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Psicofisiologia - pensamento

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PSICOFISIOLOGIA
PENSAMENTO
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Olá!
Introdução
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Compreender a organização do pensamento.
2. Explicar o papel do córtex pré-frontal.
3. Explicar o papel do córtex límbico.
4. Explicar o papel do córtex parietotemporoccipital.
5. Explicar algumas bases biológicas de transtornos mentais.
“Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a
verdade se me revela.” Albert Einsten
1 Introdução
Nesta aula, iremos estudar a organização do pensamento e as áreas envolvidas com o processamento do pensar:
córtex pré-frontal, córtex límbico e córtex parietotemporoccipital. Finalizaremos estudando um pouco sobre
transtornos mentais.
2 Organização do pensamento
Nosso pensamento pode ser definido de diversas formas, por exemplo, de acordo com a capacidade de nosso
. A partir de nossas experiências e da nossa cérebro para formular e evocar ideias diversas criatividade,
 e etc. O podepodemos relacionar conceitos, impor nosso julgamento, alterar e inventar fatos pensamento
ainda ser relacionado à nossa capacidade de reflexão e criação a iniciarem-se de ideias pré-existentes.
Uma questão interessante a dedicarmos nossos estudos é o fato de que diferindo de nossas sensações, que são
bem estruturadas e dependem de um estímulo para que sejam percebidas, as nossas imagens mentais surgem
de forma espontânea e voluntária, independendo de um estímulo sensorial específico.
Geralmente elas estão ligadas aos conceitos que temos dos objetos e ao significado dos mesmos.
Para entender um pouco melhor a organização de nosso pensamento, faça o seguinte exercício mental:
Imagine que você está andando na rua e encontra uma velha amiga dos tempos da escola. Ela segura um bebê, de
pele rosada, bem gordinho e com fofas meias azuis. Enquanto a conversa acontece, o bebê mexendo o pezinho te
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encanta. Na despedida, você comenta: Que belo menino, parabéns! E sua amiga o corrige: Giovana! O nome DELA
é Giovana. Você fica um pouco embaraçado, se desculpa com outro elogio e só então percebe que o universo
daquele bebê é típico do utilizado para meninas em nossa sociedade, o carrinho que está ao lado é xadrez rosa e
cinza, os brinquedinhos são flores e bonequinhas .
O que ocorreu? Seu cérebro, ao fixar as meias azuis, fez uma predição e antecipou para você uma série de
julgamentos sobre aquele bebê. Como o assunto da conversa não foi o bebê e, sim, outras coisas que ocorreram
durante os anos de afastamento... Pronto, seu cérebro esperto já havia programado o que deveria ser dito, para o
que ele deduziu ser um menino.
A nossa imagem mental de bebês de roupas rosa faz nosso cérebro associá-los a meninas e bebês de azul a
meninos. Ao ter contato com um elemento de uma imagem mental, evocamos as informações relacionadas a ela.
O cérebro pode evocar, combinar e mesmo criar novos conceitos e hipóteses diante de uma cena e isso dá ao
nosso pensamento a habilidade de relativas aos acontecimentos.antecipar probabilidades
Sempre devemos ter claro que, somente a partir de elementos fornecidos por nós e pelo ambiente que nos cerca,
através de nossas sensações (em alguns casos, percebidos desde a vida fetal, como os estímulos auditivos), é que
formamos essa série de objetos mentais. No entanto, no momento em que iniciamos a formação deste banco de
dados mentais, as possibilidades de combinação de elementos são infinitas.
Talvez você já tenha experimentado a agradável sensação de dormir com um problema e acordar com uma
solução. O que acontece é que, ao se deitar, você pensa no problema que trouxe do trabalho e para o qual você
não tem uma solução viável. Ao acordar: Bingo! É isso que devo fazer!
Seu cérebro pode e, corriqueiramente, faz uma série de combinações de assuntos relacionados ao tema de seu
problema, ao comparar com outras situações vividas por você, ou compartilhada com amigos, ele pode ou não
encontrar uma boa solução.
Vamos estudar agora o papel dessas áreas relacionadas às funções superiores:
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• Córtex pré-frontal
Papel do córtex pré-frontal
Esta região do cérebro está principalmente relacionada com as ações motoras, no entanto, o córtex
frontal, onde ela se encontra, participa de uma série de questões interessantes, como a capacidade de
avaliar as consequências de planejamentos e ações futuras. Nosso córtex pré-frontal integra as
informações que o ambiente está oferecendo com as nossas experiências anteriores para poder
programar as respostas motoras apropriadas para cada estímulo.
O objetivo desta área é simples: reunir informações sensoriais e experiências emocionais, de modo a
produzir percepções conscientes que resultem em comportamentos específicos, que atendam a nossas
necessidades em cada momento.
Lesões desta área parecem desligar planejamento e ação, de modo que a pessoa, apesar de
aparentemente compreender bem o que lhe é informado pelo ambiente, não realiza os ajustes motores
necessários a realização de tarefas.
• Córtex parietotemporoccipital
Papel do córtex parietotemporoccipital
•
•
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É a região responsável por promover uma análise detalhada das diferentes modalidades sensoriais,
integrando-as e traduzindo como uma função mental superior.
Integra os estímulos recebidos e processados pelas áreas pré-frontais e límbicas, levando à expressão
complexa de nossas ações.
• Córtex límbico
Papel do córtex límbico
O córtex límbico está relacionado com a memória, emoção e aspectos motivacionais relacionados a um
dado comportamento.
O estado de nosso meio interno (homeostase alimentar, sexual, emocional e etc.) está diretamente relacionado
com a nossa habilidade de perceber estímulos sensoriais do meio ambiente. Conexões entre nosso córtex pré-
frontal e límbico permitem que tenhamos uma percepção do colorido emocional relacionado a cada experiência.
Regiões do córtex de associação límbico:
• Córtex orbitofrontal.
• Porções do lobo temporal.
• Giro de cíngulo.
As lesões do córtex orbitofrontal promovem redução da raiva e do comportamento agressivo e redução da dor
crônica. Esse fenômeno foi observado experimentalmente em animais de laboratório e posteriormente em
homens com lesões devidas a acidentes traumáticos.
Bases biológicas de transtornos mentais
A partir do esclarecimento dos processos mentais normais, fica mais fácil compreender uma série de desordens
mentais. Ou seja, se um desvio acontece em alguma área cerebral, há a grande possibilidade de que ocorra um
transtorno.
Estudos sobre as funções superiores, como o pensamento e, principalmente, a linguagem, vêm contribuindo de
forma significativa neste sentido.
Pelo que temos estudado até aqui em nossa disciplina, já podemos compreender que uma determinada
percepção pode ser desdobrada em diversos aspectos no entendimento dos processos mentais.
Desordens de pensamento e afeto:
perda da lógica de fluxo de pensamento, pobreza da fala, labilidade emocional, alienação do mundo e da própria
doença.
Alucinações:
•
•
•
•
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a pessoa passa a se relacionar de modo diverso com o meio exterior. Independente de sua vontade, imagens
mentais são produzidas espontaneamente e comumente elas escutam vozes comentando seus atos.
Delírios:
sensação de perseguição, de superioridade em relação às outras pessoas ou mesmo de que seus pensamentos
estão sendo controlados por forças exteriores ao corpo.
Esses problemas aparecem com frequência em psicoses, que podem ser classificadas, em linhas gerais, em
orgânicas (neuropatologia passível de identificação) ou idiopáticas (sem causa definida). As psicoses serão
estudadas detalhadamente sob a abordagem psicológica na disciplina Psicopatologia.
Bases biológicas da esquizofrenia:
Nesta psicopatologia as áreas do estão significativamentecórtex pré-frontal e o polo do lobo temporal
comprometidos, com uma clara Além disso, verifica-se um disfunção do hemisfério esquerdo cerebral. déficit
. Com esses problemas, o indivíduopassa a usarde comunicação entre os hemisférios cerebrais
principalmente o hemisfério esquerdo (que está precário) e começa a interpretar as mensagens oriundas do
hemisfério direito como externas ao seu corpo (delírios e alucinações).
Estudos mais detalhados revelaram o papel da , onde ela está com uma :dopamina nesta patologia hiperfunção
há um . Não podemos esquecer que a alteraçãoaumento da transmissão dopaminérgica em esquizofrênicos
na fisiologia de uma rede neural interfere em outras, o que leva a complexidade da terapia destes pacientes.
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O que vem na próxima aula
Em nossa próxima aula você irá estudar os mecanismos envolvidos na linguagem:
• Comunicação x linguagem;
• Áreas encefálicas relacionadas à linguagem;
• Afasias.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu um pouco sobre a organização do pensamento;
• Reconheceu as principais áreas envolvidas com este processo: o córtex pré-frontal, o córtex límbico e o 
córtex parietotemporoccipital;
• Estudou algumas bases biológicas dos transtornos mentais.
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