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Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet

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03/04/2021 Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/Conciliacao-e-mediacao 1/10
Conciliação e mediação
A conciliação e a mediação se constituem na solução de conflitos, e são
capazes de evitar a chegada da demanda a um juiz para conseguir promover
a paz. Estes institutos trazem novas formas para disseminar o diálogo e a
pacificação social.
 Por Marcos Vinícius Rodrigues
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Introdução
O presente artigo tem o objetivo de esclarecimento sobre o tema conciliação e
mediação, pois são importantes instrumentos jurídicos de solução de conflitos,
sendo eles de natureza familiar, trabalhista, consumidor, entre tantas outras.
A conciliação e a mediação se fazem necessárias, pois, o entendimento entre as
partes é sempre a melhor forma para a resolução de conflitos. É bastante comum
a conciliação e a mediação ser trocadas facilmente, pois estão sempre
generalizadas como uma espécie de negociação, tendo como diferença básica uma
da outra, o terceiro que assiste a resolução do conflito.
A mediação é um meio judicial de solução, onde uma terceira pessoa, chamado de
mediador, auxilia as partes a chegarem em um acordo de vontades, não sendo o
papel do mediador, apontar a solução e nem impor uma decisão sobre o fato, mas
fazer com que as partes decidam o que vai ser da relação em si, e solucionando o
conflito de forma mais fácil.
O Código de Processo Civil de 2015, trouxe melhor atendimento para as partes,
 
DIREITO CONSTITUCIONAL | 06/NOV/2017
https://www.direitonet.com.br/artigos/perfil/exibir/304950/Marcos-Vinicius-Rodrigues
https://www.direitonet.com.br/artigos/perfil/exibir/304950/Marcos-Vinicius-Rodrigues
https://www.direitonet.com.br/areas/4/Direito-Constitucional
03/04/2021 Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/Conciliacao-e-mediacao 2/10
criando por exemplo, como regra, a audiência prévia de conciliação ou mediação.
Questão importante, em que permite o encontro das partes para dialogar e
resolver seus problemas, considerando a chance de colocar um fim no conflito.
A conciliação e a mediação, visam trazer a paz social, a amenização das angústias,
através do diálogo entre as pessoas envolvidas.
1 O conceito e a origem de conciliação e mediação
A conciliação se mostra frequente em relações comerciais, e na área do
consumidor, enquanto a mediação entre relações familiares, mas os dois
institutos podem ser utilizados apenas quando se tratarem de direitos disponíveis.
A origem de mediação veio de Aristóteles, que visava a justiça corretiva nas
transações entre os indivíduos, que ocorriam de modo voluntário, como nos
delitos em geral.
BITTAR (2002, p. 38), entende que “a solução para os conflitos que decorrem do
desentendimento humano, pode dar-se por força da ética ou por força do direito
que pode intervir para pacificar as relações humanas.”
Desta maneira, o mediador de conflitos tem essencial importância, pois ele faz a
justiça acontecer, resolvendo os litígios de forma justa para as partes, lembrando-
se sempre que deve apenas mediar, sendo o acordo feito pelas partes.
Para ARISTÓTELES (1987, s. p.), “a mediação é um princípio fundamental para
um juiz”, vez em que:
O juiz estabelece a igualdade. É como se houvesse uma linha dividida em partes
desiguais e ele retira a diferença pela qual o seguimento maior excede a metade
para acrescentá-la menor. E quando o todo foi igualmente dividido, os litigantes
dizem que receberam “o que lhes pertence”, isto é, receberam o que é igual.
Já na conciliação, o conflito é resolvido sem a necessidade de o conciliador impor
03/04/2021 Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/Conciliacao-e-mediacao 3/10
uma decisão, pois este visa fazer com que as partes se decidam e resolvam entre
si.
Para aqueles que procuram a resolução de um conflito, seja ele de qualquer
natureza, a conciliação e a mediação podem ser alternativas muito mais rápidas e
eficientes, ao passo que, estas tornam o processo muito mais prático e menos
burocrático, além de ser barato.
As partes devem ser tratadas de igual modo, independentemente das posições em
que compõem no conflito, já que não existem vencedores e nem vencidos.
A conciliação se mostra um caminho necessário, pois, o entendimento entre as
partes é sempre a melhor forma de resolução de conflitos, vez que, a construção
de uma nova relação, ou o resgate da antiga, são as melhores formas de prevalecer
a justiça. Sob este ponto de vista, é comum que a conciliação e a mediação sejam
sempre generalizadas como uma espécie de negociação, tendo como diferença
básica, o terceiro que assiste o fim do litígio entre as partes, ou seja, a resolução
do conflito e a pacificação entre eles.
Não resta dúvidas de que a conciliação e a mediação, tem papeis fundamentais na
sociedade contemporânea, tendo este terceiro que compõe o conflito, a função de
fazer com que as partes consigam levar suas vidas normalmente, sem um
processo longo e demorado apenas para “tentar agredir” a outra parte.
2 A distinção entre conciliação e mediação
De fato, a mediação assume um importante papel na sociedade contemporânea,
visando resgatar o diálogo e os sentimentos em que existiam antes do conflito,
deste modo, gerando a solução do problema, fazendo com que ela seja maior do
que o conflito em si.
Mediar significa estar no meio de dois pontos, no espaço, ou de duas épocas no
tempo, e, conciliar significa combinar, harmonizar e unir.
03/04/2021 Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet
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Sobre essa distinção, CALMON (2007, p.144) demanda que:
A principal distinção entre os dois mecanismos não reside em seus dirigentes,
mas sim no método adotado: enquanto o conciliador manifesta sua opinião sobre
a solução justa para o conflito e propõe os termos do acordo, o mediador atua com
um método estruturado em etapas sequenciais, conduzindo a negociação entre as
partes, dirigindo o ‘procedimento’, mas abstendo-se de assessorar, aconselhar,
emitir opinião e de propor fórmulas de acordo.
Deste modo, o método aplicado entre a conciliação e a mediação são os mesmos,
porém, a conciliação se distingue pelo fato de que o conciliador interfere na
relação desarmoniosa, para que, ambas as partes cheguem a um acordo de
vontades.
Já na mediação, não é necessário a intervenção do mediador, para que ambos
cheguem a um acordo, sendo ele apenas um ouvinte-facilitador da conversa,
enquanto as partes se decidem entre si.
É indispensável que as partes saibam a diferença entre os institutos mediação e
conciliação, para que a solução do conflito tenha sucesso.
Tanto a conciliação como a mediação, são formas importantes para solucionar e
pacificar os conflitos, sempre buscando a solução através do diálogo e da
pacificação, reduzindo o sofrimento das partes. Porém, pode ocorrer de a
conciliação e a mediação serem confundidas, pois ambas são bem parecidas no
contexto em geral.
Segundo PEREIRA (2015, s. p.):
A conciliação é uma forma de resolução de conflitos, onde um terceiro, neutro e
imparcial, chamado conciliador, facilita a comunicação entre pessoas que mantém
uma relação pontual na busca de seus interesses e na identificação de suas
questões, através de sua orientação pessoal e direta, buscando um acordo
satisfatório para ambas
03/04/2021 Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet
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satisfatório para ambas.
A mediação, por sua vez, é a forma de resolução de conflitos, onde um terceiro,
neutro e imparcial, chamado de mediador, facilita a comunicação entre pessoas
que mantém uma relação continuada ao tempo, na busca de seus interessese na
identificação de suas questões com uma composição satisfatória para ambas.
É aparente que o que importa na verdade é o objetivo de tais institutos, no qual é
transformar uma situação desagradável e problemática, em uma relação
harmônica e satisfatória para as partes, tendo consigo, o princípio da autonomia
de vontade entre as partes.
3 A conciliação e a mediação no sistema processual brasileiro
O Código de Processo Civil, em vigência desde 2015, trouxe consigo um melhor
atendimento as partes, e com questões de maior relevância, como a audiência
previa de conciliação e mediação. É uma questão importante, que permite o
encontro das partes para dialogar e resolver seus problemas, considerando
colocar fim a litigio, antes mesmo de enfrentar um juiz, dando chance de colocar
um fim no conflito.
Como assevera WATANABE (2014, p. 38),
A mediação, desde que bem organizada e praticada com qualidade, é um
poderoso instrumento de estruturação melhor da sociedade civil. Por meio dela,
vários segmentos sociais poderão participar da mencionada obra coletiva, de
construção de uma sociedade mais harmoniosa, coesa e com acesso à ordem
jurídica justa.
A conciliação pode ser aplicada nas esferas extrajudiciais e judiciais.
A conciliação na esfera extrajudicial ocorre quando as partes concordam com o
que foi ajustando da forma mais conveniente a elas, assinam um termo de acordo,
para que, seja encaminhado por petição ao judiciário com pedido de homologação
d d j i li
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https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/Conciliacao-e-mediacao 6/10
do acordo para que o juiz analise este.
Já na conciliação judicial, o processo já é existente, sendo que neste o juiz pode
enviar intimação às partes envolvidas, para a conciliação na fase pré processual.
4 As inovações vindas do novo Código de Processo Civil
O novo Código de Processo Civil trouxe uma novidade como regra, a audiência de
composição obrigatória. Esta está se fazendo muito importante, pois, desde o
início do processo as partes já têm a chance de resolver o conflito de forma
amigável, pois o réu, agora é intimado a comparecer a uma audiência de
conciliação.
O art. 334 do novo Código de Processo Civil é uma inovação, oportunidade em
que foi implantada a audiência obrigatória, como disposto que traz a seguinte
redação:
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu
com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
A audiência será presidida por conciliador ou mediador, trazendo a possibilidade
de que quando não houver nenhum dos dois, a audiência também seja presidida
por servidor com outra função.
A regra é que a audiência seja obrigatória, mas ela pode não ser realizada quando
as partes que estão no processo requerem a não realização da audiência, por
desinteresse composição consensual ou quando a lide não permitir
autocomposição.
Se as partes não concordarem na realização da audiência, esta deverá conter a
manifestação de todos os interessados, não basta apenas o desinteresse de uma
das partes como ocorria no Código de Processo Civil de 1973.
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https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/Conciliacao-e-mediacao 7/10
Quando ocorrer este caso, o autor deve requerer em petição inicial que não tem
interesse na realização da audiência, e, o réu poderá fazer o mesmo, só que em
petição autônoma, com antecedência de dez dias da data da audiência.
Com o início da informatização, devido à facilidade dos meios eletrônicos, o novo
Código de Processo Civil, desde a sua vigência admitiu a realização de conciliação
ou mediação por meio eletrônico, gerando maior facilidade da realização da
audiência.
Com a redação do parágrafo 8º do novo Código de Processo Civil, como foi trazido
anteriormente, não admite que uma das partes falte a audiência justificando, por
exemplo, o desinteresse, sendo que não foi requerido em petição. A audiência é
obrigatória e a parte é obrigada a comparecer, se não for, será sancionado pena de
multa de até dois por cento do valor da causa.
As audiências de conciliação ou mediação devem ocorrer antes da apresentação
da contestação pelo réu.
Toda parte deverá estar com o seu representante devidamente constituído por
procuração vinculada à petição inicial ou, no caso do réu, em petição autônoma,
para que a audiência seja realizada. Neste caso, a parte não poderá estar sozinha,
garantindo que tenha o conhecimento e a consciência de quaisquer fatos ali
ocorridos.
Deste modo, são inovações em que trazem maior segurança para as partes, e
maior chance de resolver seus conflitos ou problemas, desde que seja direito
disponível a este.
5 Análise da conciliação e da mediação abrangendo o direito de
família
Atualmente, o direito de família por sua condição, necessita de cuidados, sendo a
conciliação e a mediação dois institutos que contribuirão para que as partes
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entendam que não necessitam ser adversárias entre si, mas devem buscar
soluções aos problemas que se apresentam.
A mediação busca sempre, a transformação por meio da revalorização,
transformando suas formas de relacionamento com o que foi acordado em si,
utilizando o diálogo como uma forma de representação para a resolução dos
conflitos, sem buscar a origem deles.
O foco da conciliação e da mediação está na relação entre partes e na solução de
conflitos, fazendo com estas tenham condições para decidirem como vão ser seus
caminhos e a relação a partir do acordo, assumindo responsabilidades em relação
à suas escolhas.
Como aponta DIAS (2011, p. 27):
O conceito de família alterou-se com o passar do tempo e atualmente a entidade
familiar é vista como uma “construção cultural” de indivíduos que ocupam uma
função dentro de uma estrutura, com uma relação baseada na afetividade.
A mediação no direito de família ajuda na compreensão da outra parte, como por
exemplo nas situações de divórcio, e quando são envolvidos os filhos. Neste
sentido, a mediação se torna essencial para a solução, pois nela são definidas
questões de guarda dos filhos, entre outras, que tem o objetivo de minimizar a dor
causada pelas mudanças dentro da família.
Assim nos apresenta COLTRO (2011, p. 21-23):
Disso não se tem despreocupado a jurisprudência, reconhecendo a necessidade da
consideração ao aspecto da socioafetividade, no concernente a questões relativas
à paternidade. (...) é imprescindível identificar a família não mais sob o conceito
singular que antes lhe era determinado, impondo-se encará-la sob visão plural em
que a limitação destinada pela legislação deve ser examinada sob ótica diversa do
nela permitido e de acordo com a realidade necessária à concepção do justo e com
atenção aos fins sociais a que a lei se dirige e às exigências do bem comum nos
03/04/2021 Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet
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atenção aos fins sociais a que a lei se dirige e às exigências do bem comum, nos
expressos termos do art. 5º da Lei de Introdução ao Código Civil (LICC).
A conciliação e a mediação no direito de família visam preservar laços, ajudar as
partes encaminhando a solução, estimulando as pessoas a desenvolver a cultura
do diálogo e da harmonia entre elas.
As características destes institutos decorrem do fato de ser este um processo
participativo das partes, conforme o princípio do acordo de vontades, e que
pretende colocar um fim no conflito, tendo o diálogo como instrumento da
resolução doconflito familiar.
Considerações finais
Os conflitos familiares tendem a ser dolorosos, e neste contexto, a conciliação e a
mediação, são dois institutos que vieram com a intenção de trazer a paz e a
harmonia através de um acordo amigável entre as partes.
Os conflitos existem desde os primórdios, não é algo que vem da
contemporaneidade, e para amenizar as angústias, ou pelo custo mais baixo,
muitas pessoas já buscam a conciliação ou a mediação como forma de resolução
dos conflitos neste contexto.
A conciliação e a mediação se constituem na solução de conflitos, e são capazes de
evitar a chegada da demanda a um juiz para conseguir promover a paz. Estes
institutos trazem novas formas para disseminar o diálogo e a pacificação social,
trazendo consigo o dilema de que não existem vencedores ou vencidos.
É muito importante salientar que, tanto a conciliação como a mediação, visam a
economia processual, mas deve sempre se tratar de direitos disponíveis.
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Livro V. Coleção Os Pensadores. São Paulo:
Abril Cultural, 1987.
03/04/2021 Conciliação e mediação (Constitucional) - Artigo jurídico - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10394/Conciliacao-e-mediacao 10/10
b Cu tu a , 987.
BITTAR, Eduardo C. Bianca. Curso de Ética Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2002.
CALMON, Petrônio. Fundamentos da mediação e da conciliação. Rio de Janeiro:
Forense, 2007.
COLTRO, Antônio Carlos Mathias. A socioafetividade sob a ótica jurisprudencial.
- Família e Sucessões. Revista do Advogado nº 112. – São Paulo: Associação dos
Advogados de SP, 2011.
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias – 8ª ed. Rev. Atual- São
Paulo: Editora Revista dos tribunais, 2011.
PEREIRA, Clovis Brasil. Conciliação e Mediação no Novo CPC. Disponível em:
[http://www.conima.org.br/arquivos/4682]. Acesso em: 23/09/2017.
WATANABE, Kazuo. Mediação como política pública social e judiciária. -
Mediação e Conciliação - Revista do Advogado nº 123. São Paulo: Revista do
advogado, 2014.

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