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Comparativo de Aulas Régias com as Aulas do Século XXI

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FACULDADE ALPHA 
PEDAGOGIA 
 
 
Raquel Fernanda de Barros Araújo
 
 
 
 
Comparativo de Aulas Régias com as Aulas do Século XXI
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE/2020 
FACULDADE ALPHA 
 
 
 
 
 
 
 
Comparativo de Aulas Régias com as Aulas do Século XXI
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de História da Educação II ministrada pelo Professor Bruno Marones no Curso de Pedagogia da Faculdade Alpha. 
 
 
 
 
 
 
RECIFE/2020 
Comparativo de Aulas Régias com as Aulas do Século XXI
1. O que são as aulas Régias e suas Características:
 Os portugueses chegaram ao Brasil no século XV com o objetivo de colonizá-lo e, assim, obterem recursos financeiros para saírem de uma economia mercantil em direção a um regime industrial capitalista. No entanto, o Portugal do século XVIII mostrava sinais de dependência político-econômica e atrasos científicos. 
 O Marquês de Pombal procurou recuperar a economia e modernizar a cultura portuguesa, propondo a Reforma Pombalina no âmbito escolar metropolitano e colonial.
 Ao iniciar a reforma do ensino, Pombal desejava modificar os objetivos e os fins da educação e, para isso, retirou da Igreja os cuidados com a Escola e responsabilizou o Estado pela instrução pública. 
 Com relação à atuação dos jesuítas, Pombal começou a perseguição por achar que esses clérigos causavam sério prejuízo tanto em Portugal como no Brasil. 
 Na visão do marquês, o predomínio jesuíta na educação portuguesa impedia o desenvolvimento de uma imprescindível mentalidade modernizadora, no Brasil, a sua influência junto aos índios, a produção de riqueza realizada no interior das missões e os conflitos contra os colonos que ameaçavam a autoridade metropolitana.
 Desse modo, apesar da imensa polêmica gerada, Pombal estabeleceu que os jesuítas fossem expulsos do Brasil e que os mesmos não tivessem frente das instituições de ensino. 
 Com relação a essa mesma questão, o marquês de Pombal implantou o subsídio literário, um novo imposto que iria sustentar a contratação de professores sem ligações com a Igreja. Ao longo do tempo, esse projeto de reforma educacional acabou não surtindo o efeito esperado.
criou as aulas régias ou avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica, que deveriam substituir os extintos colégios jesuítas e criou a figura do “Diretor Geral dos Estudos”, para nomear e fiscalizar a ação dos professores.
As aulas régias eram autônomas e isoladas, com professor único e uma não se articulava com as outras. Destarte, o novo sistema não impediu, a continuação do oferecimento de estudos nos seminários e colégios das ordens religiosas que não a dos jesuítas (Oratorianos, Franciscanos e Carmelitas, principalmente).
Em lugar de um sistema mais ou menos unificado, baseado na seriação dos estudos, o ensino passou a ser disperso e fragmentado, baseado em aulas isoladas que eram ministradas por professores leigos e mal preparados.
Com a implantação do subsídio literário, imposto colonial para custear o ensino, houve um aumento no número de aulas régias, porém ainda muito precário devido à escassez de recursos, de docentes preparados e da falta de um currículo regular. Ademais, vemos uma continuidade na escolarização baseada na formação clássica, ornamental e europeizante dos jesuítas, isto porque a base da pedagogia jesuítica permaneceu a mesma, pois os padres missionários, além de terem cuidado da manutenção dos colégios destinados à formação dos seus sacerdotes, criaram seminários para um clero secular, constituído por “tios-padres” e “capelães de engenho”, ou os chamadas “padres-mestres” Estes, dando continuidade à sua ação pedagógica, mantiveram sua metodologia e seu programa de estudos, que deixava de fora, além das ciências naturais, as línguas e literaturas modernas, em oposição ao que acontecia na Metrópole, onde as principais inovações de Pombal no campo da educação como o ensino das línguas modernas, o estudo das ciências e a formação profissional já se faziam presentes. 
Por isso, se para Portugal as reformas no campo da educação, que levaram a laicização do ensino representou um avanço, para o Brasil, tais reformas significaram um retrocesso na educação escolar com o desmantelamento completo da educação brasileira oferecida pelo antigo sistema de educação jesuítica, melhor estruturado do que as aulas régias puderam oferecer.
 A educação ministrada pela Igreja com fins religiosos não estava de acordo com o ensino pretendido pelo Estado, que deveria ser laico e buscava fins científicos e práticos. Entretanto, a atuação do Estado mostrava-se limitada, responsabilizando-se apenas pelos salários dos professores e fornecendo as diretrizes curriculares do ensino. 
 Ao professor cabia responsabilizar-se pelo local onde ministraria as aulas e pelos recursos pedagógicos utilizados.
Aulas no século XXI
 No século XXI muitas mudanças uma delas é que a figura do professor mudou muito ao longo das décadas. Ele não é mais visto como alguém que detém todo o conhecimento disponível na área em que atua. Tampouco é preciso que o aluno passe horas na biblioteca com uma pilha de livros para que encontre o que busca. Na educação do século XXI, o conhecimento está fora da redoma.
 Eis o grande desafio dos professores e escolas dos novos tempos: assimilar as transformações; criar métodos para atrair a atenção dos estudantes; e agregar conhecimento a eles, oferecendo algo além do que eles poderiam obter na internet.
 Os educadores e gestores escolares que não acompanharam as mudanças provocadas pelos avanços tecnológicos, certamente levaram um susto. A antiga forma de se fazer as coisas, que deu certo durante décadas, não consegue mais ser comportada pela educação do século XXI. A realidade ergue-se implacável, e a necessidade de um novo olhar sobre o ensino fica bem evidente quando observamos dados estatísticos.
 A evasão escolar – um grave problema no país – é um bom exemplo disso. Ela tem como principal causa a falta de interesse dos alunos, que é responsável por mais de 40% dos casos. E se os estudantes estão perdendo o entusiasmo pelo que é ensinado, esse é um forte indício de que algo está errado. Embora não haja uma receita de bolo para solucionar o problema, ignorá-lo, com certeza, não é a melhor opção. 
 Diversas instituições educacionais, em todos os níveis, já se deram conta da falta de sincronia da antiga metodologia de ensino com os novos tempos. Na busca pela transição para um modelo mais aderente à educação do século XXI, novas formas de se transmitir informação estão sendo pesquisadas e testadas.
  Uma nova maneira de se ensinar sobre a qual os pesquisadores têm se debruçado é a construção coletiva do conhecimento. Mais do que um termo presente em teses e artigos acadêmicos, ela é um fenômeno que já se observa na internet há mais de uma década. Essa produção de informações de maneira coletiva está presente em músicas, vídeos e textos que não pertencem a um único dono, não foram feitos por uma pessoa só. Nela, as informações se complementam, se aprimoram. Tudo fica à disposição de todos, para consumir ou agregar. 
 Em uma época em que há tanta abundância de informação, é impensável a ideia de que o estudante chega em sala de aula vazio. Ele também traz conhecimento, então tem a necessidade de interagir, agregar, fazer parte do processo. Para se fazer um ensino aderente à educação do século XXI, é importante o entendimento de que o aluno de hoje não se conforma em apenas absorver conteúdo, ele também quer colocá-lo para fora. É uma grande mudança de mentalidade em relação à forma de se ensinar de outros tempos, mas a capacidade de adaptação é a chave do sucesso.
Fontes e bibliografia
 ALMANAQUE do Rio de Janeiro para o ano de 1811. Revista do IHGB, Rio de Janeiro, v. 282, p. 97-236, 1969.
ALMANAQUE do Rio de Janeiro para o ano de 1816. Revista do IHGB, Rio de Janeiro, v. 268, p. 179-330, 1965.
ALMANAQUE do Rio de Janeiro para o anode 1825. Revista do IHGB, Rio de Janeiro, v. 291, p. 177-284, 1971.

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