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01 Funções Produtivas e Caracteres Econômicos

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FUNÇÕES PRODUTIVAS E CARACTERES ECONÔMICOS
Funções Produtivas:
Os animais domésticos vivem e se multiplicam graças às chamadas funções fisiológicas dos órgãos do seu corpo. Algumas destas funções podem ser usadas pelo homem, tirando determinado proveito. 
Assim, estas funções fisiológicas das quais resultam uma utilidade ou um serviço para o homem recebem a denominação de Funções Produtivas e Funções Econômicas ou Funções Zootécnicas.
	As Funções Produtivas variam de acordo com a Espécie, Raça, Sexo e gênero de exploração. Podemos dizer que são nove as modalidades de utilização dos animais domésticos:
1. Produtos para a Alimentação Humana:
Carne, vísceras, leite, gordura, toucinho, manteiga, ovos e mel. As espécies capazes desta utilização são: bovinos, bubalinos, suínos, ovinos, caprinos, coelhos, aves, abelhas e cavalos.
2. Matéria Prima para a Indústria:
Lã, pêlos, seda, cera e própolis, pele e couro. O carneiro, a cabra, bicho da seda, coelhos, bovinos e bubalinos.
3. Força Motriz:
Aproveitamento do cavalo, jumento e, do seu híbrido, o burro. Além destes, o bovino, bubalino, camelo, lhama, rena e até o cão são empregados.
4. Despojos e Adornos:
Serviço ofertado por certas aves domésticas, cujas plumas e penas são utilizadas como adorno feminino ou na confecção de objetos de uso domésticos. Avestruz, pavão, araras, faisões e outros.
5. Detritos e Excreções:
Produtos que pela sua classificação, seriam destinados ao abandono como é o caso do estrume que serve de adubo, do sangue que é usado para a fabricação de farinhas para a alimentação animal. Aqui enquadra-se os bovinos, bubalinos, cavalos, ovinos, caprinos, lhama e as aves. 
A quantidade de estrume produzido varia com a espécie. De um modo geral, o boi produz cerca de 50 Kg de esterco por dia, o cavalo em torno de 20 Kg enquanto os carneiros e porcos, não mais que três Kg. Estas quantidades variam com o peso dos animais.
6. Função Afetiva:
Destaca-se a afetividade do cão e do gato. Cães e Gatos de luxo devem ser considerados como animais afetivos, amigos e companheiros do homem. Aqui incluem-se ainda todas as Raças de aves de finalidade ornamental: pavão, cisnes, galinhas e periquitos.
7. Faro e Coragem do Cão:
Funções que apesar de não ser citada por nenhum autor ou tratadista, não deve ser considerada como sem valor ou inexistente. Aqui, se exploram duas coisas:
a) O olfato do cão, devemos levar sempre em consideração que é o mais perfeito entre as espécies domésticas; 
b) A Coragem do cão é uma notável qualidade moral seja para a caça, policiamento, defesa do homem, etc.
	8. Função Humanitária:
	É um notável serviço prestado pela cobaia, usada como clássico animal de laboratório.
9. Capital Vivo:
O animal deve ser considerado como um capital que cresce e aumenta de valor, com a idade. Situação inversa à das máquinas, que se depreciam com a idade. Por outro lado, o animal, ao mesmo tempo que vai sendo explorado em suas Funções Produtivas, vai aumentando de valor. 
Desta forma, se está criando capital, enquanto se aufere renda com a exploração paralela da sua Função Econômica própria. Por exemplo, uma novilha com 24 meses de idade, pode gerar uma cria, no entanto, continua a crescer, isto é, aumentando seu valor. 
Os cavalos e os bovinos Zebús crescem até, mais ou menos, os cinco anos e conservam o seu valor máximo estacionário, até os sete ou 10 anos. Os reprodutores devem ser conservados o máximo de tempo possível no rebanho, com o exame periódico do sêmen.
Especialização das Funções Produtivas:
	Nos animais domésticos, o princípio da Especialização das suas Funções Produtivas deve ser encarado sob dois pontos de vista:
1. Teórico – Este princípio consiste em desenvolver no animal uma única função zootécnica, com rendimento máximo. 
2. Prático – Aqui consideram-se alguns fatores que influenciam no processo de transporte, comercialização e consumo de certos produtos da pecuária como: leite, manteiga, queijo, etc. Deve-se observar a localização da fazenda, progresso social da região e mão de obra.
Aptidão e Função Produtivas:
Aptidão Produtiva:
É a predisposição natural que o animal doméstico apresenta para esta ou aquela Função Econômica. A aptidão produtiva é a soma de todas as virtualidades do animal que as transmite aos seus descendentes. 
Ela nasce com o animal e não pode ser adquirida por efeitos de influências exteriores. Temos como exemplo a vaca leiteira que transmite a ótima ou a má aptidão leiteira para suas crias, idem para o reprodutor.
Função Produtiva:
Função Produtiva então, seria o ato fisiológico do qual resulta utilidade ou serviço para o homem, ela nasce com o animal.
Ela pode vir a ser provocada ou estimulada pelo homem, clima, manejo, alimentação, exercícios e etc.
Funções Produtivas e Escolha de Reprodutores:
Antes de qualquer coisa, a escolha de reprodutores está baseada nas funções produtivas dos animais domésticos e não apenas na sua conformação exterior ou na pelagem.
O melhorista ou o produtor firmam melhor suas preferências após o conhecimento do valor como produtor. Assim, o que muito interessa mesmo, é a função produtiva própria do animal.
Caracteres Econômicos:
	São atributos fisiológicos dos animais domésticos, dos quais o homem tira proveito. Constituem as Funções Produtivas ou Zootécnicas. Trata-se de Atributos Hereditários que caracterizam certas Espécies e Raças. São muito variáveis pois, resultam da influência e relação entre Herança e Meio. 
1. Prolificidade:
Capacidade de produzir numerosos filhos de uma única vez. Caracteriza certas espécies domésticas como o coelho, cobaia, porca, cabra, etc. Assim, verifica-se que o temo prolificidade aplica-se a fêmeas multíparas. 
 No caso da porca, o tamanho da leitegada está na dependência da fêmea e, sobre ela se exerce a seleção. O mesmo valendo para a cabra e a ovelha. O macho pode influir desde que seja de Linhagem prolífica.
2. Crescimento:
É a manifestação da vida que começa com a formação da célula ovo e termina na idade adulta. Durante este período o animal aumenta de volume e de peso. A velocidade de crescimento pode ser maior ou menor, o que caracteriza as Raças e, dentro delas, a Família e as Linhagens. 
Trata-se assim de um caráter Hereditário de grande importância nas espécies exploradas para carne, nas quais o ganho de peso é uma qualidade essencial. Assim, quanto mais cedo um animal atinja determinado peso, mais depressa será aproveitado para consumo.
3. Crescimento:
É uma manifestação da vida, que tem começo na formação da célula-ovo e termina na idade adulta. Durante o crescimento o animal aumenta de volume e peso, o que representa uma vantagem para o homem. Trata-se de um caráter hereditário de grande importância.
A velocidade de crescimento pode vir a ser maior ou menor, servindo como característica das raças, e dentro delas, das famílias e linhagens. Ela pode vir ou não acompanhada de precocidade. Apresenta também forte influência do chamado efeito materno.
*Efeito Materno: 
Qualquer contribuição sobre o fenótipo de um indivíduo que pode ser atribuído diretamente ao fenótipo da mãe. O peso à desmama permite estimar a habilidade materna, apresentando uma alta correlação com os pesos do animal em idades futuras.
4. Precocidade:
É a chegada antecipada ao estado adulto, quando o animal para de crescer, mas não de ganhar peso. A precocidade é um desenvolvimento rápido com a paralisação antecipada do crescimento. A precocidade somática não deve ser confundida com a precocidade sexual.
Se constitui num atributo próprio dos animais de corte que, no entanto, ela exige condições adequadas de clima, manejo e alimentação para se manifestar. A correta avaliação da precocidade pode ser feita através dos conhecidos testes de ganho de peso. 
A prova de ganho de peso consiste em submeter um animal jovem (9 a 13 meses), a um regime intensivo de alimentação e manejo adequado durante 168 dias, ou seja, 24 semanas. Os animais alimentados à vontade com ração de concentrados em sistema de confinamento, sem acesso ao pasto.
5. Engorda:
O animal de corte,além de crescer rapidamente, tem que engordar. Depois de desmamado, o garrote entra na recria e, a seguir, na engorda. Assim, o animal precoce, como vem, para de crescer e começa a engordar, continuando a aumentar de peso. Existem Raças especializadas na produção de carne e outras de gordura. Trata-se de Atributos fisiologicamente hereditários. 
A formação da gordura no bovino, processa-se em certo ritmo e o exame exterior do animal gordo, pode nos permitir a verificação de como se deu a deposição desta gordura em certas partes do animal. Estes depósitos de gordura se chamam de maneios, que não se desenvolvem ao mesmo tempo. 
6. Lactação: 
O leite é o produto da secreção das glândulas mamárias das fêmeas dos animais classificados como mamíferos. Quando se aproxima a puberdade, as glândulas mamárias mostram visível desenvolvimento nas fêmeas virgens, bem mais acentuado nas fêmeas de raças leiteiras. 
A formação do leite está ligada à reprodução. Na última fase da gestação a glândula se desenvolve, entrando em funcionamento na última semana da gestação. Uma vez terminada a lactação, as glândulas cessam sua produção para reiniciá-la na parição seguinte.
7. Aptidão Lanígera:
Qualidade própria das raças ovinas exploradas para a produção de lã. Se constitui em atributo puramente étnico e se manifesta sob dois aspectos:
a) Quantidade
b) Qualidade
8. Aptidão Oveira:
Nas aves ela determina a postura de ovos, particularmente da galinha, se constituindo na sua principal função produtiva. É um atributo hereditário que se manifesta sob dois aspectos:
a) Quantitativamente
b) Qualitativamente
 
9. Aptidão Dinâmica:
Atributo próprio dos equinos, no entanto, bovinos (Taurino e Zebuíno), búfalo e cão mesmo em pequena escala, também são utilizados para este fim. Manifesta-se sob duas formas:
a) Velocidade
b) Força
Sexos e Neutralização dos Sexos:
	Dimorfismo Sexual:
	Existem certos caracteres individuais que aparecem sempre em animais do mesmo sexo. Tais caracteres são denominados de sexuais e se dividem em dois grupos:
1. Caracteres Sexuais Primários: 
São compostos pelos órgãos genitais correspondentes a cada um dos sexos.
2. Caracteres Sexuais Secundários:
São aqueles que sem propriamente determinarem o sexo do animal, apresentam uma relação fisiológica com os primeiros.

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