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Osteoartrite

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REUMATOLOGIA 
OSTEOARTRITE 
DEFINIÇÃO e FISIOPATOLOGIA 
- O fator determinante do processo osteoartrítico é o desequilíbrio degradação-reparação. Nesse 
sentido, a OA pode ser entendida como uma insuficiência cartilaginosa decorrente de fatores 
mecânicos, genéticos, hormonais, ósseos e metabólicos, que acarretam uma degradação do tecido 
cartilaginoso com a consequente remodelação óssea e algum grau de inflamação sinovial. / O 
Condrócito é o responsável por esse reparo – secreta matriz colagênica, metaloproteinases, entre 
outras coisas que permitem esse reparo. 
- Osteófitos: são proliferações ósseas que têm o intuito de “salvar” aquela região com perda contínua 
de cartilagem. É um importante achado radiográfico na Osteoartrite. 
Obs.: Do universo das doenças articulares crônicas, a osteoartrite (OA) é a mais comum, e sua 
prevalência tem crescido em virtude do aumento da expectativa de vida da população. 
Embora a OA esteja ligada ao envelhecimento, ela não é considerada uma doença degenerativa, uma 
vez que existe um aumento considerável do metabolismo celular articular em resposta a uma agressão 
à cartilagem, além de também não ser inflamatória! (Importante) – apesar do mecanismo inflamatório 
ser bastante influente –, pois o problema inicial é devido a cartilagem não conseguir se recuperar de 
danos. 
- Envolve fatores genéticos e ambientais, mas não é considerado uma doença hereditária, mesmo 
com a Genética sendo sumariamente importante. / A cartilagem não “nasce doente”, ela é somente 
“atrasada”, precisando de fatores ambientais para intensificar essa má recuperação. 
 
- Diversos tipos de agravos ou sobrecarga, ao atuarem sobre o condrócito, são capazes de induzir 
uma resposta catabólica mediada por citocinas que induzem a síntese e a ativação de enzimas com 
especificidade para componentes estruturais da matriz da cartilagem. 
- Fragmentos de colágeno, proteoglicanos e outras moléculas, por sua vez, também podem acelerar 
a liberação de citocinas que agem sobre a sinóvia promovendo sua inflamação e a amplificação da 
resposta inicial. Estabelece-se, assim, um círculo vicioso que acelera cada vez mais a degradação da 
cartilagem. 
- Fatores que aumentam e que diminuem a resposta catabólica do condrócito: 
 
Fatores Desencadeantes e Perpetuadores da Osteoartrite 
 
- Esse Desbalanço de Cadeias Cinéticas pode ser exemplificado por indivíduos que possuem, por 
exemplo, uma mínima assimetria de membro, uma mínima fraqueza de algum agrupamento muscular, 
que, ao longo do tempo, vai desgastando aquela região e deixando mais propensos ao 
desenvolvimento de Osteoartrite. 
OSTEOARTRITE SECUNDÁRIA 
Principais causas 
 
- As mais importantes são as secundárias a Artropatias Inflamatórias (Artrite Reumatoide, Espondilite 
anquilosante, Artrite Psoriásica, entre outras). 
- Osteonecrose é quando microvasos sanguíneos podem ser ocluídos podendo levar a morte de osso, 
desenvolvendo, secundariamente, Osteoartrite. 
- As mais importantes envolvidas: Artrite Microcristalina (Gota), Doenças Autoimunes e Doenças 
neurológicas. / São causas silenciosas, que acomete aos poucos, por isso a maior atenção e 
abrangência de casos. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
- As OA secundárias são geralmente mono ou oligoarticulares, sendo menos comuns os quadros 
poliarticulares. 
- As formas idiopáticas são habitualmente poliarticulares e comportam alguns subgrupos: OA 
generalizada, OA nodal, OA nodal erosiva e condromalácia de patela. Sua incidência é baixa antes 
dos 40 anos, aumentando progressivamente com a idade. 
- Certas localizações são preferencialmente femininas (mãos); outras são mais comuns nos homens 
(coxofemorais) 
OA Primária 
- É a mais prevalente dentro da Reumatologia. / 10% da população como um todo, chegando a 30% 
se for feito um recorte somente das pessoas a partir dos 30 anos. / Levemente mais prevalente em 
mulheres (1,7:1). 
- “Aquela dor que piora com o movimento e melhora com o repouso.” 
 
- Dor procinética é aquela dor no início do movimento, durante alguns minutos, raramente passando 
dos 30 min. 
- A OA do joelho, também chamada de gonartrose, é a localização periférica mais comum e predomina 
entre 50 e 60 anos, sendo mais frequente no sexo feminino. 
- Os sintomas variam em função da gravidade das lesões: a dor, a princípio, aparece quando a 
articulação é utilizada mais intensamente; à medida que o processo se agrava, ela surge após 
pequenos esforços e até mesmo em repouso, sendo característica, muitas vezes, a queixa de dor ao 
se levantar de uma cadeira, com melhora após alguns passos. 
- O exame físico pode detectar aumento de volume da articulação, atrofia do quadríceps, dor à 
palpação das interlinhas articulares e à mobilização da patela, que pode estar parcial ou totalmente 
bloqueada. 
- A crepitação palpável à flexão-extensão é um dos sinais mais característicos. 
- Critério de classificação da osteoartrite de joelhos segundo o American College of Rheumatology: 
 
- Na articulação do Quadril, também conhecida como coxartrose, até os 50 anos de idade, é mais 
comum no sexo masculino e pode ter na sua etiologia uma série de defeitos congênitos ou adquiridos 
da articulação, mas formas idiopáticas também são verificadas. 
- Critério de classificação da osteoartrite de quadril segundo o American College of Rheumatology: 
 
- Critério de classificação da osteoartrite de mãos segundo o American College of Rheumatology: 
 
OA Secundária 
 
Imagens 
- As radiografias convencionais continuam sendo o método mais simples e adequado para estabelecer 
o diagnóstico de OA, determinar sua extensão e gravidade, monitorar sua progressão e determinar os 
candidatos à cirurgia. 
- Métodos como ressonância magnética e ultrassonografia podem ser necessários no diagnóstico 
diferencial e na identificação de lesões cartilaginosas precoces, visando a uma atuação profilática. 
- Redução do espaço articular, Protuberâncias ósseas (Osteófitos) por hiperproliferação óssea e 
esclerose subcondral (aumento da deposição de cálcio no espaço entre o osso e a cartilagem) (no Rx 
é como se fosse um osso mais branco do que o normal, naquele espaço intra-articular), ambas numa 
tentativa de compensar aquele espaço cartilaginoso defeituoso. 
- Principal exame é o Rx. 
 
- Achados radiográficos básicos no joelho: redução do espaço articular (1), Osteófitos (2) e esclerose 
óssea subcondral (3). 
Exame Laboratorial 
 
- Na OA Primária os exames laboratoriais devem ser normais, já que não é uma doença inflamatória, 
principalmente VHS e PCR. Enquanto na secundária podem vir alterados devido alguma doença 
inflamatória associada. 
TRATAMENTO 
- Os objetivos básicos do tratamento da OA são: alívio dos sintomas, recuperação funcional, retardo 
ou bloqueio da evolução da doença e regeneração dos tecidos lesados. 
Não Farmacológico 
 
- É a principal parte do tto, envolvendo principalmente reabilitação física, inicialmente com um 
fisioterapeuta e posteriormente com uma programação de exercício físicos vitalícios. 
- Um programa equilibrado de exercícios é benéfico para a prevenção e a manutenção da integridade 
articular. O repouso pode ser necessário em períodos de piora, mas raramente tem de ser absoluto: 
deve ser intercalado com as atividades habituais do paciente e dosado em função da gravidade do 
acometimento e da articulação comprometida, sendo particularmente útil para as articulações que 
suportam carga. 
Farmacológico 
 
- Podem ser usados também, porém com maior custo, Antiartrósicos de ação lenta: Sulfato de 
glicosamina / Sulfato de condroitina / Diacereína / Extratos não saponificados de soja e abacate / 
Cloroquina / Hidrolisados de colágeno (hidroxiprolina) 
- O tto da OA é principalmente sintomático. Ainda não há um tto robusto crônico. 
- Evitar o uso de Opioides, a não ser em casos iniciais de adequação ao tto. 
- Anti-inflamatórios tópicos (principalmente oDiclofenaco de Dietilamônio) em casos de contra 
indicação aos orais. 
- Corticoides não devem ser usados de forma constante (é importante naqueles pct bem acometidos 
e que precisam iniciar a fisioterapia, mas estão com muita dor). 
- Nos AINEs, ter cuidado com problemas renais e hepatotóxico, além de sangramentos no TGI 
principalmente em idosos, além de risco cardiovascular. / Preferir AINE tópico em idosos. 
- Colágeno não é muito recomendado, apesar de muitos idosos solicitarem. 
Cirurgia 
 
- Prescrever fisio pré e pós-operatória.

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