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Slides de Aula I

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Profa. Dra. Samantha Rhein
UNIDADE I
Nutrição no Esporte
 O metabolismo celular é o conjunto de reações que ocorrem nas células dos organismos 
vivos com o objetivo de sintetizar as biomoléculas ou degradá-las para produzir energia.
 Para que o corpo possa se exercitar, as células musculares esqueléticas devem ser capazes 
de extrair energia continuamente dos nutrientes contidos nos alimentos e transferi-la para os 
elementos contráteis no musculoesquelético.
 Realização do movimento e do desempenho esportivo = taxa de conversão da energia 
química obtida de carboidratos, proteínas e lipídios.
Introdução à transferência de energia
 O metabolismo catabólico pode ser dividido também em relação à presença de oxigênio 
(metabolismo aeróbico) e na ausência de oxigênio (metabolismo anaeróbico). 
 Metabolismo aeróbico: reações catabólicas geradoras de energia (ATP), que 
necessitam de oxigênio. 
 Predomínio em atividades de maior duração e menor intensidade. 
 Metabolismo anaeróbico: não há a presença de oxigênio para geração de energia. 
Essas reações geram muita energia por curtos períodos.
 Utilização: atividades curtas de alta intensidade.
 Substratos Exógenos
 Substratos Endógenos: glicogênio e gorduras (triacilglicerol).
 A glicose é a forma primária de carboidrato usada como fonte de energia, sendo armazenada 
nas células animais em forma de glicogênio. 
 Os ácidos graxos são a forma primária de gordura usada como fonte de energia e são 
estocados como triglicerídeos. 
 A proteína necessita da quebra em sua forma primária, ou seja, em seus 
aminoácidos constituintes.
3 vias metabólicas:
1ª via: quebra de fosfocreatina (PCr) – via imediata para o músculo ativo; 
2ª via: degradação de glicose ou glicogênio (denominada glicólise);
3ª via: via oxidativa de formação de ATP. 
Vias de produção de energia (ATP)
Fonte: Adaptado de: MCARDLE; KATCH; 
KATCH, 2016, p. 286.
GLICÓLISE
Glicose
Glicogênio
Glicose 6-fosfato
Frutose 6-fosfato
Frutose 1,6-difosfato
Fosfato de hi-hidroxiacetona
3- fosfatogliceraldeído
NAD+ NAD+
NADH+HNADH+H
1,3- difosfoglicerato
ADP
ATP ATP
ADP
2[ácido 3-fosfoglicerato]
2[ácido 2-fosfoglicerato]
2[fosfoenolpiruvato]
ADP
ATP
ADP
ATP
H2O H2O
1
ATP
ADP
ATP
ADP
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Para a
cadeia de
transporte
de elétrons
Para a
cadeia de
transporte
de elétrons
Lactato Lactato2 piruvato
Desidrogenase
láctica
Desidrogenase
láctica
Figura 6 – Glicólise anaeróbica
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Enzimas:
Hexoquinase
Glicose 6-fosfato 
isomerase
Fosfofrutoquinase
Aldolase
Triosefosfato 
isomerase
Gliceraldeído
3-fosfato desidrogenase
Fosfogliceratoquinase
Fosfogliceromutase
Enolase
Piruvatoquinase
 Estudos demonstraram que 20% do 
lactato produzido durante esforços 
de intensidade moderada são 
convertidos em glicose via 
processos gliconeogênicos. 
Lactato como substrato energético
Fonte: Adaptado de: https://bit.ly/3jHzs6p. Acesso em: 27 out. 2021.
Lactato Glicogênio
ATP
Lactato
sanguíneo
Glicose
sanguínea
Lactato Glicose
ATP
Figura – O ciclo de Cori remove o lactato liberado pelos músculos ativos e o utiliza 
para reabastecer as reservas de glicogênio depletadas pela atividade intensa.
 A produção aeróbia de ATP ocorre nas mitocôndrias e envolve dois importantes sistemas de 
enzimas: o ciclo do ácido cítrico e a cadeia transportadora de elétrons.
Fontes: Adaptado de: POWERS; HOWLEY, 2014; KRAEMER; FLECK; DESCHENES, 2016.
Produção de 2 NADH
Produção de 2 NADH2
Produção de 2 NADH
Produção de 2 NADH
Produção de 2 GTP
2 malato
2 fumarato
2 oxaloacetato 2 citrato
2 isocitrato
2α cetoglutarato
2 succinato 2 succinil-CoA
2 (Acetil-CoA)
Célula Respiração celular
Ciclo de Krebs
Figura – O ciclo de Krebs inicia-se com a entrada do acetil-Coa no ciclo, e cada uma 
de suas etapas é catalisada por enzimas específicas.
 Numa dieta mista rica em carboidratos ou gorduras, apenas uma pequena parte das 
proteínas será usada na produção de ATP durante a prática do exercício ou no repouso.
 Em atividades de longa duração, pode haver um pequeno aumento no metabolismo dos 
aminoácidos (sobretudo os de cadeia ramificada e a alanina).
 Tipicamente, a proteína contribui com menos de 2% do substrato utilizado durante o 
exercício com menos de 60 minutos de duração, mas durante uma atividade prolongada (de 
3 a 5 horas), essa contribuição pode chegar até 15% da energia disponível.
Fonte: Adaptado de: KRAEMER; 
FLECK; DESCHENES, 2016, p. 90.
Aminoácidos Cadeia lateral
H N
H H
C C O H Glicose
Piruvato
H+ para CTE
CO2
NH2
NH2
NH2
Acetil-CoA
Ciclo de Krebs
Alguns podem ser 
usados para sintetizar 
glicose e, por isso, são 
glicogênicos.
Alguns podem ser 
transformados em 
acetil-CoA.
O
Alguns conseguem 
entrar no ciclo de 
Krebs diretamente 
e são glicogênicos.
Figura – Os aminoácidos conseguem entrar no metabolismo 
aeróbio, após desaminação ou transaminação.
Assim como a alanina e a glutamina, o lactato também pode ser convertido em piruvato, e este 
em glicose, para manutenção da glicemia. A formação de glicose a partir do lactato
denomina-se:
a) Ciclo de Krebs.
b) Ciclo da Alanina.
c) Ciclo das Pentoses.
d) Ciclo de Cori.
e) Ciclo das Riboses.
Interatividade
Assim como a alanina e a glutamina, o lactato também pode ser convertido em piruvato, e este 
em glicose, para manutenção da glicemia. A formação de glicose a partir do lactato
denomina-se:
a) Ciclo de Krebs.
b) Ciclo da Alanina.
c) Ciclo das Pentoses.
d) Ciclo de Cori.
e) Ciclo das Riboses.
Resposta
A utilização preferencial de determinado substrato durante o repouso e o exercício é afetada 
por diversos fatores:
 Intensidade e/ou duração do esforço;
 Estado inicial das reservas de substratos energéticos;
 Nível de treinamento do atleta. 
(WILMORE; COSTILL, 1994).
Metabolismo dos macronutrientes no exercício e no treinamento
 A disponibilidade do substrato pode influenciar na 
“escolha” do combustível energético. 
 Após uma refeição rica em gordura ou carboidrato, 
o substrato que estiver mais disponível será o 
preferencialmente metabolizado. 
Fonte: Adaptado de: KRAEMER; FLECK; DESCHENES, 2016, p. 92.
100
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80
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100
% VO2 máx.
Figura – Porcentagem da energia obtida de carboidrato e da 
gordura em diferentes intensidades de exercício.
 A fadiga relacionada aos nutrientes é bastante frequente no exercício aeróbico prolongado, 
tipo corrida de maratona, e é um estado associado à depleção de glicogênio muscular e 
hepático (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2016). 
 Conduta: consumo de uma solução contendo glicose próximo ao ponto de fadiga permite o 
prosseguimento do exercício, porém o consumo de carboidrato logo no início da atividade e 
em intervalos regulares é mais eficiente em comparação ao consumo apenas quando os 
estoques já estão próximos a serem depletados.
Fadiga relacionada ao nutriente
Fonte: Adaptado de: MCARDLE; KATCH; KATCH, 2011, p. 114.
Efeito da dieta na disponibilidade de carboidratos
0
50
100
150
200
1 3 42
Glicogênio muscular inicial (g/100 g de músculo)
T
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Normal
Rica em gorduras -
pobre em CHO
Rica em CHO -
pobre em gorduras
Fonte: Adaptado de: MCARDLE; KATCH; KATCH, 2016, p. 130.
0,30
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0
25 65 85
Intensidade do exercício (%VO2máx.)
Glicogênio muscular
Triacilgliceróis musculares
AGL plasmáticos
Glicose plasmática
Figura – Utilização de substrato energético em três diferentes intensidades do exercício: leve 
(~25% do VO2máx.), moderado (~65% do VO2máx.) e intenso (~85% do VO2máx.); à medida 
que aumenta a intensidade do exercício, o uso absoluto de glicose e de glicogênio muscular 
também é elevado, enquanto o uso de triacilgliceróis musculares ede AGL plasmáticos é 
reduzido.
G
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) 
Uma jovem ingressou recentemente no time de handebol da sua universidade. Preocupada 
com sua alimentação e com seu desempenho físico nas competições, ela consultou um 
nutricionista com o objetivo de obter informações a respeito da relação entre o consumo de 
macronutrientes e a sua atividade esportiva. Considerando essa situação hipotética e a relação 
entre alimentação e desempenho físico, avalie se cada afirmativa a seguir é verdadeira (V) ou 
falsa (F):
( ) É recomendável o consumo de alimentos ricos em lipídios próximos ao horário da atividade 
física, pois esses alimentos favorecem o depósito do glicogênio hepático, considerado fonte de 
glicose para o exercício.
( ) A ingestão de carboidratos durante a atividade física pode 
retardar o surgimento da fadiga muscular, melhorando também 
o desempenho da esportista pela manutenção da glicemia 
durante o exercício.
( ) A jovem deve ingerir alimentos ricos em gordura antes da 
atividade física, pois a gordura é a principal fonte de energia 
para esportes.
Interatividade
De cima para baixo, a sequência correta é:
a) F, V, F.
b) F, F, F.
c) F, V, V.
d) V, V, V.
e) V, F, V.
Interatividade
De cima para baixo, a sequência correta é:
a) F, V, F.
b) F, F, F.
c) F, V, V.
d) V, V, V.
e) V, F, V.
Resposta
 A avaliação nutricional é o primeiro passo para o aconselhamento de atletas e/ou indivíduos 
fisicamente ativos sobre as estratégias alimentares mais adequadas, incluindo o uso de 
suplementos, se necessário.
A avaliação dietética é a base da avaliação nutricional:
 Componentes antropométricos, bioquímicos, exames clínicos e fatores associados ao 
ambiente em que vive esse esportista (LARSON-MEYER, 2019).
Avaliação do estado nutricional: protocolo clínico no esporte
Avaliação Dietética
 Metodologias de avaliação dietética incluem métodos retrospectivos, como recordatório de 
24 horas (R24h) e questionários de frequência alimentar (QFA), além de métodos 
prospectivos, que incluem registros alimentares (ou diários) e observação direta (por 
exemplo, em um centro de treinamento).
Antropometria
 Medição de altura, massa (peso), perímetros corporais (cintura, quadril, coxa, panturrilha, 
bíceps) e espessura de gordura subcutânea (dobras cutâneas). 
 Essencial em atletas que participam de esporte cuja categorização da faixa de peso é 
importante (como luta livre, judô, boxe, levantamento de peso, remo, hipismo), esportes 
gravitacionais (salto com vara, corrida de longa distância, salto em distância, ciclismo de 
estrada) e esportes estéticos (como ginástica artística e rítmica, e nado sincronizado).
Exames Bioquímicos
 Alterações decorrentes dos exercícios: hemoconcentração da desidratação ou hemodiluição 
da expansão do volume plasmático associada ao treinamento de resistência ou aclimatação 
ao calor, eritrograma, entre outros. 
 Nutrientes que possuem marcadores bioquímicos específicos incluem folato, ferro, magnésio, 
iodo e vitaminas A, B12, C e D. 
Avaliação Clínica
 A avaliação clínica envolve a coleta de uma história detalhada, um exame físico e a 
interpretação de sinais e sintomas que podem estar relacionados ao comprometimento do 
estado nutricional ou ingestão excessiva de nutrientes (GIBSON, 2005; LEE; 
NIEMAN, 2013).
 Avaliação de olhos, boca, lábios, língua, couro cabeludo, pescoço, mãos, unhas, pele, 
músculos e articulações avaliados quanto aos sinais de deficiência de nutrientes. 
 Exame personalizado para o atleta individual e guiado por dados obtidos na dieta e 
avaliações bioquímicas (LITCHFORD, 2017). 
 Informações sobre bem-estar geral, apetite, mastigação, 
deglutição, sensação gustativa, saúde gastrointestinal 
(náuseas, vômitos, regularidade intestinal, consistência das 
fezes), ciclo menstrual (em mulheres), padrões de sono e 
melhora metabólica/fisiológica percebida em resposta ao 
treinamento devem ser coletadas.
Assinale a alternativa correta em relação à avaliação nutricional de atletas:
a) A região acima do músculo do tríceps é utilizada para avaliar a reserva energética.
b) Observando a face, a perda de massa magra pode ser observada principalmente em duas 
regiões: a suborbital e as bochechas.
c) Para atletas e praticantes de atividade física, recomenda-se apenas a utilização de 
densitometria óssea para a análise da composição corporal.
d) A circunferência da panturrilha é uma medida rápida, eficaz 
e muito utilizada para avaliação da perda de massa magra 
em jovens atletas.
e) O recordatório alimentar é um instrumento de avaliação de 
consumo alimentar considerado rápido, barato e que não 
apresenta nenhuma limitação para ser utilizado com atletas.
Interatividade
Assinale a alternativa correta em relação à avaliação nutricional:
a) A região acima do músculo do tríceps é utilizada para avaliar a reserva energética.
b) Observando a face, a perda de massa magra pode ser observada principalmente em duas 
regiões: a suborbital e as bochechas.
c) Para atletas e praticantes de atividade física, recomenda-se apenas a utilização de 
densitometria óssea para a análise da composição corporal.
d) A circunferência da panturrilha é uma medida rápida, eficaz 
e muito utilizada para avaliação da perda de massa magra 
em jovens atletas.
e) O recordatório alimentar é um instrumento de avaliação de 
consumo alimentar considerado rápido, barato e que não 
apresenta nenhuma limitação para ser utilizado com atletas.
Resposta
 Uma dieta saudável ou um plano de refeições deve fornecer calorias adequadas para atingir 
as metas de peso corporal, prover nutrientes essenciais e manter a hidratação. 
 Bom desempenho esportivo = ingestão dietética em equilíbrio (proteínas, carboidratos e 
gorduras) e a ingestão adequada de micronutrientes (vitaminas, minerais, água).
(TUROCY et al., 2011)
Recomendações nutricionais para a pessoa fisicamente ativa
Determinação das necessidades calóricas totais:
Harris-Benedict (BYRD-BREDBENNER et al., 2009)
Taxa metabólica basal feminina = 655,1 + (9,6 x peso [kg]) + (1,9 x altura [cm]) - (4,7 x idade [anos]) + 
necessidades da atividade física
Taxa metabólica basal masculina = 66,5 + (13,8 x peso [kg]) + (5 x altura [cm]) - (6,8 x idade [anos]) + 
necessidades da atividade física
Necessidades da atividade física
Sedentário (principalmente sentado): adicione 20-40% da TMB
Atividade leve (sentar-se, ficar em pé, caminhar um pouco): adicione 55-65% da TMB
Atividade moderada (em pé e algum exercício): adicione 70-75% da TMB
Atividade pesada: adicione 80-100% da TMB
Mifflin-St. Jeor (SEAGLE et al., 2009)
TMB feminina = (10 x peso [kg] + (6,25 x altura [cm]) - (5 x idade [anos]) - 161
TMB masculina = (10 x peso [kg]) + (6,25 x altura [cm]) - (5 x idade [anos]) + 5
Fonte: Adaptado de: KATCH; 
MCARDLE, 1996.
Gasto energético nas atividades esportivas:
Fonte: Adaptado de: KATCH; 
MCARDLE, 1996.
Atividade kcal/kg/min Atividade kcal/kg/min
Basquete 0,138 Marchando a 3,2 km/h 0,051
Caminhada, na estrada de asfalto 0,080 Marchando a 4,0 km/h 0,063
Caminhada, na pista de grama 0,081 Marchando a 5,6 km/h 0,085
Caminhada, em campos e colinas 0,082 Natação (nado costas) 0,169
Karatê 0,202 Natação (nado peito) 0,162
Ciclismo: 8,8 km/h 0,064 Natação (nado crawl, braçadas rápidas) 0,128
Ciclismo: 15 km/h 0,100 Natação (nado crawl, braçadas rápidas) 0,156
Corrida 0,163 Squash 0,212
Futebol 0,138 Surfe 0,082
Ginástica 0,066 Tênis de mesa 0,068
Handebol 0,146 Tênis (recreação) 0,108
Judô 0,195 Tênis (competição) 0,146
Marcha rápida 0,142 Vôlei 0,050
 Segundo a American Dietetic Association (ADA), 2009, o consumo diário de CHO por 
pessoas que se exercitam com regularidade deve ser de 55% a 60% do total de calorias 
ingeridas, e a quantidade diária de CHO ingerida por quilo de peso varia entre 5-7 gramas.
 Para os atletas de resistência e indivíduos que treinam intensamenteem dias sucessivos 
requerem de 60% a 75% do valor energético total, a fim de garantir aumento do rendimento, 
e a quantidade de CHO por quilo de peso corporal pode ser de até 12 g ou mais.
(BURKE et al., 2001)
Composição da energia consumida
Ingestão de carboidratos:
Fonte: Adaptado de: TUROCY et al., 2011, p. 324.
Tipo de atividade Recomendação
Armazenamento ideal de glicogênio por 
período único ou evento único
7-10 g/kg de peso corporal por dia
Carboidrato para exercício de intensidade 
moderada ou intermitente >1h
0,5-1 g/kg de peso corporal por h (30-60 
g/h)
Recuperação diária e combustível para 
atleta aeróbico (1-3h de exercícios de 
moderada a alta intensidade)
7-10 g/kg de peso corporal por dia
Recuperação diária e combustível para 
programa de exercícios extremos (>4-5h de 
exercício de moderada a alta intensidade)
10-12 g/kg de peso corporal por dia
 Ingestão necessária de proteína para sustentar adaptação metabólica, reparo, remodelação 
e turnover de proteínas, geralmente, varia entre 1,2-2,0 g/kg/dia.
 Maiores ingestões, entre 1,8-2,0 g/kg de peso corporal/dia, podem ser vantajosas na 
prevenção de perdas de massa magra por curtos períodos durante o treinamento intenso ou 
quando se reduz a ingestão energética (PHILLIPS; VAN LOON, 2011).
Ingestão de proteínas recomendada:
Fonte: Adaptado de: TUROCY et al., 2011, p. 325.
 Vale ressaltar que a ingestão excessiva de proteína, 
além dos requerimentos corporais, aumenta a 
necessidade de hidratação, sobrecarrega fígado, rins, e 
interfere na absorção de cálcio. Além disso, o excesso 
de proteína pode ser decomposto e usado como 
componentes de outras moléculas, incluindo a gordura 
armazenada (TUROCY et al., 2011).
Tipo de atleta Recomendação
Atletas de força 1,7-1,8 g/kg de peso corporal (máximo = 2 g)
Atletas de resistência 1,2-1,4 g/kg de peso corporal
População geral 0,8-1 g/g de peso corporal
Vegetarianos 0,9-1 g/kg de peso corporal
Ingestão recomendada de lipídios e micronutrientes:
 20% a 25% do VET (AMERICAN COLLEGE OF…, 2000), sendo fortemente desaconselhada 
a ingestão menor do que 15%, sob risco de prejudicar o desempenho esportivo.
Resumo dos principais efeitos ergogênicos e principais achados em relação às vitaminas:
Nutriente Efeito ergogênico proposto Principais achados
Vitamina A
Constituinte da rodopsina (pigmento 
visual) e está envolvido na visão noturna.
Alguns estudos sugerem que a 
suplementação de vitamina A pode 
melhorar a visão esportiva.
Nenhum estudo mostrou 
melhora no desempenho com a 
suplementação.
Vitamina D
Aumenta a absorção de cálcio e promove
o crescimento e mineralização óssea.
A suplementação com Ca pode ajudar a 
prevenir a perda óssea em pacientes com 
osteoporose.
A cossuplementação com Ca 
pode ajudar a prevenir a perda 
óssea em atletas suscetíveis à 
osteoporose.
A suplementação de vitamina D 
não melhora o desempenho do 
exercício.
Fonte: Adaptado de: 
KERKSICK et al., 2018. 
Nutriente Efeito ergogênico proposto Principais achados
Vitamina E
Como antioxidante, demonstrou ajudar a prevenir a 
formação de radicais livres durante o exercício intenso 
e prevenir a destruição de células vermelhas do 
sangue, melhorando ou mantendo o fornecimento de 
O2 aos músculos durante o exercício.
Algumas evidências sugerem que pode reduzir o risco 
de doenças cardíacas ou diminuir a incidência de 
ataques cardíacos recorrentes.
Numerosos estudos mostram que a 
suplementação de vitamina E pode 
diminuir o estresse oxidativo induzido 
por exercício e melhorar o 
desempenho em grandes altitudes.
No entanto, na maioria dos estudos, 
a suplementação mostra-se sem 
efeitos no desempenho ao nível do 
mar.
Vitamina K
Importante na coagulação do sangue; há também 
algumas evidências de que pode afetar metabolismo 
ósseo em mulheres na pós-menopausa.
A suplementação de vitaminas K (10 
mg/d) em atletas de elite do sexo 
feminino tem aumentado a 
capacidade de ligação ao cálcio da 
osteocalcina e promoveu um 
aumento de 15-20% nos marcadores 
de formação óssea, e uma 
diminuição de 20-25% em 
marcadores de reabsorção óssea, 
sugerindo um melhor equilíbrio entre 
os ossos.
Tiamina (B1)
Coenzima na remoção de CO2 de reações 
descarboxílicas do piruvato para acetil-Coa; há teoria 
de que a suplementação melhora o limiar anaeróbio e 
o transporte de CO2.
As deficiências podem diminuir a eficiência dos 
sistemas de energia.
A disponibilidade dietética de tiamina 
não parece afetar a capacidade de 
exercício quando os atletas têm uma 
ingestão normal.
Fonte: Adaptado de: 
KERKSICK et al., 2018. 
A atividade física aumenta a demanda energética, uma vez que o trabalho é proporcional aos 
equivalentes metabólicos gastos. Sobre atividade física e alimentação, analise as afirmativas a 
seguir:
I. Os carboidratos são importantes para praticantes de exercícios físicos, pois, no estágio inicial 
do exercício, o metabolismo anaeróbio é ativado, e a proteína será a fonte energética 
predominante.
II. Apenas a intensidade do exercício determina a participação dos lipídios como substrato 
energético.
III. A proporção de lipídios na dieta de atletas deve ser maior que a recomendação para a 
população geral.
IV. O aumento da necessidade proteica, advindo da atividade 
física, ocorre de maneira absoluta, variando de acordo com a 
modalidade praticada.
V. As vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis não são fontes 
de energia para atividade física. Assim, a oferta de vitaminas 
para praticantes de exercícios físicos não constitui uma 
preocupação dietética.
Interatividade
É(são) verdadeira(s):
a) Todas.
b) Duas, apenas.
c) Quatro, apenas.
d) Uma, apenas.
e) Três, apenas.
Interatividade
É(são) verdadeira(s):
a) Todas.
b) Duas, apenas.
c) Quatro, apenas.
d) Uma, apenas.
e) Três, apenas.
IV. O aumento da necessidade proteica, advindo da atividade 
física, ocorre de maneira absoluta, variando de acordo com a 
modalidade praticada.
Resposta
Referências
 CAPUTO, F. et al. Exercício aeróbio: Aspectos bioenergéticos, ajustes fisiológicos, fadiga e 
índices de desempenho. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum., 2011. 11(1):94-102.
 GIBSON, R. S. Principles of nutritional assessment. 2. ed. New York: Oxford University
Press, 2005. 
 KERKSICK, C. M. et al. ISSN exercise & sports nutrition review update: research & 
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Referências
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