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BRENDA PEREIRA DE OLIVEIRA 0903963 LOUISE CURITIBA DE CARVALHO FURTADO 0902938 PAULO ROGÉRIO SALMERAO 1500294 PCA TOP. INTREGRADORES EM GESTÃO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS Rio de Janeiro 2021 SUMÁRIO 1. Conceitos chaves para a construção do projeto....................................... 3 1. CONCEITOS CHAVES PARA A CONSTRUÇÃO DE PROJETO Sucesso na gestão do sistema de desenvolvimento de produto é crucial para a competitividade e sobrevivência de qualquer empresa nos dias de hoje. Nas últimas décadas, tem-se observado movimentos de globalização econômico-financeira seguidos de globalização de produto e consumo. Essas transformações no cenário econômico têm gerado forte concorrência nunca antes vista entre organizações (CHENG & FILHO, 2007). O Desenvolvimento de Novos Produtos (DNP) adquiri uma crescente importância nas empresas devido à acirrada concorrência e as demandas dos consumidores no mercado, que têm forçado a elevação dos padrões de excelência nos níveis de qualidade, preço e prazo de desenvolvimento, compatíveis às melhores práticas, que são internacionalizadas. Porém, o desenvolvimento de produtos é um processo complexo e de natureza multidisciplinar, que exige uma estreita relação entre a administração da empresa, a equipe de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e os setores de marketing, produção, compras, controle de qualidade e vendas, consumidores e fornecedores, para se obter o sucesso desejado. O amadorismo no processo de desenvolvimento de novos produtos tem produzido uma imagem negativa do processo em muitas empresas, mesmo conhecendo as vantagens competitivas trazidas dessa estratégia, como registradas na literatura. Isto se deve ao elevado grau de incerteza inicial registrado diante dos altos riscos de insucesso e de perda, frente ao elevado montante de recursos que são imobilizados. Fonte: Baseada em Machado (2006) Por outro lado, a gestão da inovação se faz importante pois os consumidores têm aumentado suas expectativas quanto a novidades em produtos e diminuído sua fidelidade às marcas, tornando os mercados muito mais competitivos e encurtando o ciclo de vida dos produtos lançados, o que tem obrigado as empresas a trabalhar com uma maior agilidade e eficiência no lançamento de novos produtos, pressionando para que haja uma diminuição no seu tempo de desenvolvimento. A combinação de decisões das fases de desenvolvimento, descritas abaixo, em uma progressão no tempo diminui a incerteza, caracterizando assim o processo de desenvolvimento de produto análogo a um “funil” (TAKAHASHI & TAKAHASHI, 2007). Estas fases, de acordo com os autores, são as seguintes: Fase 0 – Avaliação de conceito: tem o objetivo de avaliar as oportunidades de produto e iniciar o processo de desenvolvimento do produto. Fase 1 – Planejamento e especificação: tem o objetivo de definir claramente o produto, identificar vantagens competitivas, esclarecer funcionalidade e determinar a viabilidade do desenvolvimento em um grau mais detalhado do que a fase 0. Fase 2 – Desenvolvimento: objetiva desenvolver o produto propriamente dito, baseando-se nas decisões tomadas e aprovadas da “revisão da fase 1”. Os detalhes do projeto e atividades de desenvolvimento acontecem nessa fase. Fase 3 – Teste e avaliação: o objetivo dessa fase é realizar um teste final e preparar a produção e o lançamento do produto. Fase 4 – Liberação do produto: tem o objetivo de verificar se a produção, o marketing de lançamento de produto, o sistema de distribuição e o suporte ao produto serão preparados para iniciar as atividades. Decisões e ações na Gestão do Desenvolvimento do Produto (GDP) são de responsabilidade tanto da alta administração quanto das áreas operacionais da empresa, e são dependentes do horizonte e amplitude destas. Nas médias e pequenas empresas, a responsabilidade recai sobre a alta direção ou mesmo sobre seu proprietário. O sucesso empresarial, o aumento do faturamento e lucratividade e o aumento da participação no mercado têm sido creditados a uma boa gestão do desenvolvimento de produtos (CHENG & FILHO, 2007). 1.2. REFLEXÕES PARA CONSTRUÇÃO DO PROJETO A pandemia do coronavírus trouxe impactos econômicos assustadores na rede varejista. O varejo tem relação direta com a política econômica do governo, é um setor sensível as oscilações do mercado. As vendas, geralmente, correspondem de forma rápida às alterações na conjuntura macroeconômica e no poder aquisitivo dos consumidores. Além desses fatores, a globalização da economia e o processo de privatização fazem com que as empresas necessitem se adequar a realidade econômica. (DONATO, 2012). Concebeu-se, para essa atividade, a criação de um produto fictício que identifica-se como um produto temporário de entrega de refeições completas – entrada + prato principal + sobremesa – via aplicativo com custo promocional para os clientes participantes da promoção Eu Quero um Jantar Especial. A promoção é uma campanha voltada para o incentivo ao isolamento social e concentra os seus esforços em cadastrar clientes na promoção para, assim, aumentar as vendas da empresa e colaborar com o combate ao coronavírus. O menu será uma surpresa para o cliente, baseado nas preferências e características assinaladas no questionário inicial do processo de cadastro. O menu, composto de uma entrada, um prato principal e uma sobremesa será comprado por meio da liberação da sessão banco de horas do aplicativo oficial, gerando um cupom único e aleatório que poderá ser utilizado somente uma vez por um único usuário. Dessa maneira, um mesmo cupom não poderá ser utilizado por usuários diferentes. A necessidade do produto encontra a sua fundamentação no incentivo ao respeito pelo isolamento social. Para as pessoas que trabalham fora de casa, haverá a possibilidade de marcar a opção “trabalho fora de casa” no momento do cadastro, determinando os locais: casa e trabalho no banco de horas. Quanto ao ciclo de vida, o formato é facilmente reaplicável perto de outras datas comemorativas tais como o dia dos pais. Após o final da pandemia, a iniciativa pode ser levada para outros âmbitos como, por exemplo, a sustentabilidade e o meio ambiente – algo no sentido de criar um banco de horas mensais em parques naturais – e a cultura – um banco de horas ou um sistema de check-in em bibliotecas, museus e outros equipamentos culturais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHENG, L. C. E FILHO, L. D. R. M. QFD – Desdobramento da função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. São Paulo: Editora Blucher, 2007. ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F.A.; AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C.; SILVA, S.L.; ALLIPRANDINI, D.H.; SCALICE, R.K. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. TAKAHASHI, S. & TAKAHASHI, V. P. Gestão de inovação de produtos: estratégia, processo, organização e conhecimento. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007.
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