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Sondagem nasogástrica e orogástrica

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1 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
Sondagem 
VIAS DE ACESSO 
• Nasoenteral 
- Nasogástrica 
- Orogástrica 
- Nasoduodenal 
- Nasojejunal 
• Faringostomia 
• Gastrostomia 
• Jejunostomia 
 
 
 
SONDA NASOGÁSTRICA 
• É a introdução de um cateter (sonda) via região nasal, 
passando pela faringe e esôfago chegando ao 
estômago. 
• Se o paciente estiver consciente o mesmo deve ser 
informado com clareza sobre o procedimento. A 
melhor posição é com o paciente sentado, caso não 
esteja colocar coxins sob a cabeça do paciente. A 
tubagem nasogástrica não é um procedimento estéril, 
porém é fundamental respeitar os princípios básicos de 
higiene. A sonda é introduzida através de uma das 
narinas lubrificada com lidocaína em gel, todo 
procedimento deverá ser lento com manobras muito 
delicadas e sem forçar qualquer obstáculo. Pedir ao 
doente que respire normalmente e ao sentir o cateter 
na garganta iniciar deglutições. Se ocorrer reflexo de 
vômitos mais intensos, interromper o processo e 
tracionar o cateter até que o mal-estar cesse. Se o 
paciente demonstrar uma forte ansiedade ou começar 
a se tornar muito resistente á passagem da sonda, 
interromper, retirar a sonda e tentar reintroduzir 
somente com o paciente mais calmo. 
• Se o paciente estiver inconsciente e necessitar de 
cateterização gástrica, e endotraqueal, preferir passar 
inicialmente o tubo da traquéia, para evitar que a 
sondagem nasogástrica possa gerar vômitos ou 
regurgitações e consequente aspiração. Os cuidados 
diante de distúrbios de consciência deverão ser 
maiores e as manobras ainda mais delicadas para não 
criar falsos trajetos para o crânio, através da parede 
das vísceras ou em vias aéreas. A passagem da sonda 
pela faringe e sua introdução no esôfago será guiada 
por um dedo enluvado, colocado na garganta pela 
boca. 
• O posicionamento correto no estômago é 
pressuposto pelo comprimento da sonda introduzida e 
aspiração de líquido gástrico em abundância. A injeção 
de ar com a seringa e a ausculta com estetoscópio, de 
borbulhar na região epigástrica também indicam uma 
posição correta da sonda. Entretanto, o estudo 
radiográfico é o que assegura a sua localização. 
• Terminada a cateterização nasogástrica, o tubo será 
bem fixado para evitar a sua saída. A forma mais aceita 
é com o esparadrapo fixado ao tubo e ao nariz, á testa 
ou ao lábio superior. Antes de fixar o esparadrapo, 
passar uma gaze umedecida com tintura de benjoim 
pelo cateter e na pele, para auxiliar a aderência do 
esparadrapo. Uma segunda fixação deverá unir com 
esparadrapo a sonda ao tórax ou ao ombro do paciente 
para que uma tração acidental desta não se reflita em 
sua fixação a face do doente. 
SONDA OROGÁSTRICA 
 
2 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
• Neste caso as etapas dos procedimentos são 
semelhantes ás descritas pela nasogástrica, porem o 
desconforto na passagem e manutenção da sonda são 
maiores quando esta é passada pela boca. A sua fixação 
a face também é mais difícil. A instilação do anestésico 
local (lidocaína spray) na orofaringe reduz o 
desconforto da passagem da sonda. 
TIPOS DE CATETERES 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES 
- Aspiração de resíduo gástrico (líquido ou gasoso) 
- Introdução de medicações 
 - Identificação do tipo do conteúdo gástrico 
(alimentar, biliar, sanguíneo, fecalóide etc ...) 
- Manutenção de pertuito esofágico em caso de 
asofagite cáustica 
- Promover pneumoperitônio, se houver úlcera 
perfurada, insulflação de ar ou contraste iodado para 
esclarecer a perfuração. 
 - Nutrição gastroenteral. 
 
3 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
• Não fazer lavagem após ingestão de ácidos, álcalis ou 
hidrocarbonetos derivados de petróleo (querosene), pelo 
risco de refluxo ou vômitos acompanhados de aspiração. 
• Aspirar todo o conteúdo gástrico antes de iniciar a 
lavagem. 
• Deve-se ter um cuidado especial em passar a sonda na 
presença de esofagite cáustica. 
• Em pacientes com suspeita de hérnia diafragmática, com 
transposição do estômago para o tórax, o trajeto e a 
localização da sonda nasogástrica poderá auxiliar tanto no 
diagnóstico quanto na orientação terapêutica. A 
identificação da sonda no hemitórax esquerdo confirma a 
herniação do estômago. 
COMPLICAÇÕES 
• Epistaxe, Faringite, Amigdalite, Esofagite. 
• Em pacientes com lesão de base de crânio, pode-se 
introduzir acidentalmente a sonda no crânio. 
• Lesão da faringe ou do esôfago com a passagem da 
sonda para o mediastino, pleura ou para um vaso 
cervical ou toráxico. 
 • Introdução da sonda na árvore traqueobrônquica 
• Perfuração do estômago com consequente abdome 
agudo. • Uma fixação inadequada do cateter poderá 
provocar dermatites, celulites, úlceras cutâneas e se 
pressionar as paredes das narinas, desde rinites e 
sinusites até úlceras nasais e perfurações do septo 
FRATURA DE BASE DE CRÂNIO 
 
FARINGOSTOMIA 
• Abertura na parede da faringe, que se exterioriza através 
da pele do pescoço. Pode ser definida como fístula congênita 
ou adquirida, cirúrgica, traumática ou patológica, da via 
digestiva com o meio externo. 
• A Faringostomia foi utilizada com sucesso para 
alimentação de pacientes com anorexia prolongada e 
incapacidade de ingerir e mastigar. Porém com a 
popularidade dos tubos Nasogástricos e Nasoenterais esta 
técnica está em desuso. Mas se realizado corretamente, este 
método de alimentação pode ser muito útil para suporte 
médio e a longo prazo. 
INDICAÇÕES 
• A principal indicação é o desvio do fluxo salivar, que pode 
ser necessário: 
• Cirurgia de cabeça e pescoço a Faringostomia é utilizada. 
 • Após Laringectomia ou Farongolaringectomia (Tu de 
Laringe). 
TÉCNICA 
•Deve-se ser realizado com o paciente sob ANESTESIA 
GERAL, com hiperextensão da cervical e a cabeça rodada 
para o lado contrário ao ser operado. Pode-se optar por uma 
Faringostomia na linha mediana ou na face lateral do 
pescoço. 
• A Faringostomia lateral é preferida, pois a mediana o seu 
acesso seria na na valécula epiglótica, através da membrana 
tíreo-hioidea. Nesta área, localiza-se o espaço pré-
epiglótico, rico em tecido adiposo e onde está o pecíolo ( 
base da epiglote ), que pode ser desinserido durante o 
procedimento. 
• A via lateral, através de uma incisão transversa situada logo 
acima do osso hióide, para se evitar lesão do nervo laríngeo 
superior e do pedículo vascular laríngeo superior, que 
penetram na laringe através da membrana tíreo-hioidea. 
Após a incisão cutânea, é aberto o platisma e visibiliza-se o 
músculo digástrico, na junção entre seus ventres anterior e 
posterior (polia do digástrico). Rebatendo-se superiormente 
esse músculo e a glândula submandibular, obtém-se a 
exposição da musculatura constritora da faringe, que, então, 
é aberta, assim como a mucosa faríngea. Essa abertura deve 
ser feita por palpação da parede lateral da faringe pela mão 
auxiliar, a qual empurra de dentro para fora a superfície 
mucosa. Após a hemostasia, as bordas da abertura na 
parede laterak da faringe são suturadas á pele, criando-se 
um estoma. Além disso é feita uma sutura com pontos 
separados, entre o retalho de pele e a área em torno do 
estoma, antes da implantação, de forma a isolar a área do 
restante do pescoço. 
GASTROSTOMIA 
• É o procedimento que proporciona acesso direto ao 
estômago. Está incluído entre as mais antigas operações da 
cavidade abdominal. As 2 primeiras foram realizadas por 
SÉDILLOT, em 1839 e em 1853, mas ambos os pacientes 
morreram no pós-operatório. A primeira bem sucedida, foi 
realizada por VERNEVIL, em 1876. 
INDICAÇÕES 
• Via alternativa de administração de alimentos, medicações 
• Descompressão pós-operatória 
• Método auxiliar de dilatação esofágica 
CONTRAINDICAÇÃO 
• Ascite incontrolável 
• Coagulopatia 
• Doenças da parede gástrica 
 • Cicatrização deficiente 
• Peritonite• Carcinomatose peritoneal 
• Varizes gástricas 
 
4 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
• Refluxo gastroesofágico grave 
 
GASTROSTOMIA CIRÚRGICA 
• A diferenciação entre ser temporária e permanente, 
baseia-se pelo revestimento interno do trajeto da 
gastrostomia, sendo SEROSA nas gastrostomia temporárias 
por cateter e de mucosa nas gastrostomia permanentes. 
Enquanto as gastrostomias revestidas por serosa 
habitualmente fecham de forma espontânea, as recobertas 
por mucosa geralmente necessitam de procedimento 
cirúrgico para fechá-la. As Gastrostomias cirúrgicas por 
laparotomia ou videolaparoscopia, necessitam de anestesia 
geral. 
COMPLICAÇÕES 
• Dor no local do estoma 
• Infecção no local de saída do cateter 
• Complicações anestésicas 
• Pneumonias aspirativas 
• Deiscência 
• Extravasamento de suco gástrico pela ferida operatória 
• Fístula gástrica com vazamento intraperitoneal do 
conteúdo do estômago 
GASTROSTOMIA TEMPORÁRIA 
• A técnica idealizada por STAMM em 1894 é a mais simples, 
fácil e também a mais utilizada e bem sucedida. Ela não 
causa deformidade importante no estômago, mantém 
preservado os contornos anatômicos e o volume gástrico. 
Não interfere nas cirurgias gástricas ou abdominais. 
• Para realização da técnica geralmente é feito uma incisão 
supra-umbilical, no estômago, a gastrostomia situa-se 
geralmente na superfície anterior ao lado da curvatura 
maior, entre o corpo e o antro gástrico. 
GASTROSTOMIA PERMANENTE 
• O trajeto tubular é construído a partir de um retalho na 
parede gástrica de tal forma que o revestimento interno é 
formado pela mucosa gástrica, o revestimento mucoso é 
para impedir o fechamento espontâneo conservando o 
trajeto permeável até mesmo na ausência de cateter. 
Proporciona uma via de administração de alimentos por 
tempo prolongado sem a necessidade de cateterização 
contínua, o cateter é utilizado somente na administração dos 
alimentos. 
GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA 
A primeira foi realizada em 1979, em relação com a cirúrgica 
foram incluídos como vantagens a rapidez de execução, o 
tempo de hospitalização breve, o menor custo, evitar a 
laparotomia e dispensar a anestesia geral na maioria dos 
pacientes. 
Paciente em decúbito dorsal, realiza-se assepsia e 
antissepsia da parede do abdome, realiza se a Endoscopia 
Digestiva Alta ( EDA ), com o endoscópio no lúme gástrico, o 
estômago é distendido por insulflação de ar. Quando a 
imagem luminosa na parede abdominal é intensa e nítida, 
faz-se um botaão anestésico da parede abdominal, uma 
agulha do kit é introduzida e logo após realiza a passagem do 
fio guia, com o bisturi faça uma pequena incisão, com a 
ponta do esdoscópio ainda no estômago utiliza-se uma pinça 
para pescar o fio guia e tracioná-lo ate a região oral. Feito 
isso amarre a ponta do fio guia na sonda de Gastrostomia 
vinda no Kit, puxe o fio guia pelo abdome lentamente até 
que a sonda saia pelo mesmo orifício originado pelo fio guia. 
Quando a sonda tiver uma restrição em sair pela parede do 
abdome, pare suture as bordas da pele e faça um curativo 
local. 
Confira o correto posicionamento da sonda com a 
endoscopia. 
COMPLICAÇÕES 
 
TÉCNICA 
 
 
5 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
JEJUNOSTOMIA 
• No início, era proposta como tratamento de exceção nas 
hemorragias gastroduodenais graves. Pode constituir uma 
opção para aporte nutricional em pacientes com 
desnutrição, Tumores Obstrutivos do trato digestivo 
superior, após cirurgias no esôfago, estômago. 
TIPOS 
 
 
TIPOS DE SONDAS 
 
 
COMPLICAÇÕES 
• Sangramento 
• Dor • Deiscência 
• Peritonite 
• Abcessos 
• Infecção da ferida operatória 
• Aderências 
• Obstrução da Luz da Sonda 
• Desinserção da Sonda 
CATETERISMO VESICAL 
• É a drenagem da urina contida na bexiga, por via natural, 
pela passagem de cateteres através da uretra e percutânea 
por punção ou cirurgia suprapúbica. 
ANATOMIA 
• A uretra masculina, no adulto, tem cerca de 8 a 9 mm de 
diâmetro, com a forma de S, e seu comprimento é de 
aproximadamente 23cm. 
• A uretra feminina apresenta cerca de 4 cm de 
comprimento e, também 9 mm de diâmetro. 
• É ligeiramente curva e está situada sob a sínfise púbica, 
imediatamente anterior a vagina. 
• A uretra masculina se divide em: Uretra posterior (uretra 
prostática e membranosa) e Anterior (uretra bulbar e 
peniana). 
• A bexiga é um órgão muscular que serve como reservatório 
urinário e tem a capacidade de distender-se sob baixa 
pressão, o que protege o trato urinário superior. No adulto, 
tem a capacidade média de 300 a 500 ml. 
• O cateterismo uretral é indicado com o objetivo 
diagnóstico ou terapêutico. Vários tipos de cateteres são 
usados, dependendo da indicação e da dificuldade ao serem 
passados. Esta é a mais frequente manipulação retrógrada 
do trato urinário. 
INDICAÇÕES DIAGNÓSTICAS 
 • Coletar urina para urocultura com a finalidade de evitar 
contaminação principalmente no sexo feminino. 
• Medir volume residual em certas afecções, principalmente 
prostáticas e neurogênicas. 
• Instilação de contraste na bexiga para estudo radiográfico. 
• Instilação de solução salina ou água esterilizada na bexiga, 
para estudo radiográfico urodinâmico 
Indicações Terapêuticas 
• Nas tenções urinárias agudas ou crônicas, que é a principal 
indicação da sondagem uretral. 
• Obstrução urinária por cálculos 
• Obstrução vesical por coágulos, como no pós-operatório 
de cirurgias urológicas. 
• Na bexiga Neurogênica 
• Nas estenoses inflamatórias ou traumáticas da uretra. 
• No pré e pós-operatório de cirurgias urológicas, 
ginecológicas, intestinais. 
• Na retenção urinária pós-anestesia 
• No controle do volume urinário em pacientes de CTI ou 
UTI. 
COLETOR DE URINA (SISTEMA FECHADO) 
Sonda de alivio 
Sonda de demora 
 
6 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
 
Tamanhos de 6-8-10-12-14-16-18-20-22-24 
 
 
 
 
CONTRA- INDICAÇÕES 
 • A uretrite aguda (gonocócica ou inespecífica) é contra-
indicação absoluta. 
• Prostatite Aguda 
COMPLICAÇÕES 
• Falso trajeto 
• Sangramento uretral 
• Infecção urinária 
• Bacteriemia que pode evoluir para septicemia 
• Edema 
• Hematoma peniano e escrotal 
CISTOSTOMIA 
• Passagem de cateter para a bexiga, por via suprapúbica, 
por punção percutânea ou por meio de cirurgia. 
 
INDICAÇÕES 
• Cateterismo por via uretral difícil 
• Estenose uretral 
• Estenose do colo vesical 
• Retenção urinária aguda ou crônica 
• Pós-operatório de cirurgias vesicais e protáticas 
• Cirurgias de ampliação ou substituição vesical, com 
realização de neobexiga 
• Traumatismo vesical ou uretral, com ruptura do trato 
urinário 
• Anomalias congênitas 
PUNÇÃO PERCUTÂNEA 
• Paciente em decúbito dorsal 
• Antissepsia do terço inferior do abdome 
• Anestesia do local da punção – normalmente, a +ou- 2 cm 
da sínfise púbica, na linha média. Em caso de retenção 
urinária, a bexiga faz protrusão no abdome 
• Anestesia dos planos até a bexiga (saída da urina pela 
seringa) 
 
7 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
• Punção no mesmo local com trocarte ou kit de citostomia, 
retirado ao atingir a luz vesical. Após colocação de uma 
sonda de demora ( Foley ) é deixado com sistema drenagem 
fechado. 
• Em casos de emergência quando não se tem o kit de 
citostomia e nem o trocarte suprapúbico, pode-se puncionar 
a bexiga com uma gulha calibrosa, usando o mesmo local da 
punção anterior ( anestesia ) 
CITOSTOMIA CIRÚRGICA 
• Realizar este procedimento sob anestesia local, 
Raquianestesia ou Peridural. 
• Paciente em decúbito dorsal em posição de 
Tremdelemburg 
• Bexiga distendida por retenção urinária (se estiver vazia 
aguardar seu enchimento até atingir 300 a 500 ml de volume 
por via uretral) 
• Incisão da pele, tecido subcutâneo, aponeurose do 
músculo reto e seu afastamentocom afastador de Farabeuf 
• Exposição da parede anterior da bexiga, que deverá estar 
protrusa 
• Colocação de duas pinças de Allis ou de dois pontos de 
reparo na parede vesical 
• Abertura da bexiga ( o sufuciente para passar o cateter ) 
• Colocação do cateter de demora Nº 18 ou 20 
• Fechamento da bexiga com sutura em bolsa (categute 2-0 
cromado ou outro fío absorvível), pegando todas as suas 
camadas e fixando o cateter 
• O cateter deve ser trocado a cada 3 semanas se o mesmo 
tiver indicação de permanecer com a cistostomia 
• Após a retirada do cateter, o orifício vesical se fecha 
espontaneamente, se não houver obstrução infravesical.

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