os primeiros resultados de pesquisa recente realizada no setor. Trata-se de um estudo de caso focado na empresa líder de mercado: a Natura - Indústria e Comércio de Cosméticos Natura. A Natura é a maior empresa do seu ramo no Brasil e América do Sul. A empresa tem filiais no Chile, Peru, Argentina e Paraguai, estando em fase final o surgimento da filial do México. A empresa fatura cerca de U$ 1 bilhão por ano, conta com pouco menos de 3000 colaboradores e comercializa seus produtos através da venda direta ao consumidor. A venda direta é um elemento central e parte da definição do negócio da empresa. A extensa rede de vendas compõe-se de cerca de 250000 consultoras da Natura. Para atendê-la a empresa conta com uma central de atendimento telefônico – o Centro de Atendimento Natura – que processa algo na ordem de 2000 pedidos por dia. O negócio também se define por sua posição na cadeia de produção (Porter, 1989) . A Natura não produz princípios ativos. Ela mistura, coloca em vetores adequados, envasa e comercializa cosméticos. Não é, portanto, uma empresa que faz síntese química. A empresa recorre a casas de perfumaria, designers de embalagens e fabricantes de vetores para fornecer tecnologias fundamentais em seus produtos. Na cadeia de produção, a empresa ocupa um lugar muito próximo do cliente final representada pela etapa de mistura e comercialização de cosméticos. Pode-se dizer que a empresa é uma misturadora. A Natura é o maior centro de pesquisa e desenvolvimento de cosméticos do Brasil. Um intercâmbio sistemático com outros centros de excelência em todo o mundo mantém os seus pesquisadores em contato permanente com os principais avanços nas áreas farmacêutica, química e bioquímica. Em 1996, 40% do faturamento foi obtido com produtos que não existiam dois anos antes. A capacidade de inovar se tornou uma exigência deste tipo de mercado consumidor e um requisito para continuar no jogo. No Brasil, os principais concorrentes da Natura são a Avon, que também trabalha pelo sistema de venda direta, e o Boticário, que distribui seus produtos às lojas de cosméticos, inclusive com rede de varejo com sua marca. Também há os estrangeiros como Loreal, Lâncome, Elida Gibbs, Johnson e Johnson. Nenhum estrangeiro tem estrutura de produção em toda a gama de produtos da Natura, segundo os entrevistados. Além de líder de mercado, a empresa também foi quatro vezes considerada a melhor empresa brasileira do setor , pela publicação Melhores e Maiores da Exame – 1998, 1997, 1996, 1995. Na próxima seção, apresentar-se-á a metodologia do estudo de caso. Em seguida, cuidar-se-á da filosofia de negócios da firma, descrevendo logo após a suas linhas de produtos e sua rápida renovação. Depois, ver-se-á a Vice Presidência de Inovação da empresa. Continuar-se-á com a apresentação do processo de inovação na Natura, da tradução de conhecimento de mercado em novos conceitos de produto e da aquisição de tecnologia, para terminar com conclusões e comentários finais.
Pesquisas
A FILOSOFIA DE NEGÓCIOS Com sua vasta e cambiante linha de produtos, a Natura é levada a uma preocupação com a sua filosofia dos negócios (ou teoria do negócio, como diria Drucker, 1995). Recorrendo-se aos documentos internos, é possível entender em seus próprios termos a sua filosofia de negócios. A Natura adotou um conceitode filosofia da cosmética – a Cosmética Terapêutica que propunha a preservação da saúde e da beleza do corpo, através da utilização de produtos baseados em princípios ativos naturais e tratamentos coordenados. Mais que oferecer produtos, a Natura procura disseminar o relacionamento ideal do SER com seu próprio corpo e o cultivo de suas melhores qualidades diante do mundo. A razão de ser da Natura é a melhor relação do indivíduo consigo próprio, com o outro e com o mundo. Portanto, assume um compromisso além dos benefícios físicos de seus produtos . Passa a contemplar vínculos : mãe e filho; tempo; etc. A Natura procura apresentar ao mercado os Valores Básicos de seus produtos e serviços : cosméticos de alta qualidade, baseados em matérias- primas naturais, climatizados e prescritos através de atendimento personalizado. A proposta cosmética da Natura envolve o diagnóstico das reais necessidades de cada pessoa cliente e esta experiência é multiplicada pelas consultoras Natura. No que toca ao estilo de gestão, a Natura consegue conciliar informalidade, intuição, liberdade de propor e agilidade com precisão e controle necessários à sua complexa operação. Agilidade e flexibilidade na tomada de decisões são características que ajudam a explicar o crescimento da Natura, bem superior aos seus concorrentes.
 AS LINHAS DE PRODUTOS A Natura opera com uma vasta linha de produtos. Cerca de 400 SKU (stock keep unit ou item de estoque) no linguajar da casa. Tantos produtos precisam de alguma organização. Para isto estão agrupados em linhas de produtos. Mesmo assim, a empresa tem um grande número de linhas. Na pesquisa realizada, listou-se as linhas de produtos geridas por três segmentos de negócios. No segmento tratamento, a tabela , a seguir, mostra a diversidade de linhas. Vale lembrar que a linha Chronos é a linha líder da empresa para a introdução de novas tecnologias. É uma linha com grande fidelidade da clientela: 65% do faturamento com a linha devem-se a revendas. O segmento maquilagem tem duas linhas de produtos: Maquilagem de Natura e Faces de Natura. A primeira tem 130 SKU e a segunda 50. No segmento de perfumaria, com os respectivos anos de lançamento, as linhas atuais estão na tabela. Além disso, o segmento perfumaria cuida ainda da linha Homem de Natura, que procura transladar ao universo cosmético masculino a idéia de linha completa de tratamento de beleza, típica do mercado feminino. Cada linha conta com vários produtos, exceto no lançamento, quando pode ser introduzida através de um único produto. Para dar uma idéia da complexidade de uma linha pode-se recorrer a Homem de Natura, uma linha com 13 produtos. Além dos produtos de linha, regularmente a Natura cria produtos virtuais. São estojos concebidos para ocasiões especiais, ou outros motivos de venda. Tais produtos tem vida breve, e servem como alavanca de vendas dos produtos de linha.
Pesquisas
LINHAS DE PRODUTOS DA NATURA TRATAMENTO Ano Lançamento Aplicação Chronos 1986 Rosto Acne 1995 a confirmar 
Rosto Pele Sensível 1997 Natura Corpo 1995 a confirmar Corpo Proteção Solar 1992 – 1996 - 2000 Corpo Tratamento para o Corpo 1997 Terapêutico O2 1999 Rosto MAQUILAGEM Maquilagem de Natura Faces de Natura PERFUMARIA Ares de Natura anos 70 Sr. N mais de 20 anos Biografia 1993 Essência de Natura 1995 tratamento Fours 1996 Kayak 1997 Horus 1998 – renovação Hoje 1999 Homem de Natura Obs. : não inclui o segmento banho e infantil.
 A RÁPIDA RENOVAÇÃO DA CARTEIRA DE PRODUTOS
 Durante os anos 80, a Natura se transformou em um dos maiores complexos nacionais de produção e distribuição de cosméticos, competindo com marcas multinacionais de longa tradição no mercado brasileiro. Essa expansão foi alicerçada em três fundamentos : investimento em tecnologia; qualidade e criação de novos produtos; e ágil esquema de distribuição através de venda pessoal. A venda direta exige um intenso ritmo de lançamentos, para fazer com que as Consultoras Natura tenham “novas notícias” (produto novo) para entrar em contato com suas clientes. Para materializar essa idéia, a Natura recorre a um planejamento, expresso no documento "grade de lançamentos", que trabalha com 17 ciclos por ano, cada um de 21 dias. Este é o intervalo de tempo que a Natura considera necessário para não distanciar os vínculos das consultoras com clientes, amigos, parentes, etc. Assim, a venda direta impõe um ritmo intenso de lançamento de novos produtos. 
 Nos diversos segmentos da indústria brasileira de cosméticos, varia esse ritmo. Perfumaria e maquilagem, por exemplo, chegam a lançar duas coleções anuais de novos produtos, em sua maior parte voltadas para atender os ditames da moda, no caso fortemente atreladas às coleções das estações anteriores na Europa. Desde os anos 80, o lançamento de importantes produtos baseados em conceitos inovadores e revolucionários tem sido uma das alavancas da Natura para conquista de significativos segmentos e faixas de mercado. Hoje, novas linhas de produtos são lançadas a cada dois anos, pelo menos. A VICE PRESIDÊNCIA DE INOVAÇÃO A Vice-Presidência (VP) de Inovação, criada em 1998, cuida de todo o processo de inovação desde o surgimento da idéia até o lançamento dos produtos e acompanha o produto, junto à VP Comercial, até o fim dos primeiros 6 meses de sua vida útil. Cerca de 300 pessoas compõem o quadro de colaboradores desta VP. Como mostra o quadro ao final esses colaboradores estão organizados em quatro gerências de segmento (GS), a Gerência de Informação, Conhecimento e Qualidade e a Gerência de Tecnologia de Conceitos Avançados (TCA).
Pesquisas
As Gerências de Segmento surgiram aproximadamente em 1994, quando foi feita uma reengenharia na Natura. Localizadas na área comercial, existiam 4 Gerências de Segmento: Tratamento, Perfumes, Maquilagem, Infantil/Banho. Desde 1998, a Gerência de Segmento passou a integrar a nova VP de Inovação. Como lembrou Freeman (1982), a inovação resulta de uma complexa interação entre o conhecimento de possibilidades tecnológicas e de mercado. Assim, na estrutura atual foram colocados juntos, subordinados ao gerente de segmento, gerentes ou coordenadores de produtos, responsáveis pelo marketing, e um assim denominado gerente de P&D, responsável pela parte técnica do desenvolvimento de produtos. Conforme expressou-se um gerente de segmento, a idéia era criar uma estrutura análoga a de duplas de criação das agências de marketing e publicidade, neste caso juntando o lado tecnológico ao de mercado. Cada Gerente de Segmento tem como missão a Gestão do Negócio dos produtos a cargo do Segmento. Ela deve cuidar do faturamento, da rentabilidade, do número de lançamentos, do market share e da inovação dentro do seu segmento. O lançamento de novos produtos assim como o acompanhamento dos seis primeiros meses (incluindo o marketing comercial) são de sua responsabilidade. A Gerência de Informação, Conhecimento e Qualidade reune várias funções de apoio ao processo de inovação. Através de gerências dedicadas, a área cuida do desenvolvimento de embalagens, do desenvolvimento de processos, da Biblioteca e do Centro de Informações, da gestão de conhecimento, da preocupação ambiental e da garantia da qualidade. O TCA começou como uma área de suporte para o P&D no desenvolvimento de metodologias de testes. Logo ficou evidenciada a importância da validação das tecnologias, antes da aplicação das mesmas, aos produtos. A missão do TCA é a transformação de idéias brutas em idéias factíveis, disponíveis para o P&D e Marketing. O TCA é subdividido em 4 áreas: TCA Bioquímica e TCA Microbiologia; TCA de Materiais e TCA Analítico; TCA Perfumaria e Pesquisa de Mercado. Além da estrutura básica, a condução do processo de inovação recorre na Natura a orgãos colegiados: comitês de decisão que determinam se um projeto deve passar para a próxima etapa. A saber: · Comitê de Negócios, formado pelo vice-presidente de inovação, pelo gerente do TCA, pelos gerentes de Segmento, pelo gerente de Informação, Conhecimento e Qualidade e pelo Gerente de Conhecimento. Se reúneuma vez por semana. · Comitê de Inovação, formado pelo vice-presidente de inovação , pelo presidente operacional e pelo vicepresidente comercial. Acontece uma vez por mês.
Processos de Inovação 
A VP de inovação tem um processo de inovação estruturado e formalizado. O processo de inovação, hoje existente, está baseado no conceito de "funil" de Clark e Wheelwright (1993). Este conceito foi adaptado aos conceitos já existentes na empresa (Pré-Briefing, Briefing, Plano Executivo I e Plano Executivo II). Na Natura, o funil é alimentado por dois fluxos: · Tecnológico: ciência, pesquisas acadêmicas, patentes (em nível mundial), concorrência (mundial) e hábitos do consumidor – há um setor específico só para isso. Para isto existe o grupo TCA. Existe um departamento de registro de produtos e patentes que ajuda este monitoramento. Há também um departamento de pesquisas que responde à Gerente do TCA. · Marketing: monitoramento da concorrência e hábitos dos consumidores. Papel importante, toca aqui, ao gerente de segmento, de quem se espera acompanhe a concorrência. O funil é aplicado nas seguintes fases: 
1) Desenvolvimento de idéias exploratórias, onde se busca criar idéias e oportunidades de uso e desenvolvimento de novas tecnologias para novos produtos. A responsabilidade de análise, assim como do Pré-Briefing é do TCA.
 2) Desenvolvimento de idéias factíveis, ocasião em que se pretende converter a tecnologia em protótipos; definir conceito técnico, mostrar interesse pelo consumidor e comercial. É responsabilidade do Gerente de Segmento a elaboração do Briefing assim como do Time de Projeto que acompanhará o desenvolvimento. Tipicamente, um Time de Projeto é composto de um Gerente/Coordenador de Produto (MKT), engenheiro de processo e envase, pessoal do desenvolvimento de embalagens e do planejamento e controle logístico além de pessoas do P&D. 
Processos de Inovação 
3) Operacionalização da Idéia, desenvolver os componentes do composto de produtos, quantificar o interesse pelo consumidor e a robustez comercial do produto. Cabe ao Time de Projeto especificar o Design, o Conceito e o Plano Executivo I . No Plano Executivo I ocorre uma decisão de investimento e já se tem apurada a rentabilidade esperada.
 4) Implantação da Idéia: Aquisição de moldes e equipamentos, definição do composto final do produto e início da produção. O resultado desta etapa é o Plano Executivo II onde ocorre a decisão estratégica de lançamento. Nesta fase já devem ter sido feitos os testes qualitativos do produto. Esta fase também é de responsabilidade do Time de Projeto. 
5) Lançamento, acompanhamento até 6 meses após o lançamento. Após esta fase, se encerra a responsabilidade do Time de Projeto, passando o produto às mão da VP Comercial. Vencida uma fase, os projetos, com seus documentos e responsáveis, são submetidos a uma revisão e avaliação pelo Comitê de Negócios. Nos casos de maior importância, os projetos são submetidos ao Comitê de Inovação, principalmente quando envolvem linhas conceituais e estratégicas da empresa. Mesmo nestes casos, o Comitê de Inovação somente participa da aprovação do Briefing e, às vezes, do acompanhamento posterior dos planos executivos. É interessante ressaltar o papel do Gerente/Coordenador de Produto, que é essencialmente um Gerente de Projeto encarregado de desenvolver o produto estabelecido o briefing, dentro de prazos e custos previstos, elaborando os Planos Executivos I e II e acompanhando o lançamento do produto, até 6 meses do lançamento. Todo o processo é orientado pelo plano estratégico da empresa, com horizonte de cinco anos e, anualmente, revisto. Com base no plano estratégico da empresa, anualmente são revisados os planos estratégicos das áreas, com horizonte de três anos. Claro, os objetivos, metas e orientações daí derivados são, então, incorporados em planos operacionais anuais. 
CONHECIMENTO DOS MERCADOS E CONCEITOS DE PRODUTOS
O mercado muda com a mudança de hábitos e atitudes dos consumidores. Mas essa mudança se torna realidade competitiva pela iniciativa de concorrentes pioneiros na introdução de novos produtos e serviços. No caso da Natura, o atendimento do mercado se faz através da venda direta de uma vasta carteira de produtos. Essa carteira tem um ritmo frenético de mudança e precisa atender a uma filosofia de negócios da empresa. Tudo isto tende a confundir as consultoras da Natura e suas clientes. Assim, não resta dúvida sobre a importância de conceitos precisos e claros de produtos e linhas para inovar e comercializar produtos novos e antigos. A linha Chronos, por exemplo, é uma linha de tratamento de alta tecnologia e destinada à clientes mais velhas, por faixa etária. A linha Homem de Natura nasceu para estender ao mundo masculino a idéia de tratamento de beleza. A linha Mamãe-Bebê destina-se à íntima relação maternal. Ao aprovar um novo produto, uma pergunta chave do Comitê de Inovação é como apresentar seu conceito para as Consultoras. As soluções dos produtos devem ser “únicas e excludentes". Sem um conceito claro nem as consultoras saberão o quê oferecer, muito menos os clientes saberão o quê comprar, já que delas dependem para indicações de uso. A Natura se propõe a tratar seus consumidores como gostariam de ser tratados. Assim, usa a intuição e experiências pessoais de gerentes e funcionários e pesquisas sistemáticas junto ao mercado para desenvolver produtos. Só em pesquisa de hábitos e atitudes a empresa gasta mais de US$ 2 milhões por ano. A linha Mamãe-Bebe, por exemplo, teve origem em estudos da Universidade de Miami que mostram as vantagens de massagens para o desenvolvimento físico e emocional dos recém –nascidos. Com apoio de psicólogos, pediatras e enfermeiras a Natura desenvolveu a linha. Todos os produtos lançados são concebidos dentro da filosofia de negócios da Natura, a partir de valores centrados na excelência das formulações e no atendimento de necessidades individuais, transformando a busca da beleza em importante instrumento de aperfeiçoamento do Ser.
AQUISIÇÃO DE TECNOLOGIA
Como lembrou Freeman (1982), a inovação resulta de uma complexa interação entre o conhecimento de mercado e de possibilidades tecnológicas. As possibilidades tecnológicas tanto podem advir de novas 8 combinações de tecnologias já conhecidas (Hargadon e Sutton, 1997), como da pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, muitas vezes ditas emergentes. Na Natura, as novas possibilidades tecnológicas são chamadas de tecnologia de conceito avançado – TCA. A empresa tem duas linhas de produtos com a imagem associada à introdução de novas tecnologias. A linha pioneira é voltada ao mercado feminino de tratamento e chama-se Chronos. Para marcar a sua atuação no tratamento de beleza masculino a empresa recorre à linha Homem de Natura, que segue a linha Chronos. A tecnologia de conceito avançado pode referir-se a produto, processo ou embalagem. No primeiro caso, é responsabilidade da Gerência de Tecnologia de Conceito Avançado. Nos demais, fica a cargo das respectivas gerências de embalagem e processos da Gerência de Informação, Conhecimento e Qualidade. Em qualquer caso, como a empresa situa-se no final da cadeia de produção, a idéia básica é buscar tecnologias fora da empresa junto a fornecedores. A tecnologia de produtos vem incorporada nas essências e vetores que a empresa utiliza nas misturas que resultam nos seus produtos. Nesses casos, o problema da empresa é o de especificar bem o que deseja e, no caso de tecnologias emergentes, saber que estão surgindo e acompanhá-las para decidir se deve, ou não, recorrer a elas. Pode ocorrer as misturas não resultarem satisfatórias. Quando é assim, a empresa pode optar por um esforço tecnológico próprio para encontrar uma solução. Na pesquisa aqui relatada, foi apresentado o desenvolvimento do Gel Chronos C++, como um caso onde houve a necessidade de resolver um problema deste tipo, resultando numa patente mundial da Natura. No caso de embalagens, a empresa utiliza os serviços de empresas especializadas em seu design, em muitoscasos francesas. Com poucas exceções, embalagens não têm criado problemas tecnológicos. Entre essas exceções, de novo, pode-se citar o caso do Gel Chronos C++ que exigiu uma embalagem capaz de segregar seus dois componentes até o momento da aplicação na pele, já que a sua mistura leva à oxidação da vitamina C, um dos princípios ativos do produto. Quando se trata de processos, o mais das vezes, o problema é de criar emulsões (misturas) estáveis. De modo geral, a empresa não tem enfrentado problemas com a tecnologia neste campo, suprindo internamente as necessidades que eventualmente surgem. De qualquer modo, a empresa usa um método sistemático de busca de tendências da tecnologia mundial e revisa anualmente um Plano de Aquisição de Tecnologia, com horizonte de três anos. São as tecnologias dominadas com base neste esforço que alimentam o funil da inovação acima descrito. Para Nascimento (1995 e 2000), a essência da administração estratégica da tecnologia está em aplicá-la aos mercados. A Natura claramente recorre a uma visão análoga. Nenhuma tecnologia emergente entra no PAT sem que haja uma clara intenção de aplicá-la em um projeto de produto nos próximos três anos, que é o horizonte do plano. Preserva-se com essa regra, a necessidade de casar busca de tecnologia com o atendimento de necessidades de mercado. Reforçando a interação com os mercados, mesmo nesta etapa distante dos clientes finais, a Gerência de TCA inclui um grupo de pesquisa de mercado. Este grupo cuida de estudar o comportamento e reações dos usuários em pesquisas qualitativas e em testes que recorrem a painéis compostos por funcionários da própria empresa.
Diagnostico de marca 
Segundo Serra, Torres & Torres, (2004) para compreender as cinco forças competitivas devemos ter a análise do ambiente externo, e essa análise pode ser realizada por meio do modelo de cinco forças de Porter, desenvolvido na década de 70. A Natura possui suas forças de competitividade bem estabelecidas de acordo com os autores que propõe o assunto, onde serão explícitas a baixo.
 a) Grau de rivalidade entre as indústrias No Brasil, de acordo com o Relatório Anual da Natura (2014) os principais concorrentes da Natura são a Avon, que também trabalha pelo sistema de venda direta, e o Boticário, que distribui seus produtos às lojas de cosméticos, inclusive com rede de varejo com sua marca. 
b) Ameaças de novos entrantes A ameaça de novos entrantes para a empresa Natura é definida da seguinte forma de acordo com o Relatório Anual da Natura (2014): Um mercado difícil de entrar, se inserir, pois exige canais de distribuição, logística estruturado, treinamento das consultoras de venda, etc. Novas empresas precisam de um diferencial muito grande para entrar nesse mercado sendo competitivo.
 c) Ameaças de produtos substitutos Um substituto é particularmente ameaçador se representa uma melhoria significativa na relação entre preço e desempenho em relação aos produtos da Natura. De acordo com o Relatório Anual da Natura (2014), a Herbalife vem sendo uma empresa que possui modalidade de vendas diretas. É um concorrente que atua com produtos substitutos alimentares que atrelados a produtos de beleza vem ganhando mercado junto ao consumidor
. d) Poder de barganha dos consumidores De acordo com o Relatório Anual da Natura (2014), por serem compras individuais não há o fator de barganha em produtos, mas, as revendedoras, que passam a ser um tipo de comprador da Natura, podem barganhar preços se adquirir grande quantidade de produtos.
 e) Poder de barganha dos fornecedores Segundo o Relatório Anual da Natura (2014), a empresa está realizando ações de conscientização dos fornecedores para que desenvolvam projetos de Sustentabilidade. De acordo com Patrícia Peters, gerente de qualidade de fornecedores da Natura, este movimento ocorre porque, mesmo com a adoção de diversas práticas internas neste sentido, a empresa precisa da qualificação de seus fornecedores para poder garantir seu produto final. Segundo ela, muitas vezes, a cobrança da Natura sobre os fornecedores é maior do que a dos próprios órgãos ambientais que regularizam o setor.
SETOR DE COSMÉTICOS
 O setor de cosméticos e produtos de higiene pessoal é um dos que mais cresce no País. Em dez anos, o faturamento líquido da indústria da beleza saltou de R$ 4,9 bilhões, em 1996, para R$ 17,5 bilhões, em 2006. Nesse período, a taxa de crescimento médio das empresas de cosméticos e produtos de higiene pessoal foi de 10,9%, enquanto o PIB e a indústria em geral cresceram, 2,8%, segundo dados do IBGE, Banco Central e Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
Os motivos da ampliação desse mercado são fáceis de compreender. Em primeiro lugar, está o fato de o brasileiro ser considerado um dos povos mais vaidosos do mundo e, portanto, muito ligado aos cuidados com a imagem pessoal. Em segundo, o ciclo virtuoso da economia nacional e a melhor distribuição de renda no País, verificados nos últimos anos, estão levando mais pessoas ao consumo de xampus, cremes capilares e faciais, desodorantes, escovas de dente, entre outros produtos do setor.
Outros fatores contribuíram para a excelente performance do setor: a participação crescente da mulher no mercado de trabalho brasileiro; utilização de tecnologia, que resulta no aumento da produtividade e redução dos preços oferecidos ao consumidor final; lançamentos constantes de novos produtos; e aumento da expectativa de vida do brasileiro. Vale ressaltar que a biodiversidade brasileira e o clima quente favorecem tanto o desenvolvimento de novos produtos, inclusive com boa aceitação no mercado internacional, quanto os hábitos de higiene e cuidados estéticos.
Segundo dados do estudo Panorama do Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos 2007 da Abihpec, o setor é composto por 1.596 empresas, das quais apenas 15 são de grande porte ou com faturamento anual líquido acima de R$ 100 milhões. Micro e pequenas empresas são maioria na indústria de cosméticos e higiene pessoal.
Esse setor é um grande empregador de mão-de-obra feminina. Cerca de 3 milhões de postos de trabalho foram gerados por essas empresas no País, em 2006, de acordo com estimativas da Abihpec. A Região Sudeste é a maior concentradora de empresas de cosméticos, com 1.027 delas. Em segundo lugar, está a Região Sul, com 318 empresas; Nordeste, com 132 empresas; Centro-Oeste, com 98 empresas; e Norte, com 21 empresas.
Na balança comercial brasileira, o setor de cosméticos e produtos de higiene pessoal obteve crescimento acumulado de 165%, nas exportações entre 2003 e 2007, segundo Abihpec. Nesse período, as importações cresceram 145%. Desde 2002, o setor vem demonstrando resultados superavitários. Em 2007, o superávit foi de US$ 164 miilhões, registrando queda de 15,6% em relação a 2006, em decorrência do aumento das importações e pela valorização do real.
ATUAL SITUAÇÃO DO SETOR
O mercado de cosméticos e higiene pessoal, que tinha faturamento anual de R$ 40 bilhões, foi um dos setores que souberam se posicionar para sofrer minimamente com a crise econômica e puderam identificar, logo no início do ano, crescimento nas vendas. De acordo com relatório da Associação da Indústria de Produtos de Higiene, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), na contramão da economia e da tendência de crescimento da indústria em geral, o setor registrava crescimento deflacionado anual de 10%. Até que, em maio (2016), uma mudança no modelo de tributação dos produtos cosméticos gerou desequilíbrio. Com o intuito de aumentar a arrecadação sobre o faturamento do setor, que corresponde a 1,8% do PIB nacional e coloca o Brasil como terceiro maior consumidor mundial de produtos de beleza, o decreto 8.393 alterou, a partir de maio deste ano, o modelo de tributação dos atacadistas de cosméticos. Com isso, houve o aumento nos impostos sobre produtos de maquiagem, alisadores de cabelo e cremes de barbear, que correspondem a uma grande parcela dos produtos preferidos dos consumidores.
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESAA Natura Cosméticos S.A. é uma companhia integrada, que desenvolve, fabrica, distribui e comercializa produtos de higiene e beleza. A empresa é líder de mercado, tendo atingido em 2010 a participação de 14,4% no mercado brasileiro, o terceiro maior no mundo. (Euromonitor, 2011; Relatório de Referência Natura, 2011)
Desde 2004, as ações da Natura estão listadas no Mercado da BM&FBOVESPA, com 40% das ações disponíveis para negociação em 2010. No último ano a receita líquida consolidada cresceu 21,1% e o Ebitda 24,6% em relação ao ano anterior, o que aliado a outros fatores contribuíram para a valorização das ações da empresa
Em 2011, a sede da Natura no Brasil encontra-se localizada em Cajamar, Estado de São Paulo, em complexo que abriga quatro fábricas, unidades de armazenagem, centro de pesquisa, área logística e de administração. Além da sede, a empresa contava com: escritórios comerciais, em Salvador (BA), Campinas (SP), Alphaville (SP), Taguatinga (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS); fábrica e Centro de Pesquisa e Tecnologia em Benevides (PA); um Centro Avançado de Tecnologia em Paris; Centros de Distribuição localizados, em Jundiaí (SP), Itapecerica da Serra (SP), Canoas (RS), Matias Barbosa (MG), Uberlândia (MG), Simões Filho (BA), Jaboatão dos Guararapes (PE), e em Castanhal (PA); e um centro de treinamento em São João do Meriti (RJ).
Em 2011, a Natura encontrava-se entre as marcas mais valorizadas e reconhecidas no Brasil, de acordo com a Interbrand. A empresa ofertava cerca de 900 produtos em mais de cinco mil municípios nas categorias maquiagem, perfumaria, proteção solar, cuidados com o rosto, o corpo e os cabelos, entre outras.
BALANÇO PATRIMONIAL
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial utilizado no presente artigo, referente aos anos de 2013 a 2015 (valores expressos em milhões de reais, exceto por ação). O Balanço Patrimonial apresentado está de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância as disposições contidas da Lei das Sociedades por Ações, e incorporam mudanças introduzidas por intermédio das Leis 11.638/07 e 11.941/09.
ÍNDICES DE LIQUIDEZ CALCULADOS
 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE (ILC)
Segundo o quadro 1, pode-se perceber que, no ano 2013 a empresa atingiu um ILC de 2,41, o que significa que ela possuía R$ 2,41 de realizáveis a curto prazo para cada unidade monetária de dívida, mas no período de 2014 e 2015 esses índices tiveram um declínio em relação a 2013. Abaixo segue o gráfico que ilustra o índice.
 ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA (ILI)
De acordo com o quadro 1, verifica-se que, em 2013 a empresa possuía R$0,56 de capital imediato, e no ano de 2014 esse índice baixou, mas em 2015 sofreu um aumento e passou para R$0,60. Visto que esse índice não é muito significativo, pois não leva em consideração os direitos a receber da empresa.
 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL (ILG)
De acordo com o quadro 1, verifica-se que, em 2013 a empresa possuía R$0,28 para cada R$ 1,00 de dívida e no ano de 2014 esse índice baixou, mas em 2015 sofreu um aumento e passou para R$0,25 para cada R$ 1,00 de dívida. Conclui-se que a empresa não tinha capacidade de honrar com seus compromissos, pois possuía menos direitos que obrigações.
ANÁLISE DO BALANÇO PATRIMONIAL  
 TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE
Ativo Circulante agrupa dinheiro e tudo o que será transformado em dinheiro rapidamente. São contas que estão constantemente em giro, movimento, circulação. Neste grupo são registrados os bens e direitos que a empresa consegue realizar (transformar) em dinheiro até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo.
Podemos analisar a evolução do total do ativos circulantes em comparação aos anos verificados no balanço patrimonial, o crescimento do ano de 2014 foi de 20,5% em relação ao ano de 2013, e no ano de 2015 obteve um crescimento significante de 43,5 %, se compararmos ao ano de 2014. Os valores que se obteve grande significância nos ativos circulantes foi a conta caixa e investimentos de curto prazo, onde em 2013 o valor foi de R$ 1.309,31, o que significa 23,3 % do total dos ativos, já no ano de 2014 obteve um aumento desse caixa de 29,5 % comparado ao ano anterior.
TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE
Neste grupo, classificam-se as contas que representam obrigações da empresa para com terceiros no curso do exercício seguinte. São as obrigações (dívidas) exigíveis que deverão ser pagas até o fim do exercício seguinte.
Natura objetivos e metas
"Nosso objetivo é assegurar negócios bem-sucedidos no longo prazo, com líderes conscientes e genuinamente interessados pelas questões ambientais e pelo desenvolvimento econômico e social."
macroambiente
	Ambiente
Demográfico	Econômico
	Sociocultural	Natural
	Tecnológica
	Político-legal
	Consumidores com fidelidade e, normalmente, usuários com idade entre 22 e 50 anos de idade;
Quarta maior empresa do setor, a emprega paga 30% sobre o valor de vendas para revendedores;
	Com a taxa de desemprego em 11,8%, a Natura concedeu a muitos consultores uma oportunidade de renda fixa.
Aumento do e-comerce: Brasil lidera na América Latina com o uso da internet. Estatísticas tendem a aumentar, visto que o acesso da população de baixa renda a internet cresce a cada dia.
Crescimento do PIB: Aumento do poder de compra do consumidor. 
(Investir forte em e-comerce e SEO)	Empresa do ano em referência a sustentabilidade;
Investimento em usina de óleo e manteiga para benefício próprio;
Programa consumo consciente e da valorização socio biodiversidade	Responsabilidade Social e Ambiental. A utilização de produtos naturais, embalagens recicláveis e refis.
Ingredientes naturais e de fontes renováveis.	Com os avanços tecnológicos, a empresa Natura passou a trabalhar com aplicativos de comunicações, como: Aplicativo Natura (para clientes e consultores), e-business, telefone ou chat.
Assim como entrega rápida para seus clientes, com novas formas de distribuições.	Relações Comerciais (políticos): 
Acordos entre o bloco dos países que integram o merco sul com outros grupos econômicos, no sentido de reduzir as taxas cambiais ou reduções de impostos sobre determinados produtos e matérias primas. (Reduzir o preço final dos produtos)
Legal: 
Lei que proíbe o teste de cosméticos em animais.
						
						
						
						
Microambiente
	Ambiente
Interno
	Fornecedores
 
	 
Clientes
	Intermediários
de Marketing
 
	Concorrentes
	Consultores;
Vendas porta a porta;
Relacionamento direto com o cliente;
	No que tange a pagamento de nossos fornecedores, disponibiliza-se processos padronizados, como: 
Condição de pagamento mínimo é de 60 dias, contados após a emissão da Nota Fiscal; (dependendo da categoria, o prazo pode chegar a 150 dias)
Para fornecedores de matérias primas, materiais de embalagens e produtos acabados, o processo vigente é o Recebimento Unificado.
Principais fornecedores: Total Pack Indústria e Comércio Ltda.; K&G Indústria e Comércio Ltda.; Razzo Ltda.; Lipson Cosméticos Ltda.; Higident Br Indústria e Comércio Ltda.; A.W. Faber Castell S.A..	Mercado consumidor que tem como preferência em comprar sem sair de sua residência, com vendas de porta em porta, por catálogos. “Compra sem esforços de locomoção”;
Clientes com preferência na sustentabilidade e ecologicamente correta;	E-commerce;
Revendedores;
Consultores Natura;
Transportadoras (Transportadora Araçatuba, Cometa, Mercúrio, Dias, Rodofly, Utilíssimo e Patrus, além dos Correios).	Com uma concorrência grande no segmento dos cosméticos, com empresas competitivas e uma linha de produtos parecidos, como: Boticário, Mary Kay, Unilever, etc...
A Natura busca enaltecer seus valores e crenças, buscando sempre o melhor produto e qualidade para seus materiais
					
					
					
					
	Públicos
	Público alternativo, com grande dimensão de idade;
Público diversificado, entre homens e mulheres;
	
	
	
ANALISE SWOT NATURA
Forças (Stenght)Fraquezas (Weakness)
1. Líder do mercado brasileiro;
2. Uso sustentável de recursos naturais;
3. Valorização das comunidades envolvidas no processo de extrativismo e cultivo;
4. Pesquisasconstantes para desenvolvimento de novos produtos;,
5. Investimentos em pesquisas para redução do impacto ambiental;
6. Política de valorização das relações humanas;
7. Não efetua testes em animais;
8. Certificações de qualidade.1. Acompanhar as mudanças do mercado/perfil dos consumidores;2. Amostras grátis somente em campanhas de lançamento;3. Não oferece benefícios atrativos aos consultores;
1. Acompanhar as mudanças do mercado/perfil dos consumidores;2. Amostras grátis somente em campanhas de lançamento;3. Não oferece benefícios atrativos aos consultores;
ANALISE SWOT NATURA
Oportunidades (Opportunities)Ameaças (Threats)
1. Vendas online;
2. Entrar na concorrência de mercado de utilidades domésticas;
3. Expandir a participação de mercado de público alvo masculino;
4. Criação de lojas físicas para experimentação e promoção;
5. Criação de sistema de amostras grátis e mostruário de revenda;
6. Desenvolvimento de programa de benefícios para seus consultores.
1. Perda de mercado para concorrentes diretos e indiretos, relevantes;
2. Perda da fidelidade dos consultores para a concorrência;
3. Diminuição da taxa de desemprego no Brasil;
4. Competir pela participação de mercado com empresas internacionais.
ANALISE SWOT NATURA
Forças (Strenght)
1. Líder do mercado de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal;
2. Uso consciente de recursos naturais, visando sustentabilidade ambiental
3. Valorização da comunidades locais envolvidas no processo de extrativismo e cultivo;
4. Pesquisas constantes de recursos naturais para desenvolvimento de novos produtos;
5. Investimentos em pesquisas e estudos para redução de impacto ambiental e uso sustentável dos recursos naturais em suas linhas de produção;
6. Forte política de valorização das relações como cultura interna, estendendo a funcionários, parceiros (comunidades), consultores e clientes;
7. Não efetua testes em animais.
8. Certificações de qualidade.
Posicionamento de mercado Natura
O posicionamento de mercado da Natura Valorizando a fabricação de produtos com origem na rica flora brasileira, especialmente na região amazônica. A marca, desta forma, se posiciona como sendo um cosmético verdadeiramente brasileiroBranding, abordagem multiplataforma e meio ambiente: o que a estratégia da Natura pode ensinarA estratégia da Natura inspira e serve de referências para empresas que querem se destacar no mercado. Com branding forte, atuação multiplataforma e atenção às causas ambientais, a gigante do setor de perfumaria e cosméticos não para de crescer no Brasil e no mundo.A gigante do setor de perfumaria e cosméticos Natura anunciou, recentemente, a compra da concorrente norte-americana Avon. A negociação envolveu cerca de US$ 3,7 bilhões, o que desencadeou na criação de um grupo de US$ 11 bilhões de faturamento anual, com a holding Natura &Co. Essa não foi a primeira negociação avançada da Natura. A empresa incorporou nos últimos anos grandes marcas do ramo da beleza — como a australiana Emeis Holdings (com a luxuosa Aesop) e a Body Shop.Ao final, a companhia conta com mais de 400 colaboradores e está presente em mais de 100 países! Os números são surpreendentes. Mas o sucesso da estratégia da Natura está diretamente ligado à sua forma de atuação, que vai muito além de negócios relacionados ao universo dos cuidados corporais.Trata-se do reflexo de um trabalho sistemático que fez com que a Natura alcançasse a sua atual posição de destaque no mercado mundial, inspirando companhias de todos os setores. Compreender o caminho percorrido pela Natura, assim como o seu desenvolvimento de gestão de marca (o chamado branding), requer olhar para uma série de particularidades da corporação que tem um time de mais de 1,6 milhão de consultoras ativas, contribuindo com a venda porta em porta. Em um país e um mercado tão plural, esse pode ser um dos segredos da Natura.
Estratégias de mercado
Ensinamentos com a estratégia da Natura. 
A construção da marca na Natura deixa importantes aprendizados. Entre eles, o quanto é essencial se reinventar constantemente, acompanhar as tendências do mercado e planejar próximos passos com foco nos objetivos a serem alcançados. Outras ações servem de referência para empresas que desejam se destacar. Mantenha-se atento às tendências do mercado. Como o caso da Natura com a estratégia multicanal, uma empresa precisa saber o que é necessário para acompanhar o veloz ciclo de mudanças do mercado. Estruturar sua atuação no campo digital, no físico e no porta a porta amplia o campo de abrangência da empresa. Conecte-se às causas ambientais. Mais do que cuidar do meio ambiente e zelar pelas próximas gerações, a atenção às causas ambientais demonstra um conhecimento com a importância de manter o engajamento com a preservação. Diferentemente do que aconteceu com a Natura — que foi uma das pioneiras neste assunto — as companhias hoje devem ter isso como algo inerente ao seu escopo de atuação. Reinvente-se para se manter atraente. Ao se pensar em uma grande marca como Natura, é difícil imaginar a empresa esquecida ou ignorada. Mas é o que poderia ter acontecido, caso o negócio não tivesse se transformado tantas e tantas vezes. Em sua estratégia, o novo esteve sempre presente. Desde na forma de fazer negócio, até nas maneiras de se relacionar com o seu consumidor. Não se esqueça das suas raízes .Uma das ações mais alinhadas da estratégia da Natura é o respeito pelas suas raízes. Ao iniciar sua trajetória com a venda presencial, com a ajuda das consultoras, a gigante da perfumaria e cosméticos conseguiu se consolidar. Mas em momento de expansão, demonstra que deve seguir alinhada com suas revendedoras de longa data. Ao passar por tantas transformações, a principal estratégia da Natura é a de não parar de se reinventar. Por isso, seguir acompanhando o mercado, de olho nas possibilidades de expansão, faz com que a gigante brasileira seja um lugar para se espelhar.
Quem é seu público-alvo?
 Quem é seu usuário foco?
O seu público alvo são mulheres com faixa etária entre 20 à 50 anos. Público feminino é um pouco mais maduro. 
A Natura une a necessidade dos clientes de receber ajuda especializada com o toque pessoal e humanizado que buscam ao se relacionar com uma marca.
Ao investir nesse modelo de vendas, a Natura conseguiu espalhar seus produtos pelos cantos mais remotos do país e personalizar o contato com as clientes.
Porém, relacionar-se bem não é o bastante, a Natura também reconheceu a importância de estar aonde o consumidor vai. Por isso, adotou uma estratégia de vendas multicanal que se complementa bem com a consultoria presencial.
O que de fato é relevante para este novo usuário/consumidor?
Com a ajuda da Social Miner, a Natura migrou aos poucos toda a experiência física personalizada para o mundo digital. Para começar, permitiu que as consultoras vendessem pelo e-commerce.
Além disso, usou inteligência artificial para estudar o comportamento dos clientes, gerar mais de 600 mil leads e criar uma estratégia altamente personalizada de vendas. 
Aplicando o People Marketing, ajuda a estudar o comportamento de cada pessoa conectada com a marca. A partir disso, criam campanhas altamente personalizadas, que focam na venda por engajamento e, especialmente, nos resultados de médio e longo prazo.
Para construir um relacionamento online duradouro, mantendo as pessoas envolvidas com a marca, a Natura criou campanhas cross-channel entre blog, site institucional e e-commerce. Assim, enquanto passava dicas de maquiagem, conseguia entregar promoções e sugestões de produtos de acordo com o comportamento de leitura dos seus visitantes conectados.
Como e por que compram? 
Como a mídia pode impactá-lo? Quem ou o que o influencia?
Sua ação tem como oferecer o que ele realmente quer?
Por meio dessa estratégia multicanais, a empresa conseguiu o que todo negócio deseja: tornar-se onipresente na vida dos consumidores.
As parcerias com influenciadores de peso, pessoas famosas, também é muito utilizado nas ações da marca para alcançar mais públicos. A marca, também, agarroumuito na inclusão de pessoas LGBTQ+, tanto nas propagandas como parcerias com famosos.
É possível comprar Natura pessoalmente, com uma consultora ou numa das lojas, mas também na internet, com canais de alto engajamento e uma experiência online tão completa quanto a física.
 
 
Conclusões e comentários 
Como vimos neste trabalho, a Natura é uma empresa com forte necessidade de inovação em produtos. Essa inovação atende a fortes exigências do mercado de cosméticos, mas também responde ao desejo de pioneirismo da empresa. A inovação tecnológica está claramente subordinada à imperativos de mercado. Por isso mesmo, parece altamente focado o esforço aquisição de tecnologia. A vasta linha de produtos em constante mutação e a filosofia de negócios levaram a empresa a uma forte ênfase na conceituação clara e rigorosa de seus produtos. Para viabilizar a aplicação sistemática dessa idéia, parece que a solução foi o funil da inovação. Trata-se de um processo sistemático, com a participação dos principais dirigentes da empresa e dos principais dirigentes voltados à inovação, para formular os conceitos de produtos e deliberar quais projetos desenvolver e com quais objetivos e recursos. Mais que isso, a empresa reconheceu as implicações estruturais da necessidade de casar conhecimento de mercado e tecnologia. De um lado, fez das gerências de segmento, ponto permanente de encontro entre pessoal de marketing e desenvolvimento de produtos. Nas gerências de segmento, atribuiu a liderança ao pessoal de marketing. E, ao estender a responsabilidade do gerente de segmento até seis meses .
após o lançamento, a empresa procurou integrar todos os grupos funcionais, buscando mantê-los focados no sucesso comercial de cada projeto. Com o funil da inovação, facilitou-se visualizar o estágio dos vários projetos e evitar lacunas na que deveria ser uma corrente contínua de lançamentos, por falta de projetos em quantidade e qualidade suficiente nas várias etapas de desenvolvimento (pré briefing, briefing, plano executivo I e II). A grade de lançamentos serve como um alvo concreto para os prazos de lançamentos. Com tantos novos produtos e promoções, o projeto que perder a vez na Grade provavelmente, terá que esperar o próximo ano. Dentro da presente pesquisa, pouco se buscou entender sobre o gerenciamento da execução de cada projeto. O foco foi na descrição do modelo Natura de administrar sua carteira de projetos de novos produtos. Muito ainda resta a relatar com a riqueza de dados obtida nas entrevistas. Em particular, outro trabalho já está sendo preparado, especificamente, para detalhar a busca de tecnologia pela Natura. Trabalhos futuros serão dedicados a comparar a gestão da inovação em produtos na Natura e Embraer. 
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