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Strongyloides stercoralis: Espécie, Ciclo e Patogenia

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@veterinariando_ 
 
Espécie e morfologia 
• Strongyloides stercoralis 
• É um parasito pequeno medido de 0,5 
a 0,7mm 
• Só fêmeas possuem o esôfago longo 
(1/3 do comprimento do verme), são 
ovovivíparas 
• Se alimentam de tampões celulares e 
secreção de células caliciformes 
• Ovos – são elípticos, casca dupla e 
fina, são eliminadas larvados 
contendo L1 
 
Hospedeiros 
 Cães e gatos podem eliminar L1 nas 
fezes 
 L3 é a forma infectante 
 Ficam localizados no intestino 
delgado 
Cães, gatos e homem 
Suínos 
Ruminantes 
Equideos 
Aves 
 
Ciclo biológico 
 Ciclo monoxênico (direto), pode ou não 
ser migratório 
 
→ As fêmeas adultas liberam os ovos 
com a forma L1 
→ No ambiente a L1 se desenvolve até o 
estágio L3 
→ O animal pode se infectar por via 
oral ou por via percutânea 
→ Dentro do hospedeiro o parasito 
completa seu ciclo 
→ Porta de entrada: via oral, 
percutânea, transmamária e 
transplacentária 
 
Patogenia 
 Penetração cutânea por larvas 
infectantes pode causar uma reação 
eritematosa 
 Migração pulmonar pode causar 
inúmeros focos hemorrágicos na 
superfície dos pulmões 
 As fêmeas adultas em infecções 
maciças causam inflamação, edema e 
erosão do epitélio intestinal, 
resultando numa enterite catarral, 
comprometendo a digestão de 
alimentos e a absorção de nutrientes 
 
Sinais clínicos 
• Normalmente os sinais são 
observados em animais muito jovens 
• Pode ocorrer: diarreia com muco, 
anorexia, apatia, perda de peso, 
diminuição da taxa de crescimento 
 
Epidemiologia 
• L3 não é encapsulada e por isso não 
resiste às condições ambientais 
extremas 
• Sobrevivência no ambiente é 
favorecida por calor moderado e 
umidade 
• L3 inibidas nos tecidos da mãe 
formam importantes reservatórios 
da infecção para os animais jovens – 
progênies sucessivas da mesma mãe 
frequentemente apresentam 
infecções maciças 
 
Diagnóstico 
 Clínico – sintomatologia clínica 
 Epidemiológico – contato com 
terra/gramado 
 Parasitológico – exame 
coproparasitológico 
Tratamento e controle 
 Uso adequado de anti-helmínticos 
 Manejo sanitário ambiental – 
insolação

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