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ENZIMAS Por: Giulia Abraham. Sumário CONCEITO 01 02 03 04 05 06 07 08 SÍTIO ATIVO E SUBSTRATO TEORIA DA CATALISE FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DA REACAO ´ ~ ~ COFATORES, COENZIMAS E REGULACAO ALOSTÉRICA INIBIDORES ENZIMATICOS APLICACAO CLÍNICA CASO CLÍNICO ´ ~ ~ ~ ~ Conceito São espécies químicas especializadas que funcionam na aceleração de reações químicas Aceleram a reação pela diminuição da energia de ativação Não alteram o equilíbrio da reação Papel importante no metabolismo, diagnóstico e terapêutica Sítio Ativo e Substrato SÍTIO ATIVO É a região enzimática que se encaixa quimicamente e fisicamente com o substrato. Substância que vai ser reconhecida quimicamente pelo sítio ativo da enzima e sofre a ação enzimática. SUBSTRATO Srhat / via Wikimedia Commons Sítio Ativo e Substrato Emil Fischer (1894) Koshland (1958) Modelo Chave-Fechadura Modelo encaixe induzido https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo/enzima-substrato.jpg Marzzoco, 2015 Teoria da Catálise Energia de Ativação Complexo Ativado O catalizador diminui a energia de ativação de uma reação Marzzoco, 2015 Fatores que alteram a velocidade da reação TEMPERATURA PH CONCENTRAÇÃO https://blogdoenem.com.br/apostilas/biologia_bioquimica_celular_origem_da_vida_e_evolucao-web-resources/image/aula_03_img08_fmt3.jpeg Concentração do substrato Constante de Michaelis Menten Km alto baixa afinidade enzimática Km baixo alta afinidade enzimática https://www.google.com.br/amp/s/slideplayer.com.br/amp/13843781/ COFATORES Enzimas alostéricas são moduladores da catalise podendo inibir ou ativar São moléculas orgânicas que auxiliam as ação catalítica das enzimas COENZIMAS São íons inorgânicos que ajudam as enzimas em suas atividades catalíticas REGULAÇÃO ALOSTÉRICA Doença do Sono ou Tripanossomíase Africano Protista Tripanossomos Dores nas articulações, insônia, perda de massa muscular, febre e inchaço dos gânglios Fármacos inibidores enzimáticos Inibidores enzimáticos https://www.google.com.br/amp/s/slideplayer.com.br/amp/3266450/ Aplicação Clínica 1. Amilase (AMS) Pancreatite aguda Aldolase (ALD) Doenças musculares 3. Alanina aminotransferase (ALT), Transaminase glutâmico-pirúvica (TGP/GPT) Doenças hepáticas 4. Aspartato aminotransferase (AST), Transaminase glutâmico-oxalacética (TGO/GOT) Infarto do miocárdio, doenças hepáticas e doenças musculares 5. Colinesterase (CHE), Pseudocolinesterase (sCHE) Exposição a inseticidas organofosforados 6. Creatinoquinase (CK), Creatina-fosfotransferase (CPK) Infarto do miocárdio e doenças musculares 7. Desidrogenase láctica (LDH), Lactato desidrogenase (LD) Infarto do miocárdio, doenças hepáticas e doenças musculares 8. Fosfatase ácida (ACP/FAC/PACP) Câncer de próstata com metástase 9. Fosfatase alcalina (ALP/FALC) Doenças hepáticas e doenças ósseas 10. γ-Glutamiltransferase (GGT), γ-Glutamil transpeptidase (GGTP) Doenças hepáticas (colestase) 11. 5’Nucleotidase (5’NT) Doenças hepáticas 12. Lipase (LPS) Pancreatite aguda NOMES OBJETIVOS DIAGNÓSTICOS Relato de Caso Sexo feminino, 14 anos, natural do Ceará, encaminhada ao HB para investigação de pancitopenia, hepatoesplenomegalia e fratura de fêmur. Relatava dor óssea há 05 anos, em MID e bacia, além de aumento de volume abdominal. Ao exame físico apresentava mucosas hipocoradas, fígado palpável a 3 cm de RCD e baço palpável ao nível de cicatriz umbilical, além de deformidades ósseas. Exames iniciais: Hb 10.6 g/dL; Ht 31.8%; VCM 74.8; HCM 24.9; Leucócitos 3.420; Plaquetas 95 mil), TGO 168 U/L, TGP 298 U/L, GGT 100 U/L, FA 261 U/L, BT 1,38 mg/dL, BI 0,92 mg/dL, RET 2,5%, TAD negativo, DHL 208, creatinina 0.4 mg/dL, Ferritina 526 ng/mL, IST 18%, TIBIC 454 ng/mL, Ferro 83 mcg/dL, vitamina B12 490 pg/mL. Exames de imagem evidenciaram: Hepatomegalia leve e esplenomegalia importante (maior eixo medindo 263 mm), rim esquerdo comprimido medialmente pelo baço e necrose avascular de cabeça femoral direita. Prosseguido investigação com mielograma: medula óssea normocelular para idade e presença de macrófagos com inclusões citoplasmáticas tipo “papel amassado. Dosagem de atividade de betaglicosidade, a qual estava reduzida (0,07 mmoL/L/h). Doença de Gaucher Deficiência na enzima beta-glicosidase (digestão de lipídios, principalmente o glicocerebrosídeo) Acúmulo de grandes quantidades de glicocerebrosídeos nos lisossomos dos macrófagos e mastócitos Hereditária autossômica recessiva Compromete baço, fígado, medula óssea, sistema nervoso central, pulmão e gânglios linfáticos Tipo 1: Não neuropática, 95% dos casos. hepatoesplenomegalia, infiltração óssea, alterações hematológicas Tipo 2: forma neuropática aguda Tipo 3: forma neuropática crônica O diagnóstico é estabelecido por meio da dosagem da atividade da betaglicosidade ácida O tratamento do tipo 1 é realizado por meio da reposição enzimática BECCARI, N.F. et all. DOENÇA DE GAUCHER: RELATO DE DIAGNÓSTICO NA ADOLESCÊNCIA. Hematology, transfusion and cell therapy. Vol. 42. 2020 OBRIGADO! Lavf58.45.100
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