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ERGONOMIA DE SOFTWARE EM AUTOATENDIMENTO DE SUPERMERCADO Marcelo Maçaneiro Ribeiro Professor Marcelo Rosenbrock Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Ergonomia de Software (ADS100) – Prática do Módulo III 01/06/21 RESUMO Para agilizar e aperfeiçoar o pagamento de compras, supermercados vêm adotando sistemas de autoatendimento (self-checkouts). Entretanto, alguns usuários apresentam dificuldades quando interagem com esse sistema. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi analisar um sistema de autoatendimento de um supermercado atacadista na cidade de Porto Belo - SC e listar as dificuldades encontradas pelo público, analisando a ergonomia do software e do próprio hardware utilizado nos caixas de autoatendimento, através de um referencial teórico, observação sistemática e aplicação teste prático, foram coletadas informações acerca da interação com o caixa de autoatendimento. Palavras-chave: Autoatendimento, self-checkout, interface, inovação. 1 INTRODUÇÃO A inovação busca soluções para agilizar e facilitar as tarefas dos usuários, seguindo esta linha uma boa interface deve otimizar ao máximo o tempo que o usuário gasta com a tarefa. Segundo Moraes e Mont’alvão (2000), para a realização de um produto/sistema, deve-se conhecer as características do objeto a ser realizado. O sistema em questão deve especificar as atividades, de modo que as informações sejam perceptíveis para que os resultados gerem o feedback da interação do usuário com o produto ou serviço, formando assim um sistema aberto. Neste contexto, a usabilidade se faz presente para compreender se o produto ou sistema satisfaz as necessidades e exigências dos usuários. Araújo (2014) explica que a satisfação está relacionada à eficiência e eficácia na realização de uma tarefa, ou seja, os objetivos estão relacionados a usabilidade. Atualmente, como uma forma de melhorar a usabilidade de sistemas em supermercados, foram adotados caixas de autoatendimento conhecidos também como self-checkout. Além de agilizar e aperfeiçoar o sistema de pagamento das compras propõe redução no tempo de 2 espera na fila, a automação desse processo pode ser utilizada com intuito de reduzir os custos com funcionários. Porém, certos sistemas são de difícil entendimento para o público que possui dificuldades com a aprendizagem de novas tecnologias disponíveis, por este motivo se fez necessário a realização deste estudo e devido a poucos artigos abordando o tema em específico. Para realizar as pesquisas, foram definidas algumas questões: como é a interação dos usuários com os caixas de autoatendimento? Quão fácil é realizar a tarefa de autoatendimento? Foi necessário pedir auxílio a algum funcionário para concluir a tarefa? Desse modo, o artigo tem objetivo de compreender como os usuários interagem com os caixas de autoatendimento, considerando a usabilidade, com o propósito de listar as dificuldades e problemas experienciados pelos usuários e no teste prático. Realizou-se uma observação sistemática com aplicação de um teste prático e a observação não participativa da utilização por parte dos usuários. Para identificar as dificuldades encontradas em um supermercado atacadista específico na cidade de Porto Belo - SC. No teste foi analisado os seguintes critérios, experiência de uso, compreensão do procedimento realizado no autoatendimento, facilidade no uso, erros cometidos durante a atividade, tempo gasto na utilização, necessidade de auxílio na utilização. 2 INÍCIO DO AUTOATENDIMENTO O surgimento do autoatendimento teve como países pioneiros, alguns concentrados na Europa, Japão e, em especial, os Estados Unidos. O autoatendimento teve início com as vending machines, máquinas de vendas automáticas onde se adquire o produto pela inserção de cédulas ou moedas nas mesmas. Nessas máquinas, geralmente se comercializam produtos de alta rotatividade como bebidas, doces e cigarros. A primeira máquina de venda automática surgiu em 1890 em Paris e oferecia aos consumidores cervejas, vinhos e licores. Sua participação no mercado terminou nos anos 30, a busca pela inovação na fabricação de novas máquinas de vendas automáticas sempre impulsionou o mercado varejista. Houve inúmeras invenções nesse ramo não só nos EUA, mas também no Japão, Austrália, entre outros países. Porém, novos avanços tecnológicos diminuíram a demanda por esse tipo de máquina automática, dando espaço aos self-checkouts ou caixas de autoatendimento. A adoção de tecnologia tem sido bastante exaltada pelas organizações nos últimos anos, à medida que os 3 consumidores estão se adaptando cada vez mais às novidades que o mercado tem constantemente produzido. Segundo Kotler e Armstrong (2007) a explosão tecnológica criou novas e empolgantes formas de aprender sobre os clientes e rastreá-los, bem como de criar produtos e serviços customizados de acordo com as necessidades individuais deles. A tecnologia também está ajudando as empresas a distribuir seus produtos de maneira mais eficiente e a comunicar-se diretamente com os clientes, em grandes grupos ou individualmente. Desta forma as empresas nos últimos anos estão inserindo novas tecnologias com uma extensa interatividade com os consumidores, como os caixas de autoatendimento ou self-checkout apresentado neste artigo. Os sistemas autoatendimento consistem em “atender consumidores que procuram uma saída rápida, de forma que não necessitem do atendimento dos profissionais para efetuar a compra, são muito utilizados em supermercados e seguimentos de grandes caixas”. Esta maneira de pagamento caracteriza-se pela participação do próprio cliente no processo de atendimento, enquanto, no método habitual, ele seria atendido por um funcionário. No autoatendimento, o próprio cliente registra ou pesa os produtos selecionados e finaliza o pagamento. 2.1 PRIMEIRO AUTOATENDIMENTO NO BRASIL Após instalados o self checkout em supermercados em outros países no início dos anos de 1990, o sistema chega ao Brasil através de uma rede varejista, que implantou a tecnologia de autoatendimento em 2012, em uma de suas filiais na cidade de Londrina - Pr. A partir das instalações dos caixas de autoatendimento, os consumidores realizam individualmente todos os passos de uma compra, tais como pesar os produtos, conferir os preços e efetuarem o pagamento com cartão bancário. Assim sendo, essa rede varejista pioneira em uma nova intenção no relacionamento das empresas de varejo com o consumidor final no Brasil, levando outras redes de varejo a despertarem o desejo de inserir os self checkout em seus estabelecimentos, como pode ser observado atualmente aonde encontramos essa tecnologia não apenas em supermercados mais em outros estabelecimentos como shoppings e estacionamentos. 3 CAIXAS DE AUTOATENDIMENTO A automação das transações de varejo é cada vez mais comum, o amplo termo de tecnologia de autoatendimento foi aplicado a interfaces tecnológicas que permitem aos clientes utilizar um 4 serviço de maneira independente (Figura 1). Este tipo de serviço é muito comum em outros países da América do Norte e da Europa. Conforme o Banco de Informações de Tecnologia e Equipamentos para Supermercados da ABRAS, estima-se que a redução do tempo no atendimento pode chegar em até 30%. Assim, parece haver um segmento de consumidor que prefere o autoatendimento à interação com um funcionário humano. (DEAN, 2008) afirma que muitos consumidores idosos vieram antes da introdução das tecnologias de autosserviço, por isso, o uso de máquinas de autoatendimentorequer um comportamento de adaptação por parte desses consumidores. Figura 1. Caixa de autoatendimento de um supermercado. Fonte: E-Revista LOGO (2020) Walker e Johnson (2006) analisaram a literatura para identificar fatores que influenciam a adoção e uso de tecnologias de autoatendimento, e estão dispostos no Quadro 1: Quadro 1. Fatores de influência na utilização do autoatendimento. Utilização dos caixas de autoatendimento Capacidade pessoal Auto convicção que o usuário é capaz de utilizar o dispositivo e possui curiosidade de utilizá-la. Acessibilidade percebida A facilidade de utilização do sistema Vantagem relativa Medida em que a tecnologia de autoatendimento é considerada mais conveniente e mais rápida do que o caixa tradicional Fonte: Adaptado de Walker e Johnson (2006) 5 Para Bitner, Ostrom e Meuter (2002) os consumidores apreciam o uso de autoatendimento em situações que economizam tempo e locomoção, à alternativa interpessoal e que funcionam efetivamente. Os usuários não apreciam os dispositivos de autoatendimento que cometem falhas e que são difíceis de utilizar e compreender. “A falha nos serviços de tecnologia e serviço é uma das principais razões pelas quais os clientes deixam de usar o autoatendimento[...]” (BITNER, OSTROM, MEUTER, IMPLEMENTING SUCCESSFUL SELF-SERVICE TECHNOLOGIES, 2002, p. 105). Aos clientes são fornecidos maior conveniência, potencial de economia de tempo e resposta ágil. A tecnologia de serviços é preferencialmente utilizada quando o tempo de espera em filas para atendimento pessoal é maior. Os desenvolvedores dos dispositivos devem garantir a facilidade de uso dos caixas de autoatendimento, com cuidadoso pré-teste da interface de projeto, considerando as dimensões cognitivas. Simon e Unusier (2007) pressupõem que: O uso de tecnologias de autosserviço envolve mais esforço cognitivo relativamente às interações tradicionais. Isso causa a inibição do uso, pois os clientes muitas vezes têm dificuldades em navegar na interface associada ao autoatendimento, sendo que características únicas de interação pessoal e comunicação direta não podem ser duplicadas no serviço automatizado. Além disso, a idade tem uma forte influência direta sobre a preferência pelo autoatendimento (SIMON; UNUSIER, 2007). Com relação aos supermercados, estes oferecem a opção do autoatendimento por diversos motivos, tais como reduzir seus gastos gerais e pessoal, pois o autoatendimento custa menos que contratar novos colaboradores e pagar seus encargos, otimização do espaço, os caixas de autoatendimento ocupam menos espaço que os convencionais e até mesmo uma geração de marketing espontâneo muitos clientes gostam de novidades principalmente ligados a tecnologia. 4 METODOLOGIA Nesta seção serão apresentados os tipos de pesquisas utilizados para atingir os objetivos pretendidos neste trabalho de forma mais confiável e completa possível. A pesquisa contida neste trabalho foi desenvolvida em três estágios: pesquisa bibliográfica, útil para a construção da fundamentação teórica, citando a opinião de autores sobre os tópicos abordados, teste prático e por fim uma observação sistemática não participativa com 10 usuários do autoatendimento. 6 4.1 TESTE PRÁTICO No teste prático foi realizado um teste de compra de produtos unitários e de venda a KG. As imagens utilizadas no artigo foram retiradas da internet devido a não permissão para registrar imagens do supermercado, o caixa de autoatendimento testado é idêntico ao da imagem utilizada. Foram identificados os seguintes pontos dispostos no Quadro 1: Teste Prático Instruções São dadas instruções por voz e por mensagem em tela, confirmações das instruções em tela touch-screen, não a inclusão de usuários com problemas auditivos. O som dos outros caixas de autoatendimento podem se confundir com a que estava sendo utilizado. Finalização do processo Intuitivo, todos os passos necessários para a finalização da tarefa bem exposto ao cliente, vendas de produtos a KG podém causar transtornos. Pagamento Sistema limitasse apenas em pagamento no cartão de crédito e débito. Para a utilização do autoatendimento é necessária uma série de tarefas conforme enumeradas na Figura 2. Figura 2 – Caixa de autoatendimento. Fonte: E-Revista LOGO (2020) 7 O primeiro passo, após as compras, é iniciar o atendimento clicando na tela touch-screen em Iniciar, após passar o produto em um leitor de código de barras (1), e, neste momento, o caixa automático faz o reconhecimento do item (2). A ação seguinte é colocar o produto em uma sacola (3), e assim, com o produto na sacola, este deve ser posicionado em uma bandeja de conferência, disposta ao lado, onde o peso bruto do produto é registrado (4), e o usuário é autorizado a passar o produto seguinte. O equipamento possui feedback sonoro para instruir o usuário sobre o procedimento. Para as frutas e verduras, uma balança está à disposição dos clientes para identificar o preço daquele produto (5) após posicionar o produto a ser pesado na balança uma lista de itens do setor de frutas e verduras é apresentado na tela, com imagem e nome do produto para ser selecionado. Após passar todos os itens e finalizar a compra, é realizado o pagamento (6), com opções para cartão de crédito ou débito e no supermercado aonde foi realizado permite a utilização de um cartão crediário próprio da rede, e por fim, são emitidos o cupom fiscal e o comprovante de pagamento do cartão. 4.2 OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA Nesta etapa realizado uma observação não participativa da utilização do autoatendimento de 10 usuários de um supermercado atacadista da cidade de Porto Belo - SC aonde a um setor de autoatendimento com 4 equipamentos próximos da saída e dos caixas convencionais, analisando a motivação do uso, o tempo de atendimento, necessidade de auxílio, e satisfação na usabilidade e interação com o sistema. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisar os elementos e aspectos de um determinado sistema ou produto através da usabilidade permite compreender cada parte do processo e entender como é a interação do usuário, suas dificuldades e compreensão do mesmo. Dentro deste pensamento, o trabalho analisou do ponto de vista da usabilidade, o sistema de autoatendimento de um supermercado atacadista na cidade de Porto Belo -SC. De acordo com a eficácia, relacionada a conclusão e completude da tarefa, todos os usuários observados, finalizaram a tarefa e não houve desistências durante o processo. 8 Com relação à eficiência, mensurada pela facilidade no uso, ambos usuários observados finalizaram a tarefa com facilidade vale ressaltar que a faixa etária dos usuários foi de 20 a 40 anos. Ainda sobre a eficiência, mensurada pelos erros cometidos durante a interação com o equipamento, 8 dos usuários observados não cometeram erros, o tempo do procedimento dura em torno de 3 a 6 minutos para uma compra até 10 itens levando em consideração que produtos a KG o registro do produto leva um tempo maior. Já a satisfação, sendo compreendida como o nível de conforto do usuário ao utilizar um produto e aceitação do produto como um meio de alcançar seus objetivos, todos os usuários se mostraram satisfeitos com o sistema. Percebeu-se, na observação que os usuários demonstram facilidade no uso e foram poucos os erros cometidos, mas notasse que a necessidade de um funcionário ainda é alta, 5 de 10 compras realizadas foi necessário intervenção de um funcionário não por erro do usuário, mas por divergência de peso ou falha no registro do produto. Durante a observação, notasse um receio por parte de alguns compradores na maioria idosos para utilizar o serviço, dirigindo-se ao caixa tradicional, mesmo com poucos itens. Em contrapartida, em usuários de faixa etária menor notassea curiosidade e interesse em utilizar o sistema. Já em relação ao teste prático realizado é possível perceber que existem algumas melhorais que podem ser aplicadas no sistema para aumentar o interesse no serviço de autoatendimento, elevando o grau de satisfação do usuário na interação com o sistema. Como o procedimento de pesagem dos itens provindos do setor de hortifrúti que é um fator a ser melhorado, pois, na maioria das vezes necessitava de auxílio dos atendentes, pois o peso da balança e do compartimento de conferência divergem varias vezes necessitando a senha do atendente para liberar o sistema para registrar o produto novamente, ainda no compartimento de conferência há uma necessidade de melhoria nos sensores ou a implantação do caixa de autoatendimento de uma maneira que fique afastado das portas de saída, pois em dias de muito vento a divergência no peso dos produtos e do compartilhamento são constantes necessitando da interferência do atendente em praticamente todo registro de produto. A presença do atendente tornasse necessária em situações de pesagem para garantir que está sendo informado o produto correto no sistema, e em caso do produto ser bebida alcoólica a conferência do documento de identificação do usuário para comprovação de maior idade aonde o sistema continua o procedimento semente com liberação do atendente. Deve-se também considerar melhorias no processo de pagamento dos itens ampliando as opções como dinheiro em espécie e pagamento via QR Code. 9 Este foi um estudo inicial e exploratório acerca da usabilidade, no qual foi percebido uma escassez de pesquisas que abordam a usabilidade do autoatendimento especificamente no ambiente do supermercado, tendo em vista a inovação tecnológica nestes ambientes. Para trabalhos futuros, sugere-se ampliar a amostra de usuários observados e a realização de um questionário presencial. Além disso, recomenda-se replicar a pesquisa em diferentes supermercados, pois foram percebidas algumas limitações tais como: por ser um supermercado atacadista o público tem características de compras em grandes quantidades aonde o uso do autoatendimento não se torna muito atrativo. Sugere-se cronometrar o tempo da atividade, separando por etapas para identificar dificuldades mais precisas. A relevância desta pesquisa está em contribuir com conhecimento para a sociedade acadêmica. Este conhecimento acerca das interações humanas com equipamentos de autoatendimento pode, inclusive, guiar designers e projetistas a desenvolver interfaces contemplando as necessidades específicas apresentadas. REFERÊNCIAS ARAÚJO, F. S. Avaliação da experiência do usuário: uma proposta para a sistematização do processo de desenvolvimento de produtos. 2014. 238p. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/129572/329793.pdf?sequence=1&isA llowed=y. Acesso em: 15 junho. 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS. Banco de Informações de Tecnologia e Equipamentos para Supermercados. Disponível em: http://bits.abras.com.br/noticias/ 475/self- checkout-chega-em-americana-sp/. Acesso em: 4 jun 2021 BITNER, Mary Jo; OSTROM, Amy L.; MEUTER, Matthew L. Implementing successful self- service technologies. Academy of Management Executive, v. 16, n. 4, p. 96-108, 2002. CHURCHILL JR, Gilbert A.; PETER, J. Paul. Tradução de Cecília C. Bartalotti e Cid Knipel Moreira. Marketing - criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2003. DEAN, Dwane H. Shopper age and the use of self-service technologies. Managing Service Quality: An International Journal, v. 18, n. 3, p. 225-238, 2008 KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 12º Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. MORAES, A. & MONT’ALVÃO, C (1998). Ergonomia: Conceitos e Aplicações. 2AB. Rio de Janeiro. 10 SIMON, F.; UNUSIER, J. C. Cognitive, demographic, and situational determinants of service customer preference for personnel-in-contact over self-service technology. International. Journal of Research in Marketing: 24, p. 163–173, 2007. Disponível em: http://www.hec.unil.ch/jusunier/Recent_Pub/Simon%20and%20Usunier%20RIM%202007.pdf. Acesso em: 12 jun 2021 WALKER, R. H.; JOHNSON, L. W. Why consumers use and do not use technology-enabled services. Journal of Services Marketing, v. 20, n. 2, p. 125 – 135, 2006.
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