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HISTORIOGRAFIA GERAL E BRASILEIRA

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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Madureira / POLO MADUREIRA - RJ 
Acadêmico: EAD-IL70063-20213A
Aluno: NELSON LOPES DE SOUZA JUNIOR 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20213302585 
Data: 16 de Setembro de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 7,50/10,00
1  Código: 26404 - Enunciado: O período medieval, ou Idade Média é uma fase da história da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com a queda do Império Romano do
Ocidente e termina durante a transição para a Idade Moderna. A historiografia desse ínterim tem características específicas. Dito isso, leia as assertivas a seguir: A
historiografia eclesiástica medieval está relacionada à produção historiográfica dos religiosos da Idade Média europeia. PORQUE As universidades medievais tinham, ainda,
uma forte barreira em relação à História, preferindo a Sociologia. Avaliando-se as afirmações expostas, conclui-se que:
 a) As duas afirmações são falsas.
 b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
 c) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
 d) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
 e) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
Alternativa marcada:
c) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
Justificativa: Resposta correta: A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. A afirmativa I está correta. A historiografia eclesiástica tinha um estilo peculiar.
Geralmente, era caracterizada pela proposta de exposição das metas e métodos dos historiadores em suas obras, que procuravam deixar claro seus objetivos e como
haviam conseguido reunir as informações necessárias para cada um de seus escritos nos quais o mais comum era a narração. Distrator: A afirmativa II é falsa. As
universidades incorporaram a História como disciplina autônoma somente no século XIX. Antes disso, não. Além disso, a Sociologia também foi constituída como ciência
somente no período oitocentista.
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2  Código: 26372 - Enunciado: A história também foi uma fonte de formação e legitimação dos estados nacionais. Ela validou discursos, imaginários e identidades, ajudou a
criar cidadãos e cidadanias. Todavia, a historiografia que teve importante função na formação dos estados-nação tem, por sua vez, características peculiares. Com relação
à formação dos estados-nação e suas historiografias, analise as afirmativas a seguir: I – No século XIX, Estados como Alemanha, Inglaterra, França e Itália se despertaram
pelo estudo do passado, buscando, neste, as origens de uma sensação de nacionalidade. II – O nacionalismo dos novos estados-nação europeus do século XIX eram
combatidos pela historiografia que não via relação entre os Estados e o sentimento de pertencimento. III – Foi no século XIX que a história se institucionalizou, foi inserida
nas universidades e passou a servir aos Estados. Estão corretas as afirmativas:
 a) Somente a II.
 b) I, II e III.
 c) I e III, apenas.
 d) Somente a I.
 e) II e III, apenas.
Alternativa marcada:
c) I e III, apenas.
Justificativa: Resposta correta: I e III, apenas. A afirmativa I está correta, pois a busca por uma unidade territorial, cultural e identitária necessitava de uma história que
legitimasse esse processo. Dessa forma, os novos estados-nação buscavam sua própria origem na história, criando o sentimento de nacionalidade ou nacionalismo. A
afirmativa III está correta, pois o século XIX foi o período de estruturação da história como ciência autônoma, juntamente com outras especialidades, como a psicologia,
sociologia e a antropologia. Ao mesmo tempo, a história conquistou espaço nas universidades e serviu, também, como formadora de histórias nacionais e de seus cidadãos
na legitimação dos Estados. A afirmativa II está incorreta. Justamente, o nacionalismo dos novos estados-nação europeus do século XIX era “fortalecido” e “legitimado”
pela historiografia que buscava vincular a relação entre os Estados e o sentimento de pertencimento, ou seja o nacionalismo. Essa era uma das principais funções da
história no período.
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3  Código: 26385 - Enunciado: A historiografia está em constante adaptação aos preceitos epistemológicos de seu tempo. A escrita da história é o resultado da sua época, da
valorização de determinados objetos e olhares sobre o que é considerado importante para a história. Dessa forma, novas tendências historiográficas estão sempre em
produção. Diante do exposto, leia as asserções a seguir: Novas tendências historiográficas valorizam releituras de antigas teorias, apontando para essas novas
possibilidades. PORQUE Não é mais possível rotular a história como a descrição de verdades, e sim, de interpretações, olhares de uma época. Avaliando-se as afirmações
expostas, conclui-se que:
 a) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
 b) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
 c) As duas afirmações são falsas.
 d) A primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
 e) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
Alternativa marcada:
e) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
Justificativa: Resposta correta: As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. A primeira afirmativa é verdadeira. As novas tendências
historiográficas valorizam releituras de antigas teorias, pois percebem novas possibilidades analíticas, ao passo que reconhecem a importância da historiografia de outrora.
Uma não anularia a outra, ao contrário, contribuiria. A segunda afirmativa é verdadeira. Cada vez mais, a história admite que não existem verdades, mas,
sim, interpretações baseadas em uma série de variáveis. A história seria o resultado do olhar do historiador, que tem a sua própria formação, objetivos, inconsciente,
memória etc.
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4  Código: 23203 - Enunciado: A historiografia francesa representada, principalmente, pelo historiador Jules Michelet foi uma das primeiras a incentivar a formação de um
sentimento de pertencimento a um local, no caso, a uma nação. De acordo com o historiador britânico Eric Hobsbawn, “os Estados, portanto, criaram ʻnações ,̓ ou seja, o
patriotismo nacional [...]. A República Francesa transformou camponeses em franceses”. (HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios (1875-1914). 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2014. p. 235.) Com efeito, muitos momentos das histórias das nações foram utilizados como incentivadores do sentimento nacional. No caso francês, indique a
principal inspiração para sua historiografia nacionalista:
 a) Revolução de 1848.
 b) Revolução de 1830.
 c) Guerra dos Cem Anos.
 d) Maio de 1968.
 e) Revolução Francesa de 1789.
Alternativa marcada:
a) Revolução de 1848.
Justificativa: Resposta correta: Revolução Francesa de 1789. Foi a grande inspiração para a historiografia nacionalista francesa por ser uma das mais representativas
revoltas da história mundial e por acabar com o antigo regime na França, demonstrando a força e união dos franceses. Distratores: Maio de 1968. Errada. Maio de 1968 foi
uma grande onda de protestos que ocorreu na França por reformas no setor educacional. Mesmo tendo influenciado e incentivado movimentos semelhantes em muitos
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países, a historiografia nacionalista teve como grande inspiração a Revolução Francesa de 1789. Revolução de 1830. Errada. Foi uma grande revolução liberal e burguesa
que derrubou do trono o rei Carlos X. No entanto, não teve a representatividade e o simbolismo da Revolução Francesa de 1789, que foi a principal inspiração da
historiografia nacionalista francesa. Guerra dos Cem Anos. Errada. A Guerra dos Cem Anos envolveu os reinos da França e Inglaterra e foi uma disputa acontecida na Idade
Média entre os anos de 1337 e 1453. Não teve uma significação relevante para o sentimento nacionalista francês. Revolução de 1848. Errada. Também chamada de
Primavera dos Povos, foi uma série de revoluções na Europa Central e Orientalque eclodiram em função de crises econômicas, do aumento da condição financeira e da
falta de representação política das classes médias. Historicamente não tem grande relevância para a historiografia e para a construção identitária francesa.
5  Código: 24552 - Enunciado: O Instituto Superior de Estudos Brasileiros – Iseb foi criado pelo Decreto nº 37.608/1955, como órgão do Ministério da Educação e Cultura e
permaneceu em funcionamento até o ano de 1964, quando suas atividades foram encerradas após o golpe militar daquele ano. O ISEB foi um dos centros mais importantes
de elaboração teórica de um projeto que visava ao desenvolvimento brasileiro em uma grande aliança entre o setor industrial, a classe média e os operários. Esse relevante
projeto ficou conhecido como:
 a) Bem-estar social.
 b) Social democracia. 
 c) Socialismo.
 d) Nacional desenvolvimentista.
 e) Liberalismo.
Alternativa marcada:
d) Nacional desenvolvimentista.
Justificativa: Resposta correta: Nacional desenvolvimentista. O ISEB, como instituição estatal, apoiava uma intelectualidade nacional que idealizava um processo de
transição de uma sociedade ruralizada para uma sociedade de cunho industrializante. Dessa forma, podemos considerar o ISEB um aparelho utilizado pelo Estado
brasileiro para dar base de sustentação ideológica a esse momento transitório rural industrial que o país passava desde os anos 1930. A superação do atraso em direção ao
progresso seria obra da intervenção estatal e a indústria, apresentada como o “nacional desenvolvimentismo”. Distratores: Social democracia. Errada. A social
democracia é uma ideologia política surgida no fim do século XIX a partir de uma cisão interna do socialismo. Ela apoia intervenções econômicas e sociais do Estado para
promover justiça social dentro de um sistema capitalista. Socialismo. Errada. O socialismo é uma doutrina política e econômica que prega a coletivização dos meios de
produção e de distribuição, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais. Liberalismo. Errada. O liberalismo é uma doutrina baseada na defesa da
liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as ingerências e atitudes coercitivas do poder estatal. Bem-estar social. Errada. A
política de bem-estar social ou Estado de bem-estar social coloca o Estado como agente da promoção social e organizador da economia. Nessa orientação, o Estado é o
agente regulamentador de toda a vida e saúde social, política e econômica do país, em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes de acordo com o
país em questão.
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6  Código: 23204 - Enunciado: Um grande número de estrangeiros esteve no Brasil desde o século XVI registrando as suas impressões, sentimentos, considerações. Eles eram
botânicos, comerciantes, artistas, enfim, gente de todas as especialidades que vinham, principalmente, da Europa para conhecer estas paragens do Brasil. Com relação
à historiografia proveniente desses viajantes estrangeiros que estiveram no Brasil, determine a alternativa correta:
 a) Anotações que não possuem o critério historiográfico não podem ser considerados historiografia.
 b) O olhar estrangeiro das anotações impede que sejam consideradas válidas para a historiografia brasileira.
 c) São registros que indicam um olhar exótico sobre o Brasil, mas que têm uma relevância historiográfica considerável.
 d) São registros muito ricos da história brasileira, mas não podem ser utilizados como fonte historiográfica.
 e) Não possui relevância para a historiografia brasileira, pois não foi elaborada por historiadores.
Alternativa marcada:
c) São registros que indicam um olhar exótico sobre o Brasil, mas que têm uma relevância historiográfica considerável.
Justificativa: Resposta correta: São registros que indicam um olhar exótico sobre o Brasil, mas que têm uma relevância historiográfica considerável. O olhar estrangeiro
sobre o Brasil é uma variável importante para a historiografia nacional, já que possibilita mais uma variável analítica sobre o país que deve ser percebida de forma
cautelosa para que não se corra o risco de reproduzirmos anacronismos e eurocentrismos. Distratores: Não possui relevância para a historiografia brasileira, pois não
foi elaborada por historiadores. Errada. O fato de não ter sido elaborada por historiadores não determina sua irrelevância. Anotações que não possuem o critério
historiográfico não podem ser considerados historiografia. Errada. Anotações, impressões e registros em geral possuem marcas de um tempo e destacam características do
pensamento de uma época. Por isso, são importantes fontes historiográficas. São registros muito ricos da história brasileira, mas não podem ser utilizados como fonte
historiográfica. Errada. Ao mesmo tempo em que são ricos registros da história brasileira, podem ser utilizados como fontes historiográficas, que devem ser analisados
pelo olhar responsável dos historiadores. O olhar estrangeiro das anotações impede que sejam consideradas válidas para a historiografia brasileira. Errada. Registros
escritos por brasileiros ou estrangeiros não inviabilizam sua utilização. A responsabilidade de sua análise e, talvez, relativização, cabe aos historiadores.
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7  Código: 26376 - Enunciado: “Os Estados, portanto, criaram ʻnações ,̓ ou seja, o patriotismo nacional e, pelo menos para certos fins, cidadãos linguística e
administrativamente homogeneizados, com especial urgência e zelo. A República Francesa transformou camponeses em franceses.” (HOBSBAWN, Eric J. A era dos impérios
(1875-1914). 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014, p. 235.) Com efeito, o nacionalismo, sentimento de pertencimento a uma nação que envolve uma série de variáveis é
um dos pressupostos para a própria existência dessa nação. Diante do exposto, avalie a importância da história para o desenvolvimento do nacionalismo.
Resposta:
O estudo do passado foi primordial para buscar as origens dos estados europeus, e entender o sentimento de pertencimento a eles, buscando a formação de uma
consciência e identidade nacional. Como referido na questão, por exemplo, o patriotismo gerado pela República Francesa foi a força motriz para que o povo lutasse contra
a monarquia absolutista, transformando a sociedade francesa, através dos ideais revolucionários de liberdade, igualdade e fraternidade. 
Assim, a historiografia serviu para legitimar os estados nação.
Justificativa: Expectativa de resposta: A história é uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a uma nação. Somente
com o reconhecimento de uma origem comum, com objetivos próximos a variadas aproximações, uma afeição a uma unidade nacional pode ser criada. Nesse caso, a
história (e a historiografia) tem função primordial, pois cria e exalta todas essas relações, legitimando-as.
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8  Código: 26371 - Enunciado: "De acordo com alguns autores, o Renascimento foi um movimento de ruptura, que surgiu em oposição à 'escuridão cultural e
intelectual' verificada na Idade Média. Enquanto alguns autores defendiam que o Renascimento foi um movimento de separação de muitas filosofias da época medieval,
outros indicam que foi um movimento de continuidade e que por isso está inevitavelmente relacionado com a Idade Média." (RENASCIMENTO. Significados. Disponível em:
<https://www.significados.com.br/renascimento/>. Acesso em: 10 nov. 2017.) Nesse contexto, a escrita da história também estava sujeita às interferências do contexto
intelectual do período que teve origem no século XIV na Itália e se espalhou para o resto da Europa, estando em vigor até o século XVI. Determine as principais
características da historiografia renascentista.
Resposta:
O Renascimento foi um movimento cultural, artístico e científico que marcou o progresso da Idade Média para a Idade Moderna. As principais características da
historiografia renascentista são o humanismo, racionalismo, cientificismo, individualismo, antropocentrismo e classicismo.Justificativa: Expectativa de resposta: A historiografia renascentista esteve fortemente marcada por uma produção tipicamente urbana, ligada aos valores de uma elite
economicamente dominante, mas que ainda não detinha o monopólio do poder político. Além disso, eram fortes os valores humanistas e individualistas baseados nas
obras da antiguidade clássica. Houve, também, uma valorização das fontes documentais e escritas, resultado de um enaltecimento racional do passado.
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